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terça-feira, 3 de maio de 2022

Dia das Mães

  Recuperar a audição é o melhor presente para as mamães que já não escutam bem

 

A população idosa vem crescendo no Brasil e a perda de audição é uma consequência natural do envelhecimento. Atualmente, já são mais de 30 milhões de pessoas com mais de 60 anos - 16,7% da população brasileira, segundo o IBGE. 

A deficiência auditiva relacionada à idade -- denominada presbiacusia - acontece à medida em que o indivíduo envelhece. A dificuldade de se comunicar pelo telefone, ouvir o som da TV ou entender as palavras em uma simples conversa são alguns dos primeiros sintomas de que algo não vai bem. E essa dificuldade de ouvir, se não for tratada, acarreta problemas e situações constrangedoras no dia a dia. E o pior: com o tempo, podem surgir problemas cognitivos, isolamento da vida em sociedade e até depressão; principalmente se o idoso também tiver outras limitações. Por isso, é tão importante ajudar a mamãe a recuperar a audição para mantê-la conectada ao mundo dos sons. 

"O uso de aparelho auditivo é fundamental para reabilitar a audição e, assim, manter as condições cognitivas do cérebro. O aparelho auditivo, ao estimular a audição, auxilia no funcionamento do cérebro em situações relacionadas à atenção, memória, rapidez de raciocínio", alerta a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia da Telex Soluções Auditivas. 

A hereditariedade e a exposição frequente a ruídos altos são os principais fatores que contribuem para a perda auditiva. Eduardo Bogaz, otorrinolaringologista da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo, acrescenta: "Todas as pessoas, após certa idade (a partir dos 40 anos) podem ter um declínio auditivo que faz parte do processo de envelhecimento e que pode ocorrer de forma mais ou menos rápida, dependendo do estado geral de saúde e de seus hábitos, ao longo da vida". 

Nos tempos atuais, de comunicação e interação cada vez maiores por meio de áudio e vídeo, a quebra do preconceito em relação ao uso de aparelhos de audição é fator primordial para que a mulher madura ou já na terceira idade aceite sua limitação auditiva e procure ajuda especializada para manter-se ativa em sociedade. 

"Se a indicação do tratamento for pela adaptação de próteses auditivas, cabe aos fonoaudiólogos selecionar e adaptar o modelo e a característica mais adequados para cada usuário. Voltar a ouvir os sons da vida por meio de um aparelho auditivo é o melhor presente que os filhos podem dar a suas mães, tão importante para elevar a autoestima e alegria de viver", conclui a fonoaudióloga da Telex. 

E a tecnologia cada vez mais avançada na área auditiva surge como grande aliada à pessoa com perda de audição. Já existem modernos aparelhos auditivos no mercado, discretos, com excelente qualidade sonora, que melhoram o desempenho auditivo e, o que é ainda melhor, sem constrangimentos, independente do grau de perda auditiva.

 

Casos de síndrome respiratória aguda elevam o número de internações pediátricas no estado de São Paulo

Testes sindrômicos, capazes de identificar simultaneamente mais de um vírus ou bactéria que causam sintomas parecidos, podem auxiliar no diagnóstico e tratamento de diferentes doenças típicas do outono


Ao apresentar sintomas parecidos como coriza, tosse, febre e dor de garganta, as doenças respiratórias, comuns nessa época do ano, têm sido motivo de preocupação de pais e profissionais da saúde no estado de São Paulo. Com unidades pediátricas de pronto atendimento e internações operando perto da capacidade máxima, o vírus sincicial respiratório (VSR), que atinge brônquios e pulmões, desencadeando casos de bronquiolite e pneumonia, está entre os principais responsáveis pelo atual quadro de saúde na capital paulista e interior.

Diante de possíveis dúvidas que podem surgir durante a análise clínica para o diagnóstico correto da síndrome respiratória aguda, uma vez que outros vírus como Covid-19 e influenza podem também levar a tal condição, novos exames têm cumprido um papel de extrema importância nesse contexto. Os testes sindrômicos, assim denominados por sua capacidade de identificar, simultaneamente, diversos vírus e bactérias que podem estar agindo sobre o sistema imunológico do paciente, seguem liderando a lista das soluções mais eficazes e precisas dos últimos tempos, desde que a pandemia do novo coronavírus se estendeu pelo mundo.

“São ferramentas laboratoriais de testagem, capazes de identificar e diferenciar uma série de patógenos simultaneamente, e apontar, inclusive, se a criança está contaminada por mais de um agente infeccioso ao mesmo tempo. Ao apresentar sintomas clínicos parecidos, as doenças respiratórias impõem dificuldade ao diagnóstico baseado apenas na avaliação médica dos pacientes pediátricos, consequentemente, ao tratamento mais adequado para combater determinada infecção”, destaca Marcela Varela, Gerente de Marketing da QIAGEN na América Latina, que apresenta, entre suas soluções, o QIAstat-Dx, um teste sindrômico que permite a avaliação de um painel respiratório do paciente, ao identificar o causador dos sintomas, incluindo o VSR, o influenza e o  SARS-Cov-2.

