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terça-feira, 26 de outubro de 2021

Consultas eletivas aumentam 15% no 1º semestre, segundo Amarq

O crescimento na procura é uma comparação entre o 1º semestre de 2020 e o mesmo período deste ano

 

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, cresce a procura por atendimentos preventivos de saúde, afinal, eles também são essenciais.

Uma pesquisa realizada pela Amarq, consultoria especializada em gestão de benefícios com foco em inteligência em saúde e bem-estar, aponta que o número de consultas eletivas - aquelas que não são de urgência e emergência - cresceu 15% na comparação entre o primeiro semestre de 2020 e o mesmo período deste ano. Os dados são com base em 69 mil vidas que fazem parte da carteira de clientes da Amarq, na capital paulista.

O levantamento mostra ainda que as mulheres são as que mais vão ao médico regularmente. A média de frequência em consultas para o sexo feminino é de 4,57 (a média é feita com o total de mulheres e a quantidade de consultas realizadas no período). Enquanto que os homens, apesar de ser maioria no total de vidas atendidas, tem índice inferior em consultas (média de 2,07).

No comparativo do número de consultas no primeiro semestre de 2020 e 2021, houve aumento de 37% na frequência de mulheres em consultórios, saindo da média de 3,34 para 4,57 de frequência e 32% na busca pelo atendimento eletivo entre os homens (1,57 em 2020 e 2,07 em 2021).

Para Mariana Marques, CEO da Amarq este índice tende a crescer, agora que 73% da população brasileira tomou pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19, conforme os dados atualizados pelo Ministério da Saúde.

Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre os efeitos da crise sanitária instalada no Brasil desde março do ano passado, mostra que as restrições de acesso aos hospitais, o contingenciamento de leitos para o tratamento da Covid-19, e o medo de pacientes em procurar ajuda médica provocaram uma queda de 27 milhões de exames, cirurgias e outros procedimentos eletivos em todo país.

"Não podemos descuidar da promoção à saúde. E chamamos atenção para uma série de campanhas que temos, destacando os meses de conscientização sobre prevenção de algum tipo de doença. Temos o setembro amarelo, outubro rosa, novembro azul e tantos outros, com esse foco em manter a saúde em dia. Buscar por atendimentos, fazer check up pelo menos uma vez ao ano é muito importante", defende Mariana.


Faixa etária

A pesquisa da Amarq também analisou a procura por médicos de acordo com a faixa etária. O crescimento na procura por consultas eletivas foi maior por pessoas com idades entre 24 e 28 anos. No primeiro semestre de 2020 a média de frequência dessa faixa etária foi de 1,98 consultas, enquanto nos seis primeiros meses deste ano a média foi de 3,31, um aumento de 67% na busca pelo atendimento.

Em seguida está a faixa etária entre 34 e 38 anos. Um crescimento de 66% no número de consultas por este público. Saindo da média de 1,94 consultas para 3,22.

Para as pessoas de 0 a 18 anos, o crescimento foi pequeno - 2%.

"Em relação a cobertura por faixa etária, temos como maior predominância vidas entre 0 a 18 anos, que representa 22% da carteira. Porém, ao analisarmos a pesquisa, vemos que a maior frequência de utilização de consulta eletiva está nas faixas etárias de 54 a 58 anos e 59 anos ou mais. Isso ocorre devido a estas faixas etárias estarem mais suscetíveis a doenças", afirma Mariana. A média de frequência nestas faixas etárias é de 4,28 e 4,36, respectivamente. Nas duas faixas etárias também houve crescimento na procura na comparação entre o ano passado e 2021, de 14% e 8%.


A importância da prevenção

Dados do último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 73% de todas as mortes no Brasil são atribuíveis às doenças consideradas evitáveis, as chamadas doenças não transmissíveis (DNTs), como as cardiovasculares, respiratórias, diabetes, renais, dentre outras. É preciso prevenir. Realizar monitoramento por meio de exames, acompanhamentos médicos e praticar atividades físicas.


NOVO ESTUDO DEMONSTRA EFICÁCIA DE TRATAMENTO CONTRA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

 Anticorpo monoclonal evolocumabe associado a estatinas reduz o risco de infarto e AVC, que estão entre as principais causas de morte do mundo


Um estudo recente comprovou a eficácia do anticorpo monoclonal evolocumabe (Repatha®) no controle da doença arterial coronariana (DAC)1, que está relacionada às principais causas de morte do mundo, como infarto e AVC (acidente vascular cerebral)2. Os pacientes tratados com evolocumabe associado ao uso de estatinas apresentaram melhora na estabilidade das placas de gordura nas artérias, em comparação aos pacientes tratados apenas com estatinas. Assim, o risco de ruptura das placas pode ser menor e, consequentemente, de eventos vasculares fatais1.

