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segunda-feira, 4 de abril de 2022

Brasil tem mais de R$ 2,69 bilhões retidos em imposto de renda: como restituir esses valores?


Só nos últimos cinco anos, mais de R$ 2,69 bilhões ficaram retidos em imposto de renda, de acordo com dados divulgados pelo Tribunal Superior do Trabalho. A boa notícia é que grande parte desses valores, ainda, podem ser restituídos.

O Brasil é o líder mundial em reclamações trabalhistas. Até 2020, ainda existiam em tramitação mais de três milhões de processos em fase de execução - ou seja, na transformação da decisão, favorável da ação, em valores, segundo dados da Justiça do Trabalho.

O trabalhador, quando recebe sua Ação Trabalhista, em sua maioria sofre retenção de imposto de renda, descontado diretamente no valor a receber. Porém, o que nem todos sabem é que é possível restituir até 100% dessa cobrança.

Com a pandemia, os números acima mencionados podem ficar ainda maiores. Dados da Justiça do Trabalho mostram um crescimento de 30% no volume de ações, com foco principal nas novas relações de trabalho, que foram totalmente alteradas durante o isolamento social.

Embora essas ações levem anos – o tempo médio de espera pode chegar a até 10 anos – quando ganha a ação, o trabalhador paga imposto na fonte e é obrigado a declarar o valor no imposto de renda. E, se não o fizer de maneira adequada, corre o risco de cair na malha fina. Sendo assim, é fundamental contar com o apoio de especialistas.

Diante de uma legislação complexa e altamente passível de mudanças constantes, contar com o direcionamento de profissionais especializados traz mais segurança na assertividade do procedimento, analisando as quantias exatas passíveis de serem restituídas e como prosseguir para este fim.

A avaliação individual de cada processo é o ponto de partida da restituição de imposto de renda em ações trabalhistas. Nela, são analisadas quais tipos de verbas existem, a regularidade perante a legislação e a aplicação do direito, com base no cálculo total apurado – dados fundamentais para verificar a legitimidade da restituição. Mesmo que a quantia final não seja tão elevada, sua aquisição é extremamente importante de ser feita a fim de manter as contas em dia com a Receita Federal e, até para que não pague mais um centavo além do que é devido.

Uma vez verificado, todo o processo de recuperação pode ser feito, administrativamente, direto na declaração do contribuinte – seja na atual ou retroativa, num prazo de até cinco anos anteriores. A restituição leva, em média, um ano para acontecer e são elevadas as chances de conquistar um percentual significativo do valor pago.

Para a Receita Federal, o fato gerador do imposto de renda é sua disponibilidade de valor – ou seja, sua data de recebimento como base declaratória. Mas, muitos erros são cometidos ao longo do processo, especialmente na forma de se apresentar esses valores na declaração.

A probabilidade de serem alvos de cobranças indevidas, acrescidas de multas e juros pela informação incorreta é extremamente elevada, e vem se elevando a cada ano, fato que apenas poderá ser evitado com o devido apoio de profissionais qualificados e preparados para a análise minuciosa dos números existentes nos cálculos homologados no processo, necessários para validar o potencial de restituição.

Grande parte das ações trabalhistas faz com que os contribuintes sejam alvos de pagamentos indevidos na hora de declarar, inclusive, sendo alvo de cobranças elevadas e indevidas. Evitar tais prejuízos é completamente possível - contudo, a ação necessita ser iniciada rapidamente, para evitar intimações e/ou notificações por parte da Receita Federal, devendo contar, em todo o procedimento, com o auxílio de uma empresa especializada, que garanta a apuração do real valor, bem como a montagem de todo o dossiê, para a entrega dos documentos necessários a esclarecer os Auditores e validar a máxima recuperação desses valores. 

 

Daniel Lima - Sócio Fundador da Restituição IR, a maior empresa especializada em recuperação de imposto de renda retido em processo judicial.

 

Restituição IR

https://restituicaoir.com.br/

 

domingo, 3 de abril de 2022

Não perca a energia

 

        Filha, mãe e avó usam o espaço dedicado ao home office. Uma sobrecarga grande que exigiu uma          restruturação da parte elétrica da casa 

Diego Rocha


É rotineiro termos vários aparelhos ligados ao mesmo tempo dentro de casa e, consequentemente, a rede elétrica não suporta a carga. Veja como solucionar esse problema

  

Nosso dia a dia está cada vez mais interligado ao uso de aparelhos eletrônicos. Para quase tudo que fazemos, utilizamos algum tipo de equipamento alimentado por energia elétrica. São TVs cada vez maiores e, muitas das vezes, com várias pela casa, vídeo games, ar condicionado, aparelhos de som, barbeadores, carregadores de celulares, notebooks e até na cozinha, que antigamente disponha apenas de uma geladeira, conta com micro-ondas e panelas elétricas. Enfim, são inúmeros os dispositivos que dispomos para auxiliar na nossa rotina. Consequência disso é uma possível sobrecarga no sistema elétrico da casa, o que pode gerar uma grande dor de cabeça para o morador.

De acordo com Maria Fernanda Silva de Oliveira, arquiteta do escritório Estúdio 4 Soluções em Arquitetura, quanto mais avanços temos na tecnologia, mais devemos nos preocupar com a fiação da residência. “A gente começa a pensar na instalação elétrica já no projeto. Então, os imóveis mais novos têm instalações elétricas que suportam a demanda desses aparelhos sem nenhum problema. Já as instalações mais antigas podem acabar sofrendo com sobrecarga, pois elas não foram feitas para suportar tantos aparelhos elétricos conectados”, disse Maria Fernanda.

A arquiteta falou que é comum as pessoas a procurarem para refazer o projeto elétrico, pois não há tomadas suficientes nos cômodos, os plugs estão aquecendo e, na maioria dos casos, está havendo desarme do disjuntor, principalmente quando o chuveiro é ligado. “Com o auxílio de um engenheiro eletricista, trocamos toda fiação, refazemos o quadro de distribuição e colocamos novos pontos de tomada para atender toda a demanda de aparelhagem dos dias de hoje”, explicou Maria Fernanda.