Atuando na linha de frente de combate a essas infecções, o médico intensivista do Hospital das Clínicas, Dr. Daniel Joelsons, explica que essas ferramentas são de extrema importância para a efetividade dos sistemas de saúde, que nessa época costumam registrar superlotação. “Caso a infecção seja por bactéria, já iniciamos a administração de antibióticos. Caso precise de isolamento, já providenciamos essa conduta e o tratamento adequado. Os testes sindrômicos facilitam o trabalho da equipe médica e reduzem os efeitos colaterais dos medicamentos desnecessários”, destaca o especialista.

Voltado ao diagnóstico clínico e com registro ativo na ANVISA, o QIAstat-Dx libera o resultado da análise em até uma hora. Sua tecnologia tem o potencial de diminuir o tempo de permanência do paciente no hospital, evitar internações desnecessárias e identificar pacientes que, dependendo da contaminação, precisam de isolamento ou demais medidas de controle da infecção.


QIAGEN 

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Tireoide e Gestação: 5 coisas que é preciso saber

Endocrinologista explica por que bebê depende do hormônio da mãe

                                           Maio é o mês da tireoide


A tireoide é uma glândula que fica na base do pescoço, na região anterior, e produz dois hormônios: a tri-iodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Esses hormônios são essenciais para a saúde da mãe e do feto na gestação.

 

“No início da gestação, há o desenvolvimento neurológico do bebê e isso depende de níveis adequados de hormônios tireoidianos. Enquanto a tireoide do feto não está totalmente formada (o início se dá a partir da 8a semana de gestação) ele depende totalmente do hormônio materno”, declara Dra. Carolina Ferraz, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

A endocrinologista destaca cinco coisas sobre tireoide e gestação:

 

1 - Na mãe, as disfunções da tireoide podem alterar a pressão arterial e aumentar o risco de abortos e partos prematuros.

 

2- A paciente que sabe possuir disfunções na tireoide deve informar o médico logo que descobrir a gestação ou, melhor ainda, informar com antecedência a intenção de engravidar, para que as doses dos medicamentos sejam devidamente ajustadas. “Com o ajuste e acompanhamento adequados, pode-se reduzir o risco de complicações para a mãe e o bebê”, diz Dra. Carolina.

 

3 - O fato de a mãe ter doença da tireoide não quer dizer que o bebê também a terá. Mas é importante o acompanhamento da mãe também após o parto em conjunto com o bebê, que será avaliado por um pediatra, para poder identificar com antecedência qualquer alteração no recém-nascido.

 

4 – É muito importante que seja feito o teste do pezinho no recém-nascido entre o terceiro e quinto dia de vida, para rastrear doenças raras como o hipotireoidismo congênito, que se não for detectado precocemente pode acarretar deficiência intelectual irreversível na criança.

 

5 - É importante que a mãe com doença tireoidiana seja reavaliada no segundo mês após o parto. Para tanto, deve retornar ao médico nesse período para que ele solicite os exames necessários.

 

 

SBEM-SP - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo

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Médico explica como os seios grandes podem afetar a vida das jovens e adolescentes


Com a evolução dos tempos, os hábitos alimentares e consequentemente a parte hormonal das adolescentes e mulheres jovens acabam trazendo um índice maior de crescimento mamário nesta faixa etária. De acordo com o cirurgião plástico, Esmail Safaddine há uma grande procura e preocupação dos pais na clínica por conta desse episódio.  

O médico explica que os pais chegam ao seu consultório em busca de informações de quando e se é possível um tratamento para esses casos de aumento mamário patológico.  

Dr. Esmail diz que de primeiro momento é preciso entender melhor a fisiologia hormonal do crescimento mamário e a classificação de hipertrofias mamárias (termo médico pra “aumento mamário”) e da ptose mamária (termo usado pra caimento das mamas). 

“O ‘boom’ hormonal das mamas se dão entre 3/5 anos após a primeira menstruação, portanto a indicação para realização de cirurgias para redução das mamas só poderá ser feita após esse tempo, que em média se dá após os 16 anos. E as classificações de hipertrofias são classificadas em leve, moderada, grave e gigantomastias e às vezes ptoses em grau 1 a 3”, iniciou o médico, que completou: 

“E o mais importante nesse assunto é entender que em casos de mamas grandes (graves e gigantomastias) e as ptoses grau 3, o quanto antes pensarmos na realização dessa cirurgia melhor”. 

O especialista ainda esclarece que a mama é constituída de gordura e glândula, e não existe um tratamento clínico não cirúrgico para esses casos, ao contrário, quanto mais o tempo passar, maior será o caimento, e portanto maior o risco de problema na circulação das mamas e na estética delas. 

