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segunda-feira, 28 de março de 2022

Estudo avança no tratamento do câncer de próstata e amplia sobrevida em estágio metastático

Darolutamida, associada ao tratamento convencional, reduz em 32,5% o risco de morte de pacientes com a doença

 

Contemplando um dos principais desafios da comunidade científica, o Núcleo de Pesquisa Clínica do Hospital São Camilo de São Paulo participou de um estudo com o objetivo de testar um novo medicamento que possibilita o aumento da sobrevida de pacientes com câncer de próstata metastático.

A pesquisa Arasens, patrocinada pela Bayer e publicada no renomado periódico científico internacional New England Journal of Medicine, avaliou a associação da darolutamida, um potente inibidor de receptores androgênicos, ao tratamento convencional de quimioterapia e bloqueio hormonal.

Conforme o co-investigador e coordenador médico do Núcleo, Dr. Felipe Cruz, a substância é objeto de pesquisa há alguns anos. “Estudos anteriores já comprovaram sua eficácia no tratamento de pacientes que tiveram recidiva bioquímica. Agora, estamos animados com os bons resultados no estágio metastático.”

A análise primária foi realizada com 1.306 pacientes com câncer de próstata resistente à castração, sendo que, destes, 86,1% apresentavam metástase no momento do diagnóstico inicial. Segundo o especialista, o estudo revelou uma redução do risco de morte em 32,5% dos pacientes participantes.

Além disso, o medicamento foi associado a benefícios consistentes em relação aos desfechos secundários da doença. “Além de aumentar a sobrevida, a darolutamida melhorou o tempo até a progressão da doença, diminuiu a necessidade do uso de opioides e aumentou o tempo necessário para uso de outros tratamentos, sem ocasionar a piora da qualidade de vida dos pacientes”, destaca Dr. Felipe.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, a cada ano, sejam diagnosticados 65.840 novos casos de câncer de próstata no Brasil. Considerado o segundo tipo mais comum entre os brasileiros (depois do câncer de pele não melanoma), a doença é a segunda principal causa de morte por câncer entre os homens, atrás apenas do câncer de pulmão.

O urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dr. Álvaro Bosco explica que, quando o câncer de próstata é resistente à castração, a doença continua progredindo mesmo com a terapia padrão de privação hormonal.

“Uma vez que inserimos a darolutamida no tratamento do paciente com este quadro, ela age impedindo que o hormônio responsável por estimular as células do câncer de próstata seja recebido pelas células do tumor. Dessa forma, retardamos o seu avanço”, comemora.

Os pesquisadores ainda acrescentam que, durante o estudo, não foram registrados efeitos adversos adicionais àqueles que já são comuns no tratamento convencional.


 

Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp

Estudo constata maiores taxas de mortalidade em idosos com comprometimento cognitivo durante a pandemia

 

Os resultados de um novo estudo, liderado por pesquisadores da Geisel School of Medicine de Dartmouth e publicado no JAMA Neurology, mostram que taxas de mortalidade mais altas foram associadas à pandemia de Covid-19 entre idosos com comprometimento cognitivo -- especialmente em populações de minorias raciais, étnicas e os que vivem em asilos. 

Em 2020, a Covid-19 alterou abruptamente a prestação de cuidados de saúde e as operações diárias das instituições de longa permanência para idosos (Ilpis) nos EUA. 

"Quando você pensa em populações adultas que estão potencialmente em maior risco de maus resultados quando as coisas mudam drasticamente e abruptamente na área da saúde, os idosos com problemas cognitivos, como a doença de Alzheimer e demências relacionadas, estão no topo ou perto do topo da lista”, diz Lauren Gilstrap, professora assistente do Instituto Dartmouth para Políticas de Saúde e Práticas Clínicas e de Medicina na Escola de Medicina Geisel de Dartmouth, que atuou como principal autora do estudo. 

“Durante a pandemia, as taxas de mortalidade aumentaram na maioria, se não em todos os segmentos da sociedade -- sabíamos disso ao entrar no estudo”, continua ela. “Nossa principal questão era se o aumento da mortalidade entre essas populações mais vulneráveis ​​era proporcional ou desproporcional. 

Os pesquisadores descobriram que a mortalidade foi 24% maior entre indivíduos com déficits cognitivos em 2020, em comparação com 2019, e 14% maior para pessoas sem déficits cognitivos. Entre os residentes de casas de repouso com demência, a mortalidade foi 36% maior em 2020 em comparação com 2019, versus 25% maior para aqueles sem demência. 

Segundo Lauren Gilstrap, no geral, as descobertas também destacam que, como sistema de saúde, realmente temos que pensar nas pessoas com limitações cognitivas de maneira diferente e que são necessárias soluções mais criativas para atender melhor a esse segmento altamente vulnerável da sociedade.


