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terça-feira, 5 de abril de 2022

ANS avalia a incorporação de medicamentos para o tratamento do câncer de próstata avançado e consulta opinião da sociedade

Pacientes com a doença podem ter acesso a uma nova opção de terapia que mantém a qualidade de vida e reduz em 34% o risco de morte

 

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), reguladora do mercado de planos privados de saúde, anunciou a abertura da consulta pública nº 95, no dia 01 de abril, que avaliará a incorporação de medicamentos no rol da agência para o tratamento do câncer de próstata sensível à castração metastático (CPSCm), entre eles a enzalutamida. O medicamento em questão aumenta a sobrevida global, reduz em 34% o risco de morte e mantém a qualidade de vida do paciente[1], quando comparada às atuais terapias disponíveis no sistema de saúde suplementar. Esta etapa do processo considera a opinião pública para a avaliação do fornecimento do medicamento pelos planos de saúde, sendo uma grande oportunidade para que sociedades médicas, associações de pacientes e o próprio paciente ou cuidador(a) contribuam para a incorporação de novos tratamentos. A votação ficará disponível até 20 de abril. Para participar basta acessar o link https://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/consultas-e-participacoes-publicas/52-participacao-da-sociedade/consultas-publicas/6293-consulta-publica-n-95

O câncer de próstata é o segundo câncer mais comum entre os homens[2] e a segunda principal causa de morte por câncer no sexo masculino[3]. No Brasil, é o câncer mais incidente em todas as regiões do país³. Nessa perspectiva, a enzalutamida pode ser uma nova opção segura e eficaz para a jornada de mais de 22 milhões de homens beneficiários da saúde privada[4], caso necessitem tratar o câncer de próstata sensível à castração metastático.

A introdução de novos medicamentos que retardem a progressão da fase sensível à castração (CPSCm) para a fase resistente à castração (estágio fatal da doença) é um objetivo desejável no tratamento do câncer de próstata. 

De acordo com o estudo ENZAMET[5], foi comprovado que o medicamento demonstra resultados clínicos significativos, ao prolongar a sobrevida global (assim como a sobrevida livre de progressão clínica ou de PSA), ou seja, mesmo que o tratamento não elimine a doença, o câncer permanece estável e sem progressão. Já o estudo ARCHES[6],  mostrou um aumento de sobrevida global e sobrevida livre de progressão radiográfica com a enzalutamida associada à terapia de privação androgênica, constatando uma redução de 34% no risco de morte para os pacientes com CPSCm. O estudo também evidenciou que enzalutamida aumenta significativamente o tempo até o desenvolvimento de resistência à castração, mantém a qualidade de vida dos pacientes e prolonga o tempo para a piora dos sintomas de dor.

“Nesse sentido, nossa missão como empresa é contribuir para melhoria da saúde das pessoas e, sabemos que um pilar importante nessa jornada é o acesso às novas terapias. A enzalutamida representa uma nova perspectiva para os pacientes com câncer de próstata avançado, e sua incorporação ao rol da ANS é mais um passo para que os pacientes brasileiros tenham acesso a terapias que tragam eficácia, segurança e manutenção ou melhora na qualidade de vida comprovadas”, afirma Dr. Roberto Soler, diretor médico da Astellas Farma Brasil.  

 

 

Astellas Farma Brasil

www.astellas.com/br 

 

 

[1] Armstrong AJ, et al. J Clin Oncol. 2019 Nov 10;37(32):2974-2986; Armstrong AJ, et al. ESMO 2021, Abstract LBA25

[2] Instituto Nacional de Câncer (INCA). Câncer de Próstata. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-prostata#:~:text=No%20Brasil%2C%20o%20c%C3%A2ncer%20de,o%20segundo%20tipo%20mais%20comum. Acesso em: 23 de março de 2022.

[3] Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estatísticas de câncer. Disponível em: https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer. Acesso em: 23 de março de 2022.

[4] Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Mulheres são maioria entre beneficiários de planos de saúde. Disponível em: http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/sobre-a-ans/4356-mulheres-sao-maioria-entre-beneficiarios-de-planos-de-saude. Acesso em: 23 de março de 2022.

[5]Davis ID et al. N Engl J Med 2019; 381(2): 121–31

[6] vide referência 1

 

Filha de gastadora, gastadorazinha é? Mas será?

A melhor educação financeira que a sua filha ou filho pode ter é o seu exemplo

 

Eu tinha tudo para ser uma grande endividada. O melhor conselho financeiro que minha mãe conseguiu me dar foi "se você não tiver dívidas, você não vai ter nada na vida". É um péssimo conselho, principalmente para uma adolescente como eu que estava começando no primeiro emprego. 

A Dona Conceição sempre foi uma intensa trabalhadora, mesmo assim devia para várias lojas do bairro, para o banco (vários bancos) e até para a minha escola de inglês. Foi uma experiência traumática para mim, às vezes eu tinha vergonha de ir na venda ou para a escola. 

Poderia ser um caso isolado, mas segundo pesquisa da CNC, 70% das famílias brasileiras estão endividadas. 

Apesar do péssimo conselho, minha relação com o dinheiro é totalmente diferente. Enquanto eu avalio juros, guardo parte do meu dinheiro e busco só entrar em dívidas planejadas, minha mãe, ainda hoje, reclama que o "banco malvado" fica com quase toda a aposentadoria. Quando minha filha Sofia nasceu, eu decidi ser o bom exemplo financeiro que eu não tive. 

Logo no nascimento, a Sofia ganhou muitos presentes, entre eles, um "cheque" presente dos padrinhos. Achei incrível! Era a oportunidade de criar a primeira conta dela e guardar o dinheirinho para o futuro. Fui até um banco tradicional e saí de lá frustrada. Era tudo tão complexo e burocrático que acabei deixando para depois, e adivinha? Eu gastei o dinheiro da Sofia. 

