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sábado, 2 de outubro de 2021

Leveza e a elegância ditam a moda no retorno do trabalho presencial

Unir peças confortáveis ao tradicional do corporativo pode ser a saída ideal para quem está desde o início da pandemia em home office


A vacinação avança no país, o que traz índices cada vez menores de casos e mortes por COVID-19 até o mês de setembro de 2021. Por isso, em alguns casos o home office pode estar com os dias contados. Ou, ao menos, o trabalho híbrido (parte dele em casa e a outra parte no escritório) pode ganhar mais espaço. Com isso, profissionais precisam ficar atentos ao guarda-roupa. Afinal, após mais de 1 ano e 6 meses em casa, às vezes trabalhando até de pijama, qual a melhor saída para se readaptar?

Certamente, nem o pijama e nem o look 100% formal. O ideal é encontrar um meio termo na leveza do visual, conforme explica a consultora de imagem Camile Stefano. "Um estilo mais casual adquiriu espaço e ocupa o lugar das roupas mais sociais do escritório. Peças confortáveis estão em alta e aparecem como as favoritas no quesito moda", explica.


Conforto é a palavra da moda

Seja pelo momento em que o mundo ainda enfrenta a pandemia ou pelo processo de readaptação ao trabalho presencial, a especialista aconselha que o melhor é optar por peças que permitam o bem-estar e não causem estranheza. "As empresas podem reavaliar seu dress code, ao mesmo tempo em que os funcionários ajustam seus guarda-roupas", aconselha Camile.

Nos ambientes corporativos, algumas opções são os tecidos naturais, como linho, algodão e seda, mais indicados que as malhas. Ao mesmo tempo que trazem o conforto necessário, permitem a vestimenta adequada de um colaborador para a rotina de trabalho nesta nova realidade, conforme explica a consultora, que ministra palestras nas quais aborda imagem pessoal e corporativa.

 

Alfaiataria esportiva: uma opção

Misturar peças mais ligadas a um escritório, como uma camisa social, e outras mais casuais, como um tênis por exemplo, permite chegar ao estilo chamado de alfaiataria esportiva. A elegância e a leveza das combinações são o ponto forte dessa tendência para quem busca uma alternativa na retomada do trabalho presencial. Para a consultora, essa opção traz um arranjo sofisticado e elegante, sem perder o conforto.

"Tecidos mais nobres combinados com peças mais casuais trazem uma imagem profissional mais leve e transmitem o desprendimento que adquirimos nestes tempos", avalia. Para os pés, pode-se trocar o salto por mocassim ou sapatilhas, por exemplo. Além disso, algumas empresas já estavam abertas ao uso do tênis antes da pandemia. Nesse caso, conforme explica Camile, cabe um alerta: os modelos devem ser mais simples e sem muitas cores. "O couro é um material nobre e pode ser um ponto forte neste look", avalia.

 

Quem usa

Para se inspirar e pensar em seu look na volta do trabalho presencial, uma dica é a digital influencer Anna Carolina Bassi, co-fundadora da loja Carol Bassi. Outra influenciadora que aposta na tendência é Fabiana Justus. Além dela, vale conferir as combinações de Thássia Naves.

 


Camile Stefano - Pós-graduada pela Universidade Belas Artes (SP), a consultora de imagem paulistana é especialista em visagismo, coloração, etiqueta e perfumaria. Possui mais de seis anos de experiência na área e, hoje, ministra palestras, cursos e workshops direcionados para imagem pessoal e corporativa. Em sua trajetória, Camile auxilia mulheres na busca pelo autoconhecimento e na melhoria da autoestima, compartilhando seu conhecimento no Instagram, em perfil com mais de 40 mil seguidores.


Com o início da Primavera, aprenda como aliar as tendências de moda da estação com o ambiente corporativo

Michelle Castro, do perfil Mundo Executiva e parceira da 5àsec, ensina como criar looks versáteis para a volta ao trabalho presencial


A Primavera se inicia em 22 de setembro, mas antes mesmo da sua chegada, a estação influencia a moda com suas estampas coloridas e florais. Com a volta gradual ao trabalho presencial e, até mesmo, o novo formato chamado de híbrido, é necessário ficar atenta ao dress code de acordo com o seu perfil de ocupação profissional. Para isso, a influenciadora do perfil @mundoexecutiva e parceira da 5àsec, Michelle Castro, ensina como aliar as tendências da Primavera com vestimentas corporativas, sem deixar de lado a elegância e o conforto

"Essa é uma estação com temperaturas mais amenas que permitem versatilidade na hora de compor um look. Além disso, a Primavera faz a transição com o Inverno e isso permite também uma transição de tecidos, optando por peças mais leves do que os casacos pesados que são ideais para dias mais gelados", comenta Michelle.