 

Rubens de Fraga Júnior - professor da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná e é médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Lauren Gilstrap et al, Trends in Mortality Rates Among Medicare Enrollees With Alzheimer Disease and Related Dementias Before and During the Early Phase of the COVID-19 Pandemic, JAMA Neurology (2022). DOI: 10.1001/jamaneurol.2022.0010


Dia da Nutrição: 5 dicas para uma alimentação saudável

Nutricionista cadastrada no GetNinjas elenca práticas para ter refeições mais balanceadas

 

No dia 31 de março é comemorado o Dia Nacional da Saúde e da Nutrição, data que enfatiza a relação entre longevidade e alimentação. Como a mudança de hábitos e a adoção de refeições saudáveis pode ser um grande desafio, sobretudo nas grandes cidades e com a correria do dia a dia a nutricionista Bárbara Ramires, que atende pelo GetNinjas, maior plataforma de contratação de serviços do país, elencou cinco dicas que ajudam a implementar uma rotina mais saudável. Confira: 

  • Evite o consumo de fast food, comidas congeladas ou alimentos pré-prontos. “Essas comidas são altamente calóricas e gordurosas e não contém nenhum nutriente, nem vitaminas e tampouco minerais”, explica Bárbara; 
  • Reduza o consumo de sal, açúcar e de carnes processadas; 
  • Nem toda gordura é ruim. Produtos como azeite, óleo de coco e gordura de porco, por exemplo, são opções de gordura boa e ótimas para manter um bom funcionamento dos hormônios e das vitaminas lipossolúveis que são solúveis em gorduras; 
  • Não faça dietas sem acompanhamento. “Não existe a dieta ideal, mas aquela que melhor se adequa à realidade do seu organismo e àquilo que você busca”, orienta a nutricionista. Para não prejudicar a saúde, procure ajuda de um profissional. 
  • Inclua frutas, legumes, verduras, sementes e grãos na sua dieta diária. “Além destes alimentos serem bem mais baratos que os alimentos prontos ou congelados, eles possuem os nutrientes necessários para te ajudar a manter uma alimentação mais saudável e equilibrada”, afirma.  

Pseudotumor cerebral é mais incidente em mulheres jovens e adolescentes com excesso de peso

 Doença possui os mesmos indícios de um câncer no cérebro, mas não há tumor. Sintomas vão de dores de cabeça recorrentes a perda de visão 

 

A hipertensão intracraniana idiopática benigna, mais conhecida como pseudotumor cerebral, é uma doença que ocorre quando há uma maior pressão do sistema de líquidos de dentro do crânio, sem haver um tumor. O principal sintoma é a dor de cabeça frequente, podendo ocorrer náuseas e vômitos. A visão também pode ser afetada, podendo progredir para cegueira. A condição é muito frequente em adolescentes com excesso de peso e em mulheres jovens, atingindo uma taxa de 19 a 21 por 100 mil pessoas deste grupo. A principal condição associada à doença é a obesidade e uma das causas frequentes de pseudotumor cerebral é a trombose venosa cerebral, quando se forma um coágulo em uma veia do cérebro. Medicações como o excesso de vitamina A, tratamento com hormônio do crescimento (GH) e tetraciclina estão associadas à maior incidência da doença.  

Para monitorar o nível de pressão intracraniana, esses pacientes costumam realizar um método invasivo de punção medular que pode causar sequelas e dores permanentes na região lombar. A boa notícia é que uma tecnologia 100% brasileira e pioneira no monitoramento não invasivo de variações de volume/pressão intracraniana, a brain4care, pode auxiliar para que essas punções não sejam necessárias, a depender da situação, além de auxiliar no diagnóstico e decisão de conduta do neurologista.   

Uma pesquisa publicada no final de 2021 no periódico científico Surgical Neurology International realizou o monitoramento com a tecnologia brain4care em uma paciente de 7 anos com a doença e indicou que o método poderia reduzir a necessidade de abordagens invasivas, melhorando os resultados de saúde da paciente. De acordo com Gustavo Frigieri, diretor científico da brain4care e um dos autores do estudo, a expectativa é que essa tecnologia seja um novo sinal vital para a humanidade, se tornando tão comum como medir a pressão arterial nas triagens dos hospitais.   

Outro desfecho positivo se deu com uma adolescente de 17 anos. A jovem tinha uma vida comum até sentir dores de cabeça incapacitantes, chegando a sofrer perda de visão temporária. Após inúmeros procedimentos invasivos e diagnósticos anteriores equivocados de rinite e sinusite, ela foi diagnosticada com pseudotumor cerebral. A tecnologia brain4care foi essencial, em associação com outros exames, para que o neurocirurgião Fernando Gomes Pinto pudesse decidir pela cirurgia no cérebro para inserir uma válvula que drena o líquor dentro do crânio, diminuindo assim a pressão e devolvendo a qualidade de vida à paciente.  

Segundo a adolescente, o fato de não precisar da punção lombar para monitoramento do nível de hipertensão intracraniana já lhe trouxe grande alívio, pois as punções frequentes causaram sequelas e dores permanentes da região lombar. Ela continuará realizando os monitoramentos não invasivos, o que antes do sensor brasileiro, único no mundo, era impossível.  

 

 

brain4care 

  

Referência bibliográfica 

Thomas MD et al. Non-invasive intracranial pressure monitoring in idiopathic intracranial hypertension and lumbar puncture in pediatric patient: Case report. Sirurgical Neurology International, 2021. Disponível em: https://surgicalneurologyint.com/surgicalint-articles/non-invasive-intracranial-pressure-monitoring-in-idiopathic-intracranial-hypertension-and-lumbar-puncture-in-pediatric-patient-case-report/  


Ortopedista pediátrica explica se mochila pode causar escoliose

Pais e cuidadores devem ficar de olho no peso do acessório para não prejudicar a saúde da criança ou adolescente

 

A volta às aulas presenciais ou no sistema híbrido se aproxima e, junto da preocupação com as medidas sanitárias vem uma dúvida constante de pais e cuidadores: a mochila pode causar escoliose? 