Meu objetivo de ser um bom exemplo começou mal.


A virada 

Eu quero que a Sofia no futuro esteja mais preparada para os desafios e tenha uma vida próspera. Então, já que não encontrei o que eu precisava no banco, decidi criar algo para pais e mães, como eu: assim nasceu a Pulpa, um aplicativo para você guardar dinheiro para futuro da criança que você ama, de forma segura e colaborativa. Para começar, tornei possível uma conta para a criança de uma forma simples! Direto no app. Lá você abre um Plano de Previdência Privada para guardar dinheiro para o seu filho para quando ele completar 18 anos. É um Fundo que rende e o certificado fica no nome da criança. Exatamente do jeito que eu queria para a Sofia. Eu sabia que só ter a conta não era o suficiente, como eu disse, eu sou de uma família de gastadores. Eu precisava que o cheque-presente do padrinho chegasse até a conta da Sofia. 

Hoje e cada vez mais, temos muitos adultos dando presentes para cada criança. Segundo estudo etário do IBGE, em 1980 éramos um país jovem, atualmente somos um país adulto e até 2050 seremos um país de idosos. O que isso significa para os nossos filhos? Antes uma tia dava (pequenos) presentes para 8 sobrinhos. Agora, uma única criança ganha o presente das tias, do padrinho, dos avós, dos pais… 

Estamos criando uma geração de consumistas, que compram absolutamente tudo, não usam quase nada, e endividados. 

Faça esta auto-análise, pense no quarto do seu filho:

  • Quantos brinquedos tem lá?
  • Quantos brinquedos ele efetivamente brinca?
  • Seu filho dá valor para cada brinquedo que tem? Ou não liga quando algum some ou quebra?
  • Quantas pessoas dão presentes para ele todos os anos?

 

Quando essa ficha cai, a gente se assusta. 

A minha proposta é justamente reverter esse comportamento consumista para criar uma nova geração de poupadores. O "cheque-presente" do padrinho pode ir direto para a conta da Sofia, sem passar pela minha mão, para no futuro pagar uma faculdade, viagem de intercâmbio, carro ou qualquer sonho do futuro. O app que criamos é colaborativo, ou seja, além dos pais, os amigos e familiares também podem dar "o futuro de presente". E dessa forma, ensinamos, pelo exemplo, a poupar, no lugar de ensinar a gastar.


Educação financeira

Um dia desses, eu estava com a Sofia numa feira comendo pastel perto de casa e quando fui pagar, o pasteleiro brincou com ela perguntando se ela tinha dinheiro para pagar. Ela respondeu: tenho dinheiro na pulpa, só que não posso gastar agora porque é para o futuro. Tenho que dizer que me senti uma mãe orgulhosa e senti que estou no caminho certo. 

E para minha surpresa, a minha mãe - avó da Sofia, parou de dar brinquedos pra ela e passou a colocar o dinheiro dos presentes no app também. 

Lógico que ter uma conta e poupar para o futuro não é toda educação financeira que uma criança precisa para desenvolver bons hábitos financeiros. Afinal, nem só de dinheiro vive a educação financeira. No fundo é sobre comportamento, mais do que sobre matemática! 

Mesmo assim, apenas comece de alguma forma o quanto antes. Não fique parado.

Confira 5 dicas práticas para ensinar seus filhos:


5 dicas para ensinar educação financeira para crianças 

  1. Fale sobre dinheiro! Essa é a primeira dica porque falar sobre dinheiro no Brasil é um tabu. Ouvimos dizer que "dinheiro é sujo" ou que a criança é muita nova para aprender sobre dinheiro. A verdade é que ninguém joga uma pessoa, adulto ou criança, numa piscina funda sem saber nadar. E por isso, valorizamos tanto aulas de natação, para que nossos filhos saibam sobreviver em situação de apuros.
    Já sobre dinheiro, achamos que tudo bem deixar nossos filhos se afogarem nas dívidas por falta de orientação financeira. Mais cedo ou mais tarde, seus filhos vão precisar lidar com dinheiro. Todos nós precisamos. Quanto mais cedo você começar a falar sobre o assunto, mais repertório ele terá para lidar com os seus próprios desafios.

     
  2. Ensine seu filho ou filha a VALORIZAR os brinquedos. Limite a quantidade de brinquedos que ele tem, quando ganhar um novo, ele precisa, por exemplo, colocar outro para doação. Se riscar a boneca, peça para ajudar a limpar. Se quebrar, deixe sem. Façam juntos alguns brinquedos de papel ou materiais reciclados. Dê o mesmo valor dos produzidos à mão daqueles brinquedos comprados em loja. 
  1. Ele não precisa de presentes com tanta frequência. Ensine seu filho a ESPERAR.
    Evite presente fora de época. Combine datas futuras, como aniversário e natal, para comprar um brinquedo novo. Crianças que sabem esperar, serão adultos com autocontrole.

     
  2. Mostre o valor do POUPAR. Dê um cofrinho ou até abra uma conta poupança para que ele aprenda a juntar dinheiro para comprar coisas que tem desejo no futuro próximo. Veja outras dicas sobre poupar para os filhos no blog da Pulpa.

     
  3. Deixe ele assumir responsabilidades, como arrumar a própria cama/quarto ou ajudar com as tarefas da casa. Dê oportunidade para a criança lidar e ser responsável com dinheiro por meio da mesada educativa. Assumir responsabilidade significa que às vezes a criança vai ficar frustrada com as decisões que tomou, e também que você, pai ou mãe, vai precisar fazer sanções.

 

Independentemente de como foi a educação financeira que seus pais puderam te dar, tenha a certeza que você pode ser o exemplo positivo que seus pequenos precisam. 

Dedicação e comprometimento não têm preço e terão um retorno alto no futuro dos seus filhos. Acredite!

