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domingo, 4 de dezembro de 2022

Qual é o diferencial do Krav Magá para quem luta contra ansiedade?

Apesar do exercício físico ser essencial no tratamento do transtorno, a técnica israelense traz uma perspectiva diferente

 

No Brasil, há algum tempo, é perceptível pelos temas e comentários nas redes sociais, uma disseminação cada vez maior do termo ansiedade. Milhares de pessoas compartilham dicas nas plataformas sobre como diagnosticar a condição, quais são os sintomas, e quais as melhores maneiras de lidar com ela.

Os dados corroboram este cenário: a Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou o Brasil como o mais ansioso do mundo em 2019, quase 10% da população afirmou sofrer com as consequências do transtorno. Já de acordo com o Ministério da Saúde, em 2020, de 17 mil pessoas entrevistadas, 86,5% se mostraram afetados pela ansiedade.

O exercício físico é um dos segmentos que compõe o tratamento da condição, em conjunto com o atendimento psicológico. “A atividade física de forma geral protege o organismo dos efeitos prejudiciais do estresse, e possui efeitos antidepressivos e ansiolíticos, principalmente por meio da produção de dopamina, que cai conforme vamos envelhecendo,” explica o israelense Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá e responsável pelo ensino da arte no Estado de São Paulo.

Porém, de acordo com ele, o Krav Magá carrega um diferencial no seu método de ensino. “Como a técnica não exige força física, trabalhamos exercícios que ajudam a desenvolver o controle emocional para pensar com clareza e lidar com o medo e com diversas situações de perigo. O medo é, inclusive, uma fonte de ansiedade para muitas pessoas, independente de gênero ou idade.”

Zalmon esclarece que, para quem sofre com o transtorno de ansiedade, o Krav Magá pode ajudar e muito, pois consegue desenvolver no aluno uma ferramenta interna para lidar com momentos de crises. “Regular suas emoções para compor a estratégia do contra-ataque é um dos aprendizados da técnica, o que por consequência aumenta a autoconfiança, proporcionando também estabilidade na resposta emocional em outros cenários da vida,” complementa. “Nossa filosofia é de que os conceitos do Krav Magá devem ser aplicados na nossa rotina diária, para que criemos clareza em todas as nossas decisões.”

Zalmon ainda esclarece que o ambiente do treino também traz para quem participa uma sensação de pertencimento, importante para quem lida com problemas de saúde mental. “Nossos alunos sabem que somos uma grande família, deixamos claro que eles não estão sozinhos e que pedir ajuda também significa ter coragem. Se sentir menos solitário e dentro de uma rede de apoio, é outro lado beneficial para quem lida com a ansiedade.”

Segundo ele, seus alunos contam que costumam sair do treino com um sentimento de euforia e uma sensação de leveza. “A intenção é que aos poucos o nosso aprendiz perceba que seu cérebro funciona de maneira mais eficiente, e que ele possa analisar situações com nitidez, algo que o transtorno impede.”

Zalmon esclarece que, por mais que a sensação de felicidade invada o corpo com os treinos regulares, já que o exercício aumenta a produção de endorfina, é importante também procurar ajuda com um profissional da área da saúde. “A mente e o corpo devem se complementar e ambos devem ser tratados simultaneamente, para que haja o equilíbrio interno.”

Ele finaliza dizendo que o objetivo dos treinos da Federação Internacional de Krav Magá, são de que o aluno aprenda a se defender, superar o medo da violência e do bullying, recuperar sua autoestima e autoconfiança e andar mais seguro na rua, e que isso reflita nas outras áreas de sua vida.

 

Federação Internacional de Krav Magá 
Mais informações: https://www.kravmaga.org.br
YouTube: youtube.com/c/FederaçãoInternacionaldeKravMagá
Central de Atendimento: (11) 97041-9797


Relações afetivas adoecidas: o que fazer?

Muitas são as causas que podem adoecer nossos relacionamentos: discordâncias, ciúmes, depressão, ansiedade, pânico, burnout, bipolaridade. O próprio adoecimento físico como o câncer, traz para muitos casais uma série de incompreensões. Também o luto ocasionado pela perda de um familiar, do trabalho ou mesmo a nossa condição financeira. Tudo isso somado pode nos levar ao pior dos cenários, o do desentendimento, onde deveria haver amor, cumplicidade, trocas afetivas, compreensão. Porém esse não precisa ser o fim do relacionamento, mas um excelente ponto de reflexão e de mudança sobre aquilo que não vai bem. 

Em nossos vínculos afetivos, quando ameaçados os valores essenciais que trazemos, cumulativamente, vai se deteriorando aquilo que trazemos de mais bonito. Porém, o amor também pressupõe sacrifício e este nos faz compreender o valor de uma relação.  


Todos os sentimentos e emoções inerentes ao ser humano precisam ser compreendidos sempre em relação ao contexto que a vida oferece, dia após dia, seja na dimensão social, política, religiosa, familiar, em todos os desdobramentos que comportam. É essencial que possamos nos relacionar com o outro e ter qualidade nestas relações. 


Mas, infelizmente, muitas situações podem alterar nosso equilíbrio emocional e deixar  nossas relações afetivas comprometidas.  Com isso, elas podem efetivamente adoecer.  


No geral, entendemos que as emoções são reações que temos quando recebemos estímulos internos ou externos, com maior ou menor consciência, uns mais intensos, outros não tão claros assim. 


Os sentimentos se originam nas emoções e estão relacionados a conteúdos intelectuais - a valores, a um estado psicológico mais duradouro - que podem permanecer “armazenados”. O fato é que ambos, emoção e sentimento, são interpretações da subjetividade de cada pessoa, e passam por um universo particular. 


Quando duas realidades psíquicas se unem, isto é, duas pessoas diferentes, unem-se dois mundos psicológicos. Isso faz com que, ao entendermos esses sentimentos e emoções através do autoconhecimento, possamos ter clareza para notarmos quando algo não corre bem e estas relações estão adoecidas. 