 

Explore cores: A Primavera é conhecida por ser a estação das cores, das flores, dos dias quentes e amenos. Por isso, as tonalidades alaranjadas e os tons pastel são as pedidas desta época. Pensando ainda em um ambiente corporativo, essas cores são mais discretas e que combinam com outros tons como o nude, cinza e o verde menta, trazendo harmonização ao visual.

Terceira peça: Este é um coringa em qualquer composição corporativa e no dia a dia. A terceira peça que pode ser um blazer, por exemplo, proporciona um toque a mais ao visual, trazendo sofisticação. Além disso, os lenços, os cachecóis e o colete alongado se encaixam na proposta de criar um visual versátil. Como são itens de tecidos delicados e muitas vezes esquecidos no fundo do armário, ainda mais durante a pandemia, é importante lembrar de verificar se eles estão adequados, limpos e sem manchas para o uso. Para manter o corte, estrutura e não danificar a peça em uma limpeza em domicílio, o ideal é optar por um serviço especializado de lavanderia como os que são oferecidos na 5àsec.

Cuidado com as estampas: Como trata-se de uma estação de mais cor, o uso de estampas deve ser mais comedido. Você pode usá-las, mas o ideal é incluir os desenhos em uma única peça, como um lenço na bolsa, e evitar a composição com acessórios chamativos. Se a estampa está em uma blusa, por exemplo, componha o look com outras peças de cores neutras, como o cinza, tons pastel e o branco.

Sapatos baixos na alfaiataria: Ainda existe resistência sobre o uso de sapatos baixos com roupas de alfaiataria. Porém, é possível ser elegante mesmo com calçados sem salto. Para trazer um visual mais sofisticado, opte por sapatos com pedrarias, uma fivela diferente e em tons nudes. Além disso, existem os chamados truques que permitem manter a elegância. Este é o caso de sapatilhas que deixam o peito do pé a mostra, proporcionando o alongamento das pernas e passando uma imagem de empoderamento. Já para aquelas que não deixam os saltos de lado, mas que ainda preferem o conforto, os calçados de saltos quadrados são a pedida certa por serem confortáveis e requintados para um ambiente corporativo.

Para finalizar, Michelle ressalta que é necessário fazer uma autoavaliação do seu estilo e, assim, criar composições que representem a sua personalidade. "Cada pessoa se sente mais confortável com determinadas peças e cores, então o meu conselho é se autodescobrir e optar por looks que transmitam suas características. O nosso modo de se vestir diz muito sobre nós", finaliza Castro.




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PRIMAVERA DITA AS CORES DO MOMENTO NA MODA

A época das flores chega inspirando os looks com uma paleta que traz vida às produções

 

 

As matizes vibrantes fazem parte da gama da primavera e suas combinações são cheias de energia e jovialidade, o que não poderia ser melhor na hora de fazer um mix & match, que vai aparecer cada vez mais nesse momento pré-verão.

Presente nos desfiles das maiores grifes high fashion, como Michael Kors, Molly Goddard, Miu Miu e Salvatore Ferragamo, o verde elétrico é a cor do momento e se destaca ainda mais por sua associação com a casa de moda italiana Bottega Veneta, que o utiliza muito em suas criações. Também, não é para menos, o tom e suas variações são, de fato, eletrizantes e sabem como marcar presença, dando vida aos looks. 

Desta forma, não poderia ser diferente que a coloração fizesse parte das coleções Skazi e Tufi Duek, relevantes grifes que se antenam para as trends, sempre incorporando-as em suas criações de forma original, mas sem nunca perder a brasilidade.


Skazi






















Tufi Duek


Apesar do verde ser o favorito da vez, existem outras opções que também vão aparecer muito, inclusive fazendo misturas entre si. Uma dessas é a orquídea, que carrega a tonalidade quente do rosa, alegrando as peças, mas que mantém a elegância do fundo arroxeado.

Skazi






















Tufi Duek



O atlântico é uma nuance de azul claro e acinzentado, capaz de promover aquela base neutra que amamos e traz leveza para as produções.