 

Erica Fran


Imigração Legal ainda é o melhor caminho

Recente deportação de uma legião de brasileiros dos EUA  demonstre que o caminho "mais fácil" pode, na verdade, ser uma armadilha.

 

A política de deportação dos EUA começou a ser intensificada em 2019 pelo então presidente Donald Trump, que endureceu a legislação contra imigrantes ilegais. No ano passado, primeiro ano de mandato do democrata Joe Biden na presidência do país, também foram registrados voos com deportados que chegaram ao Brasil.

Os motivos para a deportação são os mais variados e demonstram que o caminho “mais fácil” pode, na verdade, se tornar uma verdadeira armadilha e imigrar pelos meios legais ainda é a melhor alternativa, segundo a advogada Kris Lee, sócia da LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos.

Kris relata alguns casos recentes envolvendo brasileiros que podem levar à deportação dos Estados Unidos, como o da brasileira Jessiane Gonçalves, de 24 anos, que várias vezes tentou atravessar a fronteira do México com a ajuda de coiotes, mas que foi deportada em todas as tentativas. Em dezembro de 2021, a imigrante foi sequestrada, amordaçada, amarrada e posteriormente violentada pelos próprios coiotes. Ela foi encontrada por um fazendeiro da região, que a levou para um hospital em Ciudad Juarez.

Outra situação que pode levar à deportação é a fraude nupcial. Kris afirma que pessoas confundem bastante o fato de se casar com um cidadão americano e ter um benefício imigratório. “São duas coisas totalmente distintas. Embora um casal possa se unir legalmente nos Estados Unidos, não quer dizer que o estrangeiro vai ter um processo imigratório válido”, adverte.

A advogada ressalta que casamento civil é um ato que é igual na maioria dos países ocidentais. “Ninguém conhece uma pessoa pelo Facebook e se apaixona por ela sem vê-la pessoalmente, com todo respeito e algumas pessoas que têm problemas afetivos. É preciso observar que o pretendente está em outro continente, e que o agende consular ou de imigração não vai tolerar um desejo de imigrar com base em sentimentos subjetivos”, avisa.

Também pode resultar em deportação, o cidadão estrangeiro que entra nos Estados Unidos com visto de turista ou de estudante e ultrapassa o tempo limite desses vistos. Segundo Kris, a quantidade de brasileiros que opta em permanecer nos EUA de maneira ilegal vem crescente substancialmente. “Em 2019 mais de 2,3 milhões de brasileiros entraram nos Estados Unidos usando um visto estudantil ou de turismo. Entre essas pessoas, 41 mil ultrapassaram o tempo permitido no país e se mantiveram lá de forma ilegal. Em 2020 a pandemia fez com que o número de viajantes fosse menor, com 1,9 milhão de brasileiros entrando em território americano, mas a quantidade de pessoa que ficaram no país de maneira ilegal foi ainda maior que no ano anterior, ultrapassando 46 mil imigrantes ilegais” revela.


Caminho ilegal pode sair até mais caro 

Kris lee informa que, na maioria das vezes em que brasileiros recorrem a serviços ilegais que levam aos coiotes que fazem a travessia da fronteira do México com os Estados Unidos, o valor cobrado pelas quadrilhas é muito superior ao de recorrer a um advogado especializado em imigração. No caso da brasileira jessiane, além de todas as despesas para a viagem ao México, os criminosos ainda pediram mais dinheiro à família para liberar a jovem.

Para evitar dores de cabeça, a advogada recomenda a leitura minuciosa da seção 212 da INA (Lei de imigração e Nacionalidade dos Estados Unidos), pois ela falta claramente sobre as pessoas que são inadmissíveis dentro dos Estados Unidos.

Ela também indica preencher o formulário com todas as informações que o interessado julgue serem importantes, inclusive aquelas que acredita não serem relevantes e não terceirizar esse preenchimento, pois há questões que podem ter duplo sentido com a intenção de forçar o proponente a responder algo diferente.

Finalmente, Kris recomenda às pessoas fazerem esse processo por meio do consulado e com auxílio de um advogado especialista, pois ele faz um checklist e se atenta a cada detalhe, realizando um atendimento personalizado de acordo com cada cliente.

 


Kris Lee - Sócia-gerente e advogada americana da LeeToledo PLLC licenciada nos Estados Unidos, no Distrito de Columbia e no Estado de New York. Com mais de 30 anos de prática do direito, Kris se especializou em aconselhar e representar peticionários perante o USCIS e tratar de questões jurídicas de clientes perante outras agências governamentais ou tribunais federais.

 

Lee Toledo Law

 https://leetoledolaw.com/

 

Como serão as residências do futuro

Adoção de novas tecnologias é grande aposta do setor de construção civil


Os smart buildings são uma das maiores tendências atuais do mercado de construção civil. Sustentáveis, modernos e conectados à internet, os edifícios inteligentes são capazes de oferecer maior conforto e interatividade a seus moradores e prometem uma revolução no modo como nós interagimos com nosso ambiente doméstico.

Nos últimos anos, é possível observar uma tendência no mercado imobiliário de valorização deste tipo de imóvel devido à percepção de que estes seriam as “moradias do futuro”. De fato, da mesma forma que tecnologias, como o ar-condicionado e a máquina de lavar, revolucionaram o modo de vida doméstico, pode se esperar que o mesmo ocorra com os smart buildings.

“A tecnologia smart veio para ficar e é natural que ela se adapte e se integre cada vez mais ao setor de construção civil”, afirma Eduardo Peralta, empreendedor imobiliário CEO do grupo Inloop. “Nos próximos dez anos, é provável que este tipo de empreendimento represente uma fatia ainda maior do mercado”, complementa Eduardo.