E o que fazer quando percebemos que algo não vai bem? O primeiro passo é reconhecer que algo está mal, que a comunicação está falha, que há um distanciamento, que a tolerância com o outro está baixa. Perceba o que tem acontecido em sua vida de forma geral, que pode estar adoecendo você e sua vida afetiva. Parece simples, mas reconhecer pode ser o passo mais doloroso, e não adianta fugir dele, pois é como esconder a sujeira debaixo do tapete. 


Ao reconhecer, dialogue, converse e, com isso, avaliem as possibilidades, para tomarem decisões mais amadurecidas e pensadas. Parece simples, mas na comunicação, ou na falta dela, é que moram nossos maiores problemas. Converse presencialmente, não por indiretas ou mensagens longas via redes sociais, como o whatsapp. Olhe, perceba o outro, e deixe-se ser olhado também. 


Não queira apenas relações convenientes! É muito fácil recusar o outro porque ele tem uma opinião diferente da minha, está passando por dificuldades ou está com seu humor deprimido. A conveniência é fácil porque é descartável, pode ser mais rápida e exige menos esforço. Claro que ser empático não é o mesmo que aceitar uma relação abusiva, pois isso é bastante diferente e jamais deve ser permitido. Seja numa amizade, num namoro ou num casamento, não podemos ser diminuídos ou anulados pelo outro, porque para sermos inteiros com o outro, é necessário, primeiramente, sermos honestos conosco mesmo. 


Como diz a música: “é impossível ser feliz sozinho”, mas a forma de amar e se relacionar fará toda a diferença. Um relacionamento pesado, cheio de críticas e cobranças, não sobrevive. Um relacionamento eternamente infantil, que não encara as dificuldades da vida, também não resistirá por muito tempo. 


Precisamos da coragem e da maturidade para viver aquilo que nos distancia, aquilo que pode estar ferindo o que de mais bonito construímos com o outro. Há o momento de cedermos à ajuda do outro, e também o momento em que nós seremos a ajuda para o outro. E assim, sustentamos o carinho e o amor pelo outro em todas as situações, adversidades e nos desafios da vida.


Elaine Ribeiro - psicóloga clínica e organizacional da Fundação João Paulo II / Canção Nova.

Instagram: @elaineribeiro_psicologa

 elaineribeiropsicologia.com.br 

 

O que é o mindfulness e como aplicá-lo no dia a dia

Técnica é bastante indicada por psicólogos para que seus pacientes foquem no presente


Grande parte da população brasileira é considerada ansiosa. São vários os fatores que podem desencadear uma crise de ansiedade, como acontecimentos passados e futuros. Muitas pessoas ficam presas a algo que falaram ou fizeram dias, meses ou anos atrás, pensando se deveriam ter agido ou não de outra forma. Já outras sofrem por antecedência ou pensam demais durante um passeio, por exemplo, deixando de viver o momento. 

Para amenizar esses pensamentos e tranquilizar a consciência, muitos psicólogos indicam o mindfulness. “Essa técnica é formada por diversos exercícios que ajudam no controle do estresse e da ansiedade. Ela pode e deve ser realizada com frequência em lugares silenciosos e confortáveis para que seja possível se concentrar na meditação”, explica Márcia Karine Monteiro, psicóloga, neuropsicopedagoga e coordenadora do curso de Psicologia do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista. 

O objetivo principal do mindfulness é fazer com que a pessoa se concentre apenas no presente, esquecendo das distrações. Além dessa técnica diminuir o grau de ansiedade, ela pode prevenir a depressão, aumentar a satisfação com o corpo, trabalhar com o funcionamento do cérebro e reforçar o nível de atenção do paciente.


Amor sem limites: sexo, fantasia e desejo

Norte-americanos revelam interesse crescente em não-monogamia


Vamos falar sobre sexo – porque acontece que muitos norte-americanos não sabem como fazer direito. Ashley Madison, o maior site de namoro para casados do mundo, fez uma parceria com a Dra. Zhana Vrangalova, uma renomada pesquisadora de sexo, e o YouGov para descobrir o que os norte-americanos estão pensando (fantasiando) quando se trata de sexo e para mostrar como agir de acordo com esses pensamentos. Os resultados são detalhados em um novo relatório intitulado Unbound Love: Sex, Fantasy, and Desire. Este relatório chega em um momento importante, pois os interesses e costumes sexuais estão mudando, apesar do relatório revelar que quase metade das pessoas da América do Norte casadas não sabem, ou talvez sejam inseguros,em expressar suas fantasias e desejos sexuais com seu parceiro. A razão para essa hesitação pode ser porque dois terços dos norte-americanos (61%) em relacionamentos comprometidos relatam que fantasiaram fazer sexo com várias pessoas – um assunto que pode ser difícil de discutir com seu parceiro, até agora.

 

Um vislumbre por trás de portas fechadas

A maioria dos norte-americanos comprometidos pesquisados (88% - 93% dos homens e 83% das mulheres) relataram experimentar pelo menos uma das fantasias sexuais testadas em algum grau. Enquanto a fantasia mais comum era intimidade, paixão e romance (com 86% dos norte-americanos compromissados fantasiando sobre isso em algum grau), mais de três quartos deles (85% dos homens e 68% das mulheres) relataram ter fantasiado sobre algo mais impertinente, como BDSM, não-monogamia e sexo com vários parceiros.

Quase dois terços (64%) dos entrevistados na pesquisa relataram fantasiar até certo ponto sobre novidades sexuais (novos atos, posições, locais e brinquedos), 61% relataram fantasias envolvendo outras pessoas (brincadeiras em grupo, troca de parceiros, relacionamentos abertos, ou sexo com pessoas diferentes), enquanto 43% relataram já ter fantasias sobre poder e controle como BDSM e jogo de poder.

