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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Janeiro branco - sofrimento oculto são causas do problema


Janeiro Branco é uma campanha anual que chama a atenção de todos para as questões e necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. Quem comenta é A médica psiquiatra Dra. Jéssica Martani, especialista em comportamento humano e saúde mental. 

"Existem estados depressivos onde o humor fica evidentemente alterado, com predomínio de sentimentos e emoções do campo da tristeza mas a verdade é que a maioria das depressões não fica estampada no rosto, não faz a pessoa parar de trabalhar, não faz a pessoa ficar de cama sem tomar banho e sem comer por meses", fala a médica acrescentando que "a maioria das depressões pode ser facilmente escondida por uma máscara de "bom humor", de "pessoa para cima", de "pessoa super animada e extrovertida”. 

E esse tipo de "depressão sem depressão" já havia sido descrita há pelo menos 100 anos atrás quando psiquiatras descreveram que não havia tristeza evidente, choro, pessimismo ou desesperança, mas predominava um estado de mal-estar constante, de perda do brilho nos olhos, perda importante do prazer, perda da energia prévia que podem ficar disfarçados por uma atitude de aparente alegria. São depressivos aparentemente alegres e até depressivos que em alguns momentos ficam excessivamente energizados e dinâmicos, às vezes até exagerados no que falam e no que compram ou fazem, isto é, depressivos aparentemente "normais". 

Dizer que uma pessoa que se mata, que está em evidente sofrimento, que já está culpada no último grau por um estado cerebral que enviesa seus pensamentos e sua visão para este estado, porque na verdade é "egoísta e prepotente" é julgar quem está sofrendo da forma mais sórdida e impiedosa. Mas, muito dessa postura vem do desconhecimento sobre estes estados depressivos. 

"Estes casos são vítimas do próprio conceito que a mídia e nós mesmos temos disseminamos sobre depressão, de que "depressão é quem está triste e arrependido chorando e pedindo ajuda", fazendo com que estes depressivos bipolares, com depressões de fraca expressão ou com depressões com rápida melhora do humor mas com franca impulsividade olhem para si mesmos e pensem "estou assim mas não é depressão, meu sofrimento é genuíno" e até quem convive com a pessoa nestes estados também não identificam o que está ocorrendo", explica a psiquiatra que conta ainda que em casos graves eles têm a deturpação da realidade, com a falsa crença de que realmente devem morrer, de que a morte é a solução.

 

Dra. Jéssica Martani - Médica psiquiatra, observership em neurociências pela Universidade de Columbia em Nova Iorque -- EUA, graduada pela Universidade Cidade de São Paulo com residência médica em psiquiatria pela Secretaria Municipal de São Paulo e pós graduação em psiquiatria pelo Instituto Superior de Medicina e em endocrinologia pela CEMBRAP. CRM 163249/ RQE 86127


GOLPE DO PIX: A FRAUDE CIBERCRIMINOSA QUE VEM TRAZENDO PREJUÍZOS FINANCEIROS

Em síntese, o PIX, modalidade de pagamento lançada no ano de 2020 e oferecida pelo Banco Central do Brasil, se trata de um modo de transferência monetária instantâneo e de pagamento eletrônico instantâneo em real brasileiro, não gerando custos adicionais ou taxas para uso.

Entretanto, a facilidade implementada no recurso mencionado atraiu a atenção de criminosos que “sequestram” contas vinculadas ao aplicativo de mensagens WhatsApp para pedir dinheiro aos contatos na lista. Neste sentido, indivíduos se passam por parentes ou conhecidos das vítimas, enviando mensagens solicitando transferências com a promessa de que o valor será devolvido o mais breve possível.

Logo, como o novo sistema permite transferências rápidas e gratuitas a qualquer dia e horário, os estelionatários conseguem sacar ou movimentar a quantia transferida pela vítima rapidamente, reduzindo o tempo de percepção da fraude realizada e, consequentemente, em pedir o cancelamento da operação.

Desta forma, levando em conta que a situação retratada se passa dentro do âmbito das Instituições Financeiras, boa parte das pessoas prejudicadas buscam reparação/ressarcimento ajuizando ações judiciais em face de Bancos remetentes e destinatários dos valores.

No âmbito administrativo, segundo a Federação Brasileira dos Bancos, cada Instituição "tem sua própria política de análise e ressarcimento, que é baseada em análises aprofundadas e individuais considerando as evidências apresentadas pelos clientes, informações das transações realizadas". Já no âmbito do Poder Judiciário, em recente decisão prolatada na 11ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, em sede de Recurso de Apelação interposto sob nº 1057867-90.2021.8.26.0100, foi sedimentado o entendimento de que “não se discute a responsabilidade objetiva da instituição financeira pelos riscos decorrentes da sua atividade, nos termos da legislação consumerista. Esse entendimento foi pacificado pela edição da Súmula 479 pelo E. STJ. No entanto, não se pode desconsiderar que, sem falha na prestação do serviço, não se cogita de responsabilização do banco, não havendo formação do nexo de causalidade entre a conduta do banco e o resultado lesivo no caso de culpa exclusiva da vítima ou de terceiros... Sem participação direta do apelante para o resultado lesivo, não se pode concluir pela sua responsabilização civil.”