Skazi





Tufi Duek


A “casca de laranja” está sendo a favorita das blogueiras na hora de combinar cores, principalmente com o rosa. Não é para menos, cheio de vitalidade, é capaz de despertar até a criatividade. Para quem não gostava da pigmentação, agora é hora de repensar e aproveitar essa energia. 

Skazi










Tufi Duek



Outra cor fashion trend é o lavanda, que saiu das passarelas direto para as ruas. O tom pastel de lilás deixa as peças mais delicadas, sem perder a sobriedade. Sem dúvidas, é o must-have do seu armário!

Skazi









Tufi Duek



Para fechar com chave de ouro: o amarelo “sorvete de manga” é energético, imponente e consegue, ao mesmo tempo, ser assim como seu nome: refrescante!

Skazi










Tufi Duek



A paleta é cool, radiante e fresh, perfeita para a estação florida. A ideia é brincar com as alternativas, combinar e deixá-las alegrar os seus dias, trazendo aquele toque de jovialidade que a brisa de primavera é capaz de dar.

Skazi








Tufi Duek


Skazi







Tufi Duek



A moda e os desafios do envelhecimento

Não aceitamos que envelhecemos para não nos aproximarmos do nosso morrer. Falamos e vivemos negando nossa finitude, o relógio pontua todos os dias, semanas, meses e anos até chegar o momento final. Mesmo estudando, pesquisando para compreender melhor o envelhecimento, ainda se faz presente o contestar a própria velhice, camuflando o corpo que perdeu o brilho da juventude.

Como escreve Gabriel Garcia Marques, no livro Memórias de minhas putas tristes: “Debaixo do sol abrasador da rua comecei a sentir o peso dos meus noventa anos, e a contar minuto a minuto, os minutos das noites que me faltavam para morrer”. Tamanho é o desejo de viver, que tentamos “presentificar” cada acontecimento, de modo a tornar mais desafiante o ato viver/morrer.

Nosso corpo ao envelhecer se transforma aos poucos, e como isto ocorre devagar, não temos a dimensão da mudança, do tamanho do quadril que na adolescência era 38, na fase adulta 42 e na velhice 46/48, isto é, a metamorfose é concreta…o corpo vai sendo alterado.

Na minha experiência de muitos anos como profissional da moda, e na minha pesquisa sobre o vestir no envelhecimento, comprovo que o corpo envelhece, e tem sim um vestir diferenciado. Nós, mulheres mais velhas, não podemos e não devemos esquecer que temos uma história de vida, uma estrada, na qual construímos uma trajetória percorrida por e com este corpo, que agora nos shoppings, nas boutiques geralmente “não encontra vestimentas adequadas”.

O vestir e a moda têm uma história. “Não é evocando uma suposta universalidade da moda que se revelarão seus efeitos fascinantes e seu poder na vida social, mas delimitando estritamente sua extensão histórica” (Lipovetsky, G.)

Em 1947, C. Dior lançou o Newlook, estilo caracterizado pelo alongamento da saia. Em 1960 o jeans era usado pelos adolescentes rebeldes americanos, influenciando jovens do mundo todo.Foi no início dos anos 60, no século XX, que as reinvindicações ganham força com a emancipação das mulheres. Os mais atuantes neste tipo de vestimentas foram os hippies, entre 1960 e 1967, surgindo nos Estados Unidos e sonhando com uma sociedade baseada na “Paz/Amor”.

Todas essas mudanças no vestuário foram fartamente difundidas pelos meios de comunicação. A confecção em série é a única forma de fornecer roupas a todas as classes sociais. Um pequeno grupo de estilistas de diferentes origens apresenta coleções em New York, Milão, Paris e Tóquio, criando e vendendo “moda” pelo mundo todo. André Courréges (1923-2010), criava roupas para as mulheres que as deixassem à vontade para levarem uma vida ativa.

Pioneira da moda da mulher emancipada, a casa Chanel, nascida em 1920 e fechada em 1939, voltou em 1945, apostou na ideia de “tailleur”, feita em “tweed”. Mostrava com isso que Chanel é usado por mulheres do mundo todo e que será sempre moda. Este é um breve resumo da História da moda no mundo, e registro isso para nos aproximar, na medida do possível, do nosso corpo que envelhece, que se veste, e que possamos acomodá-lo com novos ajustes e com harmonia, isto é, vestir o corpo velho.

