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terça-feira, 26 de outubro de 2021

Outubro Rosa: Como cães ajudam na prevenção do Câncer de Mama

Cães em treinamento para detecção precoce de câncer de mama


Cães são capazes de detectar o câncer de mama ainda em estágio inicial, através do sistema olfativo e ajudam a salvar vidas


O Outubro Rosa é uma das campanhas mais importantes para conscientização sobre o diagnóstico precoce de Câncer de Mama. A iniciativa global é organizada pela União Internacional, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), e busca incentivar as mulheres a não deixarem de fazer o acompanhamento anual com um médico para prevenir uma das doenças de maior incidência no mundo.

Com o intuito de ajudar no rastreamento precoce do câncer de mama, o projeto KDOG tem como objetivo treinar cães para que consigam, através de uma técnica simples, acessível e não invasiva, identificar mais de 40 tipos de câncer de mama em estágio inicial, usando o olfato canino. O projeto teve início no Brasil em 2018, quando uma comitiva brasileira visitou o Instituto Curie, na França, para entender os estudos e o trabalho realizado com os cães de lá.

Com o olfato mil vezes mais apurado que o de um ser humano, os cães ao longo da história têm desenvolvido papéis importantes na sociedade como cães guia, terapeutas, policiais e, agora, como detectores do câncer de mama.

A ROYAL CANIN® apoia projetos sociais que reforçam a importância do pet na vida do ser humano, seja pelos incríveis benefícios oriundos da interação entre humanos e animais, assim como pelo importante papel que ocupam na sociedade atuando em prol da medicina e a serviço do homem. E, por isso, decidiu fazer parte da história do Projeto KDOG, no Brasil e na França, por meio da parceria firmada com a Sociedade Franco-Brasileira de Oncologia (SFBO) e o Institut Curie.

A detecção envolve o trabalho de cães que identificam a presença de câncer em compressas que estiveram em contato com a pele. "Em nenhum momento a pessoa tem contato com o cão. A presença do tumor maligno é identificada por meio do olfato canino em uma compressa impregnada com o odor coletado para o exame", explica Leandro Lopes, Responsável Técnico do KDOG Brasil. Dessa forma, é possível reduzir a fila da mamografia, a partir desta triagem prévia.

No Brasil, atualmente há seis cães em treinamento e já existe uma proposta onde, ao concluírem 100% do treinamento, passarão a dar suporte ao Sistema Único de Saúde, ajudando diretamente a população necessitada a ter acesso mais rápido a um exame de mamografia.

 


ROYAL CANIN®
https://www.royalcanin.com/br


Pessoas trans podem ter câncer de mama?

Divulgação 
Campanha Outubro Rosa serve de alerta a pessoas que utilizam hormônios na readequação sexual


 

Quando falamos em câncer de mama a imagem que nos vem à mente são de mulheres, certo? Desde pequenos somos condicionados a ver a doença como um problema de saúde feminino, mas você sabia que ela pode atingir homens também?

 

Sim, homens podem desenvolver a doença, embora de forma mais rara. Apenas 1% do total de casos de câncer de mama é masculino. “Como eles têm glândulas mamárias e hormônios femininos, ainda que em quantidades pequenas é importante também ficarem atentos às mamas e observar qualquer alteração”, explica o médico José Carlos Martins Junior.

 

Ele e o médico Claudio Eduardo de Souza comandam a Transgender Center Brazil, em Blumenau (SC), clínica especializada no atendimento a pacientes trans e pontuam que estas pessoas também estão na lista de cuidados.

A campanha Outubro Rosa é voltada para alertar principalmente mulheres cisgênero (aquelas que se identificam com o gênero biológico) sobre a importância da prevenção contra o câncer de mama. Mas, os especialistas em pacientes trans alertam: pessoas transexuais e transgêneros também podem ter a doença e precisam se prevenir. Recentemente os médicos comemoraram a marca de quinhentas cirurgias de transição sexual na clínica, em Santa Catarina.

 

Os cuidados na população trans

 

Embora, como citamos, a doença seja mais comum em mulheres, com mais de 65 mil novos diagnósticos ao ano, pacientes trans também devem ficar atentos. Um estudo observacional do University Medical Center, em Amsterdam, publicado em 2019, envolvendo 2.260 mulheres trans e 1.229 homens trans, apontou 15 casos de câncer de mama em mulheres trans, após uma média de 18 anos de tratamento hormonal e demonstrou um risco maior que a população masculina cis. Na população de homens trans, 4 casos foram detectados, média menor que o esperado para mulheres cisgênero.