Verifica-se que a conduta da vítima também é observada nos entendimentos jurisprudenciais, de modo que a responsabilidade civil objetiva das Instituição Financeiras pode ser questionada ou limitada em determinados casos, ou seja, se tratando de uma conduta desidiosa do prejudicado, é possível que as Instituições Financeiras tenham sua responsabilidade afastada.

 

Thale Victor do Nascimento Corrêa- bacharel em Direito pelo Centro Universitário Metropolitano de São Paulo - FIG Unimesp, pós graduando em Direito e Processo Civil pela Faculdade Legale, especialista Jurídico Júnior no Vigna Advogados Associados.

 

Crianças são as principais vítimas em piscinas com pouca ou nenhuma manutenção


São muitas as doenças que podem ser transmitidas em piscinas com pouca ou nenhuma manutenção: micose, dermatite, conjuntivite, diarreia e otite externa. Por isso, muitos condomínios precisam atualizar os cuidados necessários com esse equipamento, preparando-o, principalmente, para as férias de verão. Para o coordenador da Cipa Síndica, Bruno Gouveia, outro ponto de atenção é a segurança.

Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada uma hora e meia uma pessoa morre afogada no Brasil. No caso de piscinas localizadas em casas e condomínios, 60% das vítimas são crianças entre 1 e 9 anos. 

- Isso indica que cuidar das piscinas em condomínios, fazendo manutenção correta e seguindo as regras de segurança, ajuda a proteger a saúde e a vida principalmente das crianças. A piscina é um bem que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida condominial, mas deve sempre ser um ponto de atenção para administração e moradores -- salienta Gouveia. 

Ele salienta a necessidade de seguir as regras estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN). Devem ser impedidas, na área da piscina, a entrada de alimentos e óleo de bronzear. O usuário deve, antes de mergulhar, tomar banho de ducha. 

- Condomínios com piscina devem estar atentos aos prazos de manutenção. Além da questão da saúde dos moradores, a administração garante o pleno funcionamento da área no período em que ela é mais demandada. Existem técnicas modernas que garantem inclusive a troca de pisos, ralos e azulejos sem a necessidade de esvaziar a piscina -- explica Gouveia. 

O representante da Cipa afirma que a manutenção pode ser feita em períodos que variam de a cada um ou seis meses, a depender da estrutura existente. 

- Vazamentos em piscina podem se transformar em pesadelos para os administradores que adiam muito a manutenção. Isso pode fazer com que o tempo de reparo se estenda demais e cause transtornos a todos. Quando isso ocorre durante o verão, pode gerar conflitos bem acirrados -- alerta Gouveia.

  

Empresas apostam cada vez mais na mistura de gerações nos ambientes de trabalho

Unir diferentes faixas etárias em um mesmo setor com o objetivo de criar ambientes organizacionais cada vez mais inclusivos, é um dos desafios das empresas atualmente
Créditos: Envato


Gestores devem dar atenção especial à capacidade de adaptação e flexibilidade para vencerem desafios trazidos por essa combinação geracional

 

É preciso saber conviver e acolher a diversidade em todas as esferas da vida. Essa ideia já é valorizada por todos aqueles que conseguem enxergar que contextos ricos em diversidade de pensamentos, origem geográfica, formação acadêmica, idade, gênero ou raça tornam as relações humanas mais interessantes e saudáveis. No mundo corporativo, empresas avançam para cultivar em seus ambientes de trabalho essa mesma diversidade, mas ainda precisam lidar com os desafios para construir e preservar equipes com perfis diferentes, principalmente quando se trata de variedade de gerações.

Dentro de muitas organizações já se considera a importância de uma governança multigeracional, em que seja possível equilibrar perfis jovens com outros mais experientes. Para a gerente de Desenvolvimento Organizacional do Grupo Marista, Lucia Lima Pinto Coelho, as vantagens dessa combinação são percebidas no dia a dia, na vivência e na troca entre pessoas com diferentes histórias, experiências e percepções de mundo que tornam o ambiente mais rico, mais completo e mais inovador. "Sem mencionar a vantagem competitiva destacada por vários estudos e especialistas que apontam para o diferencial criativo e de resultado que uma empresa é capaz de gerar quando esta é composta de maneira diversa", destaca.

Para fazer dar certo, de acordo com Lucia, os gestores devem aprender a reconhecer as diferenças representadas em suas equipes e não cair na tentação de assumir posicionamentos e atitudes iguais, quando, na verdade, as necessidades são particulares. "Nossas políticas internas buscam garantir o cumprimento de processos, direitos e benefícios, mas, no dia a dia, a sensibilidade para atender as expectativas individuais precisa ser uma competência da liderança. Um dos valores do nosso Grupo é a Interculturalidade. É possível notar uma boa mescla dessa representatividade em nossas diferentes frentes de atuação", explica.

