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terça-feira, 26 de outubro de 2021

Câncer de mama tem altas chances de cura se descoberto no início

Câncer mais comum entre as mulheres no mundo e respondendo por 25% de casos novos da doença a cada ano, o câncer de mama vai atingir mais de 57 mil mulheres em 2016, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O problema também acomete homens, porém representa apenas 1% do total de casos da patologia. 

No mês em que é comemorado o Outubro Rosa é preciso insistir em prevenção. E quanto mais cedo a doença é descoberta maior o percentual de cura, chegando até 90%. De acordo com a médica Heliégina Palmieris, mastologista do Hospital São Camilo, as mulheres podem prevenir o problema ao atuar sobre alguns fatores de risco. Entre eles, evitar o uso de contraceptivos orais; individualizar a terapia de reposição hormonal após a menopausa; lutar contra o sobrepeso e a obesidade; combater o tabagismo e não consumir bebidas alcóolicas em excesso. 

Além disso, deve-se fazer exames periódicos. A recomendação no Brasil é que mulheres entre 50 e 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos. Já a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda o exame já a partir dos 40 anos.  

A especialista explica que os benefícios da mamografia de rastreamento incluem a possibilidade de detectar o câncer no início e ter um tratamento menos agressivo. Há também uma chance menor de morrer da doença. Em estágios avançados, em que o câncer atingiu outros órgãos, não há previsão de cura, mas sim de controle.

 

Novos hábitos

A mudança dos hábitos de vida da mulher moderna tem contribuído para uma maior incidência de casos de câncer de mama. Não ter filhos ou tê-los depois de uma idade avançada, alimentação rica em gordura animal, consumo excessivo de álcool, sedentarismo, excesso de peso e reposição hormonal são alguns dos fatores que modificam a incidência de câncer. 

Há também o fator não modificável, genético. As mulheres com familiares que tiveram câncer de mama têm mais chance de herdar e maiores chances de desenvolvê-lo. 

Dados do Inca mostram que as taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos: quatro em cada cinco casos ocorrem após essa faixa etária. Para as mulheres de grupos considerados de risco elevado, que tenham história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau, recomenda-se o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir dos 35 anos de idade, além da ressonância nuclear magnética. 


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