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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

78% dos brasileiros nunca testou o esperma, diz estudo

Porém, metade dos casos de infertilidade do casal, é atribuído a condições masculinas.


Muitos casais que resolvem engravidar pensam que nas primeiras tentativas já irão conseguir o positivo. Porém, não é bem assim que acontece, já que a gravidez depende de uma série de fatores. E embora seja comum as pessoas atribuírem a dificuldade de engravidar à saúde reprodutiva da mulher, metade dos casos de infertilidade durante as tentativas é atribuído a condições masculinas. 

Porém, conforme constatou a Famivita em seu mais recente estudo, 78% dos brasileiros nunca testou o seu esperma. Fato preocupante, pois nem sempre o sêmen possui a quantidade de espermatozoides necessária para se gerar uma gravidez - concentração igual ou superior a 15 milhões de espermatozoides por mililitro, quantidade mínima considerada como normal pela Organização Mundial da Saúde.

O percentual de parceiros que nunca testaram o esperma é maior entre os homens dos 25 aos 29 anos, com 81% dos participantes. Já os dados por estado, demonstram que a Paraíba é o estado em que mais homens já testaram seu sêmen, com 30% da população. No Rio de Janeiro e em São Paulo, o percentual é de 24% dos parceiros que já testaram. E o estado com o menor número de testes de sêmen é Santa Catarina, com 13% dos entrevistados.

Além do alto custo dos testes de sêmen, para o homem, muitas vezes, é desconfortável ter que ir à uma clínica fazer o espermograma. E por isso, nada melhor do que poder fazer o teste em casa. E para isso, existe o teste de fertilidade masculina, que é um autoteste rápido. Ele foi desenvolvido para detectar de forma qualitativa uma concentração igual ou superior a 15 milhões de espermatozoides por mililitro. Sendo possível, assim, detectar eventuais problemas com a fertilidade masculina, e ajudar o casal a alcançar o tão sonhado positivo.


Resiliência e esperança: mãe supera infecção e cirurgia mamária e consegue amamentar na segunda gestação


Mês do Aleitamento Materno reforça importância do ato.


A maternidade real visa desconstruir alguns mitos e ideais imaginários que envolvem o dia a dia de mães e filhos. E a amamentação está entre os temas mais importantes a serem debatidos e é lembrado pela campanha Agosto Dourado, mês que marca o incentivo ao aleitamento materno. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 6 milhões de vidas são salvas por causa da amamentação, mas alguns problemas podem ocorrer durante o processo, e o surgimento de um abscesso mamário é um deles.

Foi isso que Renata Gongo, de 30 anos, precisou enfrentar logo depois do nascimento do seu primeiro filho, Antoni Thiago. A mãe de primeira viagem se viu diante de uma situação complicada: com um bebê de apenas 29 dias de vida, ela recebeu o diagnóstico da doença e precisou ser internada para tratamento adequado no Complexo Hospitalar de Niterói (CHN).

De acordo com Daniela Gomes Machado Selano, ginecologista, obstetra e coordenadora do CHN Mulher, um abscesso mamário é um problema comum em mulheres de 15 a 45 anos, principalmente naquelas que estão amamentando. “Trata-se do acúmulo de pus na mama, decorrente da complicação de uma infecção, normalmente causada por uma bactéria, que não foi tratada ou recebeu tratamento inadequado”, afirma a médica.

Renata passou 11 dias internada, foi submetida a uma cirurgia de drenagem e precisou retirar tecido mamário, permanecendo em tratamento por quatro meses até que o abscesso fechasse por completo, o que a impediu de amamentar Antoni nesse período.

Ela conta que, por falta de informação e por estar na primeira gestação, achava que os sintomas fossem normais. “A princípio, não achei que fosse algo tão grave, mas quando me disseram que eu deveria ficar internada, conforme foram passando os dias, foi complicado aceitar. O Antoni estava com 29 dias de nascido, eu internei um dia antes de o meu filho completar um mês de vida”, relatou, emocionada, a paciente.