Sob o ponto de vista dos colaboradores, quando essa prática é bem-sucedida, todos saem ganhando. "Considero a troca de experiências entre profissionais da minha idade com colegas mais jovens extremamente saudável não só para a empresa, mas também para nós, profissionais", afirma Geraldo Brandão, analista sênior da área de auditoria interna de riscos e compliance do Grupo Marista. Aos 55 anos, Geraldo acredita que a mistura de gerações traz equilíbrio. "No meu trabalho, que tem a ver com análise de riscos, isso é muito importante. Estou ao lado de jovens mais conectados e que também têm o que oferecer, portanto, essa complementação é muito boa", destaca.

Colega de setor de Geraldo e com apenas 24 anos, a ouvidora Ingrid Isoppo da Silva completa que, quando surgem problemas ou situações novas durante o trabalho, conversar com um colega que possui uma bagagem profissional diferente da sua ajuda a encontrar caminhos que antes não tinham sido notados. "No geral, como sou a mais nova da equipe, vejo todos os meus colegas de mais idade como fonte de conhecimento, então, estou sempre tentando absorver o máximo de informações que posso", completa Ingrid. 


Adversidades também são positivas

Mas é claro que há desafios nessa convivência. Podem surgir embates entre pessoas de ideias e visões de mundo tão diferentes. "Às vezes, podemos nos deparar com o famoso 'tenho experiência no assunto, então estou certo' ou 'faço dessa forma há anos e não vou mudar'", comenta a ouvidora. Quando se trata de administrar os conflitos, Geraldo também alerta. "Para que as relações sejam saudáveis e as trocas produtivas, é fundamental ter cuidado para evitar rótulos e estereótipos, porque isso pode criar resistências e ruídos desnecessários. É preciso ter a mente aberta e estar sempre disposto a ouvir e considerar o que vem do outro lado", pontua.

Em relação aos conflitos, Lucia afirma que o maior desafio para alcançar a inclusão na prática é a mudança de mentalidade. "O nosso preconceito às vezes é velado, e está difuso no meio de práticas que repetimos há anos, sem pararmos para avaliar se ainda faz sentido. Despertar para a necessidade e para a beleza da inclusão é o primeiro passo para mudarmos a cultura organizacional", explica. 

Lucia conta que, atualmente, a organização busca conhecer com mais profundidade os colaboradores, além de trabalhar para sensibilizar e preparar melhor as lideranças para as práticas de inclusão. Um dos pilares estruturantes deste trabalho é a atenção especial dedicada aos projetos Jovem Aprendiz e 50+. "É necessário conhecer aqueles que trabalham conosco para além do crachá. Penso que a palavra de ordem é sensibilidade ao outro. Não partir do princípio de que aquilo que eu valorizo ou que me motiva é o mesmo que motiva os demais. É preciso liderar a partir das diferenças, dos diferentes níveis de prontidão daqueles que estão junto de nós", completa.


Seu cliente solicitou a troca de um produto comprado na internet? Saiba o passo a passo do que fazer

Éder Medeiros, CEO do Melhor Envio, explica como criar uma política de troca eficiente que mostra aos consumidores que sua loja virtual é segura para compras 

 

As festas e comemorações de final de ano chegaram ao fim e, após grandes períodos de vendas na internet, como o Natal e as preparações para o Réveillon, é muito comum que os lojistas notem o aumento dos pedidos por trocas de produtos. Mesmo que a compra esteja em excelentes condições, fatores como o tamanho e as cores do item levam os clientes a solicitarem alterações na encomenda.  

De acordo com uma pesquisa realizada pelo e-commerce de moda Dafiti (segmento onde os pedidos de troca são mais recorrentes), os pedidos por alterações no Brasil costumam ser baixos e fáceis de resolver. A cada 100 brasileiros que compram roupas pela internet, somente 10 costumam devolver o produto. Na Europa, por exemplo, esse número chega a ser de 50 compradores. 

O Código de Direito do Consumidor diz que toda compra realizada pela internet está coberta pelo direito de arrependimento, que garante ao comprador o prazo de 7 dias (a partir do momento da entrega) para desistir de qualquer compra online ou ainda solicitar a troca do produto caso ele não corresponda com as características esperadas. Já nos casos de defeitos e avarias no produto o prazo para troca é maior, sendo de 30 dias para bens não duráveis e 90 para bens duráveis. Vale a pena ressaltar ainda que os custos de todos os fretes do processo de troca ficam sempre por conta do lojista.  

O que começa com um problema na compra de um presente pode se tornar uma oportunidade de mostrar como o atendimento da sua loja é um diferencial e, também, que o seu e-commerce, é de fato, um ambiente seguro para se fazer compras. Uma pesquisa da Ebit, empresa que mede a relevância das lojas virtuais brasileiras, revelou que 92% dos entrevistados que precisaram trocar alguma compra voltaram a fazer negócio com a mesma loja quando tiveram suas demandas atendidas. 