“Não podemos deixar de nos atentar no caso de que as mamas para mulheres são o órgão sexual feminino mais importante para ela, e que os excessos sempre são ruins, trazendo mais bullying, dificuldades na aceitação e na convivência na sociedade. Minha recomendação sempre é os pais se atentar nesses sinais com as filhas, entender que isso é uma alteração passível de tratamento e que a avaliação com um especialista é primordial para seu conhecimento do assunto”, disse Dr. Esmail.


7 de maio: Dia Nacional de Prevenção das Doenças Alérgicas


No próximo dia 7 de maio é comemorado o Dia Nacional de Prevenção das Doenças Alérgicas. Trata-se de uma campanha iniciada pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) com o apoio do Ministério da Saúde, tendo o objetivo de chamar atenção para o aumento das alergias nas últimas décadas e a importância da realização do tratamento adequado. 

Geralmente, os recém-nascidos não manifestam sintomas alérgicos, porque depende de uma sensibilização, que acontece ao longo dos meses de vida, passando a ter uma suscetibilidade genética para isso. Dessa forma, os sintomas de alergia, quando estão presentes, vão começar a dar sinais a partir do segundo semestre de vida. 

Antonio Condino-Neto, Presidente do Departamento de Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e Coordenador do Laboratório de Imunologia Humana do ICB-USP, explica que as manifestações de alergia que podem aparecer no início da vida são de pele, como a dermatite atópica e o eczema atópico infantil, caracterizado por vermelhidão na face e nas dobras das pernas e dos braços. 

Segundo Condino-Neto, que também é sócio-fundador da Immunogenic, primeiro laboratório especializado em triagem neonatal dos Erros Inatos da Imunidade por meio do teste do pezinho, com o avançar da idade, as alergias mais frequentes são as respiratórias. “Em primeiro lugar, estão a asma, que provoca tosse, chiado e falta de ar, e a rinite alérgica, que provoca crises de espirro, congestão nasal, coriza e coceira no nariz. Em segundo vem manifestações de pele, como por exemplo, dermatite atópica”, afirma. 

Não existe cura para alergia, pois trata-se de uma doença de evolução crônica, na qual só é possível controlar os sintomas e a inflamação alérgica. Esse controle é feito por redução da exposição aos fatores que causam alergia. Por exemplo, se uma pessoa tem alergia a ácaro e poeira, é necessário reduzir a exposição, porém, não expor totalmente é impossível, porque estão sempre presentes em todo lugar. 

A falta de tratamento de alergias pode trazer consequências e gerar complicações. De acordo com Condino-Neto, um alérgico descontrolado tem maior suscetibilidade a infecções. “Alguém com quadro de alergia alimentar não tratada, pode desenvolver desnutrição, tendo diarréias e vômitos constantes. Quem tem problemas severos de alergia de pele, vai desenvolver cicatrizes. Já quem sofre com asma grave, vai desenvolver um remodelamento brônquico, evoluindo para uma forma enfisema. E pacientes com rinite grave, vão ter sinusite crônica e desenvolvimento de pólipos no nariz, que é uma carne esponjosa”, explica. 

Apesar da cronicidade dos problemas alérgicos, o médico ressalta que os tratamentos são necessários para garantir uma melhor qualidade de vida para os pacientes que convivem com alergias, sempre mantendo controle ambiental e reduzindo a exposição de fatores que desencadeiam reações alérgicas. 

“É possível tratar os pacientes com a imunoterapia para doenças alérgicas, que é um programa de vacinação e imunização para reforçar o lado sadio da resposta imune e com isso evitar a exacerbação das respostas imunológicas alérgicas, deixando a situação mais sob controle”, finaliza.

  

 Antonio Condino Neto - Presidente do Departamento de Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, destaca os casos alérgicos mais recorrentes e como tratar.


 

Immunogenic

 https://www.immunogenic.com.br/


Além da cólica: endometriose atinge 8 milhões de mulheres no Brasil e provoca consequências emocionais

Endometriose atinge mulheres em idade reprodutiva, de 25 a 35 anos. Problema é mais comum em pessoas com histórico familiar da doença (Foto: Reprodução/Freepik/Gballgiggsphoto) 


 Ginecologista Tamara Ferraz, da Medicar Soluções em Saúde, dá orientações sobre sintomas, diagnóstico e tratamento

 

Difícil de ser detectada, a endometriose atinge uma a cada 10 mulheres brasileiras, segundo o Ministério da Saúde. Responsável por provocar cólicas menstruais intensas, dores pélvicas crônicas, dores no ato sexual e dificuldade para engravidar, o sofrimento causado pela doença impede pacientes de realizarem atividades diárias como trabalhar, se exercitar e socializar. Próximo ao Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, celebrado em 7 de maio, a ginecologista Tamara Ferraz, da Medicar Soluções em Saúde, explica o que é o problema, seus riscos, diagnóstico e tratamento. 