 

Home Office

A demanda pela reforma da parte elétrica, conforme observou Maria Fernanda, teve um aumento durante a pandemia, pois as pessoas passaram a estudar e a trabalhar em casa e acabaram precisando adequar os ambientes para ligarem os computadores. “Com essa história de aulas on-line e Home Office, as pessoas precisaram adaptar os espaços para comportarem os computadores, pois - em grande parte - não há tomadas suficientes”, revelou a arquiteta.

No entanto, a arquiteta tranquiliza quem precisa desse tipo de reforma, mas não quer quebrar as paredes da casa. “Algumas alternativas que a gente usa para evitar cortes é a utilização de painéis de marcenaria que, além de esconder a fiação, dão um charme superespecial ao ambiente. Também pode-se usar algum móvel que esconda esses cabos ou que dê para passar a fiação por dentro deles. Só em último caso que nós sugerimos cortar a parede”, esclareceu Maria Fernanda.

 

WiFi

Segundo Olavo Rocha, fundador da Tecai, uma cena muito comum ultimamente é pai, mãe e filhos, ao mesmo tempo, ligarem seus notebooks e smartphone na rede de internet, para trabalhos e aulas, e a qualidade da conexão cai vertiginosamente. “Para melhorar a distribuição do WiFi na residência precisamos considerar uma série de fatores em relação a disponibilidade do sinal como a infraestrutura de materiais, a arquitetura do local e a distribuição perfeita desses em relação a demanda atual e futura dos moradores”, elucidou Olavo.

Para ter um sinal satisfatório e que atenda a demanda de toda família, Olavo explica que é preciso preparar toda a rede de infraestrutura do WiFi para, assim, usufruir plenamente das suas atividades. “É importante considerarmos a infraestrutura adequada para as TV’s, para os dispositivos das casas inteligentes, do Home Office para que os empresários possam ter reuniões mais produtivas com qualidade de áudio e vídeo, tudo isso fará com que tenhamos aproveitamento de 100% da internet através do Wi-Fi”, concluiu o proprietário da Tecai.

 

O ASSUNTO É BANHEIRO? 10 MITOS E VERDADES QUE ENVOLVEM O CÔMODO

 

O box de banho necessita de uma manutenção anual? Pode usar cores na decoração de ambientes pequenos? O banheiro precisa de higienização semanal? São coisas comuns, mas que muita gente ainda não tem conhecimento. Com o objetivo de esclarecer as principais questões que abrangem o local, Érico Miguel, técnico da Ideia Glass, desvenda 10 mitos e verdades sobre o cômodo


Quando o assunto é reforma, manutenção e utilização do banheiro, o que não faltam são dúvidas do que pode ou não fazer. "Muita gente se questiona sobre como realizar a limpeza e a manutenção do box de banho, além de não saber ao certo como higienizar o cômodo, como pensar em uma decoração apropriada para o espaço, entre outras indecisões", revela, Érico Miguel, técnico da Ideia Glass, marca especialista em kits de ferragens para box de banho e portas de vidro divisórias de ambiente.

Pensando nisso, o especialista no assunto, esclarece os principais mitos e verdades que envolvem o banheiro. Confira!



1- Pendurar toalha no box de banho estraga a peça?
VERDADE!
"Apesar de um hábito comum, é importante não colocar toalhas ou vestuários pendurados no box de banho". De acordo com o profissional, nada deve ficar suspenso nas ferragens para não danificá-las ou gerar algum emperramento nos trilhos.



2- Usar cores fortes em ambientes pequenos deixam ele com aspecto menor?
MITO!
É possível utilizar tonalidades fortes em banheiros pequenos, sim! A dica aqui é prestar atenção em quais elementos no décor elas serão utilizadas, e de que maneira. "Uma opção legal é apostar a cor mais escura em uma única parede ou em algum pequeno ponto do ambiente, como um quadro ou a porta de um armário, que trará um charme e personalidade ao local", esclarece Érico.



3- Ferragens coloridas são indicadas apenas para ambientes maiores?
MITO!
As ferragens coloridas no box de banho podem ser usadas em diferentes tipos de banheiros, desde os pequenos até os maiores. O que muda, de acordo com a metragem do local, é o modelo do box.

"As ferragens coloridas trazem modernidade e charme para todo o tipo de banheiro. O importante é que o tamanho do box esteja alinhado com o espaço do cômodo", informa o profissional.



4- O banheiro precisa de higienização semanal?
VERDADE!
É recomendado, uma vez por semana, realizar uma limpeza mais pesada, pois o banheiro é um cômodo bastante utilizado e que acumula sujeiras e bactérias. Além disso, é importante realizar a manutenção diariamente. "Retirar os lixos com frequência e manter a pia e a área de banho sempre secas, são fatores que fazem a diferença para manter o local higienizado", indica o profissional.



5- O box de banho necessita de uma manutenção anual?
VERDADE!
Conforme a regulamentação ABNT NBR 14207/2009, é recomendado realizar a manutenção do box de banho anualmente.

"Como o box de banho é um item bastante utilizado e que pode ocasionar acidentes repentinos, é necessário fazer a manutenção uma vez por ano e sempre com uma empresa qualificada, pois somente um profissional especializado poderá garantir a segurança e a qualidade do produto", sugere Érico.



6- Repaginar o visual do banheiro só é possível com quebra-quebra?
MITO!
Não é preciso fazer uma reforma geral para mudar o visual do banheiro. "Para deixá-lo mais moderno e elegante, trocar alguns itens que compõem o banheiro, como o box de banho com roldanas aparentes, a cor da parede ou apostar em objetos de decoração diferentes, pode ser o suficiente", indica Érico.



7- Usar a cor preta no banheiro vai pesar o visual do ambiente?
MITO!
O preto é uma tonalidade bastante versátil e que vai bem na decoração do banheiro, para usá-lo no ambiente, uma boa dica é inserir ele em alguns pontos estratégicos do cômodo. "Para isso, é legal apostar em metais e ferragens do box de banho, na marcenaria e até mesmo na pia da cuba ou vaso sanitário", recomenda o especialista da Ideia Glass.