A dra. Daniela faz um alerta sobre os sinais da doença: “É preciso ficar atenta a sintomas como dor, inchaço, vermelhidão e a temperatura da mama, pois eles podem indicar agravamento da infecção.”

Depois de todo o tratamento, que foi considerado um sucesso, Renata tentou continuar amamentando o Antoni ainda por quase dois anos, contudo, não conseguiu. Todavia, a vida daria a ela uma nova oportunidade de viver a experiência do aleitamento materno: ela engravidou novamente e viveu fortes emoções durante a chegada de Antonela, sua segunda filha. 

A história vibrante começa a caminho da maternidade do CHN, quando Renata – já com 38 semanas de gestação – entrou em trabalho de parto, mas não conseguiu esperar: a Antonela nasceu dentro do carro, antes de chegar ao hospital. Graças à resiliência e à esperança materna, Renata insistiu em amamentar a filha – que nascera saudável mesmo em circunstâncias atribuladas –, e, depois das primeiras horas, conseguiu concretizar a vontade de mamar.

Segundo Renata, a experiência com a amamentação na segunda gestação foi totalmente diferente. “Tive muito apoio de médicos e enfermeiros; recebi orientação sobre a forma correta de dar de mamar e superei as dificuldades que a sequela do abscesso mamário tinha me imposto. A ajuda dos profissionais foi essencial. Deixo um recado para as outras mães: não desistam, não é fácil, é doloroso, mas vai passar e vai dar certo. Essa é a maternidade real”, finaliza.


Aleitamento materno pode auxiliar na prevenção da obesidade infantil

No "Agosto Dourado", mês que simboliza o incentivo à amamentação, são lembrados também os benefícios que o leite materno oferece a médio e longo prazos: proteger a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta

 

O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortalidade em crianças menores de cinco anos, de acordo com o Ministério da Saúde. O órgão recomenda a amamentação até os dois anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida.

A amamentação protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta. Estudos que avaliaram a relação entre obesidade, em crianças maiores de três anos, e tipo de alimentação no início da vida constataram menor frequência de sobrepeso/obesidade em crianças que haviam sido amamentadas. Além disso, foi constatado que elas possuem risco 22% menor de desenvolverem obesidade, em comparação com outras crianças da mesma faixa etária.

O leite materno é rico em vitaminas, minerais, componentes imunológicos, proteínas e hormônios que agem no controle da fome e saciedade, contribuindo assim para a prevenção da obesidade em crianças que recebem aleitamento materno exclusivo. Por outro lado, a alimentação complementar introduzida precocemente está relacionada à obesidade, visto que muitas vezes é feita de forma inadequada com alimentos ultra processados.

Dessa forma, o aleitamento materno por 6 meses ou mais, pode ser um importante aliado na prevenção da obesidade infantil.


Obesidade infantil no país

De cada três crianças e adolescentes no Brasil, uma está acima do peso; 11% das crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos têm obesidade e cerca de 17%, sobrepeso, segundo o Ministério da Saúde e a OECD. A obesidade é uma doença crônica multifatorial, com implicações genéticas (quando os pais têm obesidade) e ambientais, caso a criança esteja inserida em uma família com hábitos alimentares não saudáveis e está sedentária.

Caso não seja tratada de forma adequada, pode evoluir e causar problemas graves mesmo na infância, como diabetes tipo 2, colesterol, hipertensão, entre outras condições. Além da saúde física, a obesidade também pode ter efeitos psíquicos nessa fase da vida. A criança com obesidade pode desenvolver uma autoestima baixa, pois muitas vezes são excluídas dos jogos e brincadeiras e sofrem bullying, o que pode levar à ansiedade e à depressão. O tratamento da obesidade infantil envolve reeducação alimentar, prática de exercícios físicos e, eventualmente, medicação (a partir dos 12 anos). O apoio familiar é fundamental para a adesão e efetividade do tratamento.