Aproximadamente um quarto (26%) dos entrevistados (30% de homens comprometidos versus 22% de mulheres comprometidas) confessou ter fantasiado sobre atos homoeróticos ou de gênero.

Além das fantasias de BDSM (que eram igualmente comuns em ambos os gêneros), os homens comprometidos relataram praticamente todas as fantasias com mais frequência do que as mulheres comprometidas (com uma diferença de gênero entre 10-30%). No entanto, todas as fantasias sexuais eram comuns entre ambos os gêneros, sugerindo que muitos interesses sexuais anteriormente considerados “controversos” ou “incomuns” são de fato bastante típicos.

Infelizmente, apesar da alta prevalência de muitas fantasias sexuais, quase metade de todos os entrevistados (47% dos homens e 40% das mulheres) não sentiam que poderiam compartilhar facilmente suas fantasias sexuais com o parceiro.

"É triste, mas não surpreendente, que muitas pessoas não possam expressar suas fantasias sexuais abertamente", diz Dr. Zhana. “Mesmo quando nos abrimos lentamente, nossa cultura continua a estigmatizar muitos desejos e fantasias sexuais, especialmente aqueles que não se encaixam em uma estreita caixa social de comportamento aceitável e continua a censurar informações e conversas sobre sexualidade de forma mais ampla. pessoas de linguagem e confiança para falar sobre suas fantasias sexuais com seus parceiros e os faz sentir vergonha, culpa e medo."

 

A grande divisão geracional

Uma descoberta significativa do estudo é que o estigma associado ao sexo é gradualmente menos prevalente entre uma geração mais jovem (de 18 a 34 anos), que é mais propensa a fantasiar sobre novidades (71% vs 61% entre aqueles com mais de 35 anos), poder , controle e sexo violento (65% vs. 35%), não-monogamia (71% vs 57%) e homoerotismo (42% vs. 20%) do que os grupos etários 35+.

Além disso, os jovens norte-americanos comprometidos (60%) sentem-se à vontade para compartilhar suas fantasias com um parceiro em comparação com 47% da faixa etária de mais de 55 anos. Eles também são muito mais propensos (44%, excluindo os que preferiram não falar) a pensar que alguma forma de abertura sexual seria ideal para seu relacionamento, em comparação com 22% (excluindo os que preferiram não falar) da faixa etária de 55+.

 

À frente da curva

Em comparação com os norte-americanos comprometidos como um todo, os membros de Ashley Madison* têm taxas mais altas de todos os tipos de fantasias sexuais (60-90+% vs 42-80+% até certo ponto), com exceção do homoerotismo, onde os números foram semelhantes. No entanto, os membros de Ashley Madison eram muito menos propensos (30%) a sentir que podiam compartilhar com seus parceiros principais do que o norte-americano comprometido médio (54%). Curiosamente, alguns membros do Ashley Madison dizem que ter um parceiro secundário lhes permite explorar seus desejos sexuais e que, de outra forma, não seriam realizados em seu relacionamento primário.

Eles também são duas vezes mais propensos a estar em relacionamentos em que não fazem mais sexo com seus parceiros primários (15%) em comparação com a população geral (6%). Mais de três quartos (77%) dos membros também relatam não estar muito satisfeitos com os aspectos sexuais de seu relacionamento primário – quase o dobro da população geral parceira (42%). Dado esse “estado de coisas”, não deveria ser surpresa que os membros de Ashley Madison tenham escolhido terceirizar algumas de suas necessidades e buscar satisfação sexual por meio dessas conexões extraconjugais. Muitas vezes, essa é uma maneira de preservar sua parceria primária e, ao mesmo tempo, satisfazer algumas de suas necessidades humanas básicas.

"Os dados mostram um interesse crescente na não-monogamia, seja através da fantasia ou explorada na vida real", diz Isabella Mise, diretora sênior de comunicações da Ashley Madison. “Esperemos que este relatório encoraje pessoas a verem que as suas fantasias sexuais possam fortalecer os seus relacionamentos a longo prazo e, se abordadas corretamente, as conversas sobre fantasias não precisam ser vistas como uma ameaça ao relacionamento principal".

 

*Pesquisa de 1.942 membros do Ashley Madison de 20 de setembro de 2022 a 27 de setembro de 2022

Todos os números, salvo indicação em contrário, são da YouGov Plc. O tamanho total da amostra foi de 802 adultos em relacionamentos românticos. O trabalho de campo foi realizado entre 20 e 21 de setembro de 2022. A pesquisa foi realizada online. Os números foram ponderados e são representativos de todos os adultos dos EUA (com mais de 18 anos).


Ashley Madison


4 óleos essenciais que ajudam no combate ao estresse

A aromaterapia é uma ótima opção de tratamento auxiliar do estresse e da ansiedade

 

O dia a dia pode ser bastante estressante, mas existem muitas formas de aliviar o estresse e a ansiedade. Uma delas é a utilização dos óleos essenciais, substâncias extraídas de plantas aromáticas e que é reconhecida como uma prática integrativa para o tratamento de diversas doenças. 

Aliás, o uso de óleos essenciais é tão certeiro que já foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma prática complementar de tratamento à saúde. 

"Existem óleos essenciais isolados, que vem de uma única planta, e existem os associados, chamados blends de óleos, em que se concentram mais de um aroma que se potencializam, trazendo um resultado conjunto terapêutico muito importante", explica Michelle Reis, farmacêutica da Phytocare Farmácia de Manipulação.

 

Como a aromaterapia combate o estresse? 

De fato, a aromaterapia (isto é, o uso dos óleos essenciais) é bastante indicada no tratamento do estresse. Nesse caso, as essências atuam diretamente no sistema nervoso central através da inalação, trazendo uma sensação de bem-estar quase imediata. 