8- Usar produtos químicos para lavar o box de banho pode estragar a peça?
VERDADE!
É preciso tomar cuidado com os produtos químicos de PH ácido, pois eles não reagem bem em contato com o vidro. "Água sanitária e cloro, por exemplo, podem estragar o vidro, além da possibilidade de causar reações alérgicas à pessoa que estiver realizando a limpeza", enfatiza.

O profissional afirma que o sabão neutro, balde com água quente, antiembaçante para os vidros e panos que não soltam fiapos são os produtos que precisam estar em mãos na hora de fazer a limpeza do box de banho.



9- Banheiro com decoração clean pode ter um toque de modernidade?
VERDADE!
É muito comum as pessoas apostarem em uma decoração mais clean e minimalista no banheiro, até mesmo por geralmente ser um cômodo pequeno e estreito, mas isso não indica que o ambiente precisa ser sem graça e muito básico. "Uma boa dica para dar um ‘up’ no visual do local, é optar por um box de banho com um design moderno e diferente, como as opções com roldanas aparentes", indica Érico.



10- Banheiros pequenos e estreitos não possuem conforto e funcionalidade?
MITO!
Para obter maior funcionalidade e conforto no banheiro, é preciso prestar atenção nas escolhas na hora de reformar o cômodo. "Nesse caso, é necessário escolher um modelo de box de banho que seja ideal para o local, além de optar por itens práticos e funcionais, como prateleiras, nichos embutidos na parede e marcenarias com recortes, visando aproveitar cada espaço do local de modo estratégico", conta o profissional.



Ideia Glass

www.ideiaglass.com.br

 

Esfriou? Plantas ornamentais precisam de cuidados especiais durante o outon

Especialista dá dicas para que as espécies cultivadas em casa resistam a queda nas temperaturas com a chegada da nova estação

 

Nos últimos anos, a prática de cultivar plantas ornamentais em casa ganhou muitos adeptos, principalmente durante o período de isolamento social. Com a chegada do outono e a queda nas temperaturas, quem decidiu adicionar a convivência com flores e plantas em casa, mas não tem muita habilidade, precisa estar atento as necessidades de cada espécie para adaptação nas estações mais frias do ano.

Para compor ou manter as espécies vivas e saudáveis mesmo com as temperaturas mais baixas, é fundamental, além de escolher plantas que se adaptam bem a espaços internos, prestar atenção a cuidados especiais com a terra. “Existem sim algumas espécies que são mais adaptáveis as temperaturas mais frias, porém independentemente do clima, é importante corrigir o solo duas vezes por ano, especialmente antes das mudanças mais bruscas de clima entre verão e outono e inverno e primavera, realizando adubação para que as plantas estejam fortalecidas”, explica Elizeu de Almeida, florista da Esalflores, maior rede de floriculturas do país.  

Plantas que não demandam muita luz e nem uma frequência grande de regas são ótimas opções para os períodos mais frios. “Há diversos gêneros de flores e plantas que se ajustam bem a menor incidência de luz e clima mais gelado”, comenta Elizeu de Almeida. “Mas o mais importante mesmo durante o outono e inverno é sempre checar a umidade da terra e estabelecer a quantidade de regas a partir daí”, acrescenta. Uma boa sugestão é a planta conhecida como Pacová. “Ideal para casas e apartamentos, ela precisa de claridade mas sem luz direta e pode ser regada apenas umas duas vezes por semana no outono e inverno”, indica o florista. O Lírio da Paz também é uma opção a ser considerada. “Se adapta bem a sombra e não exige mais do que regas esporádicas de acordo com a umidade da terra”, detalha o especialista. Outra sugestão são as marantas. “Perfeitas para serem cultivadas em locais com sombra, elas podem ser submetidas a luz do sol apenas no período da manhã com regas de pouca água, dia sim e dia não”, complementa.

As orquídeas também ficam muito bem em ambientes internos com claridade. “Nas épocas mais frias, as orquídeas devem ser molhadas a cada 15 dias, encharcando e deixando escorrer. Importante lembrar de não expô-las diretamente ao sol quando não houver flores e adubar com substrato específico uma vez ao mês”, detalha o florista. Há ainda a Tulipa, opção conhecida das estações mais geladas. “Além de se adaptar bem ao interior das casas, elas podem ser cultivadas acrescentando uma ou duas pedrinhas de gelo na terra todos os dias”, esclarece. O profissional ainda lembra que é sempre importante estar atento ao aspecto da planta e observar a reação dela às condições do ambiente. “Aos poucos é possível perceber qual a frequência ideal de regas e o local perfeito para a planta dentro da residência, fazendo com que a manutenção da planta se torne ainda mais fácil, mesmo com a variação climática”, completa Elizeu de Almeida.


Mudanças na decoração podem contribuir para melhora na saúde mental

 Arquiteta e CEO da ArqExpress, Renata Pocztaruk dá dicas do que as pessoas podem fazer para melhorar o clima na casa e, de quebra, contribuir com o bem-estar emocional

 

A pandemia trouxe não só o vírus, mas também a necessidade do isolamento social, desemprego e uma grave crise financeira. De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) em onze países, as restrições que ajudaram a conter o avanço da Covid-19, também contribuíram para pontos de alerta em relação à saúde mental. Segundo o estudo, o Brasil é o país que mais tem casos de ansiedade (63%) e depressão (59%). Em segundo lugar está a Irlanda com 61% das pessoas com ansiedade e 57% com depressão, e os Estados Unidos, com 60% e 55%, respectivamente.

 

Apesar da pandemia já estar sob controle, muitas pessoas desenvolveram sintomas de esgotamento mental, visto que os momentos de lazer e trabalho passaram a ser todos no mesmo ambiente, dentro de casa. Com o modelo home office adotado por muitas empresas, também foi possível reverter esse cenário e transformar alguns espaços, experimentando novas sensações com pequenas mudanças, como trocar os móveis de lugar, investir na iluminação adequada, adquirir plantas e escolher a cor ideal para os cômodos. 