 

O estudo revelou que o risco geral de câncer de mama em pessoas trans permanece baixo e, portanto, parece suficiente que pessoas transgênero sigam as diretrizes de triagem, iguais às indicadas para pessoas cisgênero.

Para o médico José Carlos Martins, que recomenda o uso de hormônios em seus pacientes, os riscos são pequenos, mas a recomendação é sempre observar qualquer alteração.

 

“No caso dos homens trans, que transitam do feminino para o masculino, embora o risco de câncer de mama reduza significativamente após a cirurgia de retirada das mamas, ainda assim, os exames clínicos anuais são recomendados para pessoas com 50 anos ou mais”, acrescenta.

 

No caso de mulheres trans, o risco está ligado aos hormônios de afirmação de gênero, que induzem as mudanças físicas desejadas. Isso poderia levar a um aumento do risco de câncer na região. “Toda vez que a mulher trans usa o hormônio estrogênio, ela passa a ter uma mama e essa mama passa a ter risco de câncer, assim, ela precisa tomar os cuidados como toda mulher”, pontuou o também cirurgião Claudio Eduardo de Souza.

Segundo a mesma pesquisa holandesa, as mulheres trans têm cerca de 47 vezes mais chances de desenvolver câncer de mama do que os homens cisgênero.

 

Os médicos relatam que nunca enfrentaram um caso de paciente que tenha desenvolvido a doença após o tratamento hormonal, mas reconhecem que pode acontecer. “Infelizmente ninguém está livre de ser acometido por essa enfermidade, mas precisamos alertar a população trans sobre a prevenção e tratamento do câncer de mama, incluindo este público nas campanhas educativas”, finalizaram.


Atendimento médico rápido é decisivo para reduzir sequelas em casos de AVC

Especialista em Medicina de Emergência do CEJAM alerta para os sinais da doença e destaca que a adoção de hábitos saudáveis é a principal forma de prevenção


Sensação de fraqueza, formigamento na face, braço ou perna em um lado do corpo, confusão mental, dificuldade para falar ou compreender algo e dor de cabeça súbita são sintomas que requerem atenção e ação imediata.

No Dia Mundial do AVC, lembrado em 29 de outubro, Renata Rezende, chefe de equipe na Emergência da CER Ilha (Coordenação de Emergência Regional da Ilha do Governador), no Rio de Janeiro, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde, faz um alerta para os sinais que indicam a possibilidade de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e que necessitam de atendimento urgente.

Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 17,9 milhões de pessoas morreram em decorrência de problemas cardiovasculares em 2019, número que representa 32% de todos os óbitos registrados no ano. Dessas mortes, 85% foram ocasionadas por ataques cardíacos e AVC, que estão entre as principais doenças que afetam o coração. 

A médica ressalta que as sequelas podem ser preocupantes. “Aproximadamente 50% dos casos de AVC geram sequelas incapacitantes, tornando o paciente dependente de um cuidador, serviços de assistência à saúde e reabilitação fisioterapêutica ou fonoaudiológica.”

Dessa forma, procurar o pronto-socorro assim que identificar os primeiros sinais pode ser decisivo para o quadro. “A recomendação é anotar o horário exato de quando o paciente começou a ter sintomas e se dirigir ao hospital mais próximo, nunca esperar melhorar ou diminuir os sintomas, porque cada minuto é fundamental”, reforça a emergencista.

Ela explica que as chances de recuperação são maiores quando o tratamento é realizado de forma adequada e ágil. “O ideal é que a busca por um atendimento médico de emergência seja o mais rápido possível, para que o tratamento seja instituído logo e não ultrapasse 4h30 desde o início dos sintomas.”



Primeiros cuidados e tratamentos

Dra. Renata destaca que, ao chegar ao hospital, pode-se identificar o tipo de AVC, se isquêmico ou hemorrágico, e adotar medidas de tratamento imediato. “O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria que leva sangue ao cérebro, enquanto o AVC hemorrágico acontece quando há o rompimento da artéria”, frisa.