Apesar de ser uma doença que não tem cura e atinge cerca de oito milhões de mulheres no Brasil e 180 milhões no mundo, conforme órgãos oficiais de saúde, o diagnóstico tardio da endometriose ainda é uma barreira para amenizar os impactos do problema. Isso porque os sintomas muitas vezes são confundidos com cólicas menstruais normais, e os exames comumente realizados não são específicos para identificar lesões, mas, por outro lado, algumas lesões podem ser tão pequenas que não são detectadas nas avaliações. 

Segundo Tamara, ginecologista da Medicar Soluções em Saúde, a endometriose é a presença do tecido do endométrio - que reveste a parte interna do útero e descama todo mês na menstruação - para fora do corpo uterino, podendo se implantar nos ovários, intestino, ligamentos uterinos e bexiga. Esse movimento provoca um processo inflamatório que pode ter repercussões leves e severas no organismo. 

“A endometriose atinge mulheres em idade reprodutiva, de 25 a 35 anos e é mais comum se manifestar em pessoas com histórico familiar da doença. Costumamos dizer que a endometriose é composta principalmente por três sintomas: dor pélvica crônica, infertilidade e dor nas relações sexuais, porém, as pacientes também podem apresentar sintomas como dor e sangramento cíclico ao evacuar e urinar, sensação de inchaço abdominal, entre outros”, explica Tamara Rodrigues. 

De acordo com a profissional, a dor provocada pela endometriose pode ocorrer dentro e fora do período menstrual. “A dor da endometriose pode se localizar apenas em uma região da pelve, ou pode ser difusa. Os sintomas também podem apresentar piora com o decorrer do tempo”, detalha. 

Tamara explica que o diagnóstico preciso da endometriose é feito por meio da análise anatomopatológica do tecido sugestivo causador da doença, que é retirado em um procedimento cirúrgico chamado videolaparoscopia. No entanto, quando se estabelece a suspeita clínica do problema a partir de sintomas, o tratamento é iniciado e a cirurgia é raramente necessária. “São poucos os casos que necessitam deste procedimento para a confirmação do diagnóstico. Além disso, algumas lesões podem ser identificadas por meio de ultrassom transvaginal, ou ressonância magnética”, comenta.

 

Bem-estar X endometriose 

Segundo o Ministério da Saúde, em 2021, mais de 26,4 mil atendimentos foram feitos no Sistema Único de Saúde (SUS) para casos de endometriose, além de oito mil internações. O problema, que é conhecido como doença da mulher moderna, muda a vida de mulheres jovens e provoca altos níveis de estresse, o que favorece o desenvolvimento de transtornos psicológicos. 

Conforme a especialista, as dores provocadas pela doença têm grande impacto na qualidade de vida das pacientes, por isso, um tratamento adequado é muito importante. “Mudanças no estilo de vida, como a prática de atividade física regular, dieta balanceada rica em leguminosas e verduras são muito importantes para a melhora dos sintomas. Além disso, pode ser realizado também um tratamento com uso de anti-inflamatórios e contraceptivos. A cirurgia pode ser uma opção em algumas situações específicas”, ressalta. 

Outra preocupação das mulheres que descobrem a endometriose é a infertilidade. Tamara esclarece que, nem sempre o tamanho da lesão tem relação direta com a presença da infertilidade. “Estima-se que, cerca de 10% a 20% das mulheres no período reprodutivo terão endometriose. Alguns estudos sugerem que 25% a 50% das mulheres inférteis têm endometriose e que, 30% a 50% das mulheres com endometriose são inférteis”, comenta Tamara. 

Embora não tenha cura, a endometriose é uma doença que pode ser descoberta de forma precoce e tratada para que não atrapalhe a vida da paciente. De acordo com Tamara, a melhor maneira de prevenir os impactos da doença no organismo é estar atenta aos sintomas de cólica e realizar exames de rotina com um médico ginecologista. “O tratamento tem como objetivo a melhora dos sintomas e não necessariamente evita o surgimento de novas lesões. Em caso de dores pélvicas ou dificuldade de gestação, procure seu ginecologista para uma consulta. Cólicas sempre devem ser investigadas”, conclui.

 

 Medicar Soluções em Saúde

https://www.medicar.com.br/


Higienização das mãos: um ato simples e grande aliado contra vírus e bactérias

Hábito reduz em até 40% o risco de contrair doenças, afirma OMS 

 

A higienização das mãos é um grande aliado contra a transmissão de doenças. Isso porque, ao realizar esta prática nos momentos recomendados e de forma adequada, é possível evitar que vírus e bactérias se proliferem e alcancem mais pessoas.

Há mais de 150 anos, o médico húngaro Ignaz Semmelweis, conhecido como pioneiro dos procedimentos antissépticos, percebeu que a ação colaborava de forma positiva para que doenças não fossem transmitidas entre médicos e pacientes dentro das clínicas.