Segundo a Dra. Natasha Vogel, ortopedista pediátrica do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM/SP), não, embora o uso incorreto do acessório possa desencadear outros problemas, como alterações posturais e lesões musculares e articulares que evoluem com dor. 

“As crianças e, principalmente os adolescentes, teimam em usar a mochila em um ombro só, mesmo superpesadas. Com isso, acabam se queixando de dores nos ombros, coluna cervical, torácica e lombar. Como muitas demoram a se queixar de dor, ao sinal da primeira reclamação é interessante consultar um ortopedista pediátrico especializado em coluna para investigar o motivo do desconforto”, orienta. 

A médica lembra que sintomas: dor, dormência, desconforto e formigamento são sinais importantes que precisam ser averiguados. Crianças mais tímidas, segundo a médica, são as que menos tendem a reclamar e por isso cabe aos pais e cuidadores observar o momento em que colocam ou retiram a mochila, já que são momentos em que podem demonstrar dificuldade ou dor. 

O peso da mochila também merece atenção, já que não deve ser superior a 15% do peso da criança. “É importante conversar com a criança para que ela entenda que o bom uso da mochila é importante para a sua saúde”, diz a médica, que cita que é o acessório deve ter alças largas e acolchoadas que devem ser usadas ao mesmo tempo e estarem firmes contra o corpo. 

“A criança deve levar apenas o imprescindível para o dia e, ao pegar a mochila do chão, não deve esquecer de sobrar os joelhos para distribuir melhor a carga”, orienta Dra. Natasha. A criança deve participar da escolha da mochila, que deve seguir algumas regras importantes: 

- Ela deve ser adequada para o tamanho da criança;

- As alças devem ser largas e acolchoadas;

- Duas alças de ombro e outra na cintura;

- Costas acolchoadas;

- Vários compartimentos podem ajudar a distribuir melhor o peso;

- Mochila leve e, quando for possível, com rodinhas.

 

 

Dra. Natasha Vogel - Médica Assistente em Ortopedia e Traumatologia do HSPM-SP São Paulo, Brasil; Mestrado em Ciências do Sistema Muscoesquelético. Universidade de São Paulo, USP São Paulo, Brasil; Especialização -- Residência Médica Universidade de São Paulo, USP São Paulo, Brasil - Título: Ortopedia Pediátrica; Especialização -- Residência Médica Hospital do Servidor Público Municipal, HSPM/SP São Paulo, Brasil - Título: Ortopedia e Traumatologia; Graduação em Medicina Faculdade de Medicina de Jundiaí, FMJ Jundiai/SP, Brasil.


Hérnias: o que você precisa saber!

Hospital Albert Sabin HAS
Divulgação
O Dr. Carlos de Almeida Obregon, Cirurgião Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Albert Sabin, explica sobre esse distúrbio

 

As hérnias de parede abdominal são defeitos na musculatura do abdômen que permitem a passagem de estruturas, como vísceras e gordura, do interior para a parte subcutânea.

“O problema pode ser de nascença ou adquirido através de questões nutricionais, emagrecimento, obesidade, ou trauma”, explica o Dr. Carlos de Almeida Obegron, Cirurgião Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Albert Sabin (HAS).

O tipo de hérnia mais comum é a inguinal, que consiste na protrusão de parte do intestino ou outro órgão ligado ao abdômen através de uma abertura na parede abdominal na virilha. São mais frequentes em homens e a cirurgia pode ser realizada por dois métodos, ou seja, via aberta ou laparoscópica. A recuperação é muito simples e, geralmente, o paciente recebe alta no mesmo dia ou no posterior.

“A prática de atividades físicas, alimentação saudável, prevenção da obesidade e boas horas de sono ajudam no fortalecimento muscular e, portanto, evitam a formação de hérnias”, diz o Dr. Obregon.

Hábitos como o tabagismo e o alcoolismo também aumentam a fragilidade da musculatura e, consequentemente, devem ser evitados e considerados como ações preventivas.

“Em regiões onde as hérnias são prevalecentes, como o abdômen e virilhas, toda e qualquer mudança percebida, por exemplo o aparecimento de uma protuberância, o indivíduo deve procurar um médico, pois, como em outras doenças, o rápido diagnóstico torna o tratamento mais simples”, finaliza o cirurgião do HAS.

  

Escute o Dr: https://youtu.be/cRdYzgpqP7g

 


HAS: A sua vida tem o nosso cuidado!