A especialista explica, ainda, que na fase inicial do AVC isquêmico são realizados exames de tomografia e identificação de alguns critérios de seleção, com tratamento que pode ser feito com uso de medicamentos endovenosos para dissolver o coágulo e restabelecer a circulação cerebral ou com a remoção do coágulo por cateterismo.

“Em alguns casos, o paciente se recupera completamente, sem riscos de sequelas neurológicas, mas para tal o reconhecimento da doença deve ser rápido e o início do tratamento também”, acrescenta.

Já nos casos de AVC hemorrágico, pode ser feita a oclusão do aneurisma por cateterismo ou por meio de um clipe metálico, inserido em processo cirúrgico. Em todas as situações, a gravidade do caso dependerá da extensão da lesão cerebral do paciente.



Prevenção

Os riscos de um acidente vascular cerebral podem estar relacionados a fatores genéticos. Porém, na maioria dos casos, o problema é causado por doenças      crônicas que podem ser evitadas ou controladas com a adoção de hábitos mais saudáveis.

A médica destaca que pacientes com histórico familiar de AVC ou com comorbidades como diabetes, hipertensão e obesidade precisam redobrar os cuidados. “O avanço da idade também é um agravante, pois o AVC é mais comum entre pacientes idosos.”

A melhor forma de prevenir a doença, portanto, é por meio de uma alimentação equilibrada, com baixo consumo de sal e gorduras, inserindo mais frutas, legumes e verduras nas refeições. Evitar o consumo de álcool, tabaco e praticar atividades físicas regularmente também contribuem significativamente para a saúde cardiovascular de maneira geral, diminuindo as chances de um AVC. 

 


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


Atenção aos sintomas é fundamental
Freepik

Síndrome consiste no aumento da pressão no sistema de veias e pode causar complicações sérias


 

Despertando cuidado também nas crianças, a hipertensão portal representa o crescimento da pressão no sistema de veias responsável por levar o sangue dos órgãos abdominais ao fígado. Conforme a médica associada da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Sandra Maria Gonçalves, a síndrome se consolida quando a resistência ao fluxo de sangue cresce. Segundo a médica, dependendo da região, ela pode ser pré-hepática, intra-hepática ou pós-hepática".

"Ela é a raiz de uma série da manifestações extra-hepáticas", acrescenta. Entre as complicações estão varizes de esôfago, hemorragia, aumento do baço e ascite, que consiste num inchaço abdominal", explicou.

De acordo com a pediatria, o sangramento digestivo e deficiência de crescimento estão entre os sintomas mais comuns de hipertensão portal.

"Ela também pode se manifestar através de sinais como esplenomegalia, ascite e trombocitopenia. É importante frisar que a hipertensão portal pode resultar de vários distúrbios, incluindo, mas não exclusivamente, condições que também podem levar à cirrose", alerta.

Na opinião da profissional, a avaliação deve focar nas complicações extra-hepáticas. Em crianças que vivenciam esses casos, a causa mais comum para a síndrome é a obstrução da veia porta, seguida por atresia biliar. 

O tema foi trabalhado durante o painel "Dúvidas do dia-a-dia", no Congresso Brasileiro de Pediatria Online, que aconteceu no último dia 16 de outubro, e foi organizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e contou com a participação de diversos médicos da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.

 


Vítor Figueiró


ISTs: Brasil tem aumento em casos de sífilis durante a pandemia

Doença, causada por vírus, bactérias ou outros microrganismos, pode ser evitada com uso de preservativos


Especialistas do CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" alertam para o aumento nos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.

Em decorrência do isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19, pacientes infectados com a doença deixaram de procurar os serviços de saúde ao manifestarem sintomas. Conforme o Ministério da Saúde, entre janeiro e junho de 2020, foram registradas 49 mil ocorrências de sífilis, transmitida, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso de preservativos.

De 2010 a 2020, o Brasil registrou 783 mil casos da doença, que segue crescendo de forma expressiva, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A sífilis atinge, principalmente, a população masculina, que representa 59,8% dos casos. As mulheres, por sua vez, somam 40,2%, mas merecem uma atenção especial, já que muitas revelam sintomas durante a gestação, aumentando o risco de contaminação de recém-nascidos.

O urologista Renato Fidelis Ivanovic, que atende na AMA Especialidades Jardim São Luiz e na AMA 24 horas Capão Redondo, ambas gerenciadas pelo CEJAM, destaca que a doença é traiçoeira, pois a lesão genital que surge no início da doença -sífilis primária- não dói e cicatriza sozinha.