"A terapia pode ser usada por qualquer idade desde que com moderação", explica Michelle. "Para crianças, pode ser usada no banho ou em gotas no travesseiro (para crianças agitadas e até mesmo adolescentes). Pode ser usada também nas vaporizações de ambiente ou em gotas aplicadas diretamente na pele em locais estratégicos como dorso do braço, interno da coxa, atrás da orelha e central, no peito."

 

Qual óleo utilizar para combater o estresse? 

Se você não sabe por onde começar a prática da aromaterapia, é muito importante entender que cada óleo tem uma função - e se atentar a elas faz toda a diferença. 

No caso do estresse, os óleos que podem ser utilizados sozinhos são: 

  • Lavanda: relaxa e baixa a frequência cardíaca, fornecendo sensação de bem-estar.
  • Erva-baleeira: auxilia a soltar a tensão e a deixar de ser refém das próprias expectativas, diminuindo a sensação de culpa.
  • Camomila: promove a sensação de calma, tranquiliza, traz paz.
  • Hortelã com pimenta: é um estimulante que ajuda a clarear as ideias para a tomada de decisão em um momento estressante. 

"Todos esses podem ser usados separados ou juntos, por meio de difusores de ambiente, colocando sempre 15 a 20 gotas do óleo em água", explica a profissional. "Podem ser usados também em cremes para o corpo: utilize o creme da sua escolha (de preferência sem fragrância), adicione 15 a 20 gotas e aplique no corpo." 

Para quem gosta da ideia de usar os óleos durante o banho, é possível aplicar de 15 a 20 gotas no box fechado - com o cair da água quente, o aroma do óleo será exalado, transformando essa em uma experiência bastante relaxante. 

"Podemos aplicar também gotas sob o travesseiro antes de dormir - uma opção muito aceita para crianças, adolescentes e idosos. E os óleos essenciais podem ser usados também na lavagem de roupas, trazendo aroma incrível", finaliza.

 

Michelle Reis - Farmacêutica Bioquímica pela Universidade de Guarulhos, MBA em Marketing Executivo na Fundação Getúlio Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching -- IBC e Formação em Coaching Ericksoniano. Pública pelo ICTQ. Foi Diretora de Compliance e Qualidade Operacional no startup rede de clínica médicas, por 3 anos. É Membro do Potencial Compliance a mais de 1 ano, onde contribui com conteúdos de Compliance para o Varejo e Saúde.

https://www.phytocare.com.br/

 

07 dicas para conduzir situações polarizadas!

“Os brasileiros estão passando por uma fase de muitas rupturas, tanto no ambiente familiar como no profissional. Parentes “virando a cara” e empresas até perdendo clientes ou sofrendo boicotes. A realidade é que está cada vez mais difícil conversar”, reflete Diana Bonar.

A especialista em Conflitos e Comunicação Não Violenta ressalta ainda que parece que o país foi dividido em dois lados antagônicos e o simples fato de verbalizar o candidato  a presidência da sua preferência causa todos os tipos de reações negativas.

Segundo Diana, é importante ressaltar que o conflito nasce da percepção de que o outro pode ser uma ameaça de algo importante para mim. Pois se o outro tem um pensamento antagônico, que por exemplo, possa ameaçar a minha integridade, senso de segurança ou liberdade de expressão, eu reajo a isso.

“Quando enxergo meu oponente como uma ameaça,  os sentimentos predominantes são de medo, raiva, indignação e o instinto de defesa ou ataque entram em cena. É por este motivo que o conflito entre Esquerda e Direita parece irremediável. Ao invés de diálogo, há troca de rótulos ‘comunista’ ou ‘fascista’, por exemplo, e nos afastamos de qualquer possibilidade de reflexão conjunta”, ressalta ela.

Para Diana, as Fake News, muito difundidas hoje em dia, contribuem de forma muito negativa, porque elas aumentam o que chamamos de construção da “figura do inimigo” de ambos os lados. Disseminando sentimentos de ódio, medo e desejo de vingança. Portanto, conhecimento histórico e social, junto com senso crítico, nunca foi tão relevante para construção da harmonia social.

Uma das dicas da especialista em conflitos é questionar tudo que chegar até você, investigue e reflita antes de passar adiante, pois quem produz Fake News tem como objetivo final que é a da manipulação.

No Brasil, por exemplo, o discurso de ódio tem se tornado um problema, e representa uma fala intolerante e sem empatia.

“Não é “mimimi. Discursos de ódio podem virar ações concretas violentas. Em geral, o alvo são mulheres, negros, pessoas LBTQIA+, indígenas, crenças religiosas específicas. O discurso de ódio traz em si o desejo de eliminar, destruir, acabar com o alvo do ódio”, diz Diana que continua... “Todos nós devemos estar muito atentos a isso e coibir qualquer discurso de ódio contra qualquer grupo. Não devem ser tolerados e devem ser coibidos como prevê a lei.”

De acordo com Diana, discurso de ódio não é liberdade de expressão, esta garante que a democracia possa existir e florescer. Pensamentos divergentes são bem-vindos e fazem parte de uma construção democrática. Você pode e deve emitir a sua opinião, mas você não pode estimular o extermínio de pessoas.

Seguem algumas dicas da Diana Bonar, especialista em conflitos e Comunicação Não Violenta, para saber como conduzir situações e conversas polarizadas.