Negamos a velhice quando se diz: “Tem moda para velho?” Não tenho resposta para esta pergunta, porque cada pessoa tem sua forma de se compor, já possui uma história de vida para aceitar ou negar a sua própria velhice, e só vai aceitar que existe sim vestir o corpo que envelhece quando perceber a mudança e transformações do seu corpo. Na sociedade de consumo, mesmo uma pessoa se apresentando como pesquisador sobre o envelhecimento, ainda é difícil aceitar o seu próprio envelhecimento e tão pouco o do outro.

As roupas refletidas para vestir o corpo que envelhece são todas pesquisadas para atender um público diferenciado, um público que aceita se apresentar na contra mão da moda e desconstruir a maneira uniformizada de vestimentas. Virgínia Woolf (1882-1941) no seu livro Orlando diz que podemos sustentar o ponto de vista de que são as roupas  que nos usam, e não nós que as usamos;  seguindo esse raciocínio podemos fazê-las tomar a forma do braço, ou do peito, mas elas moldam nosso coração, nosso cérebro, nossa língua, à sua vontade.

 


Suely Tonarque - gerontóloga, especialista em moda no envelhecer, autora do livro “Vestir com os Desafios do Envelhecimento” e integrante do Grupo de Reflexões do Ideac.


Covid-19 e estilo: entenda o que esperar da moda pós pandêmica

Divulgação

Especialista explica como o isolamento social alterou a forma como as pessoas se vestem e ditou novas tendências


Desde o início do ano passado, a pandemia interrompeu diversas atividades presenciais, porém com a retomada dos eventos sociais, as pessoas encaram um novo desafio: olhar para os próprios armários e tirar da gaveta roupas que, durante os últimos dois anos, não viram a luz do sol. Pode até parecer que o mundo parou durante esse período, mas a verdade é que ele continuou se movimentando, inclusive a moda.  

Márcio Ito, professor do curso de moda da Faculdade Santa Marcelina, explica que a busca por roupas tomou um novo rumo durante o período de isolamento: “a pandemia tem feito esse ajuste de ampliar o alcance de produtos que já existiam no mercado, como pijamas e moletons”. 

Ito explica que esse efeito foi enfatizado pelo próprio mercado: “A pandemia foi um fator importante para ampliar os olhares de produtos que existem na moda. Vimos lives com artistas que usavam pijamas. A pandemia fez com que você concentrasse seu campo de visão em um espaço pequeno, que direcionava o consumo desses produtos”. 

A busca pelo conforto foi grande. No entanto, um certo nível de formalidade continuou sendo exigido. Isso aconteceu porque, mesmo em home office, as pessoas precisavam abrir a câmera e mostrar a parte de cima do corpo. De acordo com o especialista, isso gerou um aumento no consumo de malhas e camisetas confortáveis, mas com aspecto mais formal.  

Um exemplo de estilo que aumentou durante a pandemia foram os moletinhos. Compostos por um conjunto de moletom com corte mais arrumado, essas opções de roupas são, além de confortáveis, fashion. O professor explica: “os moletinhos já tinham vindo com uma certa frequência nas coleções passadas. Uma combinação, que antes era vista como mais um produto do mercado, se tornou um produto mais presente no mundo da moda. Acredito que na volta dos presenciais, isso continue presente”. 

No entanto, nem tudo são flores na volta do trabalho presencial. Mesmo com a ascensão do conforto, Márcio acredita que não há uma perspectiva desse estilo dominar os escritórios: “Empresas que tem um dress code específico dificilmente aumentarão a liberdade dos seus colaboradores. Pode até ser que aumente a flexibilidade, principalmente no modelo híbrido. Mas ainda haverá uma necessidade do dress code em reuniões”.  

Por outro lado, é certo que o mundo digital aumentou a preocupação com a parte de cima na hora de se vestir. Desde o início da pandemia, muito se fala das pessoas se arrumarem da cintura para cima, visando sempre a apresentação em vídeo chamadas. De fato, isso pode ter impulsionado uma nova tendência: “Há uma preocupação maior com a parte de cima. Talvez as empresas passem a trazer blusas e croppeds com mais facilidade de combinações com a parte de baixo, promovendo uma pluralidade de looks”, completa Ito.  

 


 Faculdade Santa Marcelina


Elegância e versatilidade: vestidos midis e longos para todas as ocasiões

Modelos são capazes de se adequar a qualquer situação preservando o conforto, a feminilidade e dando toques de modernidade

 

De forma geral, os vestidos, além de serem sinônimo de praticidade, por serem peças únicas, também garantem feminilidade, sofisticação, sensualidade, conforto, elegância e versatilidade aos looks. 