"Nesta fase, muitas pessoas deixam de tratar e permanecem com o agente causador no organismo, resultando nas fases secundária e terciária. Quando isso acontece, o grau de suspeita diagnóstica do médico precisa ser alto, já que o quadro clínico é variável, podendo ser cutâneo, neurológico e, até mesmo, cardíaco."

Prevenção

Geralmente, a sífilis se apresenta como uma pequena ferida no local de entrada da bactéria, por meio dos órgãos utilizados em práticas sexuais desprevenidas, como pênis, vagina, colo uterino, ânus e boca.

A doença é classificada pelas fases primária, secundária, latente ou terciária, e tem como principais sintomas manchas, pápulas e outras lesões no corpo, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés, além de febre, mal-estar, dores de cabeça e ínguas, que podem surgir de 10 a 90 dias após o contágio.

De acordo com o ginecologista Gilberto Nagahama, consultor do Programa Parto à Mãe Paulistana, a melhor forma de evitar a infecção é por meio das relações sexuais protegidas e seguras.

"Todas as pessoas que mantêm atividades sexuais ou se expõem a relações desprotegidas também devem fazer regularmente exames para ISTs, que são oferecidos de forma gratuita e sigilosa em toda a rede pública."

Tratamento

Apesar de os homens apresentarem maior disposição à doença, Dr. Fidelis explica que o tratamento é o mesmo para ambos os sexos. Para que haja a quebra deste crescente ciclo de transmissão, é necessário tratar adequadamente todos os pacientes diagnosticados, independentemente do gênero.

Segundo os especialistas, mesmo após o tratamento completo, é importante seguir com acompanhamento, além da testagem das parcerias sexuais dos últimos três meses para a quebra da cadeia de transmissão.

"Devemos informar a população sobre os riscos da doença, além da orientação sobre a prevenção da sífilis, que é muito efetiva. A capacitação do profissional também é fundamental para o diagnóstico precoce e adequado. Essas práticas, associadas ao manejo adequado, podem oferecer praticamente 100% de cura", complementa o Dr. Gilberto.

Nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) gerenciadas pelo CEJAM são realizadas iniciativas para conscientização da população e orientações de prevenção da sífilis. A relação das unidades pode ser acessada pelo site cejam.org.br .


CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim"

Outubro Rosa: poder público e setor hospitalar precisam investir em exames genéticos para reduzir casos de câncer de mama


Em outubro, começam as campanhas mundiais de conscientização e prevenção ao câncer de mama como estratégia do setor de saúde para impedir o surgimento de novos casos e evitar mortes. Um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelou que a doença causou 18.295 mortes no Brasil, sendo 18.068 mulheres e 227 homens em 2019. O mesmo instituto estima ainda que possam surgir mais de 66 mil casos no triênio 2020-2022. 

 

O cenário se torna mais preocupante porque muitas pessoas deixaram de lado a realização de exames de rotina na pandemia, visando evitar a ida a hospitais e laboratórios. Segundo pesquisa da Rede Brasileira de Pesquisa em Câncer de Mama, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), houve uma queda de 45% no número de exames de mamografia no período de janeiro a julho de 2020, comparado com o mesmo período de 2019. 

 

Todos esses dados trazem à tona a importância das campanhas preventivas, que precisam ser redobradas a partir de agora com o avanço da vacinação. O desafio do setor hospitalar, bem como o poder público, é incentivar a medicina preventiva com campanhas regulares durante o ano, indo além apenas do Outubro Rosa. A recomendação básica do Ministério da Saúde é de que exames de mamografia de rastreamento sejam realizados a cada dois anos por mulheres com idade entre 50 e 69 anos, mesmo quando não existem sinais de suspeita da doença. No caso de mulheres que já têm casos na família ou apresentarem sintomas, o indicado é fazer uma avaliação prévia com seus médicos para saber se é necessário realizar algum exame específico. 

 

Neste contexto, os exames genéticos e investimentos na área de biotecnologia tornam-se grandes aliados nas campanhas preditivas. A informação de uma possível predisposição fornece ao paciente uma chance maior de cura e aumento de sobrevida, uma vez que possibilita a intervenção antes do desenvolvimento do câncer propriamente dito ou em suas fases iniciais, quando o tratamento é, na maioria dos casos, mais efetivo. 