Os dados foram apresentados em agosto no Congresso Europeu de Cardiologia - ESC 2021, um dos encontros científicos mais importantes da especialidade. O estudo HUYGENS1, randomizado e duplo-cego, foi realizado em três regiões (Estados Unidos, Europa e Austrália), com patrocínio da Amgen, empresa de biotecnologia fabricante do medicamento, e teve duração de 52 semanas.

A pesquisa demonstrou que o tratamento com o anticorpo monoclonal combinado com estatinas aumentou a espessura da capa fibrosa das placas de gordura em 42,7 micrometros, em comparação com um aumento de apenas 21,5 micrometros em pacientes tratados somente com estatina - aumento de 75% versus 39%. As medidas foram aferidas por tomografia de coerência óptica (OCT), capaz de visualizar medidas submilimétricas (o micrometro equivale à milésima parte do milímetro).

"Este estudo mostra um robusto impacto da redução intensiva do colesterol em modificar favoravelmente a placa de aterosclerose, que é responsável pelos infartos do miocárdio em milhões de pessoas. A terapia combinada do anticorpo monoclonal evolocumabe com as estatinas mostrou-se superior a estas últimas em modificar a estrutura das placas, o que as tornaria menos propensas a complicações, podendo resultar em enormes benefícios para pessoas que já sofreram infarto", afirma ao release o Dr. Raul Santos, professor da Faculdade de Medicina da USP e Presidente da Sociedade Internacional de Aterosclerose.

A doença arterial coronariana consiste no acúmulo de placas de gordura nas artérias, gerando risco de infarto, AVC e embolia pulmonar, que estão entre as principais causas de morte do mundo. No Brasil, estima-se que mais de 270 mil pessoas morram por doenças cardiovasculares entre janeiro e setembro de 20213.

"A maioria dos eventos de síndrome coronariana aguda é causada pela ruptura da placa de gordura, considerada a causa de até 75% dos episódios da doença, sendo que os pacientes que tiveram um ataque cardíaco são vulneráveis ​​a episódios adicionais de ruptura. Isso demonstra a importância de manter a espessura da capa fibrosa para ajudar a estabilizar as placas", afirma ao release o médico Stephen J. Nicholls, professor de Cardiologia e diretor do Monash University Victorian Heart Institute, na Austrália, e primeiro autor do estudo HUYGENS.

O evolocumabe é um anticorpo monoclonal que atua na pró-proteína PCSK9, reduzindo os níveis de LDL-C no sangue. O medicamento está aprovado em 76 países, incluindo EUA, Japão, China e em todos os 27 países da União Europeia. Ele é indicado para adultos com doença cardiovascular estabelecida, com o objetivo de reduzir o risco de eventos como infarto do miocárdio, AVC e revascularização coronária1.

 



Amgen

 


Referências:

• Nicholls SJ, Nissen SE, Prati F, et al. Assessing the impact of PCSK9 inhibition on coronary plaque phenotype with optical coherence tomography: rationale and design of the randomized, placebo controlled HUYGENS study. Cardiovasc Diagn Ther. 2021 Feb;11(1):120-129.

• "PAHO (Organização Pan-Americana da Saúde). Doenças cardiovasculares: Doenças cardiovasculares - OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde (paho.org) . Acessado 08/09/2021."

• "Sociedade Brasileira de Cardiologia. Mortes por doenças cardiovasculares no Brasil: https://www.cardiometro.com.br/. Acessado 08/09/2021."


Para envelhecer melhor: como ultrapassar os 70 com mais raciocínio e agilidade

Você certamente já parou para pensar sobre a capacidade que alguém tem para raciocinar de forma rápida e assertiva, mesmo após os 70, 80 e até 90 anos. Juízes, promotores, professores, médicos, escritores ou mesmo funcionários públicos: são inúmeros os exemplos de pessoas que, ao exercerem profissões com maior exigência intelectual, mantiveram a boa performance na sua velhice a ponto de manifestarem pouco ou nenhum prejuízo cognitivo, mesmo em idade avançada. Para a neurociência, os motivos que levam uma pessoa a envelhecer com grande capacidade de pensamento são claros e facilmente compreendidos quando fazemos uma analogia com uma poupança financeira e consideramos a “reserva cognitiva”.


 

Poupando o seu cérebro – da forma certa


Quando falamos no nosso cérebro, a poupança não significa a ausência de uso. Aqui, é justamente o contrário. Quando temos uma vida ativa, criamos uma espécie de reserva para o nosso cérebro: a reserva cognitiva, um conceito científico que define a capacidade que nosso cérebro terá para responder às adversidades, de acordo com os estímulos que demos a ele ao longo da vida.