Hoje, em parceria com a Planet Smart City, fomos buscar tecnologia na Itália para trazer e implantar aos nossos lançamentos “Viva Smart” aqui no Brasil. Por mais simples que possam parecer, algumas soluções ainda não tem acesso tão fácil por aqui, mas sabemos que a medida em que a tecnologia 5G vai se estabelecendo no Brasil, os imóveis inteligentes tendem a se tornar mais comuns. No futuro próximo, não será difícil encontrar casas controladas por dispositivos automatizados, responsáveis pela aclimação, segurança e iluminação, e conectadas à internet.

“Acredito que com esse tipo de tecnologia tornará a vida no futuro mais prática e confortável”, afirma Eduardo. “No momento, empreendimentos inteligentes ainda são minoria no Brasil, mas temos todos os motivos para esperar que isso mude nos próximos anos”, finaliza o CEO. 


Inloop - Grupo imobiliário com foco no mercado de São Paulo.

 

Multas por dirigir sem cinto ocupam o 4º lugar do ranking das infrações mais cometidas no trânsito, alerta Detran.S

De janeiro até o início de março deste ano, cerca de 40 mil multas foram aplicadas a condutores que não utilizavam o equipamento obrigatório de segurança

 

O ex-BBB 22 Rodrigo Mussi sofreu sérias lesões em um acidente com um carro de aplicativo no qual viajava sem cinto de segurança no banco traseiro. Apesar de ser um equipamento obrigatório e simples de usar, multas por dirigir sem cinto de segurança ocupam o quarto lugar no ranking do Detran.SP das infrações mais cometidas no trânsito no território paulista. É superada apenas pelas multas por não transferir o veículo, por uso indevido de celular ao volante e por dirigir um veículo sem licenciamento. 

De janeiro até o início de março deste ano, cerca de 40 mil multas foram aplicadas a condutores que não utilizavam o cinto de segurança. Outras 5.266 infrações foram por conta de passageiros que não usavam o equipamento de uso obrigatório. De 2019 para 2021, houve um aumento de 53,8% em relação as multas por falta do uso cinto no Estado de São Paulo. Foram 89.927 mil autuações em 2019 e 138.364 mil em 2021. Apesar de muito esquecido, o uso do equipamento no banco traseiro também é obrigatório e passível de autuação. 

"O cinto de segurança, além de obrigatório, é fundamental tanto para o motorista quanto para o passageiro, inclusive para os que sentam no banco traseiro. Em caso de acidente, o equipamento evita lesões graves em até 80% das vezes. É um dispositivo de segurança que salva vidas", destaca o diretor-presidente do Detran.SP, Neto Mascellani. 

Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) revelou que a possibilidade de evitar óbitos utilizando o cinto de segurança é de até 45% para os ocupantes do banco dianteiro e chega a 75% para as pessoas que estavam no banco traseiro. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada no ano passado, apenas 54,6% de pessoas maiores de 18 anos utilizam o cinto no banco de trás e 79,4% nos assentos da frente.  

 

Cinto de segurança é obrigação! 

O cinto de segurança é de uso obrigatório não apenas para quem viaja na parte da frente do veículo. O passageiro que não usa cinto acaba penalizando o motorista, segundo determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Ele deve ser usado em qualquer situação, independente da distância do seu destino.  

“No Brasil, o cidadão usa o equipamento de segurança no banco dianteiro, mas relaxa o cuidado quando acomodado no banco traseiro dos veículos”, diz Antonio Meira Júnior, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). “O cinto salva vidas e pode reduzir, significativamente, o risco de morte”, completa. 

A fiscalização é feita pelo agente da autoridade de trânsito. Ao verificar que o passageiro ou condutor não estão utilizando o cinto de segurança, é realizada a autuação. Desrespeitar a lei é infração de natureza grave, prevista no Artigo 167 do CTB. O condutor pode ser punido com multa de R$ 195,23 e perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).


Como fazer sua marca ser inconfundível? Especialista revela segredos do marketing sensorial

Pixabay

Fortalecer a marca utilizando os sentidos é uma estratégia utilizada por grandes empresas por ser uma forma mais fácil de memorização, como as músicas, por exemplo, que nos fazem lembrar rapidamente das marcas Lead Magazine, Johnson & Johnson e do antigo programa Bom dia e Companhia. A pós graduada com MBA em Marketing e Negócios interativos, Jennifer de Paula, explicou que os trechos “já é natal na Leader, já é hora(...)”,

“banho de cabelo cacheado sempre tem um cafuné (...)” e “40028922 é o funk do Yudi que vai dar Playstation 2” não estão fixados em nossas mentes, há tanto tempo, a toa. 

 

Jennifer explica que o marketing sensorial é eficaz porque consegue atingir várias camadas. Afinal, usa os sentidos. Ela explica que os sentidos sonoros, visuais e olfativos podem “falar” mais pela marca, do que qualquer outra coisa.

 

“Na experiência visual temos os exemplos do caminhão de Natal da coca-cola, do símbolo do jacaré da marca Lacoste, da estrela da marca de carros Mercedes… Todo mundo conhece e o mais importante: associa o símbolo à marca”, disse.

 

 A especialista também deu exemplos de experiências olfativas e de paladar. “Podemos trazer com ênfase o lançamento da marca Bubbaloo, linha de produtos com cheiro de chiclete de tutti-frutti. Para a experiência com o paladar posso citar a marca coca-cola, que utiliza em seu produto, sem interferência no sabor, um aliado estratégico para trazer a sensação de frescor e limpeza para o consumidor, o gás”, explicou.

 

Para Jennifer, mesmo que você nunca tenha ouvido falar no marketing sensorial, certamente já passou por uma experiência que utiliza dele. “Trazer essa estratégia para consolidação de sua marca é um ponto chave para o sucesso”, finalizou.

 

 

 

Jennifer de Paula - Pós Graduada com MBA em Marketing e Negócios Interativos, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.