 

Do total de casos de câncer de mama, cerca de 5% a 10% estão relacionados às condições genéticas e hereditárias, segundo o INCA. Apesar de parecer pouco, investir em ações direcionadas a estes casos faz com que novos casos diminuam e, assim, é possível redirecionar recursos e pesquisas científicas específicas visando solucionar outros fatores que contribuem para o surgimento da doença. 

 

Um dos casos mais populares sobre essa questão foi quando a atriz Angelina Jolie realizou um teste de DNA e descobriu a partir dele que possuía o gene BRCA1, que aumentava as chances de desenvolver tumores nas mamas e ovários. Sua avó, tia e mãe já haviam falecido de câncer de mama. Com o resultado, a atriz decidiu se submeter a uma cirurgia para retirar as mamas e ovários, mesmo sem apresentar um tumor. A decisão fez com que ela reduzisse drasticamente as chances de desenvolver um câncer. Este fato popularizou os exames e provocou um aumento na procura por eles. 

 

Apesar disso, é importante ressaltar que a realização de exames genéticos não anula a necessidade de realizar uma mamografia, porém eles servem para mapear variantes genéticas associadas a doenças e outras características. A principal diferença entre os dois exames é que o exame de DNA analisa se há ou não a presença de marcadores relacionados ao aumento da predisposição da doença, ou seja, é preventivo, enquanto a mamografia detecta diretamente a ocorrência ou não de células cancerosas. Desta forma, o exame genético não precisa ser realizado somente a partir dos 50 anos.

 

A verdade é que o investimento em exames genéticos permite que as pessoas tomem decisões mais informadas sobre seus cuidados de saúde, incluindo medidas para reduzir o risco de câncer e desenvolver a doença. Além disso, as pessoas com um resultado positivo podem optar por participar de estudos clínicos que podem, a longo prazo, contribuir com redução no número de mortes por câncer hereditário de mama e de ovário. 

 


Euclides Matheucci Jr. - co-fundador e presidente da empresa de biotecnologia DNA Consult, além de professor e orientador no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia na Universidade Federal de São Carlos. Euclides também é criador do teste #SalvaVidasCovid que contribui para empresas retomarem suas atividades com a testagem dos colaboradores. 


Quatro dicas de como manter a saúde das pernas durante o trabalho

Estudo mostra que usar meias de compressão graduada auxilia na prevenção de doenças venosas


Desde o início da pandemia de Covid-19, os cuidados com a saúde têm sido um ponto de atenção no mundo todo. Mesmo com o avanço da vacinação e a retomada gradual da maioria das atividades, é fundamental seguir se prevenindo. Por isso, muitas empresas optaram por continuar no sistema de trabalho remoto, ou ao menos adotaram o modelo híbrido. Em casa, estamos propícios a passar mais tempo parados, principalmente quem trabalha no computador. Por isso, é importante se atentar para a saúde das pernas.

Ficar muito tempo parado na mesma posição, seja em pé ou sentado, pode prejudicar a circulação venosa nas pernas. Isso acontece pela falta de mobilidade muscular, que dificulta o retorno do sangue venoso e favorece o surgimento de dores e edemas nas pernas. Por isso, é fundamental ativar a circulação sanguínea para prevenir pernas cansadas e doenças venosas, como trombose e varizes.

Um estudo comandado pelo Dr. Sergio Belczak, Diretor do Grupo Belczak de empresas de Saúde e Ensino, e publicado na International Journal of Vascular Medicine, mostrou que o uso de meias de compressão graduada reduziu o edema ocupacional em indivíduos saudáveis que passavam o dia de trabalho em determinada postura. Ainda de acordo com o estudo, a maior compressão leva à maior proteção contra edemas, sendo o impacto mais significativo em quem fica sentado o dia todo.

O especialista destaca essa e outras dicas importantes para manter a saúde das pernas durante a jornada de trabalho:


- Movimente-se: mesmo sentado, é muito importante se exercitar para evitar a sensação de cansaço nas pernas. Movimentar os tornozelos pode aliviar o desconforto.