 

Mas como criar uma política de troca de presentes clara e transparente? Éder Medeiros, CEO do Melhor Envio - plataforma de intermediação logística entre vendedores virtuais e transportadoras - separou algumas dicas para os lojistas otimizarem esse processo de troca e garantirem o sucesso de seus negócios virtuais. Veja:


 Retorne a solicitação do cliente o mais rápido possível

Precisar substituir um produto recém adquirido é sempre uma experiência de compra frustrante, mas, ao mesmo tempo, pode ser a oportunidade ideal para fidelizar de vez um cliente.  

Por isso, mesmo em momentos de alta demanda, retorne o pedido de troca o mais rápido possível. Como existe a limitação de horário que o seu time de atendimento pode atuar, vale a pena investir em automatização para o tratamento de contatos relacionados a trocas e outros problemas do pós-venda. Isso vai economizar umas boas horas de trabalho e deixar o comprador mais tranquilo em relação a sua solicitação.

 

  1. Envie todas as informações necessárias para a realização da troca

Após o cadastro do pedido da troca, envie as informações necessárias para que o cliente consiga efetuar a troca do presente. Em sua mensagem não esqueça de explicar o procedimento para a troca ser realizada, além de esclarecer como fazer o retorno do produto. 

 

  1. Encaminhe para o cliente a etiqueta de frete para postagem e a declaração de conteúdo

Ok, o comprador acabou de escolher o item que será trocado no seu e-commerce e o produto já foi separado no estoque. Agora, é preciso enviar para o cliente o código de postagem para que ele despache o pacote de retorno na transportadora. Envie também a etiqueta de postagem para que ele não precise preencher manualmente os dados de remetente e destinatário, evitando assim qualquer erro de endereçamento. 

Por lei, para que o pacote retorne para a sua loja, também é preciso que ele seja encaminhado juntamente com a declaração de conteúdo. Envie essa documentação preenchida para o cliente imprimir, assinar e fixar com fita adesiva no lado de fora da embalagem de devolução. Deixe essas instruções bem claras, para evitar problemas.

 

  1. Informe ao cliente sobre como anda o processo de troca do presente

A partir do momento que o comprador deixar o pacote na transportadora, comunique sobre cada passo do processo até que o novo produto chegue ao cliente. Isso inclui mensagens notificando desde a chegada do produto devolvido ao seu estabelecimento até o momento do envio da troca para o cliente. 

 

  1. Não esqueça de gerar uma nova nota fiscal para a troca

Assim como no ato da venda, na hora de fazer a substituição de um produto por outro a pedido do cliente é necessário emitir uma nota fiscal específica para o serviço: a nota fiscal de devolução. Ela anula total ou parcialmente a operação de compra realizada inicialmente, inclusive em relação aos impostos. Sendo assim, essa documentação será sempre emitida com base na nota fiscal original. 

 

  1. Entre em contato para saber se o cliente está satisfeito com a troca e o atendimento recebido

Presente trocado! Se dessa vez tudo estiver como o esperado, o seu cliente ficará satisfeito e não entrará mais em contato, mas isso não significa que você não deva falar com ele novamente. Seja proativo, logo após a entrega envie uma mensagem para conferir se ele está satisfeito com o produto e com seu atendimento.  

Esse cuidado somado a um processo de troca de presente bem executado aumentará significativamente as chances de fidelização ou retenção desse comprador.


Volta às aulas: aprender para a vida também é cuidar do meio ambiente

A sala de aula pode ser uma importante aliada na preservação da natureza

 

O novo ano letivo traz expectativas em estudantes e suas famílias, e uma das formas de preparar as novidades passa pela organização dos materiais escolares. A Mercur, indústria das áreas de educação e saúde, tem desenvolvido produtos que acompanham, auxiliam e promovem os processos de aprendizagem dos estudantes. Também, em sua atuação, acredita que é preciso aprender para além das fórmulas, técnicas ou somente na escola, é preciso aprender para a vida. 

Para a empresa, aprender para a vida significa incentivar os diálogos, as trocas e as reflexões sobre o cuidado e respeito ao meio ambiente, por exemplo. “Os processos de aprendizagem se dão nos bons encontros, nas boas conversas entre crianças e adolescentes com seus educadores. É na aproximação entre ação e reflexão dos saberes que é possível transformar a cultura e a realidade”, destaca Márcia Murillo, Pedagoga da Mercur. A empresa acredita que toda escolha tem impacto no mundo, por isso, instiga, de forma lúdica, a refletir sobre diferentes temáticas.  

As borrachas de apagar compõem a linha de materiais escolares há mais de nove décadas. Em 2022, a Mercur se reinventou e lançou o Programa Biomas do Brasil. Por meio das borrachas de apagar é possível conhecer animais dos biomas brasileiros – Pampa – Mata Atlântica - Cerrado – Pantanal - Amazônia - Caatinga. Cada grupo de três borrachas apresenta animais desses biomas:  um desconhecido ou pouco conhecido, um ameaçado de extinção e outro mais popular. Cada borracha do Programa Biomas do Brasil contém, além da imagem, um QR Code que leva ao site e, assim, fomenta o aprendizado sobre a biodiversidade de espécies da fauna e flora. 