Para saber mais

Link vídeo 50 anos: https://youtu.be/uNoHjdPVMVI 

http://www.hasabin.com.br

https://www.instagram.com/hospital_albertsabin/ 

https://www.linkedin.com/company/hospital-albert-sabin/

https://www.facebook.com/hasabin.lapa 

Endereço: Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123 – Lapa – São Paulo – SP


Março Azul-Marinho: como detectar, prevenir e tratar o câncer colorretal

Oncologista do Hospital IGESP, Dra. Tânia Moredo alerta sobre a detecção dos sintomas e a busca pelo tratamento correto podem impedir o desenvolvimento da doença

 

Parte do calendário da saúde que liga os meses do ano a cores, a campanha Março Azul-Marinho tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e dos cuidados com o câncer colorretal. Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), a doença atinge 40 mil pessoas por ano no Brasil. Entretanto, uma pesquisa feita em 2021, pela farmacêutica Bayer em parceria com a consultoria IQVIA, com 80 médicos oncologistas e 401 pessoas, evidencia que ainda há muita falta de conhecimento por parte da população sobre essa neoplasia. 

A oncologista do Hospital IGESP, Dra. Tânia Moredo, explica que esse tipo de câncer atinge as células do intestino grosso e pode ser especificado também como câncer de cólon ou de reto. “Essa doença atinge mulheres e homens na mesma proporção, sendo a segunda causa de neoplasia maligna em ambos os grupos no Brasil. Em crianças, é uma doença rara, sendo presente apenas em casos de síndromes hereditárias, como a polipose adenomatosa familiar, por exemplo”, pontua.

 

Sintomas

No início, a doença pode ser silenciosa e não apresentar sinais. Porém, há casos em que os seguintes sintomas são frequentes, persistentes e sem causa aparente: alteração do hábito intestinal, como diarreia, constipação ou estreitamento das fezes; sensação de nunca estar com o intestino vazio e sempre necessitando evacuar mais; sangramento nas fezes, com sangue vermelho brilhante; fezes muito escuras ou pretas; cólicas ou dor abdominal persistente; fraqueza e fadiga; perda de peso; e anemia.

 

Diagnóstico

O câncer colorretal costuma formar ulceração no intestino que sangra. Esse sangue pode ser detectado em um exame chamado pesquisa de sangue oculto nas fezes, que pode identificar sangramento no intestino e sugerir uma doença inflamatória ou uma neoplasia maligna. “Entretanto, esse exame não é específico para diagnóstico de câncer de intestino, pois, mesmo durante uma disenteria, pode haver sangue nas fezes”, esclarece. 

Para confirmar a doença, são feitos em conjunto o exame físico, a colonoscopia e a biópsia. Como parte do exame físico, o médico apalpa o abdômen em busca de massas ou órgãos aumentados e, se necessário, realiza o exame de toque retal. Já a colonoscopia é o exame do intestino grosso. “Nesse exame, é usado um instrumento chamado de colonoscópio, que possui o formato de um tubo fino. Com luz, câmera, lentes e pinças, ele é capaz de visualizar a parte interna do intestino, permitindo realizar procedimentos como biópsia e cauterização de lesões”. 

Por fim, a biópsia é o exame definitivo para diagnóstico do câncer colorretal. “Durante esse procedimento, o médico remove um pequeno pedaço do intestino com lesão suspeita e o envia para um laboratório de anatomia patológica, onde o patologista firma o diagnóstico de câncer ou o exclui”, acrescenta a oncologista.

 

Fatores de risco e prevenção

Existem fatores de risco modificáveis e não modificáveis. Os modificáveis são: tabagismo, obesidade e sobrepeso, inatividade física, dieta pobre em fibra e grãos e com muita gordura, carnes vermelhas e processadas (como salsicha e salame, por exemplo), além de ingestão de bebidas alcoólicas. 

Os não modificáveis são: histórico familiar de câncer colorretal, alguma síndrome genética com predisposição a doença (como Síndrome de Lynch e polipose adenomatosa familiar), pólipos adenomatosos no intestino, idade acima dos 50 anos (e quanto mais velho, maior o risco) e doença inflamatória intestinal (como retocolite ulcerativa e Doença de Crohn). 

A Dra. Tânia Moredo aponta que “quase sempre o câncer colorretal se inicia com um pequeno pólipo no intestino. Por isso, como medida preventiva é importante realizar a consulta médica periódica”.

 

Tratamento

O planejamento do tratamento depende de quão avançada está a doença. Após o diagnóstico, o médico pede exames complementares para saber o estadiamento da doença. Com isso, o especialista classifica de zero (0) a 4 (IV), sendo zero uma doença inicial e quatro quando está disseminada em outros órgãos. 

Em casos de doença inicial, o tratamento pode ser feito pela remoção cirúrgica do segmento intestinal comprometido e, algumas vezes, com a própria colonoscopia, sem a necessidade de cirurgia. Nos demais estágios, sempre que possível, será realizada a cirurgia. “A quimioterapia será indicada de acordo com critérios mais complexos: algumas vezes para prevenir a volta da doença, e em outros casos para tratar a doença disseminada. No câncer de reto, é frequente o uso da radioterapia, antes ou após a cirurgia, além da quimioterapia”, finaliza a médica do Hospital IGESP.

 

 Hospital IGESP


Dia Mundial da Saúde: rotina saudável é arma para combater quem acha que idade avançada é sinônimo de doença

Dicas de como manter a longevidade, o bem-estar e a autonomia para viver feliz na terceira idade 

 

No dia 7 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde, tema que ganhou ainda mais relevância recentemente devido à pandemia. Nesta data, é muito importante a conscientização das pessoas sobre os cuidados para manter a saúde e o bem-estar em todas as fases da vida. Com o avanço da tecnologia e a própria medicina, conseguimos viver mais e melhor. Mesmo assim, recentemente a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a cogitar classificar este momento mais avançado da idade como doença, mas desistiu dessa classificação.  