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Estudo inédito revela que mães discordam de pais e liderança quando o assunto é satisfação no ambiente de trabalho

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Dados da Filhos no Currículo indicam que 68% das mães consideram suas empresas um bom lugar para se trabalhar, enquanto para lideranças e pais a percepção é mais positiva, chegando a 90%. 


A pesquisa inédita “Mapeando um ambiente pró-família nas organizações” avaliou a experiência de mães/pais, liderança e colegas de profissionais com filhos em suas empresas, a fim de investigar o entendimento do conceito de um ambiente acolhedor para colaboradores com filhos.

As mães são mais criteriosas do que pais e líderes quando o assunto é satisfação no ambiente de trabalho. Dados do levantamento indicam que 90% dos homens acreditam que a empresa na qual trabalham é um bom lugar para as mães trabalharem. Quando a mesma pergunta é feita para essas mulheres, o índice cai para 68%. A discrepância também acontece entre líderes (83%) e colegas de profissionais com filhos (80%), ainda sobre o ambiente favorável para essas mães.

As mulheres também se mostram mais criteriosas quando interrogadas se a empresa é um bom lugar para pais trabalharem, se mostrando menos otimistas (77%) em relação aos colaboradores homens (87%), bem como aos líderes (83%).

Quando questionados sobre o benefício essencial na criação de um ambiente pró-família, a maioria das pessoas lideradas apontou a jornada de trabalho flexível em primeiro lugar, superando a licença maternidade e paternidade estendida, o auxílio-creche e o plano de saúde estendido aos dependentes.

Os dados do levantamento são da Filhos no Currículo, consultoria focada em criar ambientes corporativos cada vez mais acolhedores para pais e mães, e teve o apoio da Talenses Group e do Movimento Mulher 360.  O estudo também investiga o grau de segurança da gestão para lidar com os desafios de seus liderados. Foram ouvidos 1.568 profissionais de empresas de todas as regiões do país, entre novembro de 2021 e janeiro de 2022.

 

Expectativa x Realidade com a liderança

Entre as iniciativas socioemocionais apontadas como desejáveis num ambiente pró-família, liderança acolhedora e empática foi requisito principal apontado pelos profissionais. Em seguida: recepção no retorno da licença, preparação para a licença maternidade e mentorias de carreira após a chegada dos filhos, apoio psicológico e, por fim, programas de acompanhamento para gestantes e parceiros.

De primeira, 70% dos colaboradores se declararam acolhidos pelo seu líder direto, mas, ao serem questionados se sentiam alguma insegurança para comunicar suas necessidades com clareza para o gestor, 45% responderam ainda ficar inseguros, e 35% dos colaboradores, em geral, afirmaram ter nenhuma ou pouca clareza acerca das políticas de parentalidade da organização.

Com relação à liderança, 98% afirmam se sentir seguros em gerir uma equipe de profissionais com filhos, mas, ao serem perguntados sobre o grau de segurança para esclarecer dúvidas relacionadas as políticas de parentalidade, esse percentual cai para 73%.

 

Medos Permanecem

Os resultados da pesquisa levantam outro aspecto importante: 1 em cada 4 dos entrevistados vivenciam ou vivenciaram uma parentalidade com desafios, caracterizada pelo luto gestacional, a parentalidade solo ou de filhos com necessidades específicas, adoção, gestação de risco ou prematuridade, dentre outros casos. A maioria deles apresentou uma visão ainda mais crítica com relação às práticas de parentalidade desenvolvidas nas empresas. Eles também expõem mais falta de segurança no retorno após o período de licença.  A diferença de insegurança desse grupo para àqueles que não têm uma parentalidade desafiadora, chega a dez pontos percentuais.

Atenção especial no retorno ao trabalho: 25% dos pais e mães em geral revelam insegurança nessa fase. Para os líderes, esse também é o momento de menor percepção de segurança desde a saída para a licença. A importância de um olhar atento nesse momento é tão crítica, que consta entre as top 5 iniciativas almejadas para a criação de um ambiente de trabalho que respeite a parentalidade (58%). 

A pesquisa também apurou as percepções na espera do bebê: 4 em cada 10 entrevistados disserem ter apresentado algum grau de insegurança para dar a notícia da gestação e cuidar de suas necessidades físicas e emocionais. Em relação à licença maternidade e retorno ao trabalho, sustentar a amamentação nesse retorno foi considerado preocupante para metade das mães.

 

Mais isonomia na criação de um ambiente pró-família

Para Michelle Terni, cofundadora da consultoria Filhos no Currículo e idealizadora da pesquisa, o levantamento indica três principais caminhos. O primeiro deles é reforçar o trabalho de base dentro das empresas - que passa pela implementação de benefícios (como jornadas flexíveis, licenças parentais, auxílios financeiros e de saúde), até a mudança no comportamento da liderança.

Outro ponto, segundo ela, é tratar a causa das disparidades encontradas no mercado em relação ao que é este ambiente pró-família. “Não há um olhar unificado sobre o significado. Percebam que a maioria se diz satisfeita com as práticas das empresas, ou seguras para liderar colaboradores com filhos. Ao mesmo tempo, sinalizam desconhecer o que é uma política parental ou não ter preparo para orientar seus colaboradores sobre o assunto”, destaca a consultora responsável pela implementação de trilhas de conteúdo, vivências de sensibilização e estruturação de programas de parentalidade corporativos.

A respeito da visão mais criteriosa das entrevistadas mães, Michelle enfatiza que o terceiro caminho é trazer mais isonomia para a conversa. “Essa diferença nas percepções é reflexo de uma sobrecarga para essas mulheres no que se refere aos cuidados parentais. A realidade começará a mudar quando as empresas ampliarem a pauta, deixando de falar somente para e com a mulher, e passarem a abrir diálogo e propor benefícios e políticas para a família, em seus vários formatos possíveis”, frisa.