Usados com saltos, rasteiras, tênis, botas, e é claro, sem esquecer dos acessórios, as peças se adaptam a todas as ocasiões e permitem várias combinações. Do trabalho ao passeio no parque, da festa ao cinema, dos eventos formais às propostas mais descontraídas, os vestidos são protagonistas das produções, já que abrem um grande leque de possibilidades. 

Para a consultora e sócia do Espaço Integrado de Moda do Shopping Estação Goiânia, Maristela Barbosa, com a saída do inverno e proximidade com a primavera, quando as temperaturas começam a aumentar, os vestidos saem do armário e se tornam ótimas opções para os dias de calor. “Fluídos, românticos, florais, justos, rendados, usados com sobreposição, com aplicações, as opções e modelagens são infinitas, além de agradar diversos gostos”, destaca. 

 

Midis


"Queridinho", o midi já se tornou o preferido das mulheres
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Nem curto e nem longo. Normalmente, o comprimento do vestido midi começa abaixo do joelho e termina na canela. Apesar de ter uma pegada vintage, os vestidos midis conseguem trazer bastante modernidade para os looks, se usados em tecidos mais despojados e estampas menos clássicas. 

A consultora e sócia do Espaço Integrado de Moda do Shopping Estação Goiânia, Maristela Barbosa, destaca que midi é o comprimento do vestido, e não a modelagem, podendo ser usado em diversas padronagens. Ela afirma que o midi pode ser usado por mulheres altas e baixinhas, mas é importante se atentar para o comprimento da saia. 

“Esse é um comprimento muito versátil, mas o uso vai depender do modelo e do artigo, por exemplo, mas o interessante é sempre valorizar e equilibrar a silhueta. Para mulheres altas esse comprimento é super recomendável e não tem muitos pontos de atenção para equilibrar. Para mulheres baixinhas é recomendável que utilizem algum calçado que deixe o peito do pé à mostra. Para assim não diminuir sua estatura e, com isso, apresentar um corpo visualmente equilibrado. ”, afirma ela. 

Com a variação dos sapatos e acessórios, midis se tornam coringas no guarda-roupa
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A estilista também reforça a elegância do comprimento. “O comprimento midi é o mais elegante. Mesmo se o vestido for bastante sensual na parte de cima, em razão do comprimento, ele ganha um equilíbrio. Sem contar que é um comprimento atemporal, apesar das tendências, ele já se tornou um clássico e nunca vai sair de moda”, ressalta Maristela. 

 

Longos

Vestidos longos são versáteis e podem ser usados em qualquer situação
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Há vários modelos de vestidos entre as tendências para ninguém reclamar. Mas entre os que vieram em 2020 e se firmaram em 2021, Maristela ressalta que estão os modelos mais largos, longos e confortáveis. Os chamados _breezy dress_ são aqueles modelos com duas ou três camadas franzidas na saia, conhecidas também por três-marias ou apenas por marias, se forem apenas uma ou duas. A palavra "breezy" em inglês quer dizer "com brisa, com vento", ou "alegre, jovial". O significado tem tudo a ver com o modelo leve e solto, que cria looks informais e despojados, de acordo com o tipo de acessório combinado.

Soltinho e amplo, o modelo que alia elegância e conforto, tem tudo a ver com o momento atual e pode ser encaixado perfeitamente no dia-a-dia. Segundo a proprietária da loja Lelilu, localizada no Shopping Estação Goiânia, Luanna Lúcia, os vestidos longos e soltos já se firmaram e não saem mais de moda. 

Modelo breezy dress alia conforto e elegância
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“Essas peças foram muito usadas inclusive no inverno, com meia-calça, bota e casaco. Agora, para a estação mais quente, a procura aumenta muito por esses vestidos com modelagem mais solta e confortável, em cores fortes e vibrantes, que transmitem essa sensação de leveza e frescor”, afirma ela. 

Ainda segundo Luanna, os vestidos longos e fluidos são a pedida do momento. “Os vestidos longos não saem mais das principais tendências. Eles só aparecem em novas roupagens, mas estão aí há muito tempo. Por serem peças muito versáteis, é possível usar em todas as estações do ano mudando apenas as composições, é um tipo de roupa que a gente sempre tem no armário e usa bastante”, completa ela. 


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