“Ainda temos uma constante luta sobre a imagem de uma pessoa de 60 anos. Hoje,  idosos se mantêm ativos, seja porque continuam trabalhando ou porque criaram uma rotina saudável para desfrutar do dia a dia, o que faz com que essa imagem de doença e até mesmo de falta de identidade, sobre o papel na sociedade, se torne até preconceituoso caracterizar a velhice como doença”, conta Márcia Sena,  especialista em qualidade de vida na terceira idade e fundadora da Senior Concierge, empresa que tem como proposta garantir um envelhecimento ativo para o idoso, proporcionando qualidade de vida e bem-estar dos familiares. 

Na visão de Márcia, é preciso eliminar esse rótulo e conscientizar as pessoas de que uma rotina saudável faz toda a diferença na longevidade e no bem-estar. Mas como fazer isso? Ela explica que cuidar do sono, da alimentação e praticar atividade física são fundamentais para o bom funcionamento do corpo. Inclusive, ter amizades também é uma ótima aliada para aliviar o estresse e levar para longe os sintomas de depressão. 

“Diante dessa data tão importante é preciso reforçar essas dicas de saúde que são fundamentais para que as pessoas acima de 60 anos tenham autonomia e possam curtir essa nova fase de uma maneira feliz. Aliás, a autonomia é apontada pela OMS como um dos maiores fatores de felicidade para o ser humano. Portanto, é importante começar o quanto antes para manter-se saudável e ativo na terceira idade” 

 

Saiba mais como ter uma rotina saudável: 

De acordo com a especialista, chamamos de rotina saudável àquela que contém todos os elementos para uma vida com autonomia e bem-estar. A melhor maneira de desenvolver uma rotina saudável é:

- Buscar orientação médica e realizar exames de checkup, para saber se está tudo bem;

- Cuidar do sono, já que ele é fundamental para o bem-estar;

- Cuidar da alimentação. Uma dieta equilibrada favorece a saúde;

- Reservar um tempo para atividades cognitivas, jogos e atividades são fundamentais para manter o cérebro em forma; 

- Dançar, e colorir, por exemplo, são ótimas atividades lúdicas para manter o bom humor e levar para longe os sintomas de depressão; 

- Sociabilizar,  ter amigos e convívio com a família é uma ótima maneira de afastar a solidão e a depressão.


 


Senior Concierge


Dia Mundial do Transtorno Bipolar. Especialista Traz Informações Sobre a Doença.

O aniversário do pintor holandês Vincent Van Gogh, 30 de março, foi a data escolhida no mundo para lembrar de um problema que afeta, segundo a OMS, 140 milhões de pessoas no planeta: O transtorno bipolar. 

  Van Gogh foi diagnosticado como provável portador do transtorno bipolar depois da morte dele. O transtorno bipolar é uma condição de saúde mental que causa mudanças extremas no humor e nos níveis de energia de uma pessoa. Embora todos experimentem altos e baixos em suas vidas, no caso dos portadores desse transtorno há mudanças graves no humor e no comportamento característicos que podem afetar seriamente a vida e o funcionamento diário de uma pessoa. 

 A psicóloga, com pós-graduação em neurociência, e CEO da Eleve Consulting Shana Wajntraub, explica que as pessoas leigas costumam considerar quem tem transtorno bipolar como alguém instável, frágil, louco e grosseiro. “Na verdade são pessoas que têm um transtorno de humor sério que precisa de acompanhamento médico e terapêutico. Esse distúrbio quando não é tratado pode causar sérios danos ao paciente e aos familiares. O transtorno bipolar é um problema que pode ser controlado ao ponto do portador conseguir levar uma vida saudável e equilibrada.” 

Os sintomas comuns de um episódio maníaco incluem três ou mais dos seguintes sintomas: anormalmente otimista, nervoso, aumento da atividade, energia ou agitação, sensação exagerada de bem-estar e autoconfiança que chega a euforia. Diminuição de sono, conversa incomum, devaneios, distração e tomadas de decisões de forma impulsiva. Já os episódios depressivos mais graves incluem: insônia ou hipersonia, choro inexplicável ou incontrolável, fadiga severa, perda de interesse em atividades que a pessoa normalmente gosta, pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

Segundo a psicóloga, pós-graduada em neurociência, Shana CEO da eleve consulting, a pessoa com transtorno bipolar sabendo que tem essa condição e que vai enfrentar esses picos precisa de um autocuidado redobrado. “A pessoa já enfrenta um quadro com alterações químicas relevantes no cérebro, que podem impactar demasiadamente a percepção, as emoções e o comportamento do indivíduo. Então quanto mais ela entender a condição que lhe afeta, e também se conhecer, tanto ela como as pessoas de seu convívio entenderão mais e saberão como lidar com esses episódios.” conclui Shana.