 


Novo Nordisk

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ARTRITE AFETA MAIS AS MULHERES

Doença acomete 1% da população adulta e de 2 a 3 vezes mais mulheres

 

A reumatologia é um campo vasto que abriga muitas doenças que afetam o sistema osteoarticular como por exemplo a  artrite reumatoide que é uma doença que provoca inflamação articular, principalmente de pequenas articulações, como das mãos e dos pés. Acomete cerca de 1% da população adulta e afeta 2 a 3 vezes mais mulheres do que homens. O início geralmente é entre os 40 e 50 anos
"A causa ainda é desconhecida. É uma doença autoimune, ou seja, há uma destruição da cartilagem articular provocada por anticorpos do próprio sistema imunológico", explica a Dra. Tatiana Hasegawa, reumatologista do Grupo Zero Dor.
A dor ocorre nas pequenas articulações, principalmente das mãos e dos pés, porém, qualquer articulação pode ser comprometida: cotovelos, tornozelos, joelhos, ombros e quadris. A rigidez e a diminuição da mobilidade articular é um sintoma muito comum. Em cerca de 10-20% dos pacientes pode ocorrer acometimento fora da articulação: nódulos na pele, inflamação pulmonar (pleurite), ocular, anemia.
O diagnóstico é feito através do exame físico, história da doença do paciente e alguns exames subsidiários. Não existe um exame específico para a doença.

O tratamento efetivo da artrite reumatoide requer um diagnóstico precoce e intervenção adequada para impedir o dano articular irreversível. A progressão da doença costuma levar a incapacidade da função articular. Os objetivos do tratamento são aliviar a dor, melhorar a capacidade funcional, prevenir as deformidades, adaptar o paciente ao meio e melhorar sua qualidade de vida.
O tratamento pode ser dividido em medicamentoso e não-medicamentoso.
A escolha do melhor esquema terapêutico deve levar em conta alguns aspectos relacionados à duração e à gravidade da doença, benefícios da medicação e possíveis efeitos colaterais, custos do tratamento, preferência do paciente e resposta a tratamentos prévios.


É importante ressaltar que a fisioterapia é fundamental em toda a fase da doença, com a finalidade de corrigir a perda do movimento articular, atrofia ou fraqueza muscular, instabilidade e desalinhamento.


O uso adequado de órteses poderá auxiliar na conservação de energia, na função articular e na preservação de deformidades maiores.


O prognóstico é favorável, se a artrite reumatoide for tratada adequadamente. Menos de 15% dos pacientes terão um curso deformante. A artrite é uma doença progressiva e está associada a grande incapacidade funcional. O objetivo do tratamento é estacionar ou retardar a evolução da doença, buscando sempre sua remissão.


A prática de atividade física regular é importante para o paciente com artrite reumatoide. As mais recomendadas são as atividades físicas aeróbicas de baixo impacto, como: hidroginástica, pilates, musculação, esteira, bicicleta. O exercício físico irá ajudar na manutenção e no ganho da amplitude do movimento articular. O melhor tratamento sempre envolve uma equipe bem orientada.

 


Grupo Zero Dor

www.grupozerodor.com.br


Retomada de atividades físicas pós-covid deve ocorrer de forma gradual

Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte, os exercícios físicos online estão em primeiro lugar na lista de tendências divulgadas anualmente. Antes, eles estavam na 26ª colocação


A pandemia da Covid-19 alterou em todas as pessoas comportamentos físicos, sociais, alimentares e comportamentais. Muitas ganharam peso, outras tantas perderam, outras ainda buscaram cursos e formações e até deram um salto na carreira. Para aliviar a tensão imposta pelo isolamento social, muitas buscaram na atividade física uma forma de relaxar e liberar a tensão apresentada no dia a dia.

“A atividade física, proporciona para a pessoa um bem estar físico e mental. Quando nos exercitamos, liberamos o hormônio da endorfina no nosso corpo, nos proporcionando a sensação de prazer. Porém, sem o acompanhamento de um profissional, podemos executar movimentos com a técnica errada e aí causar algum tipo de lesão”, contou o Personal Trainer, Renan Ribeiro (CREF- 035300-G/PR).

Segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte, os exercícios físicos online estão em primeiro lugar na lista de tendências divulgadas anualmente. Antes, eles estavam na 26ª colocação. Porém, com o avanço da vacinação nacionalmente e os números de contaminação em queda, as práticas presenciais de atividades físicas estão sendo retomadas e o ortopedista faz um alerta. “Como algumas pessoas não se acostumaram com os exercícios online, acabaram parando e agora, com os parques abertos, academias, querem retomar o tempo perdido e iniciam a atividade física de forma desordenada e sem orientação, e é aí que podem ocorrer lesões que variam de graves a leves”, alertou o médico ortopedista, credenciado da Paraná Clínicas, Carlos Miers (CRM/RQE).

As lesões mais comuns neste período de retorno são as ligamentares, musculares e as tendinosas. “Elas são causadas por torções, técnicas erradas e até mesmo por movimentos que até então, eram comuns. O que as pessoas precisam entender é que o retorno às atividades deve ocorrer de forma gradativa, com exercícios leves e respeitando os limites do corpo, dessa forma, as chances de lesões e de passar por um novo período sem atividade, será reduzido”, enfatizou o médico.

Para retornar a pratica de atividades físicas em segurança, o ortopedista dá algumas dicas:

- Respeitar os limites do corpo e ir aumentando gradativamente a intensidade dos exercícios;

- Fazer alongamento ao iniciar e finalizar as atividades físicas;

- Antes de iniciar as atividades, realizar um aquecimento;

- Preferir realizar as atividades com a supervisão de um profissional de Educação Física;

- Se houver algum tipo de incomodo, procurar um especialista para avaliação.

 

3 itens para identificar uma lesão:

- Dor intensa que não melhora com o passar dos dias;

- Inchaço persistente;

- Dificuldade ao realizar atividades comuns do dia a dia.

 

 

Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br


Europa aprova primeiro e único tratamento para crianças com acondroplasia, a causa mais comum de nanismo

O acontecimento abre caminhos para uma futura aprovação no Brasil

 

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) acaba de aprovar o medicamento vosoritida para o tratamento de crianças com acondroplasia a partir de 2 anos de idade até o fechamento das placas de crescimento (período após a puberdade, quando a altura de um adulto é atingida). "Essa aprovação é um grande marco para a comunidade como um todo. Até então, não havia nenhuma opção terapêutica para tratar a acondroplasia. Estamos falando de um tratamento que pode mudar o curso natural da doença e trazer mais qualidade de vida para o paciente", explica Dr. Paulo Collett-Solberg da UERJ.

A aprovação regulatória do medicamento está baseada na melhoria do ganho de estatura, um fator importante e determinante para a função diária das pessoas com acondroplasia. O programa clínico que sustenta a aprovação concedida é robusto e conta com mais de uma década de pesquisa e desenvolvimento.

A acondroplasia é a causa mais comum de nanismo. A condição é grave, progressiva e pode causar diversas complicações multissistêmicas que, em muitos casos, requerem intervenções cirúrgicas. No mundo, estima-se que cerca de 1 a cada 25 mil nascidos vivos sejam acometidos pela enfermidade.1 O medicamento está em avaliação regulatória pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O dossiê de registro foi submetido à Agência em maio deste ano.

 


BioMarin

www.biomarin.com

 

1 Bober, M. and A. Duker. Achondroplasia. 2013 [cited 2017 10/05]; Available from: https://www.orpha.net/consor/cgi-bin/Disease_Search.php?lng=EN&data_id=148&Disease_Disease_Search_diseaseGroup=achondroplasia&Disease_Disease_Search_diseaseType=Pat&Disease(s)/group%20of%20diseases=Achondroplasia&title=Achondroplasia&search=Disease_Search_Simple


Complicações vasculares que demandam tratamento cirúrgico aumentam nesta época do ano