O consumidor que está interessado no compromisso socioambiental nesta volta às aulas ainda pode compor o estojo de seus filhos com o corretivo e cola da Mercur. As borrachas de apagar naturais são 75% renováveis e utilizam a fécula de mandioca na composição. Hoje, mais de 50% de todas as matérias-primas utilizadas na fabricação dos produtos se regeneram na natureza. Os corretivos (líquido branco e para papel reciclado) são produzidos à base d’água, laváveis, atóxicos e sem solventes de origem petroquímicas. Alguns modelos de fitas corretivas podem ser recarregados, aumentando o tempo de uso e evitando o descarte desnecessário. As colas (branca, gel e glitter) são laváveis, atóxicas e feitas à base d'água. Os frascos das colas branca e gel permitem que o produto seja reabastecido, evitando o descarte de embalagens no intuito de reduzir os impactos ambientais. 

Além do cuidado na criação de seus produtos, a Mercur já garantiu o plantio de 55 mil mudas de árvores nativas até 2021 e, desde 2015, é uma empresa carbono neutro. É uma empresa que valoriza a vida e por isso aboliu os testes em organismos vivos em qualquer etapa do processo produtivo, optando pelo teste in vitro como alternativa. A empresa também vem reduzindo suas importações e atualmente 88% dos seus produtos são brasileiros, priorizando matérias-primas e fornecedores locais, contribuindo para o desenvolvimento regional, por meio da geração de emprego e renda. Assim, reforça sua atuação sustentável com a redução nos impactos ambientais e procura traduzir essa defesa em sua linha de produtos.  

Aprender para a vida também está relacionado ao cuidado com o meio ambiente e sua biodiversidade, assim como dos processos de aprendizagem gerados nos encontros de cocriação. Por meio de trocas e diálogos a empresa participa da criação de um mundo bom para todo mundo.


Mercur
www.mercur.com.br

 

O Reestabelecimento da Competitividade Industrial passa por Condições Adequadas de Financiamento

O financiamento de longo prazo – Revisão da TLP e estabelecimento de um papel estratégico do BNDES são fundamentais para a retomada da competitividade do setor de máquinas e equipamentos.

O processo de desenvolvimento, tem como condição a existência de um eficiente sistema de financiamento isonômico, semelhante ao de países dinâmicos, elevando a participação da indústria acima de 25% do PIB, como observado no início da década de 80.

O Banco de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, a principal instituição de fomento do desenvolvimento do País, perdeu quase dois terços da sua importância em termos de desembolso de recursos, ao longo dos últimos 10 anos.

A FINAME, a primeira linha de crédito do BNDES voltada para o financiamento da aquisição e comercialização de máquinas e equipamentos de forma isolada (não integrados a projetos), de indiscutível importância para a modernização do parque fabril do País, vem sofrendo um processo de encolhimento, menos em razão do impacto da pandemia da covid-19, mas mais pelo encarecimento e pela imprevisibilidade motivados pela adoção do TLP (taxa de longo prazo) instituída pela Lei nº 13.483, de 2017.

A principal fonte de captação de recursos do BNDES é o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), remunerado pela TLP baseada na Nota do Tesouro Nacional, série B de 5 anos, o mesmo indexador pelo qual contrata suas aplicações.

No repasse do recurso ao mercado o Banco ainda cobra spread adicional e, se a operação for indireta, uma comissão do agente repassador, o que torna o custo do financiamento de tal forma elevado e incompatível como apoio a investimentos em ativos de produção por superar as margens normais de retorno das atividades produtivas.

Nesse cenário é preciso revisitar os termos que definem as taxas de financiamento praticadas pelo BNDES, devolvendo ao Banco seu papel de instituição financeira especializada no financiamento do investimento de longo prazo. É preciso reestabelecer sua capacidade de exercer políticas anticíclicas, financiar projetos infraestrutura e industrial e, apoiar a inovação e a exportação, entre outros, operando com condições diferenciadas em relação ao mercado e facilitando a realização de investimentos.

A experiência internacional pressupõe, como condição necessária para viabilizar investimentos de longo prazo, a existência de taxa de juros estável, previsível e compatível com as margens de retorno dos investimentos das atividades produtivas. Faz-se necessária, portanto, adoção de medidas que melhorem o sistema de crédito nacional.

Elencamos em seguida algumas sugestões, a saber:

Ø      Alterar a Lei 13.483, de 21 de setembro de 2017 que instituiu a TLP como remuneração do FAT, estabelecendo parâmetro mais adequado às necessidades do país, onde as taxas de juros de longo prazo não concorram com as margens normais de retorno das atividades produtivas e seja previsível. Ao vincular a remuneração do funding do BNDES ao risco do tesouro a Lei tornou o preço do crédito do Banco pró-cíclico, eliminando a possibilidade de ser usado em situações de crise.