O objetivo do dia mundial do transtorno bipolar é chamar a atenção para o transtorno de comportamento, na busca de eliminar o estigma social e levar informação à população, educando e sensibilizando para a doença, que representa um desafio significativo para pacientes, profissionais de saúde, familiares e comunidade.

 


Shana Wajntraub é psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Tedx speaker, speaker coach e curadora dos palestrantes do TEDx Campo Grande, professora da HSM. Palestrou no CBTD em 2020e 2021e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, vivo, Amil, Magazine luiza, Camil..

@shana.eleve


Riscos, físicos e emocionais, provocados por transtornos alimentares


Transtornos alimentares são desordens complexas, causadas e mantidas por diversos fatores sociais, psicológicos e biológicos. Eles figuram entre as patologias psiquiátricas e, nos últimos tempos, vêm apresentando maior crescimento em termos de incidência em toda população, trazendo prejuízos físicos, psíquicos, afetivos e sociais.

 

Com a grande evolução tecnológica essa alteração dos hábitos e dos comportamentos alimentares prejudica a saúde mental e física do indivíduo. Mas, a grande questão é que não se trata apenas de sofrimento do corpo, todo o psiquismo adoece quando um transtorno alimentar é identificado.

 

Vários são os transtornos alimentares, mas alguns são mais incidentes que outros, como por exemplo: a anorexia, uma restrição alimentar severa, que leva a desnutrição e a perda importante do peso. Caracteriza-se pelo medo intenso de se engordar e, através da distorção da imagem corporal, o indivíduo não consegue, de forma alguma, se perceber emagrecida.

 

Também temos a bulimia, quando ocorre a ingestão de grande quantidade de alimento com uma certa frequência, compulsivamente.

 

E ao perder o controle e conscientizar-se deste fato, a pessoa tenta compensar o excesso ingerido através de vômitos auto induzidos, laxantes/diuréticos, jejum ou exercícios em excesso.

 

Já a compulsão é semelhante à bulimia, porém sem a compensação em vômitos.

 

Ainda podemos encontrar mais dois transtornos alimentares frequentes: a Ortorexia e a Vigorexia. O primeiro é a obsessão por alimentos saudáveis, causando prejuízos na interação social e uma restrição alimentar importante.

 

Já o segundo é um tipo de delírio emocional obsessivo pelo ganho de músculos a todo custo. Acompanhado por uma alimentação restrita, muito específica, com intuito de auxiliar no aumento da massa muscular de maneira descontrolada.

 

Porém, apesar de saber que as compulsões estão muito relacionadas à ansiedade e à depressão, é importante destacar que para haver o transtorno alimentar, os episódios devem ser recorrentes e não apenas uma eventualidade.

 

Além disso, um mesmo paciente pode apresentar vários transtornos, uma vez que eles estão interligados. Cabe colocar também que, falando de obesidade, a comida ocupa o lugar da falta, servindo para preencher um vazio, amenizar vácuos inconscientes que nada tem a ver com a comida.

 

Uma necessidade de saciar uma fome desperta por outros gatilhos. Transferindo para a comida todas as emoções não gerenciadas. Essa compreensão das várias faces dos transtornos alimentares, está além do corpo e dos alimentos.

 

Passa por severas distorções da forma como o indivíduo se enxerga, da autoimagem, e da forma como sua mente relaciona-se com o mundo ao redor, ou seja, o espelho corporal que se tem de si mesmo e a fobia por julgamentos alheios.

 

Superar os transtornos alimentares é um desafio constante. O primeiro passo é a pessoa querer se curar, pois, em muitos casos, é possível que outros transtornos psíquicos como: depressão, fobia, pânico, bipolaridade, alteração de humor, ansiedade e outros, estejam associados. Por isso, é importante ter em mente que o trabalho terapêutico não acontece de forma rápida e o tratamento passa por uma abordagem terapêutica multidisciplinar, envolvendo nutricionistas, psicanalistas e psiquiatras.

 

Enfim, os transtornos alimentares são uma condição grave de comportamentos persistentes que afetam de forma negativa a saúde do indivíduo. Gerando emoções desconfortáveis, dificultando o convívio e o desenvolvimento das habilidades sociais, alterando o diálogo saudável entre o que comemos e o nosso corpo.

 

Sendo assim, o mais importante é identificar como está configurada a relação com a alimentação e tomar consciência do tipo de transtorno alimentar que possa estar se manifestando.

 

Afinal, você não é o seu transtorno. Essa clareza emocional auxilia na identificação se essa conexão com os alimentos traz alguma dor ou prejuízo. Se a constatação for afirmativa, é bem possível que exista, um ou mais distúrbios instalados impedindo o equilíbrio físico e mental.

 

 

Dra. Andrea Ladislau  - Psicanalista


Will Smith Foi Sequestrado Pela Amígdala.

A emoção acontece muito rápido: 0,25 segundos. Em 0,50 você é capaz de reconhecer qual emoção está sentindo e em 1 segundo, você toma uma decisão sobre o que fazer. Esse é o tempo médio que leva para reagirmos a algo que nos desperte raiva, alegria ou tristeza, por exemplo.