 Confira: 

  1. Tenha certeza de que você não está repetindo Fake News. Elas podem alterar a sua percepção da realidade;
  2. Evite palavras de julgamentos e verbalize como você se sente e o que você precisa. Ambos os grupos, precisam se sentir seguros, por exemplo, esse é um solo comum. Xingamentos mútuos geram afastamento.
  3. Pratique ouvir, mesmo discordando. Isso dará mais espaço para um diálogo de aprendizado e troca.
  4. Se perceber que a sua irritação está aumentando, se retire da conversa antes.
  5. Independe de que lado está, defenda a vida. Não apenas de quem pensa como você, mas a de todos nós. Isso revela seus valores de compaixão, empatia, democracia.
  6. Se perceber que a pessoa não consegue mais distinguir fato de Fake News e que o diálogo é quase impossível, não ofenda ou diminua essa pessoa. Busque com quem conversar, e de forma bem mais sútil e transversal insira pontos de reflexão sem confronto. 
  1. Antes de iniciar a conversa, avalie dois pontos centrais:
  1. Quem é essa pessoa na minha vida. Qual a importância deste vínculo para mim. Qual o grau de dor emocional envolvido ao perder este vínculo?
  2. Qual o nível de importância para eu falar sobre isso?


Com base na sua resposta, veja o gráfico abaixo e reflita qual seria a sua melhor escolha. Se o vínculo importa e o tema também, você deverá ter muita sensibilidade e saber muito bem usar a Comunicação Não Violenta para conduzir essa conversa.

Se o vínculo for mais importante, será mais sábio acomodar a situação. E não falar sobre isso com essa pessoa.

Se nenhum dos dois importa, nem comece.

Se o assunto é mais importante que a pessoa, exponha a sua opinião com respeito, sabendo que possivelmente o outro lado também não mudará de ideia. Avalie se vale a pena entrar nesta competição.

 

Obra fortalece conexão com as lições de iluminação dos grandes mestres da Kabbalah

Professor Shmuel Lemle reúne ensinamentos sobre como acessar a força interior para lidar com as inseguranças e com o próprio ego


Estar preparado para lidar com as dificuldades diárias e ser capaz de tomar as melhores decisões são desafios constantes para quem deseja viver com equilíbrio. Com um método prático, a Kabbalah, filosofia ligada ao misticismo judaico, auxilia nesse processo e atrai cada vez mais interessados.

Praticantes e curiosos agora podem encontrar respostas para seus dilemas na obra Mestres da Kabbalah - Ensinamentos para uma vida iluminada, lançamento da Matrix Editora. No livro, o professor Shmuel Lemle fortalece a conexão com a corrente de sábios que dedicaram suas vidas na busca da compreensão e da iluminação.

O título reúne lições de estudiosos como Rabi Akiva, Rav Isaac Luria e Rabi Meir Baal Ha’Nes, que emprestam seus conhecimentos em benefício daqueles que já estudam a Kabbalah, e poderão fortalecer sua conexão com os ensinamentos, e aos que possuem curiosidade em conhecê-la. Estas orientações revelam que nada acontece por acaso, mas sim pelas leis de causa e efeito. Assim como existem leis físicas há também as espirituais.

Com esse entendimento, percebemos que perdoar não tem nada a
ver com o outro. Alguém pode falar que o outro não merece o perdão.
Mas a questão não é fazer algo pelo outro. Se você quer ser feliz,
precisa se livrar da ilusão de que é vítima de outra pessoa. O motivo
pelo qual você deve perdoar é o de libertar a si mesmo.
(Mestres da Kabbalah, p. 101)

Lições sobre como lidar com medos e inseguranças, resolução de problemas nos relacionamentos, perdão e empatia, além de maneiras de acessar a força interior, são alguns dos preceitos da obra. O objetivo destes ensinamentos é transformar a realidade das pessoas por meio do conhecimento milenar da Kabbalah e ajudá-las, sobretudo, a lidar com o próprio ego.

Para isso, o autor propõe uma evolução de consciência. Após se dedicar por mais de duas décadas aos estudos sobre o assunto, Shmuel Lemle reforça as doutrinas dos sábios que aprenderam a examinar a vida e seus acontecimentos de modo mais profundo.

Com trabalho reconhecido em todo o país, o autor já traduziu diversos livros sobre a prática milenar para o português e possui milhares de visualizações de artigos e vídeos. Ele também ministra aulas sobre Kabbalah no Brasil e nos Estados Unidos. Ao resgatar as lições dos grandes mestres, o escritor prepara os leitores para uma jornada de cura, satisfação, felicidade e paz.


Ficha técnica

Título: Mestres da Kabbalah - Ensinamentos para uma vida iluminada
Autora: Shmuel Lemle
Editora: Matrix Editora
ISBN/ASIN: 978-65-5616-278-2
Páginas:
 112
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 27,00
Onde encontrar: Matrix EditoraAmazon

Sobre o autor

Formado em engenharia de produção pela PUC-RJ, Shmuel Lemle é professor de Kabbalah desde 2000. Além de ministrar aulas no Brasil e nos Estados Unidos, foi tradutor de diversos livros sobre o tema para o português. Lançou pela Matrix Editora o livro-caixinha Sementes da Kabbalah.
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Apesar de peculiaridades, desafios para a conservação em Madagáscar são similares aos do Brasil


A famosa avenida dos Baobás, na região oeste de Madagáscar, é um dos lugares mais visitados do país por conta dessas árvores, que têm espécies endêmicas na ilha (foto: RBG Kew)

 

Um território com área equivalente à do Estado de Minas Gerais em que 82% das espécies de plantas e 90% dos vertebrados só ocorrem lá. Convivendo com essa biodiversidade única no planeta, uma população com um dos menores índices de desenvolvimento humano (IDH) do mundo. Madagáscar, país insular na costa sudeste africana, possui o desafio de harmonizar a conservação com o desenvolvimento.

Um retrato dessa diversidade biológica, as principais ameaças e as perspectivas para sua conservação compõem dois estudos publicados na revista Science nesta quinta-feira (01/12) por pesquisadores de 50 organizações de todo o mundo, incluindo uma brasileira apoiada pela FAPESP.

