Testes
sindrômicos, capazes de identificar simultaneamente mais de um vírus ou
bactéria que causam sintomas parecidos, podem auxiliar no diagnóstico e
tratamento de diferentes doenças típicas do outono
Ao apresentar sintomas
parecidos como coriza, tosse, febre e dor de garganta, as doenças
respiratórias, comuns nessa época do ano, têm sido motivo de preocupação de pais e profissionais da
saúde no estado de São Paulo. Com unidades pediátricas de
pronto atendimento e internações operando perto da capacidade máxima, o vírus sincicial respiratório (VSR),
que atinge brônquios e pulmões, desencadeando casos de bronquiolite e pneumonia,
está entre os principais responsáveis pelo atual quadro de saúde na capital
paulista e interior.
Diante
de possíveis dúvidas que podem surgir durante a análise clínica para o
diagnóstico correto da síndrome respiratória aguda, uma vez que outros vírus
como Covid-19 e influenza podem também levar a tal condição, novos exames têm
cumprido um papel de extrema importância nesse contexto. Os testes sindrômicos,
assim denominados por sua capacidade de identificar, simultaneamente, diversos
vírus e bactérias que podem estar agindo sobre o sistema imunológico do
paciente, seguem liderando a lista das soluções
mais eficazes e precisas dos últimos tempos, desde que a
pandemia do novo coronavírus se estendeu pelo mundo.
“São ferramentas laboratoriais de testagem, capazes de
identificar e diferenciar uma série de patógenos simultaneamente, e apontar,
inclusive, se a criança está contaminada por mais de um agente infeccioso ao
mesmo tempo. Ao apresentar sintomas clínicos parecidos, as doenças
respiratórias impõem dificuldade ao diagnóstico baseado apenas na avaliação
médica dos pacientes pediátricos, consequentemente, ao tratamento mais adequado
para combater determinada infecção”, destaca Marcela Varela, Gerente de Marketing
da QIAGEN
na América Latina, que apresenta, entre suas soluções, o QIAstat-Dx, um teste sindrômico que
permite a avaliação de um painel respiratório do paciente, ao identificar o
causador dos sintomas, incluindo
o VSR, o influenza e o SARS-Cov-2.
Atuando
na linha de frente de combate a essas infecções, o médico intensivista do Hospital das
Clínicas, Dr. Daniel Joelsons, explica que essas ferramentas
são de extrema importância para a efetividade dos sistemas de saúde, que nessa
época costumam registrar superlotação. “Caso
a infecção seja por bactéria, já iniciamos a administração de antibióticos.
Caso precise de isolamento, já providenciamos essa conduta e o tratamento
adequado. Os testes sindrômicos facilitam o trabalho da equipe médica e reduzem
os efeitos colaterais dos medicamentos desnecessários”, destaca o
especialista.
Voltado
ao diagnóstico clínico e com registro ativo na ANVISA, o QIAstat-Dx libera o resultado da análise
em até uma hora. Sua tecnologia tem o potencial de diminuir o
tempo de permanência do paciente no hospital, evitar internações desnecessárias
e identificar pacientes que, dependendo da contaminação, precisam de isolamento
ou demais medidas de controle da infecção.
QIAGEN
Nenhum comentário:
Postar um comentário