- Use meias de compressão graduada: a compressão graduada promove conforto, bem-estar e auxilia no direcionamento correto do fluxo venoso e linfático de volta ao coração. Com isso, não ocorre o acúmulo de sangue na região inferior das pernas, permitindo uma nítida melhora na circulação e reduzindo a sensação de peso nas pernas, inchaços e outros sintomas. A SIGVARIS GROUP, empresa líder mundial em produtos de compressão graduada, desenvolveu a meia Select Comfort Premium, que pode ser usada durante o trabalho. O produto possui compressão graduada de 20-30 mmHg e 30-40 mmHg, com Fio Lycra, que garante maior facilidade e conforto ao calçar a meia; possui a tecnologia Sig-Clean, que inibe o crescimento de bactérias, protegendo contra o mau odor; e Clima Control, proporcionando melhor sensação térmica durante o uso em todas as estações do ano.


- Adote hábitos saudáveis: além de evitar o fumo e a ingestão de bebidas alcoólicas, mantenha uma alimentação balanceada e beba água com frequência, para manter o organismo mais saudável.


- Levante e caminhe um pouco: a natureza do nosso corpo é estar em movimento. Portanto, é essencial se levantar sempre que possível e caminhar. O movimento ajudará a manter a circulação ativa.

 


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Campanha #EuSinto alerta para os desafios e preconceito vividos pelas pessoas com Doença Falciforme

 


Em 27 de Outubro, Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doenças Falciformes, Colabore com o Futuro e Associação Pró-Falcêmicos informam sobre os desafios vividos pelas pessoas com essa alteração no sangue 

 

A Doença Falciforme (DF) é uma condição genética, hereditária e caracterizada por alterações no sangue, que pode se manifestar de diferentes formas. Quando os sintomas são mais fortes, os pacientes enfrentam situações como crises de dores, que comprometem a qualidade de vida e podem representar riscos graves. 

A condição é mais comum em indivíduos negros (pardos e pretos) e os portadores enfrentam dificuldades e preconceitos. Porém, por conta da grande miscigenação na população brasileira, está presente em pessoas de outras etnias. Aqui no país, a maior incidência ocorre no Nordeste, região com grande quantidade de indivíduos afrodescendentes. 

De acordo com o Ministério da Saúde, existem no Brasil entre 50 mil e 100 mil pacientes brasileiros diagnosticados com esta doença – também conhecida como anemia falciforme. Oficialmente, são registrados cerca de 3,5 mil novos casos por ano.

 

#EuSinto

Entidades que lutam pelos direitos destes pacientes lançam a Campanha #EuSinto, com o objetivo chamar a atenção da sociedade e autoridades de saúde para os desafios e preconceito vividos pelas pessoas com Doença Falciforme. 

Os pacientes com Doença Falciforme têm sintomas que trazem muita dor e sofrimento, tornando seu dia-a-dia mais difícil do que o das pessoas em geral. Nas crises de dor, o paciente não consegue trabalhar, estudar ou ter vida social. Apesar de devastadores, esses sintomas são invisíveis, e por isso as pessoas não reconhecem o desafio desses pacientes.” afirma Carolina Cohen, cofundadora da Colabore com o Futuro, idealizadora da campanha. 

A campanha #EuSinto vem tornar o preconceito e as dores visíveis, com o intuito de conscientizar a população e decisores de saúde sobre os desafios vividos pelos pacientes e solicitar mais atenção para a causa e mudanças nas políticas públicas, ampliando o acesso aos tratamentos e qualidade de vida dos pacientes com Doença Falciforme. 

O movimento convida as pessoas simpáticas à causa dos pacientes com DF para postarem suas redes sociais um vídeo fazendo o movimento de tirar a mão dos olhos com a mensagem "eu vejo a doença falciforme” e a #EuSinto. 

“A divulgação de informações sobre sintomas e diagnóstico são fundamentais para garantir a qualidade de vida dos pacientes. Assim, conseguimos proporcionar um melhor atendimento às pessoas que vivem com a doença e aos familiares, que são afetados com todas as complicações e demandas dos pacientes”, ressalta a presidente da Associação Pró-Falcêmicos - Aprofe, Sheila Ventura. 