“Do ponto de vista da conservação, Madagáscar tem desafios parecidos com os do Brasil. É um país em desenvolvimento, mas com áreas remotas pobres. Ambos precisam trabalhar a conservação junto à melhoria das condições sociais”, afirma Thaís Guedes, do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp), uma das autoras dos estudos.

Em um deles, o time de pesquisadores faz uma extensa revisão e atualização do que se sabe sobre a evolução, distribuição e usos da biodiversidade da ilha. Os cientistas mostram que as espécies de Madagáscar são tão próprias daquele lugar que a extinção de apenas uma delas pode significar ao mesmo tempo o fim de toda uma linhagem evolutiva.

“Falamos que Madagáscar tem espécies únicas no mundo, mas isso vai além. Existem categorias maiores que espécies que só existem lá, como a dos lêmures [Lemuroidea], toda uma ordem de aves [Mesitornithiformes] e todas, exceto três espécies, de sapos mantelídeos. A perda de uma espécie pode representar o fim de toda uma linhagem que demorou milhões de anos para se constituir”, diz Guedes.

No caso dos lêmures, linhagens inteiras já foram extintas, como as dos lêmures-koala, lêmures-macacos e lêmures-preguiça. Desapareceram da natureza ainda as duas espécies de hipopótamo da ilha, tartarugas gigantes, além da ordem das aves-elefante. Segundo os pesquisadores, extinções como essa representam implicações de grande escala para o funcionamento do ecossistema.

Os dados atualizados pelo estudo dão conta de que hoje há descritas na ilha 11.516 espécies de plantas vasculares (82% endêmicas) e 1.215 briófitas (28% exclusivas do território). Entre os vertebrados terrestres e de água doce, 95% dos mamíferos, 56% das aves, 81% dos peixes de rios e 98% dos répteis não são encontrados em nenhum outro lugar na Terra.

São tidas como extintas 13 espécies endêmicas, considerando apenas extinções depois do ano 1500. Outras 33 extinções ocorreram em tempos pré-históricos, ainda assim associadas à chegada dos primeiros humanos na ilha.


Oportunidades

No outro estudo publicado, os autores refletem sobre o declínio da biodiversidade malgaxe, mas também apontam oportunidades de conservação para o país. Uma vez que grande parte da população retira o sustento das florestas na forma de lenha ou caça, os autores veem esse fato como uma oportunidade para um desenvolvimento baseado no uso sustentável da biodiversidade.

Das 40.283 espécies de plantas usadas por humanos no mundo, 1.916 (5%) são encontradas em Madagáscar, 595 endêmicas do país. Com 28 milhões de habitantes, 10,4% do território é protegido por lei.

“Até agora, o foco tem sido criar áreas protegidas e excluir seres humanos delas o máximo possível, diminuindo seus impactos na biodiversidade. Infelizmente, isso não tem trazido os resultados esperados, porque comunidades pobres – a grande maioria da população do país – precisam cozinhar e esquentar suas casas e, sem alternativas, cortam árvores das reservas existentes para usar a madeira”, conta Alexandre Antonelli, biólogo paulista que é diretor científico dos Jardins Botânicos Reais em Kew, ou Kew Gardens, na Inglaterra, e coordenou os estudos.

Por isso, os cientistas sugerem que a criação de novas áreas protegidas não deve ser o foco, mas, sim, restaurar matas fora desses territórios para diminuir a pressão sobre eles. O reflorestamento e a conservação, baseados em evidências científicas e efetividade, são algumas das cinco oportunidades que os autores listam para o país. Para chegar às sugestões, os cientistas debateram com pesquisadores de dentro e fora de Madagáscar, além de líderes conservacionistas e políticos.

Os autores sugerem ainda expandir o monitoramento da biodiversidade, incluindo a produção e a disponibilização de bancos de dados sobre as espécies. Além disso, reforçam a necessidade de aumentar a efetividade da proteção das áreas existentes, seja pelo engajamento das comunidades, treinamento e oportunidades de geração de renda. Para isso, iniciativas de conservação e restauração devem incluir também paisagens e comunidades do entorno das áreas protegidas. Por fim, as ações para conservar as florestas devem levar em conta as principais causas da perda de biodiversidade, o que inclui a pobreza e a insegurança alimentar, problemas que afetam também o Brasil, apesar das peculiaridades de cada país.

“É de enorme interesse nacional e global que florestas de ambos os países sejam preservadas e áreas degradadas sejam restauradas. Elas capturam e armazenam grandes quantidades de carbono, o que é essencial para combatermos o aquecimento global. Quando são cortadas, as consequências afetam as populações mais marginalizadas da sociedade”, explica Antonelli.

O cientista lista entre os problemas decorrentes do desmatamento a falta de água potável em riachos e lençóis freáticos, maior risco de desmoronamentos em encostas de montanha, menor número de insetos polinizadores para a agricultura próxima às florestas e menor possibilidade para as comunidades humanas de enfrentar ondas de calor extremo, por falta de sombra e fator esfriante proporcionado pela evaporação de água das florestas.

“De modo geral, os padrões de riqueza de biodiversidade que apresentamos para Madagáscar são muito moldados pelo conhecimento de plantas e vertebrados. Não conhecemos muito bem invertebrados e fungos, por exemplo. Precisamos amostrar esses grupos pouco conhecidos, bem como empregar múltiplas métricas de diversidade em estudos futuros. Recomendamos, tanto para Madagáscar quanto para o Brasil, levar em conta não apenas a diversidade de espécies como a história evolutiva desses lugares”, encerra Guedes.

O artigo Madagascar’s extraordinary biodiversity: Evolution, distribution, and use pode ser acessado em: www.science.org/doi/10.1126/science.abf0869.

O estudo Madagascar’s extraordinary biodiversity: Threats and opportunities está disponível para assinantes em: www.science.org/doi/10.1126/science.adf1466.