"As mãos são a parte do corpo em que se acumulam muitos microrganismos. No dia a dia, costumamos utilizá-las para diferentes atividades, por isso, a partir delas, podemos contaminar outras pessoas, objetos ou superfícies. Higienizar as mãos é uma das maneiras mais simples de evitar a propagação de doenças", afirma a Dra. Cláudia Maekawa Maruyama, infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o hábito reduz em até 40% o risco de contrair doenças. Gripes, resfriados, conjuntivites, doenças diarreicas, como hepatite A, adenovírus, vírus sincicial respiratório, síndrome mão-pé-boca, mononucleose e salmonella são algumas delas. 

“Muitas pessoas só lavam as mãos após usar o banheiro ou antes de alguma refeição. A verdade é que precisamos nos atentar para outras situações que também exigem uma boa higiene. Por exemplo, ao chegar em casa, antes e depois de ter contato com pessoas doentes, sempre que manipular dinheiro e após trocar a fralda de um bebê, assoar o nariz, tossir ou espirrar, usar transporte coletivo ou ter contato com animais”, complementa a infectologista.
 

Os 10 passos para a higienização das mãos com água e sabão:

Para aqueles que ainda carregam dúvidas sobre a maneira correta de higienizar as mãos, a Dra. Cláudia ensina os 11 passos para lavá-las adequadamente:

  1. Umedeça as suas mãos com água corrente;
  2. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos;
  3. Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
  4. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa;
  5. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais;
  6. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa;
  7. Não esqueça de esfregar os polegares em movimentos circulares, eles também merecem atenção;
  8. Em seguida, esfregue as pontas dos dedos e as unhas;
  9. Enxague as mãos;
  10. E, por fim, seque-as com papel descartável ou uma toalha limpa.
     

Produtos ideais

A infectologista afirma
que a higienização das mãos pode ser feita com água e sabão ou álcool em gel a 70%: Em casos em que não exista sujidade visível o álcool gel é eficaz e um forte aliado no combate a vírus e bactérias.

Além disso, deve-se levar em consideração o tempo adequado para a higienização correta. “As lavagens com água e sabão devem ser de 40 a 60 segundos e a higiene com álcool gel de 20 a 30 segundos”, finaliza.



Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp


Medida da cintura deve ser metade da altura, evidencia pesquisa

Cientistas do Reino Unido sugerem que a relação entre altura e circunferência do abdômen pode indicar risco às doenças cardíacas   

 

As medidas abdominais podem ser indicadoras de predisposição às doenças cardiovasculares, diabetes e outras doenças crônicas. Desta maneira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que a circunferência da cintura não deve ultrapassar os 94 centímetros em homens e 80 centímetros em mulheres. Entretanto, uma pesquisa do Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados do Reino Unido sugere que a circunferência abdominal deve ser equivalente à metade da altura, a fim de reduzir os riscos à saúde em geral. Especialistas reforçam o acompanhamento clínico como forma de promoção do bem-estar e prevenção.    

Assim como a concentração de gordura nos glúteos e região das coxas, a chamada adiposidade abdominal também apresenta riscos de doenças diversas aos pacientes. Entretanto, a professora do curso de Nutrição do UNINASSAU- Centro Universitário Maurício de Nassau em Teresina, Marilene Magalhães, explica que a volumetria da região da barriga pode estar relacionada ao aumento considerável do índice de mortalidade, independente do sexo do indivíduo. "Gordura visceral, localizada na região da barriga, é capaz de desenvolver uma série de alterações no metabolismo. E, por conta disso, há uma possibilidade enorme do desenvolvimento de problemas de saúde, como a diabetes, pois toda essa gordura pode contribuir para uma resistência à insulina. Além disso, também há o favorecimento de substâncias inflamatórias e a predisposição à hipertensão arterial, que por sua vez aumenta o risco de infarto e AVC. Por isso, a alimentação é o carro-chefe de qualquer melhoria de qualidade de vida", pontua a Marilene.    

Para a nutricionista, o Índice de Massa Corporal (IMC) não é, necessariamente, a palavra final na classificação ou diagnóstico de saúde. Marilene explica que é possível alguém ter um IMC adequado, mas com circunferência abdominal exagerada e, por isso, deve-se levar em conta também a medida da circunferência da cintura do paciente. "A aferição do IMC é sim útil, mas não considera o volume e o peso especificamente ao redor do abdômen, fato que pode levar ao aumento do risco de doenças. Então, é interessante que o profissional de saúde que esteja avaliando o paciente faça essa medida de cintura, bem como de outras medidas de circunferência corporal", finaliza a professora e nutricionista Marilene Magalhães.    

Os cuidados com a alimentação são capazes de evitar doenças e promover qualidade de vida. Para isso, é essencial a consulta regular com profissionais clínicos, como o nutricionista, a fim de que se evite automedicação ou a adoção de dietas inadequadas para o biotipo do paciente. 