Mais informações sobre a campanha estão no portal https://www.eusinto.org/

 

Sobre a Colabore com o Futuro

A Colabore com o Futuro é o 1ª negócio social de advocacy da América Latina. O objetivo das ações é mobilizar a sociedade a participar das decisões de saúde junto ao governo, criando de maneira transparente e sustentável políticas públicas mais democráticas, justas e efetivas.

https://www.colaborecomofuturo.com


Colchão e travesseiro podem ser os causadores dos problemas ortopédicos

Em média, uma pessoa passa cerca de um quarto do dia dormindo, por isso que ao longo dos anos as posições inadequadas podem gerar algum problema na coluna ou no pescoço - o famoso torcicolo. As dores ainda podem se intensificar com o uso de um travesseiro muito alto ou de um colchão muito duro.

 

O fisioterapeuta clínico Cadu Ramos, Especialista em Fisioterapia e Traumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina (EPM) conta que a posição correta é aquela que alinha o corpo e o pescoço, ou seja, a cabeça deve estar na mesma linha horizontal do resto do corpo e para encontrá-la algumas é preciso: deitar de lado, colocar um travesseiro que mantenha o pescoço reto, ou com as costas apoiadas sobre o colchão, também usando um travesseiro que não deixar o pescoço muito acima da linha do corpo nem afundado no travesseiro, abaixo dessa linha horizontal imaginária.

"É durante o sono que a coluna vertebral e toda a musculatura do corpo relaxam, os discos intervertebrais se nutrem e se preparam para suportar a força da gravidade que atua sobre o corpo no decorrer do dia, por isso a posição é tão importante", alerta o especialista.

Cadu explica que o pescoço não pode ficar flexionado nem para cima nem para baixo, mas em uma linha reta ao pescoço. "O ideal é dormir de lado, com o pescoço alinhado ao corpo e a barriga - que também deve estar de lado", avisa.

E é preciso se policiar já que as posições incorretas podem provocar cervicalgia (torcicolo), lombalgia (dores nas costas), alterações na coluna cervical, como hérnia de disco, por exemplo. "Se as dores na coluna e no pescoço, queimação, sensação de peso no pescoço, dormência e formigamento no braço e nas mãos começam a aparecer pode ser sinal de que algumas mudanças precisam ser feitas na hora de dormir", alerta o fisioterapeuta que deixa algumas dicas do que pode e o que está proibido fazer.


Está proibido

• A posição de bruços (com a barriga para baixo) - já quando se deita de costas acontece uma pressão sobre os ombros, além de um gasto desnecessário de energia para manter essa posição e ainda para deixar as pernas junto aos joelhos.

• Travesseiros muito duros ou muito altos não são recomendados já que forçam a coluna.

• Não coloque o braço ou a mão sob a cabeça, o rosto ou o travesseiro, pois essa postura poderá desencadear disfunções na coluna ou no pescoço.


É recomendado

• Trocar o colchão a cada cinco anos. Independente das promessas do fabricante de durabilidade;

• O travesseiro ideal deve se encaixar perfeitamente no vão entre o ombro e o pescoço;

• Observe se o colchão se adapta bem às curvas do corpo. Pessoas pequenas e mais magras podem optar por uma densidade menor, já as de maior peso devem dar preferência aos de maior densidade.

 

 

Cadu Ramos - Fisioterapeuta clínico - CREFITO 130030 - Especialista em Fisioterapia e Traumatologia - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina (EPM), em Aparelho Respiratório - Ventilação Mecânica Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina (EPM) e em Fisioterapia em Geriatria - trabalho voltado para queixa principal, atividades da vida diária (AVD ‘S) e socialização do idoso. (Instituto ILEA). Graduado em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante de São Paulo. https://www.caduramos.com.br


A importância dos otorrinos

A atuação dos otorrinos em todas as fases da vida


A otorrinolaringologia é a especialidade médica que foca nos estudos e atendimentos de doenças que ocorrem especificamente no ouvido, nariz e garganta. É uma área muito importante da medicina, afinal lida com 3 dos 5 sentidos (Paladar, Olfato e Audição) e, não à toa, é a 14º especialidade mais escolhida no ramo da medicina. Para entender mais sobre essa profissão, a otorrinolaringologista, Dra. Rita Guimarães, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR explica mais detalhes sobre o assunto. 

A audição é considerada um dos mais complexos sistemas do corpo humano. E não é para menos - as vibrações dos sons captadas pelos ouvidos passam por pequenas estruturas que os transformam em impulsos elétricos. Estes estímulos são enviados ao cérebro, que os decodifica e os interpreta, possibilitando a compreensão dos ruídos à nossa volta, ou seja, o sistema auditivo é um dos mais importantes do nosso corpo, e um dos que merecem mais atenção.