 

Aos 73 anos, seu Ricardo Maranhão, aluno Supera em Boa Viagem, coleciona títulos que comprovam sua atividade cerebral ao longo de toda uma vida e fundamentam sua boa performance cerebral. Professor universitário da Universidade Federal de Pernambuco, ele possui doutorado na Universidade Paul Sabatier (França/Toulouse) e mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com especialização em Educação para à Àrea da Saúde, na Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialização em Controle Biológico de Medicamentos no Instituto Adolfo Luts, na Escola Paulista de Medicina (SP).

 

“Eu tenho certeza que a reserva cognitiva é uma conquista constante. Minhas atividades intelectuais e graduações contribuíram fortemente para a minha formação de reserva cognitiva aos 73 anos. Tudo isso foi de grande impacto em minha formação em meu processo de envelhecimento. Há quatro anos decidi me aventurar no método SUPERA o que para mim foi um grande presente porque dou ao meu cérebro novidade, variedade e grau de desafio crescente”, opinou.


 

 Derrubando mitos


 “Uma pessoa com 70 e poucos anos pode ser um juiz, um maestro, um famoso escritor, mas também pode apresentar falhas pontuais de memória, confundindo informações simples como nome dos netos ou se perdendo na sua própria cidade. E o mais comum, ele pode estar em algum lugar na rampa desses dois extremos. Um conjunto vasto de variáveis vai definir essa posição”, detalhou Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro.

Ainda segundo a especialista, ao falar sobre o avanço da idade e a capacidade cognitiva, é importante desconstruir 3 mitos:

 

 

·        “A inteligência é uma capacidade única”. Isso não é verdade. A inteligência é um conjunto de muitas habilidades desenvolvidas que se combinam.

 

·        “A inteligência declina na velhice”. Sabemos que apenas algumas capacidades relacionadas a flexibilidade de ponto de vista e adaptações rápidas são afetadas com o passar da idade. Todas as outras habilidades intelectuais ficam constantes ou até melhoram.

 

·        “A idade é o fator mais crítico que influencia a deterioração intelectual” - Há pelo menos 8 fatores que exercem maior impacto do que a idade, sendo: aptidão inata, nível de instrução educacional, treinamento profissional, ambiente estimulante, estado de saúde, motivação e sucesso na vida.

Se uma vida ativa contribui diretamente para ultrapassar a marca dos 70 com mais atividade cerebral, o contrário também é verdade, segundo a especialista.

 

“Sabemos que existe uma correlação entre profissões com esforço monótono e simples e o declínio cognitivo precoce, e a correlação contrária também é válida, nas profissões onde funções intelectuais são usadas continuamente pode haver uma melhoria cognitiva com o tempo”, detalhou Livia Ciacci, mestre em Sistemas Neuronais do Supera – Ginástica para o cérebro.


  

Desenvolvimento constante e otimismo

 

Além do treino cognitivo – que tem grande impacto em diferentes faixas etárias, outros fatores influenciam diretamente na capacidade de envelhecer bem, confira: 


Você já parou para pensar sobre a importância de tudo que acontece em nossos primeiros anos de vida?


Segundo Livia Ciacci, nosso cérebro começa a ser moldado já na infância. Ambientes que permitam exploração e variedade sensorial potencializam o desenvolvimento intelectual. Depois temos o nível de instrução, que representa toda vivência educacional. Em testes de inteligência aplicados a diferentes grupos etários, os resultados sempre são melhores na medida do nível educacional das pessoas, independente da idade.

 

“O fator saúde é um ponto bem interessante, pois não basta a ausência de doenças! Quanto melhor o cuidado com o corpo, melhor o desempenho intelectual também. O modo de ver e lidar com a vida também influencia. Há uma correlação positiva entre a capacidade cognitiva constante e sucesso no trabalho, aceitação da vida, vida social, motivações e desejos de realização”, detalhou a especialista do Supera, Livia Ciacci.

 

 Treino cognitivo

 

O treino cognitivo é uma estratégia que funciona a partir de duas premissas: a primeira quando sabemos que os aspectos da inteligência conquistados durante a vida tendem a se manter, e a segunda quando sabemos que a neuroplasticidade - capacidade de reorganizar circuitos de neurônios a partir da sua utilização - também se mantém, mesmo que em níveis menores que nos jovens. 

“A partir disso, é plenamente possível que uma pessoa acima dos 60, 70 anos passe a praticar treinos cognitivos e melhore certas habilidades, evitando que haja um declínio maior. Um fator importante em todas as idades para manter um desempenho intelectual bom ou razoável é aprender novas coisas, se manter atualizado do que passa no seu ambiente, no país e no mundo, sem esquecer de manter alguma atividade física”, concluiu Livia Ciacci, neurocientista do Supera– Ginástica para o cérebro.