Ø      Nas operações indiretas do BNDES, fixar um teto aos spreads das instituições repassadoras;

Ø      Priorizar a concessão de recursos públicos para empresas de pequeno e médio porte e setores estratégicos da indústria de transformação;

Ø      Reduzir a alíquota para 0% do IOF sobre operações de crédito, o que diminui o custo efetivo para o tomador do financiamento;

Ø      Flexibilizar a utilização das garantias visando elevar a ampliação do acesso ao crédito de uma forma rápida e menos burocrática;

Ø      Reformar as normas da CVM de emissão de debentures ao público, desburocratizando o processo e facilitando o acesso de empresas de menores portes

Ø      Promover ações voltadas à transição verde, que visem a criação de linhas de incentivo acessíveis para investimentos em tecnologias de baixo carbono e a criação de um pacote de apoio financeiro para a “transição verde”, de forma a permitir uma descarbonização coerente sem comprometer os negócios da indústria brasileira, em especial das MPEs (micro e pequenas empresas).

Tratam-se de medidas que possibilitarão às empresas nacionais acesso a recursos para capital de giro, investimentos, inovação e exportações a custos menores, dando a elas condições para manterem-se ativas e competitivas. 

 

Gino Paulucci Jr - engenheiro mecânico e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

 

MEI terá novo valor de contribuição

Reajuste é motivado pelo novo valor do salário-mínimo em vigor: R$ 1.320

 

Entrou em vigor nesse domingo (1º) o novo salário-mínimo, que passou de R$ 1.212 para R$ 1.320. Com esse reajuste, que foi aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro de 2022 para compensar a desvalorização do Real diante da inflação do último ano, os Microempreendedores Individuais (MEI) terão um novo valor de contribuição mensal que será calculado automaticamente no momento da emissão Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).  

A contribuição mensal do MEI é calculada com base no salário-mínimo. Com o a revisão, a contribuição previdenciária do MEI (exceto caminhoneiro) passará a ser de R$ 66,00 (5% do salário-mínimo). Já o MEI Caminhoneiro pagará R$ 158,40 de contribuição previdenciária (12% do salário-mínimo). Junto com a contribuição previdenciária, o MEI que exerce atividades sujeitas ao ICMS pagará adicionalmente R$ 1, e aquele que exerce atividades sujeitas ao ISSQN pagará mais R$ 5.  

Sendo assim, o MEI pagará mensalmente entre R$ 67,00 e R$ 72,00 – a depender da sua atividade. Já o MEI Caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 159,40 e R$ 162,40. De qualquer forma, o valor do DAS é calculado automaticamente pelo sistema. 

O Sebrae alerta que é por meio do pagamento em dia do DAS que o MEI garante benefícios previdenciários como aposentadoria por idade, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-reclusão, pensão por morte e salário-maternidade. O documento vence todo dia 20 de cada mês. Para emitir, o MEI deverá acessar a seção “Já Sou MEI” do Portal do Empreendedor e escolher a opção “Pague sua contribuição mensal”. Há três formas de pagamento disponíveis: débito automático, pagamento on-line ou boleto de pagamento. 

Os sistemas estão sendo atualizados para que as guias relativas ao ano de 2023 já tragam os novos valores de pagamento mensal. Lembramos que o pagamento da competência Janeiro/2023 vence no dia 20 de fevereiro. 

O novo salário-mínimo, que passa a valer a partir deste mês de janeiro, representa um aumento de R$ 108 em relação ao piso nacional do ano passado, uma alta de quase 9%.


Ano Novo, vida nova e com as finanças em ordem!

 

Foto de Karolina Grabowska:
 
https://www.pexels.com/pt-br/foto/mesa-balcao-financa-financeiro-5900029/

Dicas simples para planejar as finanças em 2023


No início do ano, costumamos fazer a famosa lista de resoluções para um novo ciclo que se inicia. Começar 2023 com a gestão financeira em dia, já é meio caminho andado para uma vida no mínimo mais organizada.  Sendo assim, Maurício Galhardo, head e curador do F360 Educa, plataforma de cursos de gestão financeira, aponta dicas que valem tanto para a pessoa física quanto para a pessoa jurídica. Confira!

  1. Planeje-se

Monte seu planejamento para 2023. Escreva o que deseja para o próximo ano, ressaltando os pontos mais importantes.

Após escrever os grandes “sonhos”, tente transformá-los em objetivos claros, com prazos, valores e possíveis caminhos para chegar lá. Leve em conta os recursos necessários para atingir esses objetivos (tempo, dinheiro, dedicação etc.).

Avalie então o que será possível aplicar em 2023 e o que precisará ser planejado mais a longo prazo.


Na empresa

Trace a previsão do volume de vendas.

Com essas informações em mãos, crie o planejamento de compras, impostos e demais despesas. Só assim será possível arquitetar o futuro, prevendo situações, fazendo reservas de segurança e estabelecendo metas de lucros.

Em suma, crie seus objetivos e planeje.  Já dizia o Gato de Alice no País das Maravilhas: “Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho lhe serve”.


2. Compras:

Na hora das compras seja para casa ou empresa, programe-se!

Faça uma lista do que realmente é necessário comprar e evite o “vou só dar uma olhadinha”.

Vá ao supermercado após as refeições. Ir de estômago vazio pode impulsionar compras desnecessárias.

Lembre-se: é de pouquinho em pouquinho que gastamos muito mais do que deveríamos.