A ArqExpress- startup que inova ao entregar projetos de arquitetura e decoração com orçamento total pré-definido pelo cliente e em tempo recorde- viu a procura pelos serviços crescer significativamente no período de isolamento e passou a atender cerca de 50 clientes por mês. De acordo com Renata Pocztaruk, arquiteta e CEO da empresa, as pessoas buscaram por transformações que poderiam ser feitas com a família dentro de casa, com custo acessível e sem quebradeira. “Com a quarentena as pessoas começaram a prestar mais atenção em suas casas e, o desejo que talvez antes não fosse uma prioridade, acabou batendo na porta de todas as famílias. Ficou evidente que um ambiente melhora a qualidade de vida e contribui com a saúde mental das pessoas”, afirma.

Pensando nisso, Renata desenvolveu algumas dicas que podem ser colocadas em prática para melhorar a saúde mental e, consequentemente, o clima da casa. “Nosso cérebro é bombardeado por inúmeras substâncias quando entramos em um novo ambiente e isso pode influenciar no funcionamento do organismo. Apenas a forma de dispor os objetos já proporciona uma grande mudança no bem-estar, contribui com o estímulo da criatividade, melhora a memória e gera novas experiências”, ressalta.

 

Imagens que acalmam:

É hora de tirar aquela foto tão saudosa da gaveta e investir em um belo porta-retrato. As fotografias, que estavam esquecidas e guardadas apenas nos celulares, remetem a um momento especial, trazem recordações. Prepare um cantinho para essas lembranças tão gostosas.

Além disso, decorar a casa com quadros e deixá-los na altura padrão já melhora 50% do ambiente.

 

Cores:

Apostem em cores que tragam tranquilidade, as neutras são sempre uma boa opção. Se a ideia é colorir o ambiente, aplique em detalhes que possam ser facilmente substituídos depois, caso queira redecorar futuramente. 

 

A iluminação adequada:

A iluminação de cada espaço precisa de uma atenção especial, afinal a luz certa é capaz de melhorar ou piorar o conforto do seu ambiente. Usar a lâmpada adequada para cada ambiente será uma preocupação mais forte. Além disso, os pendentes e luminárias decorativas ganham cada vez mais atenção na hora de pensar em uma iluminação mais intimista. Uma dica simples é trocar as lâmpadas e incluir as amarelas dentro de casa, pois trazem aconchego.

 

Conexão com a natureza:

Os elementos naturais e o contato com a natureza geram um bem-estar quase imediato. Por isso, não pense duas vezes ao considerar colocar alguma plantinha na parte interna da sua casa.

E a dica principal é manter o sentimento de harmonia naquele lugar, então nada como ter uma casa confortável e que nos traga tranquilidade. 

 

 

ArqExpress

https://www.arqexpress.com.br/

 

 

Begônia Maculata: saiba como cuidar da planta que é tendência em decoração de interiores

Popular nas redes sociais e estimada pelos “pais de planta”, a espécie exótica exige cuidados específicos

 

Com uma estética exótica e inconfundível, a Begônica Maculata tem conquistado os adeptos do conceito “urban jungle”. As folhas longas de formato estreito nas pontas  e coloração verde e verso avermelhado que contrasta com as pequenas manchas brancas arredondas, conferem uma “estampa” única á folhagem e garantem um visual exuberante e charmoso a qualquer ambiente. 

Uma das espécies mais desejadas do momento, a Begônia Maculata é frequentemente vista em perfis de redes sociais dedicados a decoração e dicas de botânica. Tipicamente brasileira, ela tem origem nas matas tropicais do sudeste e centro-oeste do país, onde o ambiente é caracteristicamente úmido, repleto de árvores e portanto sem incidência direta de luz solar, o que torna os ambientes internos ideais para essa categoria de Begônia. 

Com cultivo descomplicado, a Begônia Maculata demanda os cuidados básicos comuns entre as espécies indicadas para espaços residenciais. “O mais importante é se aproximar das condições de iluminação e umidade das matas de onde ela é originária. Ou seja, terra úmida e meia sombra”, afirma Emerson de Souza Silva, especialista da Esalflores, maior rede de floriculturas do país. “As regas não precisam ser diárias. De três a quatro vezes por semana são suficientes desde que a terra não fique encharcada e, muito menos, ressecada”, acrescenta o profissional. 

Com aspecto singular e harmônico, a Begônia “avisa” quando os procedimentos de manutenção estão equivocados. “As folhas murcham e reclinam significativamente se ela estiver precisando de água ou recebendo muito sol. É interessante também evitar locais que recebam muito vento para que a umidade permaneça por mais tempo”, diz o especialista. Para simular o solo rico em nutrientes da Mata Atlântica, outra dica é adubar a terra. “A adubação pode ser feita com substrato de húmus por exemplo. Lembrando que também não é recomendado borrifar água diretamente nas folhas. O ideal é borrifar a uma distância acima delas para que cheguem reduzidas na folha, como seria a água da chuva em seu ambiente natural”, complementa.   

Com status luxuoso de planta rara, o preço para ter uma Begônica Maculata agregando personalidade ao interior de casas e apartamentos gira em torno dos R$ 400. “É uma espécie de produção bastante limitada e a procura cada vez maior nas floriculturas deixa sua aquisição ainda mais exclusiva”, explica Emerson. “Mas sem dúvida vale o investimento. Para aqueles que apreciam a presença das plantas em casa essa é uma espécie singular, que evidencia tanto a decoração quanto traz harmonia para a casa com sua beleza única. É como ter uma obra de arte da natureza em exposição”, completa o profissional da Esalflores.

 

10 dicas para realizar um projeto de arquitetura com foco em moradores que desfrutam a terceira idade

Neste apartamento, o arquiteto Bruno Moraes prezou pela praticidade e a ergonomia de uma senhora que vive sozinha, sem abrir mão da sofisticação no décor, e compartilhou recomendações para tornar o lar mais seguro e confortável 

 

Quarto adaptado com maior espaço de circulação, caso seja necessária, futuramente, a utilização de uma cadeira de rodas pela moradora | Projeto de Bruno Moraes Arquitetura e fotos de Guilherme Pucci

 



Dona Darcy é uma senhora repleta de disposição. Adora ter independência no dia a dia, assim como receber os filhos e netos aos finais de semana os para encontros de família. Mesmo assim, se preocupa com o futuro e gostaria que seu apartamento tivesse a estrutura adequada, caso ela tivesse dificuldades de mobilidade no decorrer dos anos.