“Os problemas auditivos podem ser causados por fatores genéticos, doenças infecciosas - como rubéola, meningite, caxumba, otites, sarampo, traumas acústicos, uso de medicamentos tóxicos aos ouvidos, causas congênitas e exposição sonora intensa. Por isso é importante fazer consultas periódicas com um otorrino, haja vista que a prevenção é a melhor arma contra a perda auditiva", destaca a médica, especialista em otoneurologia.

Neste sentido, os otorrinos têm um papel muito importante. Uma vez que ajudam a efetivar o tratamento e ainda a prevenir problemas auditivos, os otorrinolaringologistas desempenham a função de melhorar e garantir uma boa qualidade de vida aos pacientes. Para finalizar, a médica alerta que, caso algum desconforto auditivo seja sentido, é indispensável a consulta com um profissional de confiança. “Prevenir é sempre o melhor remédio”, afirma. 

 


Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009) - Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR

 http://canaldoouvido.blogspot.com

Email: ritaguimaraescwb@gmail.com


Saúde feminina: empresárias se cuidam menos?

De acordo com pesquisa da Harvard, cerca de 80% das executivas que procuram auxílio médico apresentam alto nível de estresse


Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), até 2030 a tendência é que a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro cresça mais que a masculina. Isso se dá pois o sexo feminino é conhecido por realizar diversas funções ao mesmo tempo, seja na vida profissional ou pessoal. Além disso, de acordo com a pesquisa, atualmente mulheres buscam se qualificar mais que os homens, se tornando assim, uma mão de obra mais qualificada.

 

Contudo, com o aumento das responsabilidades e dedicação ao campo profissional, muitas empresárias estão deixando a saúde de lado, aponta levantamento feito pela Universidade de Harvard. Cerca de 80% das mulheres que buscam auxílio médico, apresentam grandes níveis de estresse. De acordo com a sócia da Quare Desenvolvimento, especialista em desenvolvimento de líderes e times, Carolina Valle Schrubbe, investir na saúde sempre foi essencial. “Líderes que desenvolvem ações internas que incentivam a qualidade de vida da sua equipe, garantem uma produtividade melhor. Mas enquanto cuidam dos outros, também precisam pensar em si mesmos", comenta.

 

“O estresse e a ansiedade estão sendo consideradas as doenças do século, então dar atenção a esse tema é essencial. Várias empresas fazem campanhas para estimular cuidados com a saúde, o que deveria ser um facilitador para realização de check ups, mas aparentemente a correria do dia a dia tem feito com que uma parte das executivas deixem a saúde em segundo plano”, ressalta.

 

A especialista comenta que a ideia dessa mulher que consegue fazer tudo ficou romantizada e elevada a níveis inatingíveis de perfeição. “Atualmente é comum vermos nós mulheres nos dedicando a cuidar mais da estética do que de nossa saúde. O tempo é curto, cuidamos dos outros, buscamos um ideal de beleza e, muitas vezes, deixamos o cuidado com nossa saúde para o mês seguinte que nunca chega.


 

Mulheres à frente dos negócios

 

Uma pesquisa recente feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que as mulheres trabalham, em média, o dobro de horas semanais que os homens. Apesar disso, várias empresas preferem homens em seu quadro. Exemplo disso, é a pesquisa feita pelo Instituto Ipsos em parceria com os jornais Valor Econômico, O Globo, as revistas Época, Marie Claire e a ONG Women in Leadership in Latin America, onde 52% dos CEOs afirmam que o tema é prioritário, mas apenas 26% das empresas que responderam à pesquisa possuem uma área dedicada a igualdade de gênero.

“Há um grande interesse das empresas em exercer a igualdade dentro de suas organizações, porém, como toda grande ideia, precisa estar na lista de prioridades para sair do papel”, comenta Carolina.

 

A pesquisa ainda revela que a presença feminina em cargos de liderança nas 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, evoluiu de 11% para 42%. A especialista em desenvolvimento de lideranças ressalta que ainda há um longo caminho a ser percorrido. “As empresas que estrategicamente investem na liderança feminina, desenvolvem um ambiente corporativo diferenciado, trazendo diferentes hábitos e visões em prol de negócios sustentáveis”. 


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