Ainda falando de isonomia, a especialista acredita que o mesmo acontece com pais e mães que apresentam situações adversas de parentalidade. “Se 1 em cada 4 pais enfrentam desafios – como luto, filhos com necessidades específicas, entre outras questões, as empresas precisam se movimentar com políticas, processos, iniciativas e atitudes adequadas para acolher essa diversidade”, completa.

 

Alguns depoimentos anônimos colhidos na pesquisa:

  • “(Uma empresa pró-família é) um ambiente onde a chegada de um novo membro na família seja vista de maneira tão natural pelos líderes e pares, que o responsável não sinta receio de falar sobre o assunto e no impacto em seu desenvolvimento profissional”. Ambiente Pró-Família
  • “Trabalhar com uma líder que entende os desafios da maternidade faz toda diferença. Já desisti de propostas de emprego aparentemente melhores em termos de posição e salário justamente por perceber que não teria flexibilidade alguma e teria que passar muito tempo longe dele, seja por deslocamentos infinitos, seja por super demanda de viagens. Ser mãe não me limita. E não quero um emprego que limite minha maternidade” Empatia da liderança
  • “Quero que as empresas entendam que não sou divisível nos meus papéis. Sou sempre mãe e naquele momento ESTOU trabalhando. Meu filho existe, mesmo no horário comercial. E eu sou mãe no horário comercial. E minhas escolhas e visão de mundo possuem esse filtro também, de alguém que tem filhos, que enxerga o mundo por essa ótica.” Ser mãe e profissional
  • “Sou homem, gestor e tenho uma líder mulher que foi muito pouco compreensiva na hora de eu tirar os 20 dias de licença paternidade. A empresa tem alguns bons benefícios, mas a prática da liderança passa longe disso. Dá a entender que os benefícios são para “parecer legal” para o mercado e atrair talentos”. Paternidade não acolhida
  • “O luto gestacional é muito negligenciado pelas empresas e afeta muito a saúde mental das pessoas. Tive duas perdas que necessitaram de internação hospitalar e em uma delas não fiquei nem ao menos um dia afastada, trabalhei firme, mas com dores no corpo e no coração e sei que isso cobrou seu preço na minha saúde mental. As empresas e gestores precisam estar preparadas para lidar com estas situações.” Adversidades na parentalidade
  • “Minha carreira alavancava ano a ano antes de ser mãe, com promoções e aumentos. Atualmente, sinto minha entrega ainda maior, mas não tenho aumento há mais de 5 anos. Como mãe, acabo tendo que sair em horários diferentes, não faço horas extras. O que parece é que não sou merecedora de promoção, como se estivesse em "débito" pelas vezes que tive que deixar o time e ir atender meu filho”. Desaceleração da carreira.

 

Filhos no Currículo - consultoria de impacto para tornar as empresas o melhor lugar para mães e pais trabalharem e se desenvolverem.


Diversidade no mercado de trabalho: você convive com ela?

Digitalização muda a forma de pensar sobre a posição da mulher e a diversidade no ambiente corporativo: opiniões sobre igualdade divergem


Com o avanço da digitalização e da transformação tecnológica, o mercado de trabalho passou por transformações. Cargos de liderança, anteriormente ocupados, de forma prioritária, por homens, passaram também a serem ocupados não apenas por mulheres, mas também, por pessoas de diferentes gêneros.

Para alguns, discutir a posição feminina passou a ser uma questão obsoleta, levando em consideração a diversidade. Essa é a opinião, por exemplo, da diretora geral da Interprint do Brasil e conselheira da AHK Paraná, Lourdes Mazanares.

“A sociedade precisa começar a pensar em pessoas, em qualificações, não em gêneros. Pensar diferente, em mudanças positivas, com sensibilidade, estética, organização, com foco em resultado, empatia e diversidade, mistura de colaboradores. Com a inovação tecnológica, já não é necessário o trabalho braçal, logo, já não precisa a força do homem nessa posição. Na indústria, já temos mulheres em cargos de liderança. As negociações mudaram com a digitalização, há espaço para todos, não há motivo para falarmos apenas das mulheres”, afirma.

Investir em diversidade no ambiente de trabalho é uma das maiores tendências do mercado atual, mas o assunto é complexo. A CEO da Roadimex Ambiental, co-Founder do Instituto SER e conselheira da AHK Paraná, Cris Baluta, afirma que o problema vai além do mundo corporativo. São problemas estruturais, que dificultam a busca por igualdade em todos os espaços.

“Quanto mais debatermos as desigualdades sociais, violência sexual, feminicídio, baixa representatividade na política, combate ao machismo, igualdade, estaremos caminhando para avançar em conquistas mais positivas para nós mulheres. Já em 2018, junto ao Fórum Econômico Mundial, mostrava-se que  seriam necessários mais de dois séculos para haver igualdade de gênero no mercado de trabalho. Em outros segmentos, como educação, saúde e política, as desigualdades entre homens e mulheres precisariam de 108 anos para chegarem ao fim. Para que alinhemos nossos desafios e nossas conquistas de forma geral, precisamos continuar a refletir de modo crítico sobre o lugar da mulher na humanidade. Somente assim vamos vencer nossos desafios e aumentar nossas conquistas”, explica.

A competência, determinação, empoderamento e habilidade de liderar equipes com foco, mas também empatia, fazem com que a mulher se destaque no ambiente corporativo.  Mas ponderar se elas estão efetivamente avançando ou se isso não passa de um discurso empresarial é a reflexão da advogada do escritório Santiago, Bega e Petry, Roberta Abagge Santiago Sarmento. Ela promove palestras, encontros e webinares para discutir o assunto com a complexidade que merece.