5 pontos positivos e 5 negativos do mercado de cannabis medicinal no Brasil

Pixabay
Os fatores foram elencados pela farmacêutica Remederi, que promove o acesso a produtos, serviços e educação sobre o tema 


Com o avanço do setor de cannabis no mundo e com as suas altas projeções financeiras no Brasil, é provável que esse mercado se expanda rapidamente nos próximos anos, principalmente no âmbito medicinal, que já é legalizado no país desde 2015 e que pode atrair até US 15 bilhões em dez anos, de acordo com análise da Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann). 

Entretanto, apesar de ser um setor muito promissor e com muitos benefícios para a população, como todos os outros, ele também possui muitas barreiras a serem enfrentadas. Foi pensando nisso que a farmacêutica Remederi, que promove o acesso a produtos, serviços e educação sobre a cannabis medicinal, elencou os cinco maiores pontos positivos e negativos desse mercado no Brasil. 


Ciência enraizada: um dos grandes pontos positivos da forma como o Brasil iniciou sua regulamentação é que a ciência e a medicina têm uma força e relevância muito grandes, e continua a ter sua importância para basear a regulamentação do país sobre o tema. 

“Para alguns essa questão pode não ser tão favorável, mas eu vejo com bons olhos, pois já vi muitos colegas médicos no exterior, em locais onde o uso da substância está completamente liberado, alegarem não ter tanto acesso a produtos com qualidade farmacêutica comprovada, como acontece no Brasil”, comenta Fabrizio Postiglione, fundador e CEO da Remederi.
 

Potencial agrícola: outro ponto positivo do Brasil neste mercado é que o país tem um alto potencial agrícola e clima ideal para o cultivo de qualquer planta, com biomas desde semi temperado a tropical, níveis de insolação e abundância de água, o que facilitaria a produção nacional de cannabis.
 

Credibilidade da Anvisa: uma das vantagens do mercado brasileiro para a comercialização e atração de investimentos no setor de cannabis medicinal é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma organização reconhecida em todo o mundo, o que traz credibilidade para os produtos registrados e produzidos no país. Produtos brasileiros teriam entrada facilitada em outros mercados por este motivo.
 

Estudos com novas moléculas: mais um ponto forte para mercado de cannabis tanto brasileiro quanto mundial é que produtos com novas moléculas presentes na cannabis que ainda não tão comuns estão sendo estudadas e podem apresentar novas possibilidades para o mercado, como é o caso do tetrahidrocanabinol (THC), Cannabigerol (CBG), canabinol (CBN), entre outros compostos.
 

Interesse de novas indústrias: recentemente, novos setores começaram a se interessar pela cannabis medicinal, como o mercado veterinário e a indústria têxtil, por exemplo, o que amplia o leque de oportunidades para o país.
 

Pontos negativos 

Lenta evolução das políticas a respeito do tema: apesar de alguns países já terem flexibilizado ou regulamentado a produção e comercialização da cannabis, o governo brasileiro possui uma certa resistência sobre esse debate, que dificulta e atrasa a regulamentação e ampliação deste mercado no país.
 

Restrição de mercados: para a Remederi, o mercado brasileiro apresenta um foco 100% farmacêutico e medicinal humano, que acaba dificultando o acesso a produtos à base da substância em outros setores, como o de Pets, por exemplo.

 

Preconceito: o preconceito é um dos maiores fatores que dificultam o avanço da cannabis medicinal no Brasil, pois as pessoas associam muito o uso do medicamento com o uso adulto da planta, e por falta de conhecimento ou acesso a informação, não sabem que o tipo de produção e comercialização das substâncias são completamente distintos.


Alto custo de início da produção: as regras do cultivo implementado atualmente no país são extremamente exigentes e limitantes, e aumenta o preço da sua produção, principalmente no caso do uso medicinal.



Divulgação científica: Existem milhares de pesquisas sobre os benefícios da cannabis medicinal para o tratamento de diversas patologias, como ansiedade, insônia, dor crônica, epilepsia, autismo, alzheimer, parkinson, e outras doenças, mas que ainda não chegam à classe médica.

“Apesar do Brasil ser um dos maiores países pesquisadores da planta, a classe médica e científica do país ainda desconhece o potencial terapêutico da planta, e por vezes, nem sabe que já é possível que qualquer médico possa prescrever derivados da planta. É claro que isso é um gargalo, e pode também ser visto como uma oportunidade. Tudo depende do ponto de vista”, afirma Fabrizio Postiglione.
 


Remederi

Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube; site.

 

Como uma boa alimentação alinhada com atividade física pode ser benéfica para saúde?

 Docentes e Nutricionistas da Universidade Cruzeiro do Sul falam dos benefícios que a nutrição e exercícios físicos podem trazer para a saúde

 

Para manter um corpo saudável com muito equilíbrio, a prática de exercícios físicos e uma boa alimentação são indispensáveis, porém, muitas pessoas não têm o hábito de uma alimentação saudável ou deixam de lado a prática de algum esporte, e nem imaginam que a falta de ambos pode impactar em sérios problemas de saúde para o corpo humano.