“Despertado esse sentimento em seguida vem a reação no caso de Will Smith é possível ver que ele vai para o descontrole, ao perceber que a esposa havia ficado chateada é que nitidamente parece ter ido em pontos que para ele são doloridos. Que tipo de gatilho foi acionado no ator? Só ele mesmo poderá identificar. Mas o tapa voou pelas redes sociais.” relata a psicóloga e especialista Shana Wajntraub.
 

Muitos questionando a piada de mal gosto do ator Chris Rock e outros a agressão feita por Will.

O fato é que a festa do Oscar deste ano, que era para ser a retomada do evento pós pandemia, de uma forma mais leve, acabou virando assunto no mundo por causa de uma agressão. 

Segundo Shana, a agressão física é o extremo de uma reação quando você não consegue controlar a emoção. Will deixou a amígdala cerebral falar mais alto. “A amígdala está localizado no cérebro, no qual primam as emoções básicas, tais como a raiva ou o medo e também o instinto de sobrevivência. Básicas, sem dúvida, para a evolução de qualquer espécie.” diz a psicóloga.

A psicóloga Shana Wajntraub explica que a amígdala, esta estrutura em forma de amêndoa, é própria de todos os vertebrados e se localiza na profundidade dos lóbulos temporais, fazendo parte do sistema límbico e processando tudo relacionado a nossas reações emocionais. E aí tem uma série de fatores que podem colaborar para que esses 0,25 segundos não sejam calados. Até fatores hormonais podem afetar a reação de uma pessoa, e coisas do dia a dia como dormir mal, comer mal, e nesses casos a reação negativa e a intensidade pode ser muito maior. Ninguém sabe como foi a véspera da entrega do Oscar para o ator Will Smith que acabou ganhando o prêmio de melhor ator. Claro que isto não justifica, mas sempre bom sabermos o contexto. 

Will Smith foi sequestrado pelas amígdalas cerebrais o sentimento negativo falou mais alto. A piada feita pelo ator fazia referência a uma doença que a esposa de Will tem e que provoca a calvície. A emoção básica nesse caso venceu. Primeiro vem toda essa explosão que está dentro do nosso sistema límbico, e na sequência, só depois, nós usamos o córtex pré frontal que é o nosso lado racional para reagir. É quando a pessoa pode respirar e pensar “não vou falar ou não vou fazer isso agora porque se eu fizer ou falar vai ser ruim posso me arrepender depois. Isso é a evolução da espécie. Will Smith se arrependeu depois de ter sido vencido por suas amígdalas cerebrais, pediu desculpas à academia e ao público, Rock disse que não vai processar Will, a racionalidade colocou os dois astros de Hollywood de volta aos seus devidos lugares. Mas com certeza esse Oscar sempre será lembrado pelo dia que Will Smith perdeu o controle. E um ponto adicional é de que ele mostra inteligência emocional quando volta e pede desculpas. 

“Quando reconhecemos o erro e nos desculpamos, já é um primeiro passo. Pior seria se achasse natural e colocasse a culpa no outro.” Finaliza Shana Wajntraub.

 

Shana Wajntraub - psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Tedx speaker, speaker coach e curadora dos palestrantes do TEDx Campo Grande, professora da HSM. Palestrou no CBTD em 2020e 2021e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, vivo, Amil, Magazine luiza, Camil..
@shana.eleve


Mês das Mulheres: 4 dicas para auxiliar as mulheres a cuidar melhor do seu dinheiro

Sugestões do alt.bank vão desde a manutenção de projetos pessoais até a quebra do tabu ao falar sobre finanças

 

Não é de hoje que as mulheres vêm apresentando um papel central no comando das finanças domésticas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que 34,4 milhões são responsáveis pela renda familiar, quase metade dos domicílios brasileiros. Isso se deve, principalmente, ao aumento da participação feminina no mercado de trabalho. Nos lares em geral, elas são as responsáveis pelas principais decisões de compra das famílias. 

Mas, infelizmente, quando o assunto é dinheiro, as mulheres ainda têm muito o que conquistar. Números do IBGE revelam que, mesmo executando tarefas idênticas, elas receberam 77,7% do salário dos homens em 2019. Essa diferença é ainda maior em cargos de alta remuneração, como diretores e gerentes, em que as mulheres ganharam 61,9% do rendimento dos homens.

Hoje em dia, não apenas as mães solo comandam as finanças de um lar.  Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 43% das chefes de domicílio vivem em casal. “Esse é um número bastante expressivo, e revela a importância feminina não só na tomada de decisão de compra, mas também no sustento de um lar”, aponta Fabio Silva, Diretor do alt.bank, fintech brasileira focada em levar justiça financeira por meio de práticas justas. Das 34,4 milhões responsáveis pela renda familiar, 32% são mães solteiras com os filhos, 18% moram sozinhas e 7% delas estão em casas de parentes ou amigos. 

Para auxiliar no desafio diário dessas mulheres, Silva elencou quatro dicas sobre como cuidar melhor do dinheiro. 

Não deixe de lado seus projetos pessoais – Cuidar do dinheiro não significa abrir mão de sonhos. Projetos pessoais são fundamentais, pois são metas a serem atingidas, e isso dá motivação para ir em busca do que se quer. “Esse objetivo pode ser um emprego novo, constituir uma família, viajar para um lugar especial... Não importa qual seja o desejo, mas o importante é focar e correr atrás desse sonho”, aponta Silva. 