 

Outubro é destinado para mais de 15 milhões de brasileiros

Freepik
Mês é dedicado ao Combate ao Reumatismo e apesar dos avanços foram 40.014 hospitalizações devido a essas enfermidades em apenas um ano


A data de 30 de outubro é marcada pelo combate às doenças reumatológicas e muitas pessoas nem imaginam quantas patologias estão envolvidas na terminologia “reumatismo” e suas consequências. São mais de 120 doenças que têm em comum um desafio: diagnóstico precoce.

Para os mais de 15 milhões de pacientes reumáticos, o Brasil conta com apenas 2.727 profissionais da área, segundo a Demografia Médica no Brasil, realizada em 2020. Ainda, 864 deles estão em São Paulo e 268 no Rio de Janeiro. Ou seja, as extremidades do país estão desfalcadas em relação aos especialistas.

A questão é, segundo o Datasus, de setembro de 2019 agosto de 2020, 100 pessoas por dia foram internadas por conta de doenças reumatológicas.  O que não imaginam é a importância de se consultar com o profissional certo. Especialista da família pioneira na luta contra o reumatismo no país e médico na Cobra Reumatologia, Dr. Jayme Fogagnolo Cobra explica a importância da especialidade correta:

O diagnóstico precoce é a chave para o sucesso no tratamento. Quanto mais rápido colocamos a doença em remissão (um estágio no qual a doença fica inativa, quase “dormindo”) menores são as chances de aparecimento de sequelas irreversíveis. São essas sequelas que contribuem para o caráter de sofrimento crônico para esses doentes. O tratamento precoce proporciona aos doentes uma qualidade de vida muito próxima ao normal, muitas vezes nem se percebe que a pessoa tem alguma doença.

No caso da reumatologia, identificar os sintomas precocemente é tão importante, que impacta diretamente no prognóstico dessas doenças. As mais conhecidas são: artrite reumatoide, artrite psoriática, espondilite anquilosante, osteoartrite (artrose) osteoporose, lúpus, vasculites, entre outras.

Apesar da reumatologia ter quebrado muitas barreiras, ainda existem mitos que dificultam a conscientização quanto ao diagnóstico precoce, como exemplo, imaginar que essas doenças, estão restritas a idosos, o que não é verdade. A maioria dessas doenças tem início entre a 3a e 5a décadas de vida. Este é um dos motivos pelos quais muitas pessoas quando apresentam os primeiros sintomas, buscam outras especialidades, geralmente um ortopedista e não imaginam que aqueles sintomas possam ser os primeiros alertas para uma doença reumatológica.

Todo esse contexto mostra a importância da reumatologia e a disseminação do mês marcado para quem sente dor. 

 


Jayme Fogagnolo Cobra - Formado em medicina, com residência e mestrado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1999). Trabalha na Clínica de Reumatologia Prof. Dr. Castor Jordão Cobra desde o período da graduação. Há cerca de 10 anos, Jayme ampliou o serviço de reumatologia prestado pela família para além da clínica particular. Hoje, ao lado de sua esposa Camille Pinto Figueiredo, ele lidera, além da Clínica Prof. Dr. Castor Jordão Cobra, um grupo de mais de 60 reumatologistas que atuam em 12 hospitais de São Paulo, ABC Paulista e Santos (SP); Rio de Janeiro e Niterói (RJ); Brasília e Águas Claras (DF), onde realizam mais 7 mil atendimentos por mês.


Erros refrativos podem passar despercebidos em bebês e crianças menores


Primeira consulta com oftalmopediatra deve ser feita no primeiro ano de vida



Você já perguntou para uma criança menor de três anos se ela enxerga bem? Se sua resposta é não, saiba que é muito importante prestar atenção na saúde visual dos bebês. Isso porque os erros refrativos, como a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo, podem estar presentes desde o nascimento.
 
Segundo Dra. Marcela Barreira, oftalmopediatra e especialista em estrabismo, a criança não tem a percepção de que não enxerga muito bem, principalmente as menores de três anos. “Como a criança pode nascer com algum erro refrativo ou ele aparecer de forma muito precoce, a criança ainda não tem a percepção de que há algum problema com a sua visão. Para elas, aquela visão embaçada é normal. Por isso, muitas vezes não manifestam nenhuma dificuldade para enxergar, mesmo tendo graus altos”.
 
Assim, os erros refrativos podem mesmo passar despercebidos pelos pais e cuidadores. De acordo com a International Agency for Prevention of Blindness (IAPB) a baixa acuidade visual afeta por volta de 5,5% das crianças em idade escolar. Em 80% dos casos, basta o uso de óculos para corrigir o problema.

 
Consulta precoce

“Quando não corrigidos, os erros refrativos em crianças podem levar a alterações importantes na visão, afetar o desenvolvimento neuropsicomotor, bem como prejudicar o rendimento escolar no futuro”, ressalta Dra. Marcela.
 