Segundo a docente do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde (Mestrado e Doutorado) da Universidade Cruzeiro do Sul, Profa. Dra. Maria Fernanda Cury Boaventura, a falta de atividade física e uma má alimentação, ocasionam diversas doenças, entre elas, as cardiovasculares e respiratórias.

Pressão alta, diabetes, colesterol, complicação renal, entre outras, são algumas das doenças provenientes de uma péssima alimentação. A professora ressalta que as enfermidades citadas demoram a aparecer, pois as células ficam se virando por um período para posteriormente virem a falhar.

“Todas as células do nosso corpo precisam de nutrientes para sobreviver e funcionar adequadamente e ao não fornecermos alimentos de qualidade por um longo tempo, o corpo começa a ficar vulnerável e apresentar possíveis sintomas de alerta”, explica Maria Fernanda.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 7,4% da população brasileira possui diabetes, 24,5% têm hipertensão e 20,3% estão obesos. A pesquisa foi realizada em 2019, pela VIGITEL (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico) e considera as taxas de incidências de doenças crônicas. “Os dados citados demonstram a urgência da adoção de novos hábitos de saúde, em que a nutrição assume um real protagonismo na vida das pessoas”, afirma

A Profa. Dra. Katia Cristina Andrade, docente do curso de Nutrição da Universidade Cruzeiro do Sul alerta que na internet, existem diversos conteúdos sobre os mitos dos alimentos milagrosos, que volta e meia são veiculados, e segundo ela, as pessoas devem repensar suas atitudes, uma vez que a alimentação é o motor do corpo humano, e somente com uma reeducação alimentar e alimentos habituais do dia a dia é possível ter a mudança de hábito e consequentemente manter um peso saudável.

“Os alimentos milagrosos não existem, o que é recomendado é um estilo de vida saudável onde se contempla alimentação, atividade física e relações sociais prazerosas, ou seja, são os denominados fatores modificáveis que vão levar a um menor risco no desenvolvimento de doenças crônicas”, explica.

A docente afirma que a alimentação de qualidade é uma importante ferramenta que a sociedade possui, pelo fato de oferecer condições para que o organismo se desenvolva adequadamente, além de ajudar na prevenção de doenças.

“Todo alimento é composto por uma série de nutrientes que o caracteriza como tal e dessa forma, é importante prestarmos atenção no que ingerimos, pois é fundamental ver a alimentação como um ato de prevenção, já que as escolhas alimentares, o ato de comer, como por exemplo, o comer em companhia e em locais apropriados, são fatores determinantes para a questão nutricional”, afirma.

Para a professora, comer deve ser um ato prazeroso. “A alimentação é reflexo de um comportamento cultural que também é espelho de nossa história, onde resgata sabores, e sobretudo, permite a conexão com os significados que envolvem nossa herança cultural, memória afetiva e momentos de sociabilidade, que devem ser contemplados uma vez que são tão importantes quanto a alimentação sob o aspecto nutricional" finaliza.

Por fim, as professoras Maria Fernanda Cury e Kátia Cristina Andrade, listaram algumas dicas essenciais para quem deseja manter uma alimentação saudável. Confira:

  • Tenha uma lancheira para levar alimentos de casa para o trabalho/estágio e/ou Universidade;
  • Aumente o consumo de alimentos não processados (frutas, verduras, arroz, feijão, lentilha, ervilha, batata, leite, ovos, carnes);
  • Consumir, mas limitar alimentos processados como pão, torrada, queijo, iogurte de frutas e adoçados, cereais refinados, bolacha água e sal, conserva de legumes, compotas de frutas, entre outros;
  • Evite ao máximo alimentos ultraprocessados, como produtos congelados (lasanha, hambúrguer, nuggets, tortas), embutidos, bolos, salgados, bolachas salgadas e doces;
  • Evite comprar ultraprocessados e faça a substituição por alimentos in natura ou minimamente processados;
  • Reduza o consumo de óleos, açúcar e sal;
  • Diversifique os alimentos;
  • Coma comida de verdade. A melhor escolha sempre são os alimentos frescos e naturais;
  • Organize a sua vida pessoal, procurando ter em casa ou trabalho, alimentos que proporcionem melhores escolhas alimentares;
  • Compartilhe o momento da refeição com colegas para que esse momento seja mais prazeroso e dessa forma consiga fazer melhores escolhas de alimentos;
  • Não utilize aparelhos eletroeletrônicos durante a alimentação;
  • Realize as refeições em ambiente tranquilo e apropriado.

 

Clínica Escola de Nutrição da Universidade Cruzeiro do Sul

A Universidade Cruzeiro do Sul, possui a Clínica Escola de Nutrição que oferece atendimento nutricional gratuito para toda comunidade.

Os atendimentos acontecem nos campi Anália Franco e Paulista, de segunda e sextas-feiras, entre 08h00 e 18h00. Para participar, basta fazer agendamento prévio pelos telefones: Campus Paulista: (11) 95310-4029 e Campus Anália Franco (11) 96421-6336.