Esse foi o desafio encontrado pelo arquiteto Bruno Moraes, do escritório que leva seu nome, na reforma de um apartamento de 95 m², localizado na Vila Olímpia, em que aliou soluções inteligentes e estilo contemporâneo na decoração.

Confira, logo abaixo, alguns detalhes desse projeto, além de 10 dicas importantes para obras em imóveis com moradores na terceira idade.



Integração e conforto

“Neste apartamento, para conquistar uma circulação mais fluída, sala e cozinha foram integradas por meio da demolição de uma parede. Uma porta também foi retirada, permitindo a conexão da varanda, que recebeu a mesa de jantar, com o estar”, explica o arquiteto. Com essa reorganização da planta do imóvel, todas as refeições passaram a ser abraçadas por um visual incrível da cidade.
 

A cozinha apresenta um maior espaço para uma circulação segura, além de pontos de luz na marcenaria que facilitam a visualização das atividades | Projeto de Bruno Moraes Arquitetura e fotos de Guilherme Pucci

 

Um dos destaques da área gourmet, a ampla bancada com 5,50m de extensão, é garantia de praticidade para a moradora e seus convidados | Projeto de Bruno Moraes Arquitetura e fotos de Guilherme Pucci

 



Espaços muito bem pensados

Na suíte principal, onde foi produzido o dormitório da moradora, foram efetuadas várias modificações que atenderão suas expectativas. A ampliação abriu espaço para a criação de um closet, para a organização de suas roupas, e a cama foi colocada mais próxima da janela com o intuito de prover, do outro lado, uma passagem bem mais aberta. “Tanto o banheiro da suíte, quanto a sua porta de acesso e o box do banho foram ampliados. A alteração ocorreu por um pedido dela, como uma preparação para necessidades futuras. Assim, caso um dia precise utilizar cadeiras de rodas, ela usufruirá de maior conforto”, conta Bruno. Na reorganização do layout, foi preciso deslocar a bacia sanitária.
 

O banheiro da suíte é mais largo. Assim, por possíveis questões de mobilidade, será possível usá-lo com mais autonomia e comodidade | Projeto de Bruno Moraes Arquitetura e fotos de Guilherme Pucci

 



Terceira Idade: 10 Dicas para a Reforma do Imóvel

1- Revestimentos: É necessário tomar muito cuidado. Afinal, nessa fase da vida, as pessoas geralmente estão mais expostas às quedas, em razão de problemas de saúde e ortopédicos. É preciso investir em revestimentos antiderrapantes para evitar escorregões, bem como eleger modelos de fácil limpeza, seja para o caso de o próprio idoso realizá-la sozinho, ou para alguém que cuide da residência.
 

Autonomia: A bancada tem iluminação especial para a maquiagem e a pintura do cabelo. Há um espelho retrátil especialmente colocado para essas atividades | Projeto de Bruno Moraes Arquitetura e foto de Guilherme Pucci


2- Layout e Mobiliário: Na hora de montar o layout interno, uma recomendação interessante é evitar a disposição de muitos objetos no meio do caminho, pois isso dificultará o deslocamento do morador idoso. “Quanto mais fluído for o ambiente, melhor será o espaço”, indica o arquiteto.


3- Circulação: Cuidado com o risco de prender a cadeira de rodas ou enganchar o andador em algum lugar. Pensando em uma locomoção segura, o ambiente não deve dispor de passagem apertadas, como também vãos de portas estreitos ou objetos que possam atrapalhar o deslocamento.

Aconchego, segurança e praticidade na sala de estar da Dona Darcy | Projeto de Bruno Moraes Arquitetura e foto de Guilherme Pucci

 

4- Barras de apoio e rampas: Principalmente com relação ao banheiro ou outras áreas molhadas, uma dica é incluir barras de apoio nas paredes para que o idoso possa se equilibrar e, até mesmo, conseguir tomar banho sozinho. Também vale incluir um banquinho com pés antiderrapantes, que servirá de apoio caso o morador sinta necessidade de sentar-se. Em casas com pequenas, escadas vale a pena considerar a execução de rampa de acesso.
 

A marcenaria do closet oferece uma estrutura bem concedida para a disposição dos itens pessoais, bem como o seu acesso no dia a dia. No tocante ao piso, o porcelanato que simula a madeira deixa o ambiente gostoso, como propicia segurança para evitar quedas | Projeto de Bruno Moraes Arquitetura e fotos de Guilherme Pucci

 

5- Sistemas de monitoramento e segurança: Em muitos casos, enquanto os parentes vão trabalhar, moradores com idade mais avançada costumam ficar com cuidadores ou mesmo sozinhas. Por essa razão, um recurso valioso se consiste na instalação de um sistema de monitoramento com câmeras, que garante a tranquilidade de acompanhar tudo o que está acontecendo, mesmo de longe.

6- Fechadura Eletrônica: Já imaginou se um idoso que mora sozinho passa mal? É essencial que algum familiar tenha uma cópia das chaves, ou então, invista em fechaduras eletrônicas. “Com a senha, o acesso ao imóvel para a prestação do socorro é facilitada. É possível também abrir uma porta remotamente, no caso de um médico que esteja chegando na residência, por exemplo”, conta Bruno.

7- Altura dos móveis: Esse tópico demanda uma atenção com a ergonomia de móveis como cadeiras, sofás e camas (especialmente do tipo box), pois os idosos têm mais dificuldade de se levantarem sozinhos. Antes da compra, é recomendado ir até a loja pessoalmente e verificar os tamanhos disponíveis – e, se possível, levá-los para realizar uma experiência in loco. Outra solução é trabalhar com móveis sob medida.

8- Sensores: Outro perigo está relacionado a possíveis vazamentos de gás – seja por esquecimento, ou pelo acionamento acidental. Por isso, há sensores que avisam sobre problemas por meio da emissão de sinais sonoros ou mensagens de texto.