 

André Julião
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/apesar-de-peculiaridades-desafios-para-a-conservacao-em-madagascar-sao-similares-aos-do-brasil/40208/


Mudanças na educação podem contribuir para o futuro trabalho

A revolução digital também tem provocado transformações nesse mercado


O cenário com a tendência de forte transformação no mercado de trabalho até 2025, dentro do contexto da revolução digital, acelerado pela pandemia de Sars-Covid19, foi uma das evidências demonstradas no relatório publicado pelo Fórum Econômico Mundial “The Future of Jobs – 2020". Entre os dados apontados, 43% dos negócios planejam diminuir sua força de trabalho por meio da integração tecnológica e, até 2025, o tempo gasto para executar as tarefas será igualmente distribuído entre trabalhadores humanos e máquinas.

Segundo o relatório, há uma estimativa de até 85 milhões de empregos no mundo serem impactados por uma mudança na divisão de trabalho entre humanos, algoritmos e máquinas e, por outro lado, a criação de 97 milhões de novos empregos em papéis mais adaptados a esta nova divisão de trabalho. No entanto, os novos empregos que estão sendo criados demandam dos trabalhadores novas habilidades como análise de dados, pensamento crítico, habilidades para resolução de problemas, autogestão, aprendizagem ativa e criatividade.

A utilização de algoritmos e robôs, por exemplo, expõem a sociedade atual a um risco imediato de aumento na automação de tarefas e destruição de empregos, devendo haver, portanto, políticas que garantam investimentos em capital humano, que desenvolvam rapidamente as capacidades complementares ao uso de robôs e inteligência artificial, tanto no sentido de formar capacidades em áreas em que a automação não alcança, como também as capacidades de concatenar a colaboração entre pessoas e máquinas ou software para a execução de trabalhos. O pré-requisito chave para a formação destas capacidades é a educação, tanto antes da entrada do trabalhador no mercado de trabalho, quanto ao longo de toda sua vida profissional.

De acordo com o relatório da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, o déficit de profissionais na área pode chegar, no Brasil, a 260 mil vagas em aberto, até 2024, evidenciando que a capacitação das pessoas não está ocorrendo na velocidade e quantidade suficientes para suprir as necessidades dos negócios. Por outro lado, a taxa atual de desemprego no País está em 12,9 milhões de pessoas. Mesmo com investimentos massivos, com a estrutura atual, não há como reverter rapidamente este quadro que compromete tanto o emprego e renda quanto a competitividade das empresas ao não conseguirem ser atendidas em suas novas necessidades.

Nesse contexto, a educação deve se transformar profundamente refletindo as exigências modernas de adaptabilidade e flexibilidade. As políticas públicas devem garantir que a qualidade da educação seja medida e ajustada na direção da alta qualidade e criar oportunidades para as pessoas e as empresas agirem ativamente na obtenção de treinamentos e novas habilidades.

Um cenário bem positivo que a revolução digital torna factível seria o governo, em cocriação com empresas e trabalhadores, construir ferramentas que tragam previsibilidade de tendências de surgimento de novas ocupações emergentes e quais habilidades são requeridas, possibilitando a adaptação de todos os atores às novas necessidades no timing correto.

Políticas no sentido de estimular as empresas a formarem (aprender a fazer) profissionais para preencherem suas próprias necessidades também fazem sentido, uma vez que podem trazer mais eficiência ao sistema educacional, com formações e conteúdos mais específicos e adaptados às práticas dos negócios, complementando o sistema educacional geral com sua missão formativa básica, educação para a cidadania, sustentabilidade e o mais importante, aprender a aprender.

Melhorar o capital humano e as habilidades dos trabalhadores também é uma condição necessária, mas não suficiente, para a criação e manutenção de empregos abundantes e de alta qualidade. Para evitar que a revolução digital gere desemprego ou torne as carreiras instáveis e fadadas à baixa remuneração, é fundamental combater a disfuncionalidade e ineficiência do mercado de trabalho.

As políticas públicas devem estar direcionadas a remover as barreiras à geração de empregos e investimento, apoiar inovação e crescimento, aumentar a segurança jurídica nas relações trabalhistas, promovendo o equilíbrio entre a flexibilidade do mercado de trabalho e a segurança do emprego para os trabalhadores, além de simplificar e melhorar as regulamentações trabalhistas de modo a torná-las mais simples e eficientes.

Um outro aspecto diz respeito a facilitar a criação e financiamento de startups, estimulando a abertura de novos negócios, oportunizados pela revolução digital, além de organizar e estimular a formação de ecossistemas de empresas que podem atuar em rede, ampliando seu alcance no mercado com capacidades complementares, aproveitando as novas oportunidades criadas como consequência à revolução digital.



Cadu Pereira é head de Inovação para a vertical de Governo da Stefanini Brasil


Marcello Caldas Bressan é head de Inovação para Futuros e Novas Abordagens da Stefanini Brasil

 

Turismo: 3 em cada 10 brasileiros planejam viajar para os Estados Unidos até 2023

Crédito: oxana v | Unsplash 
De acordo com a pesquisa Turismo 2023, 53% da população pretende viajar no próximo ano 

Os destinos nacionais estão no topo do ranking de desejos para 87% das pessoas

40% dos brasileiros planejam suas viagens entre 3 e 6 meses de antecedência


Além de todas as metas que estipulamos para um próximo ano, viajar, arrumar a mala e cair na estrada é uma prioridade para mais da metade dos brasileiros, segundo pesquisa da Hibou - empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo. O estudo “Turismo - 2023'' identificou os comportamentos e expectativas de viagens a partir de painel digital com mais de 1200 brasileiros. 

53% da população pretende viajar em 2023, mas 19% dos brasileiros ainda estão decidindo. E quem gostaria e, infelizmente, não pode? 21% sentem vontade de viajar, mas não vão; e 8% não querem e nem pretendem sair de casa. De carro ou avião? 85% das pessoas se sentem seguras com meio de transporte aéreo.
 