 

Universidade Cruzeiro do Sul 

www.cruzeirodosul.edu.br 


O que causa e agrava a azia? Médico explica

A presença da sensação constante de queimação, conhecida como azia, causa desconforto para milhares de brasileiros. O médico e Mestre em Ciências da Saúde, Tasso Carvalho, explicou que a azia pode ser consequência de uma série de condições.


O que agrava a azia?

Segundo o Dr. Tasso, algumas atitudes, como fumar, afetam o estômago e agravam o quadro de azia. “Os estudos científicos que utilizaram métodos diagnósticos como endoscopia digestiva alta evidenciaram forte relação entre o tabagismo e esofagite levando a azia”.

Além de fumar, o médico afirmou que deitar logo após as refeições podem agravar os sintomas da doença. “Manter a posição ereta logo após se alimentar por cerca de pelo menos 30 minutos é recomendado para pessoas que sofrem com azia, uma vez que evita refluxo gastro-esofagico. Para as pessoas que possuem a Doença do Refluxo Gastro-esofágico, recomenda-se dormir com a cabeceira levemente elevada.”

Carvalho informou que ainda não há comprovações científicas ou evidências robustas para a ideia de que o jejum estimula a vasoconstrição e gera azia. “É comum que haja piora do sintoma naqueles que já possuem doença do refluxo gastro-esofágico ao fazerem jejuns prolongados, maior que 14 horas. Por outro lado, não há evidência de que o jejum prolongado, em pacientes previamente hígidos e com dieta adequada, cause azia”.

A azia tem cura?

Conforme o profissional da saúde, os sintomas da azia costumam ser amenizados ou desaparecerem com o uso de medicamentos, que são receitados pelo médico. “Na maioria dos casos, utiliza-se antiácidos para resolver esse sintoma causado pelo refluxo de ácido do estômago para o esôgafo.”

O médico também disse que identificar as causas da azia para evitar que o sintoma evolua para um problema mais grave é extremamente importante. Por isso, ter atendimento médico logo no início dos sintomas é essencial.



Dr. Tasso Carvalho - Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação Strictus Sensus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e é médico pela pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Tasso também é nutrólogo pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran e AMB). Foi Coordenador do Curso de Medicina na Universidade Estadual Sudoeste da Bahia (UESB) durante dois anos. O médico criou a Integrative Academy, uma plataforma onde já ministrou 12 cursos que falam desde terapias de equilíbrio hormonal, de homeostase hormonal, base da fisiologia à terapêutica.
Registros: CRM 18983 e RQE 12749

O que causa e agrava a azia? Médico explica

A presença da sensação constante de queimação, conhecida como azia, causa desconforto para milhares de brasileiros. O médico e Mestre em Ciências da Saúde, Tasso Carvalho, explicou que a azia pode ser consequência de uma série de condições.


O que agrava a azia?

Segundo o Dr. Tasso, algumas atitudes, como fumar, afetam o estômago e agravam o quadro de azia. “Os estudos científicos que utilizaram métodos diagnósticos como endoscopia digestiva alta evidenciaram forte relação entre o tabagismo e esofagite levando a azia”. 

Além de fumar, o médico afirmou que deitar logo após as refeições podem agravar os sintomas da doença. “Manter a posição ereta logo após se alimentar por cerca de pelo menos 30 minutos é recomendado para pessoas que sofrem com azia, uma vez que evita refluxo gastro-esofagico. Para as pessoas que possuem a Doença do Refluxo Gastro-esofágico, recomenda-se dormir com a cabeceira levemente elevada.”

Carvalho informou que ainda não há comprovações científicas ou evidências robustas para a ideia de que o jejum estimula a vasoconstrição e gera azia. “É comum que haja piora do sintoma naqueles que já possuem doença do refluxo gastro-esofágico ao fazerem jejuns prolongados, maior que 14 horas. Por outro lado, não há evidência de que o jejum prolongado, em pacientes previamente hígidos e com dieta adequada, cause azia”.


A azia tem cura?

Conforme o profissional da saúde, os sintomas da azia costumam ser amenizados ou desaparecerem com o uso de medicamentos, que são receitados pelo médico. “Na maioria dos casos, utiliza-se antiácidos para resolver esse sintoma causado pelo refluxo de ácido do estômago para o esôgafo.”

O médico também disse que identificar as causas da azia para evitar que o sintoma evolua para um problema mais grave é extremamente importante. Por isso, ter atendimento médico logo no início dos sintomas é essencial. 


Dr. Tasso Carvalho - Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-graduação Strictus Sensus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e é médico pela pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Tasso também é nutrólogo pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran e AMB). Foi Coordenador do Curso de Medicina na Universidade Estadual Sudoeste da Bahia (UESB) durante dois anos. O médico criou a Integrative Academy, uma plataforma onde já ministrou 12 cursos que falam desde terapias de equilíbrio hormonal, de homeostase hormonal, base da fisiologia à terapêutica.

Registros: CRM 18983 e RQE 12749


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