Espaços com plantinhas e porta temperos também contribuem para uma atmosfera agradável | Projeto de Bruno Moraes Arquitetura e fotos de Guilherme Pucci

 



9- Temperaturas: É primordial manter uma temperatura estável dentro de casa, além de evitar as mudanças bruscas entre ambientes, assegurando a imunidade de todos. Para tanto, investir em um sistema de aquecimento / ventilação é uma alternativa a ser considerada para a regulagem e estabilidade da temperatura (mesmo os sistemas de ar-condicionado comuns possuem as opções de quente e frio).

10- Alergias: Antes de começar uma reforma, é essencial verificar se o morador sofre de possíveis alergias a materiais, tintas, ou outras substâncias – especialmente quando a obra ocorrer simultaneamente com os habitantes dentro de casa. Também vale ter cautela na escolha de tecidos felpudos ou carpetes, pois podem causar rinites ou agravar problemas respiratórios.


Bruno Moraes Arquitetura

www.brunomoraesarquitetura.com.br

@brunomoraesarquitetura


5 dicas para arquitetos que desejam empreender

O arquiteto Quintino Facci, de 22 anos, que empreendeu ainda durante o curso , lista cinco dicas para empreender na área

 

Na contramão da crise, o setor de arquitetura pegou ainda mais fôlego nos últimos meses e abriu novas oportunidades para quem tem o sonho de empreender nessa área. Para se ter uma ideia, os setores de comércio e serviços correspondem a mais de 80% dos empreendimentos ativos no país, além disso, registrou recorde no número de novas empresas abertas em 2020 e encerrou o ano com cerca de 20 milhões de negócios ativos - o que representa um aumento de 6% em comparação com 2019, segundo dados do Ministério da Economia. Além disso,  nos últimos três meses de 2020, o número de atividades registradas pelos arquitetos e urbanistas cresceu 12% em relação ao mesmo período de 2019.

 

De olho nesse cenário, o arquiteto Quintino Facci, com mais de 174 mil seguidores no Instagram, enxergou a oportunidade de utilizar sua rede social, tanto para divulgar seus trabalhos como para ajudar outros profissionais a empreender nessa área. “Eu já estive do outro lado, por isso hoje tento levar conhecimento para quem tem o sonho de abrir seu escritório. A maior dificuldade dos profissionais é a falta de informação na parte de gestão e processos. Durante a faculdade não aprendemos como gerir um escritório, contratar, como cobrar, nem mesmo como lidar com os clientes e os possíveis erros que podem acontecer no processo”, revela o arquiteto. 

 

Logo no início do curso, aos 18 anos, o arquiteto Quintino Facci, de apenas 22 anos, decidiu abrir o seu próprio Estúdio de Desenvolvimento Gráfico focado em lançamentos imobiliários. Depois de seis meses, enquanto já estava trabalhando com outras seis pessoas, decidiu abrir o escritório 3D. Três meses depois, abriu o escritório Quintino Facci Arquitetos - que já realizou grandes projetos, como a reforma do escritório da influenciadora e ex-BBB Jade Picon.

 

Para ajudar arquitetos que ainda estão na faculdade ou que já se formaram e desejam abrir seu próprio escritório, o especialista lista cinco dicas para empreender na área. Confira: 

 

1 - Faça networking: criar relações e conexões é fundamental em qualquer negócio, principalmente quando o assunto é empreender. “O networking - que tem como objetivo criar relacionamentos com outras pessoas em um nível emocional para ajudar a construir um negócio, pode te ajudar tanto com indicações como com novos clientes. Dessa forma, é preciso conhecer e interagir com pessoas que podem fazer parte da sua rede de negócios ou mesmo amizade. Faça isso tanto de forma online como no seu dia a dia”, aconselha Quintino. 

 

2 - Aprenda sobre negócios: “Você precisa ir além da arquitetura, é preciso saber um pouco de tudo: gestão de pessoas, financeiros, jurídico, 3D, executivo, administrativo, comercial. É necessário passar por todas as etapas. No começo você vai precisar se desdobrar em mil, mas com o tempo começa a dividir os processos”, explica o arquiteto. 

 

3 - Menos é mais: preze pela qualidade e não pela quantidade. “No início, quando você é responsável por tudo ou tem apenas um ou dois assistentes é preciso calcular o número de projetos que sua equipe consegue realizar, sem que nada saia prejudicado. Muitos acabam pegando um número muito grande de projetos e entregam com erros, o que além de prejudicar a credibilidade do escritório também impacta no preço do escritório. Lembre-se, na arquitetura não trabalhamos apenas com projetos e execuções, estamos lidando com sonhos”, alerta Quintino.

 

4 - Saiba delegar na hora certa: crescer muitas vezes “dói”, porque sempre é um novo recomeço, e nessas horas você deve contar com a ajuda de uma rede de apoio. Não centralize tudo, conte com suporte para a parte financeira e contábil, atendimento ao cliente, execução, acompanhamento de obra. Ainda mais nessa hora você deve se posicionar como líder, guiando a equipe e apoiando. Também nunca deixe de lado a parte comercial e o marketing do escritório. Sua imagem deve estar sempre associada ao nome do escritório”, conta o arquiteto.

 

5 - Faça parcerias e divulgue seus projetos: “Quem não é visto não é lembrado, não se esqueça disso! O arquiteto tem uma vantagem a seu favor, decoração e projetos são muito visuais e tem um engajamento enorme no Instagram, que deve ser usado ao seu favor. Busque parceria com influenciadores para realizar o projeto de algum cômodo, tire fotos dos projetos, mostre muitos antes e depois, fale sobre as tendências, se comunique com outros arquitetos”, orienta Quintino. 

 

Ainda de acordo com ele, pensar em desistir não é uma opção, é preciso seguir em direção ao seu foco. “Como não desistir ao empreender nessa área? Essa é a pergunta que mais chega ao meu Instagram. Quando você tem um objetivo muito bem definido e claro, de onde você quer chegar, o que você quer da vida, quanto quer faturar, o que quer como profissional, é muito difícil desistir. Você pode ficar exausto, mas sempre vai dar seu gás, porque sabe onde quer chegar. Para ajudar os profissionais que estão passando por esse desafio, vou realizar um curso, gratuito, por meio do meu instagram, nos dias 21/04 ao dia 27/04, para quem deseja empreender”, convida o arquiteto. 