“Acredito que a sociedade está em evolução, caminhando para a diversidade, mas está longe ainda de se tornar uma ordem natural das coisas. Acho que, em um primeiro momento, é necessário investir em qualificação com estudo e treinamentos, segurança de identidade proporcionada pelo empregador. É preciso que ocorra um aumento de mulheres e de pessoas de diferentes gêneros exercendo cargos de gestão ou profissões de alta remuneração, maior seriedade na implementação e aplicação de programas de compliance de gênero pelas empresas, principalmente por aquelas que serão comandadas pela geração Z, nascidas entre 1995 e 2010. Tudo isso no mercado corporativo. Em casa, o primeiro passo para a evolução é a divisão igualitária de tarefas caseiras”, conclui.

 

AHK Paraná Estimular a economia de mercado por meio da promoção do intercâmbio de investimentos, comércio e serviços entre a Alemanha e o Brasil, além de promover a cooperação regional e global entre os blocos econômicos. Esta é a missão da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), entidade atualmente dirigida pelo Conselheiro de Administração e Cônsul Honorário da Alemanha em Curitiba, Andreas F. H. Hoffrichter.


Analista financeiro aponta maneiras de escapar do endividamento

Em meio a recorde histórico da inadimplência no país, especialista indica caminhos para restabelecimento do equilíbrio das finanças pessoais

 

Publicada no último mês, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) evidenciou uma realidade incômoda: a parcela de famílias endividadas, sejam dívidas atrasadas ou não, atingiu 77,5% no mês de março. Isto significa que quase oito de dez famílias brasileiras possuem dívidas. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), essa é a maior porcentagem registrada desde 2010.

Em meio à alta histórica da inadimplência no país, o analista e educador financeiro, Uesley Lima, tem se dedicado a auxiliar pessoas que procuram equilibrar as dívidas e restabelecerem a saúde financeira de seus lares. Com mais de 18 anos de atuação, o especialista aponta a necessidade de atenção ao uso de cartões de crédito e do cheque especial nesse momento, “Normalmente, o que deixa o brasileiro no “fundo do poço” das finanças são o cartão de crédito e o cheque especial. O principal problema do brasileiro é comprar sem ter o dinheiro”, explica.

Neste momento de fragilidade da economia brasileira, alguns cuidados com as contas pessoais são imprescindíveis. Pensando na população endividada, Uesley listou três passos que considera indispensáveis para quem procura organizar suas finanças.

 

Elimine ou diminua as despesas supérfluas 

Para sair da crise, é essencial diminuir ou extinguir as despesas não necessárias. O importante é se manter focado nas suas prioridades atuais. O pensamento em longo prazo será o seu maior aliado. À medida que suas contas estiverem mais balanceadas, será possível melhorar o seu padrão de vida, e logo você poderá comprar o que tanto deseja. 

 

Renegocie suas dívidas 

Feita diminuição das suas despesas, é hora de se organizar a respeito do quanto você deve aos credores e como pagá-los. Neste ponto, é fundamental que você tenha consciência plena dos valores viáveis dentro do seu orçamento mensal e é preciso deixar clara a sua real situação financeira. Assumir parcelas mais altas do que o previsto nos gastos mensais é um erro que pode comprometer tudo o que você havia organizado até então.

 

Evite fazer novas dívidas 

Evitar o acúmulo de novas dívidas é outro ponto fundamental para colocar sua saúde financeira nos trilhos. Neste caso, recomenda-se fugir do uso exacerbado de cartões de crédito e, principalmente, do cheque especial. O ideal é priorizar as compras à vista para assim impedir o efeito "bola de neve" do endividamento. 

Para Lima, o momento pede resiliência e pensamento a longo prazo: “Enquanto você ainda não consegue ter o padrão de vida que deseja e se manter no azul, fique atento aos exageros. Não é fácil, ainda mais com a quantidade de produtos e serviços disponíveis, mas tenha foco nas suas prioridades. É um movimento em longo prazo: quanto tiver sua vida financeira controlada e saudável, você terá a oportunidade de comprar mais (e melhor) futuramente”, aconselha o analista financeiro.

 

Uesley Lima - Analista, educador financeiro e trader da bolsa de valores, Uesley Lima dedica seu tempo ao desenvolvimento de conteúdos com o intuito de instruir tanto iniciantes como experientes no mundo dos investimentos e finanças. Cofundador da empresa THEO3, o analista financeiro dispõe de mais de 10 mil clientes e já prestou auxílio a mais de oito mil pessoas em seus cursos, palestras e workshops em todo território nacional.

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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Dia Mundial do Câncer: saiba como a doença também pode afetar os pets!

Médica-Veterinária da ROYAL CANIN® explica como a doença afeta os gatos e cães e fala da importância da alimentação durante o tratamento e a recuperação deles.

 

Assim como os seres humanos, os gatos e cães também podem ser diagnosticados com câncer. Essa doença ocorre por conta da neoplasia, que nada mais é do que uma massa de tecido anormal que surge em diferentes partes do corpo. 

Dependendo da sua localização, a neoplasia tem características específicas e apresenta ritmos de crescimento e riscos diferentes. Quando ela compromete o funcionamento do corpo com um tumor, é que existe o diagnóstico do câncer.  

“O câncer afeta os humanos e os pets da mesma forma, podendo ter origem hereditária, por alterações no sistema imunológico, processos inflamatórios e maus hábitos. Ou seja, não é possível determinar o que leva um animal a desenvolver a doença”, explica a Médica-Veterinária da ROYAL CANIN®, Larissa Lima. 

Diante do avanço tecnológico, atualmente, os gatos e cães que são diagnosticados com câncer em seu estágio inicial têm mais chances de cura, mas mesmo assim, esses pets precisam de cuidados especiais, além de uma rotina que atenda todas as suas necessidades e uma alimentação balanceada.

 

Câncer é mais comum em pets idosos 

O aparecimento do câncer pode ser mais frequente em animais de idade avançada devido à degeneração natural que eles sofrem com o passar dos anos. Contudo, fatores genéticos e a exposição a agentes externos, como produtos químicos, sol e alimentação inadequada também influenciam o surgimento da doença. 