A visão é o único sistema que não está completo ao nascer. O desenvolvimento visual continua na vida extrauterina e só se completa aos sete anos de idade. “Os erros refrativos não tratados podem causar danos permanentes na visão binocular, bem como levar à ambliopia, mais conhecida como olho preguiçoso”, diz a oftalmopediatra.
 
Por isso, é importante que os pais levem o bebê ao oftalmopediatra antes de completar um ano de idade. Mas, atenção: a avaliação visual de um bebê ou de uma criança menor é diferente daquela feita em adultos.
 
Mas, como é possível fazer uma avaliação oftalmológica em crianças menores de seis anos, já que ainda não sabem ler e em bebês que não sabem falar?
 
Dra. Marcela explica que nessa faixa etária é usado um instrumento específico. “Nas crianças usamos uma régua de esquiascopia ou lentes isoladas. A partir do reflexo da retina que observamos, é possível determinar com precisão qual o erro refrativo presente e qual o grau exato. Realizamos o exame e repetimos após a dilatação das pupilas”, explica Dra. Marcela.

 
Sinais de problemas na visão

O erro refrativo mais comum na infância costuma ser a hipermetropia, seguido de astigmatismo e por último a miopia. Entretanto, devido ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos, como tablets e celulares, os casos de miopia em crianças estão aumentando em todo o mundo.


Longe e perto

“O astigmatismo dificulta tanto a visão de perto, quanto a de longe. A imagem pode ficar mais borrada ou embaçada. A miopia afeta a visão de longe e a hipermetropia a visão de perto”, comenta Dra. Marcela.
 
Como os bebês não falam, os pais podem ficar atentos a alguns sinais. É muito comum que os erros refrativos causem fotofobia, ou seja, sensibilidade à luz. Outro sinal é o lacrimejamento dos olhos.

Crianças que preferem ver desenhos no tablet em vez de assistir pela televisão podem ter miopia, por exemplo. Principalmente se quando assistem TV ficam muito próximas do aparelho”, reforça a especialista. Outros sinais que podem indicar problemas visuais são tombos e tropeços frequentes.
 
“Em crianças que já sabem ler, é comum surgir vermelhidão nos olhos quando realizam atividades prolongadas usando a visão, como leitura e jogos de vídeo game. A falta de atenção nas aulas, pular linhas durante a leitura e desinteresse por atividades que exigem um esforço visual maior também são indícios de problemas na visão”, relata Dra. Marcela.

 
Hipermetropia e Estrabismo

Vale lembrar ainda que a hipermetropia pode causar estrabismo, ou seja, pode causar desvio nos olhos para dentro. “Quando a criança começa a entortar o olho para dentro, em direção ao nariz, é preciso procurar o oftalmopediatra. Esse estrabismo pode ser causado pela hipermetropia e, portanto, é corrigido com o uso de óculos”, explica Dra. Marcela.
 
E por falar em usar óculos, os bebês, independentemente da idade, podem usar as lentes corretivas. Hoje há diversos modelos de óculos voltados para bebês e crianças menores. As armações costumam ser emborrachadas ou de material maleável, com prendedores para evitar que a criança tire os óculos ou ainda que eles caiam.
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Quando a criança apresenta algum erro refrativo, o acompanhamento com o oftalmopediatra deve ser feito periodicamente. “Os olhos crescem, como o resto do corpo. Por isso, o grau pode mudar ao longo do crescimento da criança. Nos casos de graus altos, é ainda mais importante, uma vez que podem levar a problemas visuais mais graves”, encerra a médica.

Câncer de mama tem altas chances de cura se descoberto no início

Câncer mais comum entre as mulheres no mundo e respondendo por 25% de casos novos da doença a cada ano, o câncer de mama vai atingir mais de 57 mil mulheres em 2016, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O problema também acomete homens, porém representa apenas 1% do total de casos da patologia. 

No mês em que é comemorado o Outubro Rosa é preciso insistir em prevenção. E quanto mais cedo a doença é descoberta maior o percentual de cura, chegando até 90%. De acordo com a médica Heliégina Palmieris, mastologista do Hospital São Camilo, as mulheres podem prevenir o problema ao atuar sobre alguns fatores de risco. Entre eles, evitar o uso de contraceptivos orais; individualizar a terapia de reposição hormonal após a menopausa; lutar contra o sobrepeso e a obesidade; combater o tabagismo e não consumir bebidas alcóolicas em excesso. 

Além disso, deve-se fazer exames periódicos. A recomendação no Brasil é que mulheres entre 50 e 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda o exame já a partir dos 40 anos.  

A especialista explica que os benefícios da mamografia de rastreamento incluem a possibilidade de detectar o câncer no início e ter um tratamento menos agressivo. Há também uma chance menor de morrer da doença. Em estágios avançados, em que o câncer atingiu outros órgãos, não há previsão de cura, mas sim de controle.