 

 Quintino Facci - empresário, autor, fundador e diretor do QUEFE Creative Studio e do escritório Quintino Facci Arquitetos.


Invista em pequenos reparos e decoração para ter um ambiente mais aconchegante

 

Com a chegada do Outono e a queda da temperatura alguns itens de decoração podem se tornar funcionais dentro de casa. Pensando nisso, o habitissmo, marketplace digital para conectar quem busca a quem oferece serviços nas áreas da construção civil e Flores Online, primeiro e-commerce de flores e presentes especiais do país, prepararam algumas dicas de objetos que você precisa ter para compor um ambiente mais aconchegante na estação.

 

Fique atento aos reparos

O CEO do habitissimo, Nicolas Scridelli, acredita que essa é a época ideal para fazer pequenos reparos e reformas para encarar o outono e se preparar para a chegada do inverno, onde as casas tendem a ficar mais fechadas, a umidade aumenta e com ela surgem as infiltrações e alguns outros problemas que podem ser resolvidos de maneira simples para trazer mais comodidade aos moradores. 

Por isso, fique atento à manutenção externa da casa, como a de telhados e calhas que podem entupir com folhas e pequenos resíduos. Outro ponto importante é observar se sua casa tem algum vazamento, como torneira gotejando, sifão quebrado ou mangueiras hidráulicas de pias e vasos sanitários. Além disso, para evitar umidade, verifique se sua casa não possui fendas e rachaduras. Todos esses reparos podem ser feitos de maneira simples por um profissional. “Na nossa plataforma os consumidores podem encontrar profissionais que realizam esses reparos com muita agilidade e com valor acessível. Nosso objetivo é facilitar a vida de cada usuário que precisa fazer de pequenas à grandes reformas”, destaca Scridelli.

 

Decoração

É fundamental ter um ambiente agradável, já que no frio as pessoas tendem a estar mais reclusas em seus lares. Alguns itens se tornam funcionais na hora da decoração da casa, como por exemplo o uso de tapetes mais felpudos que protegem nossos pés da friagem do piso. 

Outro acessório bacana para investir é a manta de crochê ou pelúcia que pode ser usada para decorar o sofá, poltronas ou servir de piseira em camas. Tenha também almofadas confortáveis com capas mais aveludadas. Vale a pena investir nesse item, porque nas outras estações do ano basta trocar a capa. 

Para Lucas Buffo, CEO da Flores Online, a casa pode ficar ainda mais aconchegante com a decoração de flores, como Tulipa, Hortência, Gerânio, Ametista e Boca-de-leão, que são mais resistentes aos períodos mais frios. “Uma decoração floral faz toda diferença na hora de compor um ambiente mais acolhedor, principalmente porque existem algumas espécies que imprimem a identidade do outono, com as folhas secas que o cliente encontra no nosso e-commerce”.

 

Habitissimo - marketplace é uma solução online para conectar quem busca a quem oferece serviços nas áreas da construção civil. 

Flores Online 


Como cuidar da piscina no inverno?

Diversão, conforto e beleza. Esses são os valores que todos sentem nitidamente com a aquisição de uma piscina. Independente da época do ano, estes artigos trazem momentos de descontração e lazer incríveis para desfrutarmos com nossos amigos e familiares. Mas, para isso, exigem um carinho e cuidado constante para garantir um uso saudável e seguro para os banhistas – especialmente, durante o inverno.

A procura por estes itens cresceu significativamente durante a pandemia. Afinal, isolados em casa, muitos passaram a valorizar imensamente investimentos que proporcionassem momentos de relaxamento e convivência. Segundo dados da Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas (ANAPP), este mercado registrou um aumento médio de 18,7% entre 2020 e 2021, principalmente em modelos menores, que podem ser facilmente instalados.

Embora seu uso seja mais comum no verão, as piscinas não podem ser esquecidas no inverno. A falta de cuidado pode causar danos severos ao produto. Uma manutenção constante garante a sua durabilidade, evitando altos custos de manutenção nas épocas mais quentes do ano.

Quando se cuida da piscina de maneira preventiva, os investimentos são muito menores. Dentre as ações necessárias, manter a qualidade da água é uma das mais importantes, evitando assim a proliferação de uma das maiores vilãs das piscinas: as algas.

Sob temperaturas elevadas, essas bactérias podem se propagar em velocidade extremamente alta, infectando a superfície com lodo e, exigindo um maior volume de cloro e clarificantes para sua limpeza. A cada litro de água, é preciso cerca de um grama do produto de sua preferência – mas, caso as algas tenham se espalhado, é necessária uma quantia muito maior de cloro para dispersá-las, gerando custos mais elevados. Sua aplicação deve ser semanal, como segurança para a higiene.

Muitos usuários acreditam que as famosas lonas de proteção são suficientes para evitar o acúmulo de sujeiras na superfície. Mas, apenas apresentam uma solução pouco eficiente, podendo danificar a parede e bordas das piscinas com bolhas e danos em seu revestimento. Vale ressaltar que vivemos em um país tropical – que registra altas temperaturas até no inverno – e o calor também é um dos maiores perigos para a perpetuação da qualidade destes itens.

A constância no tratamento é um fator primordial para uma economia à longo prazo, assim como sua garantia de uso quando o calor chegar. Nessa missão, o cuidado também se estende para funcionalidades que auxiliem sua limpeza, como trocar a areia do filtro do equipamento uma vez ao ano – principalmente em piscinas com uso constante – e, acima de tudo, da casa de máquina.

Estes equipamentos precisam de ventilação constante para evitar a oxidação dos metais, especialmente durante o inverno, por não costumarem funcionar frequentemente. Deixe sempre aberto e arejado, para que não tenha que arcar com gastos ainda maiores em sua manutenção. Felizmente, com a tecnologia aplicada em sua construção, muitos modelos já são fabricados com materiais e funcionalidades que auxiliam neste cuidado.