Segundo especialista do Hospital Santa Catarina - Paulista, a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP), que causa sintomas como cansaço e dores nas pernas, está entre as condições vasculares mais comuns com a chegada do frio

 

Independente da época do ano, as cirurgias vasculares se mantêm constantes, ao contrário de outras especialidades, como a cirurgia plástica, cuja demanda por procedimentos estéticos tende a aumentar no inverno, devido ao clima que favorece o período de reabilitação. Mesmo assim, com a chegada do frio, a incidência de determinadas complicações de origem vascular, como a Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP), que está por trás de sintomas como cansaço e dores nas pernas, cresce significativamente.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, a DAOP é a principal causa de óbitos no mundo ocidental e acomete, majoritariamente, indivíduos na faixa de 50 a 70 anos. Para os que sofrem com a doença, as baixas temperaturas podem levar a piora dos sintomas, exigindo, em muitos casos, procedimento cirúrgico como método de tratamento.

A alta incidência da doença no inverno é uma consequência direta do impacto da friagem no sistema vascular. Segundo o Dr. Carlos Costa, cirurgião vascular do Hospital Santa Catarina - Paulista, a fragilidade das pessoas frente a esta complicação aumenta com a queda na temperatura, devido a uma piora na circulação do sangue, que é estimulada pelo clima.

De acordo com o especialista, as primeiras regiões afetadas são as extremidades do corpo, como os pés e pernas. "Eventualmente esses pacientes podem precisar de cirurgia para restabelecer o fluxo sanguíneo, através de procedimentos endovasculares - cirurgias por dentro dos vasos sanguíneos - como a angioplastia ou colocação de stents, para manter aberto e desobstruir as artérias comprometidas", explica. É importante lembrar que estes procedimentos ajudam a impedir as dores de origem isquêmica, ou seja, por falta de oxigênio, e até a prevenção da necrose, que pode levar a amputações.


Sintomas e grupos de risco

Nesta época do ano, é importante dar atenção ao surgimento de sintomas relacionados às diferentes condições que afetam as artérias. No caso da DAOP, os principais sinais que podem indicar a presença da complicação são as dores na perna, que aparecem durante caminhadas, mesmo que curtas, e que tendem a se aliviar quando o paciente cessa o movimento e descansa por algum tempo. Deve-se ficar atento também a diferença de coloração na pele, principalmente nas extremidades, que podem se tornar mais pálidas.

No caso do aparecimento dos sintomas citados, a visita a um especialista é essencial, pois a falta de cuidado pode levar a complicações graves que afetam o corpo a longo prazo. "Na ausência de um tratamento adequado, além da dor, estas pessoas podem desenvolver úlceras (feridas) ou gangrena nos membros inferiores, correndo o risco de sofrer amputações", complementa o especialista.

De acordo com o Dr. Costa, existem alguns fatores hereditários e comportamentais que podem aumentar a probabilidade da incidência da doença. Os homens, por exemplo, são maioria entre os portadores. "O tabagismo é um dos hábitos mais relevantes no desencadeamento da doença arterial periférica, mas outras condições clínicas, são importantes, como a presença da hipertensão arterial (pressão alta), diabetes, obesidade, altos níveis de colesterol no sangue e idade mais avançada", completa.


Saúde Vascular exige acompanhamento médico para evitar complicações graves

 


O isolamento social, necessário devido a pandemia da Covid-19, tornou as pessoas mais suscetíveis a problemas vasculares. Os maus hábitos, como ficar muito tempo sentado e não praticar atividades físicas rotineiras, são comportamentos que foram acentuados e que merecem atenção, já que contribuem para agravar diversos tipos de doenças, entre elas a Trombose Venosa Profunda (TVP).

 

É necessário estar atento aos sinais de que a saúde não vai bem. Para o médico angiologista e cirurgião vascular, diretor do Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular de Curitiba (IACVC) e presidente da Universidade Corporativa da Associação Médica do Paraná (AMP), Dr. José Fernando Macedo, ao sentir dores e cansaço nas pernas, perceber o surgimento de varizes ou feridas que não cicatrizam, é importante procurar um especialista para realizar a consulta.

