Especialista orienta como humanizar atendimento em um
mercado de processos cada vez mais robotizados 70% dos brasileiros preferem ser
atendidos por pessoas e não se satisfazem com canais SAC
Serviços
de autoatendimento para o consumidor, como FAQ e Chatbot, não são satisfatórios
para 70% dos brasileiros, segundo pesquisa inédita da NeoAssist, em parceria
com a E-commerce Brasil. O levantamento aponta ainda que cerca de 60% das
pessoas não têm seus problemas resolvidos nos canais de SAC oferecidos pelas
empresas. Não à toa, outro levantamento, feito pela Accenture, revela que 70%
dos consumidores preferem ser atendidos por pessoas quando precisam solucionar
algum problema ou esclarecer dúvidas.
A maioria das empresas não estão prontas e nem adequadas à nova economia que trabalha com a diversidade. Ainda que os hábitos de consumo tenham mudado e que os canais digitais tenham cada vez mais espaço no relacionamento das empresas com seus clientes, os call centers ainda representam uma grande parte dessa comunicação. E para que eles não sejam mais uma fonte de insatisfação do público, é preciso que esse atendimento seja humanizado.
“Os
consumidores não toleram mais serem mal atendidos e as reclamações que antes
ficavam restritas a ligações, agora param nas redes sociais e resultam em
grandes prejuízos à reputação das empresas. É preciso investir em atendimento
humanizado e de qualidade. Vivemos em um cenário competitivo, marcado por
processos mecanizados e robotizados, e a experiência do cliente com um
atendimento mais humanizado, marcado pela empatia e agilidade, acaba se
tornando um diferencial para se sobressair no mercado”, defende Ricardo Kudla,
CEO da Colaborativa, empresa que criou uma interface multiplataforma, para
integrar todas as informações de uma corporação em um ambiente semelhante a uma
rede social, facilitando a navegação dos usuários e garantindo a segurança de
dados.
Como
implantar um atendimento humanizado?
Kudla lembra que um atendimento humanizado tem várias vantagens e uma das principais é estabelecer uma aproximação maior com o cliente, o que facilita a resolução de problemas e a reversão de eventuais insatisfações que possam acontecer.
Para
construir esse atendimento humanizado, ele destaca que algumas habilidades são
indispensáveis à equipe responsável. Confira as dicas que o CEO orienta que
sejam trabalhadas com os profissionais envolvidos no atendimento dos call
centers:
-
Tenha uma base de conhecimento voltada à colaboração de todos, aquela que
converse com todas as áreas da empresa unificando as informações de ponta a
ponta. Algo inexistente em grande parte das instituições, pois muitas vezes os
clientes de grandes empresas têm particularidades que necessitam de um
atendimento especial e quando isso não é atendido pode acarretar em prejuízos
futuros.
-
Ouça o atendente. Muitas vezes os gestores não conseguem parar para ouvir os colaboradores
sobre a rotina diária da empresa, mas é importante lembrar que isso gera todo o
processo de pertencimento numa relação humanizada. Esse é um ponto muito
importante de aproximação, pois muitas vezes o gestor da área,
sobrecarregado com muitas demandas, retém a informação e isso chega no cliente
final que não tem ideia do que está acontecendo.
-Inspiração
ao atender- tenha empatia com quem está do outro lado da linha. Coloque-se
sempre no lugar do cliente, procure ouvir para entender e não para dar
respostas;
-
Priorizar o diálogo e fugir das frases prontas ou robotizadas. Esse tipo de
atendimento engessado acaba afastando os clientes, pois dá uma impressão fria e
impessoal.
-
Usar uma linguagem próxima à utilizada pelo consumidor, esse é um ponto
fundamental para que o cliente se sinta acolhido;
- Dar tempo para que o cliente explique suas questões com
calma e detalhamento.
Colaborativa -
empresa de construção de conhecimento que entrega transformação, produção e
inovação por meio de uma ferramenta de comunicação com inteligência artificial,
multiplataforma, em formato de rede social, que aprende por meio da interação
dos usuários com os conteúdos e um pensamento disruptivo na produção do
conteúdo ouvindo quem está em todas as pontas no processo desde a criação
do produto, a venda e seu pós-venda humanizado e empoderando os colaboradores
através de suas habilidades pessoais.
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