A automação na fabricação e uso das piscinas já é uma forte aliada em diversos casos. Como exemplo, certos modelos permitem programar o acionamento da casa de máquina e filtros diretamente pelos aparelhos telefônicos, no dia e horário escolhido. Ainda, materiais especiais, como os de gel naval, possibilitam uma melhor limpeza das pastilhas, sem que fiquem encardidas ou amareladas. Opções não faltam para garantir uma manutenção adequada para sua piscina – muito menos, exigindo gastos exorbitantes.

Todos merecemos investir em itens que tragam conforto e lazer para nossa descontração. Na pandemia, essa necessidade se tornou ainda maior, evidenciando os benefícios em ter uma piscina de qualidade em nossos lares. Por isso, tenha um cuidado periódico, mantendo uma purificação diária da água e acompanhando o funcionamento de seus aparelhos. Assim, sua durabilidade certamente será maior, contribuindo para um uso saudável e divertido para todos. 

 

Lázaro Roberto Daniel - parceiro da Pipeline Piscinas. Possui Curso Básico em tratamento de água de piscina, atuando há mais de duas décadas na atividade. Além disso, ministra cursos em manutenção de equipamentos e tratamentos químicos em água de piscina residencial e coletiva

 

Pipeline Piscinas

www.pipelinepiscinas.com.br


Terapia alimentar auxilia no tratamento de autistas, proporcionando melhorias à saúde neurológica

Shutterstock 
80% das pessoas com a síndrome apresentam problemas gastrointestinais, destaca nutricionista do CEJAM

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou simplesmente autismo, como é popularmente conhecido, é uma condição de saúde geralmente identificada entre 1 ano e meio e 3 anos, caracterizada pelo déficit na comunicação social -- seja ela verbal, não verbal e na própria socialização em si --, gerando inúmeras mudanças comportamentais. 

Antes visto como um problema exclusivamente mental, hoje, graças à ciência, o TEA é considerado sistêmico, que acarreta diversos sintomas associados, inclusive os de trato gastrointestinal, afetando diretamente o funcionamento cerebral. 

No Dia Mundial da Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, a nutricionista Alice Coca, especialista em nutrição para autistas na UBS Jd. Paranapanema, gerenciada pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, chama a atenção às necessidades nutricionais específicas de pessoas dentro do espectro autista.

Alice destaca que a nutrição é considerada a base de todo o tratamento para o autismo. “Geralmente, quando uma criança é diagnosticada autista, é comum que sejam inseridas rapidamente em diversas terapias, entre elas psicológica, fonoaudióloga e ocupacional. Porém, quando estes pacientes não possuem um suporte nutricional adequado, eles não têm base metabólica capaz de sustentar os demais tratamentos, algo que dificulta nos resultados.” 

No entanto, a especialista explica que, quando o tratamento nutricional é aplicado corretamente, estas crianças conseguem resultados mais efetivos nas demais terapias. 

Alice ressalta que mais de 80% dos autistas têm problemas gastrointestinais, impactando de forma considerável em suas vidas, já que 90% da serotonina, neurotransmissor que confere sensação de bem-estar e interfere diretamente no humor, é produzida no intestino. 

“Diversos estudos mostram que intervenções nutricionais são capazes de melhorar os sintomas associados ao autismo, dando o suporte neurológico à comunicação e demais comportamentos desafiadores, como irritabilidade, agressividade e sintomas regressivos, além da melhora no ciclo do sono e a síntese dos neurotransmissores.”

 

Terapia alimentar 

A hipersensibilidade alimentar, atrelada à seletividade sensorial, afeta o estado de saúde do indivíduo dentro do espectro. O fato altera as escolhas que eles fazem dos alimentos, podendo resultar em uma baixa ingestão alimentar e menor síntese de enzimas e neurotransmissores dependentes de nutrientes, muito importantes à saúde. 

A terapia alimentar é uma técnica utilizada como principal ferramenta para solucionar o problema. Trata-se de uma abordagem que visa ressignificar a alimentação, aproximando a criança da comida, por meio de ações que geram habilidades e oferecem estímulos sensoriais, trazendo conforto e familiarização com novos sabores.  

“Na UBS na qual atuo pelo CEJAM, conseguimos trabalhar com orientações que os pais e responsáveis podem replicar em casa, ou indicar para o professor aplicar no ambiente escolar, quando necessário.” 

A nutricionista afirma que uma das frentes de trabalho consiste na substituição de alimentos nocivos com uso de técnicas como o Food Chaining, que introduz novas opções, capazes de favorecer a aceitação e ampliação do repertório alimentar da criança. 

Conforme Alice, o método consiste em adicionar, gradativamente, uma nova gama de alimentos anteriormente rejeitados por meio de estratégias que modificam textura, aparência, temperatura, sabor e odor do alimento. 

“Por exemplo, uma criança que só aceita comer nuggets, que são artificiais e cheios de conservantes. Por meio das técnicas, gradativamente, os substituímos por frango frito, para posteriormente tentar incluir em sua alimentação um filé de frango grelhado, muito mais saudável”, explica.

 

Benefícios 

As intervenções nutricionais trazem benefícios com relação ao suporte neurológico, para que o paciente avance nas demais terapias, melhorando sintomas gastrointestinais encontrados em mais da metade dos pacientes dentro do espectro. 

“O fato proporciona um melhor suporte nutricional para aguentarem os medicamentos prescritos, quando necessário, obtendo melhor efeito, uma vez que as vias neurológicas dependem de nutrientes. Além disso, a intervenção nutricional também aumenta a gama de alimentos ingeridos e controla a compulsão alimentar.” 

A nutricionista encerra destacando que nenhuma terapia faz efeito sozinha. “É necessário, além do suporte nutricional, que o paciente tenha acesso a toda equipe multiprofissional, que dê suporte, não só ao paciente, mas também aos familiares. Eles também precisam ser orientados, não só com relação à saúde, mas também acerca dos direitos e especificidades que esse indivíduo tem como autista.”

 

 CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


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