Busque sempre sua independência financeira – A independência financeira nada tem a ver com riqueza, mas sim com organização das finanças e estabilidade. Para isso, é importante manter suas contas em dia, fazer as escolhas certas na hora de investir ou de adquirir algum item e não depender financeiramente de outras pessoas. 

Fale sobre dinheiro e investimentos - Em uma roda de conversa com amigas, inclua na pauta assuntos financeiros. “Se no passado falar sobre dinheiro era tabu, isso mudou. Conversar a respeito de finanças com amigos e familiares é muito importante para a troca de experiências e, também, para angariar dicas sobre economia e investimento”, comenta Fabio Silva. 

Consuma conteúdo a respeito de investimentos – A internet disponibiliza gratuitamente informações que auxiliam a construir uma vida financeira satisfatória. Há inúmeros canais do YouTube, podcasts e blogs voltados ao tema que orientam sobre como poupar dinheiro, onde investir, entre outros assuntos”, finaliza o Diretor do alt.bank.

 


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6 dicas para um call center humanizado

Especialista orienta como humanizar atendimento em um mercado de processos cada vez mais robotizados 70% dos brasileiros preferem ser atendidos por pessoas e não se satisfazem com canais SAC

 

Serviços de autoatendimento para o consumidor, como FAQ e Chatbot, não são satisfatórios para 70% dos brasileiros, segundo pesquisa inédita da NeoAssist, em parceria com a E-commerce Brasil. O levantamento aponta ainda que cerca de 60% das pessoas não têm seus problemas resolvidos nos canais de SAC oferecidos pelas empresas. Não à toa, outro levantamento, feito pela Accenture, revela que 70% dos consumidores preferem ser atendidos por pessoas quando precisam solucionar algum problema ou esclarecer dúvidas.

 

A maioria das empresas não estão prontas e nem adequadas à nova economia que trabalha com a diversidade. Ainda que os hábitos de consumo tenham mudado e que os canais digitais tenham cada vez mais espaço no relacionamento das empresas com seus clientes, os call centers ainda representam uma grande parte dessa comunicação. E para que eles não sejam mais uma fonte de insatisfação do público, é preciso que esse atendimento seja humanizado.

 

“Os consumidores não toleram mais serem mal atendidos e as reclamações que antes ficavam restritas a ligações, agora param nas redes sociais e resultam em grandes prejuízos à reputação das empresas. É preciso investir em atendimento humanizado e de qualidade. Vivemos em um cenário competitivo, marcado por processos mecanizados e robotizados, e a experiência do cliente com um atendimento mais humanizado, marcado pela empatia e agilidade, acaba se tornando um diferencial para se sobressair no mercado”, defende Ricardo Kudla, CEO da Colaborativa, empresa que criou uma interface multiplataforma, para integrar todas as informações de uma corporação em um ambiente semelhante a uma rede social, facilitando a navegação dos usuários e garantindo a segurança de dados. 

 

Como implantar um atendimento humanizado? 


Kudla lembra que um atendimento humanizado tem várias vantagens e uma das principais é estabelecer uma aproximação maior com o cliente, o que facilita a resolução de problemas e a reversão de eventuais insatisfações que possam acontecer.

 

Para construir esse atendimento humanizado, ele destaca que algumas habilidades são indispensáveis à equipe responsável. Confira as dicas que o CEO orienta que sejam trabalhadas com os profissionais envolvidos no atendimento dos call centers:

 

- Tenha uma base de conhecimento voltada à colaboração de todos, aquela que converse com todas as áreas da empresa unificando as informações de ponta a ponta. Algo inexistente em grande parte das instituições, pois muitas vezes os clientes de grandes empresas têm particularidades que necessitam de um atendimento especial e quando isso não é atendido pode acarretar em prejuízos futuros.

 

- Ouça o atendente. Muitas vezes os gestores não conseguem parar para ouvir os colaboradores sobre a rotina diária da empresa, mas é importante lembrar que isso gera todo o processo de pertencimento numa relação humanizada. Esse é um ponto muito importante de aproximação, pois muitas vezes  o gestor da área, sobrecarregado com muitas demandas, retém a informação e isso chega no cliente final que não tem ideia do que está acontecendo.

 

-Inspiração ao atender- tenha empatia com quem está do outro lado da linha. Coloque-se sempre no lugar do cliente, procure ouvir para entender e não para dar respostas;

 

- Priorizar o diálogo e fugir das frases prontas ou robotizadas. Esse tipo de atendimento engessado acaba afastando os clientes, pois dá uma impressão fria e impessoal.

 

- Usar uma linguagem próxima à utilizada pelo consumidor, esse é um ponto fundamental para que o cliente se sinta acolhido;

 

- Dar tempo para que o cliente explique suas questões com calma e detalhamento.

 

Colaborativa - empresa de construção de conhecimento que entrega transformação, produção e inovação por meio de uma ferramenta de comunicação com inteligência artificial, multiplataforma, em formato de rede social, que aprende por meio da interação dos usuários com os conteúdos e um pensamento disruptivo na produção do conteúdo ouvindo quem está em todas as pontas no processo desde  a criação do produto, a venda e seu pós-venda humanizado e empoderando os colaboradores através de suas habilidades pessoais.


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