 

Novos hábitos

A mudança dos hábitos de vida da mulher moderna tem contribuído para uma maior incidência de casos de câncer de mama. Não ter filhos ou tê-los depois de uma idade avançada, alimentação rica em gordura animal, consumo excessivo de álcool, sedentarismo, excesso de peso e reposição hormonal são alguns dos fatores que modificam a incidência de câncer. 

Há também o fator não modificável, genético. As mulheres com familiares que tiveram câncer de mama têm mais chance de herdar e maiores chances de desenvolvê-lo. 

Dados do Inca mostram que as taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos: quatro em cada cinco casos ocorrem após essa faixa etária. Para as mulheres de grupos considerados de risco elevado, que tenham história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau, recomenda-se o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir dos 35 anos de idade, além da ressonância nuclear magnética. 


Alzheimer é uma das principais doenças da terceira idade

 

O número de idosos está cada vez maior. A Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que até 2050, o Brasil seja o 6º país do mundo com maior número de idosos. O Se por um lado isso é bom, porque demonstra que a expectativa de vida aumentou, por outro significa que mais pessoas estão sujeitas às doenças associadas ao envelhecimento.

O otorrinogeriatra do HNSG, Dr. Herton Coifman, destaca que a saúde dos idosos deve ter uma maior atenção. “A capacidade funcional ao longo da vida, vai reduzindo por uma falência múltipla de todos os sentidos e órgãos, seja a audição, equilíbrio, olfato, e também deglutição”, afirma. Para ter uma qualidade de vida neste período da vida, Dr. Vitor Pintarelli, geriatra do HNSG, recomenda que o idoso mantenha sob controle as doenças que já possui, não tome medicamentos por conta própria, tenha uma alimentação saudável e pratique atividades físicas. “É importante que ele se mantenha intelectualmente ativo, vá ao clube, leia livros, vá a igreja, faça voluntariado e nunca pare no tempo”, alerta o médico.


Atenção redobrada

Várias doenças podem surgir na terceira idade, porém a mais comum das demências é o Alzheimer, causado pela morte de células cerebrais. A doença ocorre após os 65 anos de idade, e não se conhece a sua causa específica, porém surge na população que vive mais. “O alzheimer compromete a memória, o raciocínio, as emoções, a capacidade de realizar tarefas e possui evolução progressiva e incapacitante”, explica Dr. Vitor.

O diagnóstico precoce é importante para que a família tenha tempo de assimilar as mudanças cognitivas e comportamentais do paciente, pois com a evolução progressiva da doença o idoso se torna cada vez mais dependente. “Muitos precisam de ajuda para se vestir, se alimentar, deslocar, fazer o uso do banheiro, e tomar banho”, destaca Dr. Vitor. O apoio da família também é fundamental para este cuidado. “A melhor maneira de ajudá-lo, é não dar informações que ele não possa lembrar, para não causar maior sofrimento”, orienta Dr. Vitor.

Além desses cuidados, o acompanhamento médico, por meio de check-ups, solicitado pelo médico, também é essencial. Segundo o Dr. Mauro Piovezan, também médico geriatra do HNSG, os cuidados devem ser constantes em todas as fases da vida. “Não existe idade limite para alguém consultar um geriatra”, diz.


3 passos de como fazer um autoexame de mama corretamente

Mesmo em casa, é possível se cuidar e prevenir um dos câncer que mais afeta as mulheres no mundo. Especialista em ginecologia e obstetrícia ensina


Segundo os dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de mama é o segundo tumor entre o público feminino. Por isso, além de manter as consultas em dia com os especialistas da área, é muito importante que as mulheres realizem o autoexame com frequência. Apesar do assunto ganhar um destaque maior durante este mês de outubro, a realização deste tipo de ação preventiva é necessária em todas as épocas do ano.

Segundo o Dr. Luiz Carlos Tanaka, ginecologista e obstetra da Kompa Saúde, healthtech que usa de tecnologia e Inteligência Artificial para tornar a medicina de qualidade mais acessível para a população, há vários tipos de câncer de mama. Uns se desenvolvem rapidamente, enquanto outros são mais lentos. Porém, na maioria dos casos, quanto mais rápido o diagnóstico e o início do tratamento, melhor o prognóstico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) foram registrados mais de 2 milhões de casos de câncer de mama em 2020. No Brasil, a estimativa é de 66 mil novos diagnósticos e mais de 18 mil mortes ainda este ano, de acordo como o Instituto Nacional do Câncer, o INCA.

"Somos um país com a maior incidência de câncer de mama no mundo. Por isso, é fundamental que as mulheres saibam como realizar o autoexame, uma maneira rápida e fácil de prevenção e dignóstico", afirma.