Alguns tipos de câncer são mais comuns do que outros. Dentre os que mais acometem os pets, estão: o linfoma, que atinge o sistema linfático; o câncer de pele; os carcinomas de glândula mamária (câncer de mama); osteosarcoma, que atinge os ossos; o melanoma, que afeta as células produtoras de melanina; e o hemangiossarcoma, que acomete os vasos sanguíneos, podendo afetar qualquer órgão vascularizado, como coração, pulmões, fígado e rins.
 

Quais são os principais sintomas do câncer nos pets? 

Os sintomas que podem ser observados em gatos e cães variam de acordo com o tipo de câncer, o tecido envolvido e a gravidade da neoplasia. Por isso, é fundamental que os pets se consultem periodicamente com um Médico-Veterinário, que poderá avaliar a condição geral deles e identificar possíveis alterações. 

“Muitos dos sinais observados em pets com neoplasias também são observados em condições não neoplásicas, mas ainda precisam de atenção imediata por um Médico-Veterinário para determinar a causa”, alerta Larissa. 

Por isso, caso o tutor note qualquer alteração física ou comportamental no seu pet, é recomendado que procure o Médico-Veterinário assim que possível.
 

Como é feito o diagnóstico? 

Uma vez diagnosticado o câncer, os tutores, orientados pelo Médico-Veterinário devem avaliar qual é o tratamento ideal para o seu pet. Cada tipo de neoplasia requer cuidados individuais, que varia de acordo com o tamanho do tumor, sua localização e o grau de comprometimento da saúde do pet. 

O tratamento pode ser feito por meio de diversos protocolos diferentes, que englobam, cirurgia, quimioterapia, radioterapia, crioterapia, hipertermia ou imunoterapia. “O tipo de tratamento ou a combinação deles é determinado por meio de uma avaliação individual de cada caso, por isso, não podemos afirmar que um tipo de protocolo é mais eficiente do que o outro”, pondera a especialista. 

Apesar de ser um tratamento agressivo, na maioria dos casos, os pets geralmente toleram a quimioterapia melhor do que as pessoas. Além dos protocolos, é importante que o Médico-Veterinário recomende mudanças na dieta ou a adição de outras terapias na rotina do gato ou cão para ajudá-los a ter mais qualidade de vida.. O controle da dor também é um aspecto importante do tratamento de animais com câncer, principalmente em estágios mais avançados. 

Alguns tipos de neoplasias podem ser curadas, mas outras só podem ser controladas para diminuir a sua propagação e prolongar ao máximo o conforto e a vida do gato e do cão. Não existe uma regra geral sobre a resposta individual de um pet ao protocolo indicado para o seu caso, mas o tratamento pode ser bem-sucedido para muitos animais com neoplasia.
 

A importância de uma boa nutrição para pets com câncer 

Uma dieta balanceada, com alimentos nutritivos é essencial para o tratamento. Estudos mostram que animais em peso corporal ideal e que consomem a quantidade de calorias e nutrientes recomendados para o dia possuem melhores prognósticos frente às doenças. “A nutrição é a base para uma boa recuperação e para auxiliar o sistema imunológico, por isso, apostar em alimentos de qualidade e que atendam as individualidades de cada pet podem ajudar tanto no tempo de vida quanto na qualidade de vida deles”, ressalta Larissa.
Para pets com reações gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia, fornecer refeições fracionadas em volumes menores ao longo do dia pode evitar a sobrecarga no sistema digestivo e diminuir esses sintomas.

É muito importante que o alimento tenha uma elevada palatabilidade para que auxilie gatos e cães com apetite mais seletivo, principalmente durante os tratamentos. A consistência também pode ser um diferencial na atração do animal pelo alimento, por isso, é interessante investir nas versões úmidas que ainda auxiliam na hidratação. 

O mix feeding é uma estratégia importante para colaborar com a palatabilidade e aquisição de nutrientes, uma vez que os alimentos úmidos são completos e balanceados e podem ser aliados para auxiliar em casos de anorexia e diminuição do apetite. 

Animais em estágios mais avançados ou com estado nutricional comprometido podem se beneficiar de alimentos com maior teor de gordura e energia, para auxiliar na manutenção do peso saudável e reduzir o volume por refeição. “Tutores com pets nessas condições podem investir em alimentos formulados com proteína de alta digestibilidade e qualidade, antioxidantes naturais, como selênio, zinco, vitamina E e C, ácidos graxos ômega 3, uso adaptado de fibra e nutrientes essenciais para a manutenção da saúde”, aconselha Larissa. 

Pets com câncer mas que estejam em um estado nutricional saudável e com peso ideal devem continuar fazendo suas refeições com o alimento que já consome e específico para suas necessidades nutricionaisAlguns animais em estados de saúde mais críticos podem precisar de sondas alimentares para garantir que recebam todos os nutrientes que precisam e não haja perda de peso. Nesses casos, alimentos específicos para sondas alimentares são escolhas preferenciais, uma vez que a sua consistência mais homogênea facilita a administração.
 

A importância da alimentação para pets curados 

Quando o seu gato ou cão passa por todas as fases, de diagnóstico ao tratamento, e consegue vencer o câncer, vem o alívio de tê-lo por perto por mais algum tempo. Contudo, mesmo curado, ele ainda precisará de cuidados diferenciados. “O processo quimioterápico é bastante debilitante e ao fim das sessões, a alimentação tem um papel fundamental na recuperação do pet. Por isso, a alimentação deve ser adequada conforme as necessidades nutricionais que o gato ou cão precisam”, explica Larissa. Em casos de pets saudáveis, ele deve retornar ao alimento de manutenção ou consumir um alimento da linha coadjuvante em casos que apresentarem outra patologia.

 

ROYAL CANIN®


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