Na empresa: 

Programe as compras para não faltar nada, mas também não sobrar muito, evitando que os produtos perecíveis estraguem e que os não perecíveis tenham que ser vendidos na liquidação.


3.Controle de Informações:

Faça o controle dos gastos pessoais. A maioria das pessoas não gerenciam suas entradas e saídas financeiras, tendo, muitas vezes, dificuldades para pagar fatura de cartão de crédito ou de se planejar para adquirir um item de maior valor ou a viagem dos sonhos.

Anotar diariamente todos os gastos. Já é um bom começo!


Na empresa: 

Faça o controle das despesas e das receitas da empresa sem adivinhações ou chutes.  Só assim, é possível entender se a empresa gera lucro ou prejuízo.


  1. Ações:

Uma ideia, por si só, não tem valor. Tirá-la do papel e colocá-la em prática é o que faz a diferença.

Por isso, vale ingressar 2023 fazendo algumas perguntas:

  1. Você conhece seus números financeiros? O que pode fazer para tê-los?
  2. Você já parou para refletir e analisar sua vida financeira? 
  3. Qual seu plano para este final de ano? O que pretende realizar/obter/atingir?
  4. E para os anos seguintes? Você (e sua empresa) tem metas claras e possíveis?
  5. O que você pode começar a fazer hoje, mesmo que seja uma pequena ação, que pode lhe trazer impactos maravilhosos no médio e longo prazo?
  6. Então, por que não começa agora?

 

 Maurício Galhardo - engenheiro mecânico, Head e curador do F360 Educa, apaixonado por finanças, autor de três livros de negócios e gestão financeira, com ampla experiência em treinamentos e palestras. Já treinou mais de 20 mil pessoas no varejo.

 

Saiba como ter uma rotina mais sustentável em 2023. Confira 4 dicas da startup 4H

Cleantech sugere criar uma rotina com menos lixo e traz dicas básicas para quem quer reduzir a produção e melhorar a destinação dos resíduos 

 

Já escolheu sua resolução para 2023? A cleantech 4H tem uma sugestão: criar uma rotina com menos lixo, contribuindo consigo e com o planeta. É comum pensarmos que sozinhos não faremos diferença em um mundo tão grande, mas quando paramos para analisar os dados, percebemos como um único indivíduo pode impactar o meio ambiente. Segundo o Panorama 2022 da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), cada brasileiro produz, em média, mais de 1 kg de lixo por dia. Ou seja, a cada ano uma pessoa pode evitar a má destinação de pelo menos 365 kg de resíduos. A 4H tem várias dicas simples para quem quer reduzir a produção e melhorar o descarte do lixo.

Buscando conscientizar cada pessoa e agir em grande escala, a 4H (www.4habitos.com.br) está criando um ecossistema que pretende zerar a destinação de todos os tipos de resíduos para aterros sanitários e lixões no Brasil até 2030, ajudando a reduzir  as mudanças climáticas.

O que fez Ana Arsky fundar a 4H, na qual exerce o cargo de CEO, foi o choque ao saber que os dados a respeito da coleta de resíduos no país continuam os mesmos desde 2006. "Eu caí pra trás. Pensei 'tenho uma dívida com o planeta e preciso fazer algo'. Na natureza não existe lixo. Percebi que a gente se desconectou do mundo. Usamos a natureza como fornecedora, não como nossa casa”, argumenta.

Para começar a resolução de ano novo, a 4H dá quatro dicas básicas para criar uma rotina com menos lixo. Confira.


1. Opte por objetos e produtos ecológicos

Se prestarmos atenção ao nosso dia a dia, podemos perceber uma série de objetos e produtos que podem ser trocados por soluções mais sustentáveis. O que começa com um olhar atento no supermercado, aos poucos se torna um hábito. Para as compras, é possível usar sacolas reutilizáveis. Para a limpeza da casa, existem produtos naturais que não poluem a água, assim como para os cuidados com o corpo; hoje há linhas de cosméticos e até marcas inteiramente orgânicas. Carregar uma garrafa d’água e um canudo de inox também são soluções simples para produzir menos lixo. Priorize comprar alimentos “in natura” desembalados. Evite embalagens plásticas ou de isopor, por exemplo.


2. Use a criatividade para reutilizar objetos

Uma garrafa pode virar um vaso de planta, copos de requeijão e massa de tomate podem realmente virarem copos, ou recipientes para produção de velas, uma infinidade de objetos pode virar brinquedos. E aquela folha de papel usada, ainda tem espaço para anotar uma lista de compras? A dica aqui é soltar a criatividade para reutilizar o que iria para o lixo, usar potes de vidro para compras à granel. Além disso, é possível encontrar tutoriais na internet, por exemplo. 