Para ensinar como as mulheres podem realizar o autoexame com segurança e praticidade, de qualquer lugar, o médico elencou o passo a passo dividido em 3 etapas:

São elas:



DE FRENTE AO ESPELHO

•Tire a blusa e o sutiã - Fique em frente ao espelho com os braços caídos;
•Coloque as mãos na cintura fazendo força - Assim veja o tamanho e contorno das mamas;
•Veja se o sutiã deixou marca em apenas 1 mama, isso indica inchaço;
•Coloque os braços acima da cabeça - Verifique se há alteração no tamanho e forma do mamilo;
•Pressione suavemente o seio e observe se sai secreção.


DE PÉ NO CHUVEIRO

•Estique o braço esquerdo e apoie sobre a cabeça, deixando o cotovelo apontado para cima;
•Com sua mão direita, deslize-a pela mama esquerda, de preferência com a polpa do dedo e não com a unha;
•Faça movimentos circulares com firmeza, porém sem causar desconforto ou dores;
•Ao apalpar, verifique se há algum nódulo palpável;
•Repita o mesmo processo, dessa vez na outra mama, faça os mesmos movimentos.


DEITADA

•Já deitada, coloque uma toalha dobrada ou um travesseiro fino d’baixo do ombro direito, desse jeito irá examinar a mama direita;
•Sinta a mama com movimentos circulares, além disso faça uma leve pressão para ver se há anormalidades;
•Apalpe a parte mais externa da mama, próxima da axila;
•Depois a axila, faça os mesmos movimentos;
•Troque o encosto para o outro ombro e repita o processo.
•Caso identifique alguma anormalidade na região, procure o médico especialista imediatamente. Na Kompa Saúde, é possível agendar uma consulta para que o médico comece o tratamento de forma imediata. Com um médico dedicado que irá acompanhar o processo de perto e auxiliar.



Kompa Saúde

 

Unifesp participa de campanha no Dia Mundial de combate ao AVC

Ação busca conscientizar população e disseminar formas de reconhecer a doença e ajudar em casos de urgência

 

Em 29 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC). Para marcar a data, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) vai realizar uma campanha de conscientização em seus ambulatórios, esclarecendo dúvidas e conscientizando os pacientes sobre as formas de prevenção e reconhecimento dessa doença cerebral, causada por interrupção de fluxo em vasos sanguíneos do sistema nervoso central e que pode levar à morte.

A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2006 numa parceria com a Federação Mundial de Neurologia e, desde então, é usada não somente para disseminação de informações para pacientes como também para preparar os profissionais de saúde de forma a melhor orientar seus pacientes na conduta e prevenção do AVC.

"A rapidez no reconhecimento e no início do tratamento de um AVC pode fazer a diferença entra a vida e a morte. Por isso, é fundamental que toda e qualquer pessoa saiba reconhecer essa doença em seus primeiros sinais. Durante a semana, vamos distribuir panfletos com dicas práticas para reconhecer e agir na melhor forma de socorro", destaca Gisele Sampaio, professora do Departamento de Neurologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp) e membro do comitê diretivo da campanha nacional.


Reconheça os sinais

Gisele Sampaio explica os sinais que podem indicar que uma pessoa está sofrendo um AVC. "Sintomas com paralisia de um lado do corpo, boca torta, dificuldade para falar ou entender a linguagem, dificuldade repentina para enxergar ou dor de cabeça súbita podem ser sinais e sintomas do AVC ", ela explica.

"O rosto pode apresentar um lado caído. Para observar, peça que a pessoa sorria e repare se há um lado da face que permanece imóvel". No braço, a fraqueza é o sinal de alerta. Solicite que a pessoa faça o movimento de dar um abraço e será possível notar que ela não terá forças para subir os braços. A fala é mais um indício e para observá-lo basta ouvir se ela sai com dificuldade, de maneira arrastada ou enrolada. Ao identificar um ou mais desses sinais, ligue para o serviço de urgência médica (SAMU 192) e avise se tratar de um possível AVC".

Com a disseminação desse tipo de informação para a população cada pessoa pode fazer diferença e representar a salvação de uma vida ao se deparar com um caso de Acidente Vascular Cerebral.


Rinites e sinusites: 10 mitos e verdades sobre as doenças respiratórias que causam desconforto às crianças

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Especialista do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia desvenda algumas dúvidas sobre diagnósticos e tratamentos
 


Nariz escorrendo, olhos lacrimejando, obstruções nasais que dificultam respiração e sono e redução do olfato, capaz de interferir no paladar e na alimentação das crianças. Esses são alguns dos sintomas comuns das rinites e sinusites, doenças respiratórias capazes de tirar a paz dos pequenos e o sono dos pais. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 25% da população mundial sofre de doenças respiratórias. Para chamar a atenção para essas patologias, a Dra. Renata Christofe Garrafa, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, respondeu algumas questões que podem ajudar a desvendar mitos e verdades sobre rinites e sinusites, especialmente em crianças.