Malas prontas já no primeiro semestre de 2023. 67% dos brasileiros gostariam de viajar entre dezembro deste ano até julho do ano que vem. Sendo 16% em dezembro/22 e janeiro/23, cada; 6% em fevereiro; e 29% até julho. A partir de julho estão 18%.
 

Destinos nacionais despontam!

Como destino predileto, o Brasil desponta com 87% das intenções. Destes, 60% pretendem fazer passeios por outros Estados, enquanto 27% pretendem curtir o Estado em que moram. A Europa também está na mira e é uma preferência para 23%. Os demais destinos citados foram América do Norte (11%), América Latina (7%). África, Austrália/Oceania e Ásia (3%, cada), Outros (2%). 7% ainda estão indecisos.
 

Destino internacional: EUA

53% dos brasileiros pretendem visitar os EUA e 3 em 10 turistas planejam ir até 2023. O Top 3 norte americano é formado por New York (68%), Orlando (64%) e Miami (53%). A América Airlines está no topo das companhias preferidas para ir aos Estados Unidos por 37% e, entre os motivos que fazem os brasileiros optarem por uma determinada companhia é formado por melhor serviço/atendimento (39%); o melhor preço (33%) e as melhores aeronaves (30%). 

Ao viajar para os EUA, os turistas têm em mente as inúmeras possibilidades de aproveitar as atividades, os destinos urbanos misturam lugares e boas compras: parques (65%), compras (61%), prédios famosos (52%), gastronomia (48%), locais históricos (42%), passeios personalizados (41%), museus (35%), shows (26%), locações de filmes e séries famosas (9%) e esportes (8%).


Finanças e as Férias tão desejadas

A situação financeira é uma preocupação no momento de organizar uma trip e foi apontada por 60%; outros fatores como a economia atual do país (21%) e a cotação do dólar (17%) também estão no radar. Como herança da Covid19, há 14% que temem a pandemia e outras doenças que têm surgido em menor escala; e 10%, observam a garantia na higiene dos transportes, locais, manuseio de malas. 26% encaram como desafio conciliar as agendas e encontrar uma data disponível devido a compromissos, trabalho, calendário escolar, entre outros.
 

COVID19 volta a preocupar

Vale lembrar que muitos brasileiros ainda estão atentos aos cuidados com a COVID19 e suas variantes. Assim, os viajantes consideram importante que as empresas sigam protocolos de biossegurança. 

Os kits de higiene com álcool em gel, por exemplo, inspira segurança para 58%, bem como a embalagem individual dos alimentos entregues nos voos (46%); o uso de máscaras por equipes de atendimentos (43%); higienização de bagagem ao chegar ao destino (25%);Também foram considerados pontos positivos de biossegurança: Maior digitalização que evita papéis e concentra tudo no celular (36%); Higienização de carros para transfer ou deslocamentos a cada viagem (36%) e impedimento de aglomeração em restaurantes (34%), são outros exemplos.
 

A escolha do destino põe a mesa sim!

O destino brasileiro remete muito a história e boa comida. Quando selecionam suas viagens nacionais, os brasileiros prezam por gastronomia (63%), em primeiro lugar. Além disso, os locais históricos (58%), passeios personalizados (47%) e parques (40%), estão na lista de atividades a fazer durante a viagem. Já as compras estão na preferência de 32% deles.
 

Se tem uma coisa que o Brasileiro não deixa para última hora é…

Os preparativos de viagem de 40% dos brasileiros começam entre 3 e 6 meses antes de seguirem rumo ao destino. Para 23% o período de 1 a 3 meses é suficiente e 11% preparam apenas 1 mês antes de embarcarem. Para 20% um ano antes é o ideal e 5% optaram por se programarem com mais de um ano de antecedência. 

As empresas de turismo, passeios e o setor da hotelaria devem começar o quanto antes as suas ativações. Com uma grande parcela de brasileiros se preparando para viajar nos próximos seis meses, essa é a hora de criar campanhas efetivas com promoções agressivas e atrativos que impactem”, sugere Ligia Melo, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.
 

Brasileiro fica em média 1 semana viajando

Os brasileiros querem curtir ao máximo seus dias de viagem e o período perfeito permeia uma semana. Para 43%, o ideal é de 5 a 8 dias, e até 4 dias, para 8%. Entre aqueles que têm mais tempo para ficar na cidade escolhida, o ideal é de 9 a 12 dias é o ideal (22%); 13 a 16 dias (17%); 17 a 20 dias (5%); 25 dias ou mais (4%).
 

¼ das pessoas buscam hospedagem por aluguel de casa ou apartamento

O sonho de quem viaja é assegurar que não surjam imprevistos que gerem dor de cabeça. Assim, na hora de escolher a hospedagem, hotéis de uma rede conhecida é a preferência de 47% dos brasileiros; 25% buscam por aluguel por temporada, seja casa ou apartamento; e 11% preferem hotel boutique ou independente.
 

Ranking das preocupações dos brasileiros na hora do planejamento

Ao planejar a viagem, 4 entre 10 tópicos observados estão relacionados às finanças. A maior parte dos turistas (57%) levam em consideração a estação do ano e o clima do destino, porém, o bolso está em evidência e os brasileiros observam:


Orçamento final - 50%

Forma de pagamento - 48%

Pacote promocional - 42%

Cotação do dólar - 16%


Os demais pontos são o roteiro envolvendo tudo que desejam conhecer (42%); passagens com possibilidade de remarcação (21%); pacote de parques/locais turísticos (20%); shows ou eventos na cidade e roteiros de compras (6%, cada).
 

Metodologia

A pesquisa “Turismo - 2023” foi conduzida pela Hibou em Novembro de 2022, por painel digital. 1289 brasileiros maiores de 18 anos participaram do estudo, que apresenta 2,7% de margem de erro.
 

Hibou


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