3. Recicle tudo o que for possível

Das embalagens que não conseguir reutilizar, destine para a coleta seletiva, separando o lixo comum daquele que pode ser reciclado: papel, plástico, vidro e metal. É preciso preparar alguns materiais antes de separá-los, mas é simples e acaba se tornando uma ação automática: evite amassar o papel e retire o excesso de resíduos das embalagens com um pouco d’água e espere secar. Para encaminhar o lixo para a reciclagem, procure saber se a prefeitura da sua cidade oferece o serviço ou busque por cooperativas de catadores. Para lâmpadas, pilhas e aparelhos eletrônicos, procure lugares especializados; há fabricantes que recebem aparelhos de volta. Composte orgânicos em casa e tenha uma horta saudável em suas mãos. Para facilitar, adote um baldinho com tampa e passe a despejar todos os restos de alimentos crus ou cozidos e as cascas num único lugar. Só com essas 2 ações, você reduzirá cerca de 90% dos resíduos que antes iriam para o aterro sanitário!


4. Seja ativo, converse sobre a necessidade de diminuição do lixo

Melhor do que criar bons hábitos é vê-los tomando proporções maiores. Ao criar uma nova vida com menos lixo, que tal multiplicá-la dentro do seu ciclo de convivência? No fundo, ninguém quer produzir tanto lixo, mas acaba adiando uma ação que vai se tornar mais uma tarefa dentro de uma rotina cheia. Uma boa conversa pode ser esclarecedora e tirar a impressão de “trabalhão” sobre os cuidados com o lixo. Afinal, tudo o que é hábito, como passar um café ou escovar os dentes, se torna algo natural.

 

 4H

www.4habitos.com.br/


Confira as novas regras para o Pix

Marcello Casal/Agência Brasil
Entre as novidades está a ampliação dos limites do Pix Saque e Troco, que passaram para R$ 3 mil no período diurno e R$ 1 mil no período noturno


Sistema de transferências instantâneas em vigor desde novembro de 2020, o Pix entra em 2023 com novas regras. O limite individual por transação deixa de existir, o horário noturno passará a ser personalizado e os valores das modalidades Pix Saque e Pix Troco aumentarão.

As mudanças haviam sido anunciadas pelo Banco Central (BC) no início de dezembro. Segundo a autoridade monetária, as novas regras oferecerão mais segurança e flexibilidade ao mecanismo de pagamento, que bateu recorde de 104,1 milhões de transações por dia com o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro, em 20 de dezembro.

Segundo o BC, a sugestão para abolir o limite por operação foi feita em setembro pelo Fórum Pix, grupo de trabalho coordenado pelo órgão e secretariado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que reúne as instituições participantes do Pix. Segundo o grupo, o valor máximo por transação era pouco efetivo porque o usuário pode fazer diversas operações pelo valor do limite, desde que respeite a quantia fixada para o período diurno ou noturno.


CONFIRA AS MUDANÇAS


Fim do limite por transação

A partir de hoje, o Pix deixa de ter um limite individual por transação, passando a valer apenas os limites diários por período (diurno ou noturno). Dessa forma, o cliente poderá transferir de uma vez todo o limite do período ou fazê-lo em diversas vezes. As regras para o cliente personalizar os limites do Pix não mudaram. As instituições financeiras terão de 24 a 48 horas para acatar a ampliação dos limites e deverão aceitar imediatamente os pedidos de redução.

 

Flexibilização do limite noturno

Até agora, o período noturno, em que os limites de transferência são mais baixos, começavam às 20h e iam até as 6h do dia seguinte. Com a mudança, o correntista pode escolher se o período noturno começará às 22h, terminando às 6h.

 

Pix Saque e Troco

Aumento dos valores disponíveis nas modalidades. Até agora, era possível sacar ou receber como troco R$ 500 via Pix durante o dia e R$ 100 à noite. As quantias passaram para R$ 3 mil no período diurno e R$ 1 mil no período noturno.

 

Transferências a empresas

BC retirou limite para transferências a contas de pessoas jurídicas pelo Pix. Caberá a cada instituição financeira determinar o valor máximo.

 

Compras

Os limites das operações Pix com finalidade de compra passarão a ser iguais aos da Transferência Eletrônica Disponível (TED). Antes, eram atrelados aos limites dos cartões de débito.

 

Aposentadorias e pensões

Tesouro Nacional poderá pagar aposentadorias, pensões e salários ao funcionalismo por meio de conta-salário associada ao Pix. Até agora, o PagTesouro, sistema da Secretaria do Tesouro Nacional que permite pagamentos pelo Pix, estava disponível apenas para  receber taxas e multas, substituindo a Guia de Recolhimento à União (GRU).

 

Correspondentes bancários

O BC facilitará o recebimento de recursos por correspondentes bancários por meio do Pix. Cada correspondente bancário poderá ter uma conta em seu nome para movimentação de valores relativos à prestação de serviços, desde que usada apenas para receber recursos. 

Todas essas regras passaram a valer na segunda-feira (2). Na instrução normativa editada em dezembro, o BC estabeleceu que, a partir de 3 de julho de 2023, as instituições financeiras estarão obrigadas a oferecer, no aplicativo associado ao Pix, uma funcionalidade para o cliente gerir os limites e personalizar o início do horário noturno. A maioria das instituições já oferece o recurso aos usuários, de forma facultativa.

 

Agência Brasil

 

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