 

1 - Rinites e sinusites são a mesma coisa?

Mito. Rinites são caracterizadas por inflamação da mucosa do nariz, ao passo que as sinusites decorrem da inflamação da mucosa dos seios da face. Na maioria dos casos, temos acometimento dos seios da face e do nariz, que seriam as rinossinusites. 

 

2 - É possível distinguir em casa as alergias respiratórias? Como podemos diferenciá-las de resfriados comuns?

Verdade. Ainda que bem semelhantes, as rinites alérgicas e os resfriados comuns possuem algumas diferenças. Ambos apresentam congestão nasal, secreção nasal clara e espirros. Porém, as causas alérgicas podem ser acompanhadas de sintomas como coceira no nariz, garganta e olhos. Já os resfriados comuns apresentam, com frequência, febre, indisposição, dor muscular e falta de apetite. Quando não for possível diferenciá-las, é importante consultar um médico. 

 

3 – As rinites e sinusites só atacam durante o tempo seco?

Mito. O tempo seco pode ser um agravante para pessoas que sofrem de rinite, mas não é condição essencial para sua manifestação. Quando as rinites e as rinossinusites são de etiologia infecciosa (virais e bacterianas), por exemplo, elas dependem da exposição ao agente causador e não ao clima. Além disso, as rinites também podem decorrer de alergia a fatores ambientais, como ácaros, fungos, pólens e pelos de animais, entre outros. Nessas situações, sempre que o indivíduo tiver contato com o alérgeno, manifestará uma crise de rinite. Existem, ainda, fatores anatômicos que predispõem as crises de rinossinusites, como hipertrofia de adenoide, desvios de septo, presença de pólipos nasais e alterações dentárias. 


4 - Umidificadores de ambientes e inalações caseiras podem ajudar a controlar essas alergias?

Verdade e mito. Os umidificadores são aliados nos casos de tempo seco, porém podem se tornar vilões caso elevem a umidade do ambiente a ponto de favorecer a proliferação de fungos. Já as inalações promovem conforto para os sintomas, mas a lavagem nasal com soro fisiológico é superior no controle dos quadros da via aérea alta. 

 

5 - Existe predisposição genética para alergias?

Verdade. A alergia é uma doença que possui diversos mecanismos causais e, entre eles, existe a predisposição genética. Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), uma criança com pais alérgicos tem de 50% a 70% mais chances de desenvolver uma doença respiratória, inclusive rinite alérgica. No Brasil, um estudo do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) mostrou frequência média de 12,5% de rinite entre crianças de 6 e 7 anos e de cerca de 20% em adolescentes com idades de 13 a 14 anos. A incidência progride até a adolescência, fase da vida em que pode afetar até 25% da população.

 

6 - Puxando para o tema Covid-19, o uso de máscaras é prejudicial às crianças que sofrem das "ites"?

Mito. As máscaras não têm capacidade de piorar a rinite. O que acontece é que crianças em crise de rinite podem ter dificuldades para usar a máscara. Por isso, a doença deve ser acompanhada por um especialista, para que seja tratada ou ao menos controlada.

 

7 - Mesmo em crianças pequenas, quando o diagnóstico pode ser feito precocemente, rinites e sinusites não têm cura? Apenas com tratamento é possível controlá-las?

Mito e verdade. Depende da etiologia da doença. Existem diferentes tipos e causas de rinites e rinossinusites. Quando provém de causas infecciosas e anatômicas, por exemplo, existem tratamentos medicamentosos e cirúrgicos capazes de curá-la. Entretanto, existem subgrupos crônicos onde não conseguimos eliminar a doença de vez, mas podemos diminuir seus sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. São exemplos destas situações as rinites alérgicas e as rinossinusites crônicas com polipose nasal.

 

8 - Receitas caseiras, como chás, infusões e uso de óleos essenciais, podem curar rinites e sinusites?

Mito. Apenas após avaliação médica, onde se é identificada a causa das rinites e rinossinusites, é que um tratamento adequado pode ser proposto. 

 

9 - A rinite pode evoluir para sinusite?

Verdade. As rinites, quando exacerbadas, podem evoluir para rinossinusites. Nessas ocasiões, existem tratamentos medicamentosos capazes de auxiliar na resolução do problema.

 

10 - Usar descongestionantes nasais pode ajudar a recuperar o olfato das crianças que sofrem com os “ites”?

Mito. Descongestionantes nasais melhoram a recuperação do olfato de forma parcial. O uso indiscriminado destes medicamentos, por um período superior a 7 ou 10 dias, pode provocar lesões na mucosa, gerando dependência e riscos cardiovasculares, como taquicardia e angina.




Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


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