 

O angiologista reforça que a campanha do Agosto Azul e Vermelho, criada pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), foi criada justamente para alertar a população sobre a importância de hábitos preventivos e acompanhamento médico. Em vídeo, Macedo elenca alguns dos principais cuidados: “É fundamental que as pessoas tenham uma alimentação balanceada sem excesso de gorduras, pratiquem exercícios físicos com regularidade e busquem auxílio médico quando necessário.”, reforça.

 

Entre as doenças vasculares mais comuns, está a Insuficiência Venosa Crônica (IVC), trombose, varizes, varizes reticulares, aneurismas, dislipidemia (colesterol /triglicérides alto), doenças das carótidas que causam o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP).

 

 

 

Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular de Curitiba – IACVC

www.iacvc.com.br

 

Classe D amamentou menos os bebês durante a pandemia

Pesquisa inédita mostra que 47% dos bebês deste segmento socioeconômico não são amamentados no peito; na população com mais poder aquisitivo o índice é de 18%

 

A amamentação é vital para o desenvolvimento saudável das crianças. Um estudo recente, feito com o objetivo de entender o comportamento de pais e cuidadores de crianças pequenas durante a pandemia, observou que a classe D está amamentando menos em relação a outros segmentos socioeconômicos.

Idealizado pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, com a consultoria da Kantar IBOPE Media, a pesquisa " Primeiríssima infância Comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de Covid-19 - interações na pandemia " contou com a participação de 1036 cuidadores - pais, mães, avôs, avós, tios, tias ou outros parentes - de todo o Brasil. Destes, 656 responsáveis por crianças de 0 a 6 meses responderam sobre amamentação.

Segundo os dados, 47% das crianças de 0 a 6 meses da classe D não estão sendo amamentadas no peito. Essa porcentagem é maior que a média nas outras classes, em que o índice varia de 18% (AB1) a 28% (B2+C Interior).

A hipótese para que isso aconteça está no fato de que, durante a pandemia, o acesso às Unidades Básicas de Saúde e o Banco de Leite Materno podem ter diminuído e as famílias, principalmente de classes sociais mais baixas, não receberam o apoio necessário para a amamentação.

Outro dado que também pode explicar o número inferior de aleitamento materno na classe D é o da licença maternidade. Na mesma pesquisa, considerando os dados da amostra total, foi perguntado se, nos 4 meses após o nascimento, a mãe teve oportunidade de ficar com a criança sem ter que trabalhar para se dedicar a ela.

Na ocasião, 34% dos cuidadores da classe D responderam que sim, em oposição a 49% da classe AB1. A justificativa é que mais mães da classe D exercem trabalhos informais e não têm acesso a esse direito.

Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, alerta sobre o alto número de crianças que não estão sendo amamentadas e a importância deste momento para o desenvolvimento. "O ato de amamentar promove diversos efeitos positivos sobre a mãe e o bebê: estreita o laço entre eles e confere segurança emocional. Um vínculo seguro com a mãe, estabelecido desde os primeiros momentos da vida e por toda a primeira infância, é crucial para que, no futuro, as crianças aprendam a estabelecer relações saudáveis e seguras com outras pessoas", explica a executiva, "assim, é imprescindível que se façam campanhas sobre importância e a valorização do aleitamento materno", completa.

O estudo também procurou saber o índice de amamentação feita exclusivamente com leite materno. De acordo com os dados, 47% dos cuidadores da classe AB1amamentaram os bebês apenas com leite materno até os seis meses de idade. Já no segmento D, o índice é de apenas 28%. A média de todas as classes é de 42%.

Para a amamentação combinada, ou seja, leite materno combinado com algum complemento, como leite em pó ou outras fórmulas, o índice é de 35% na classe AB1 e 26% na classe D.

O aleitamento materno é fundamental para a saúde e desenvolvimento das crianças ao longo de toda a vida e reduz os custos para os sistemas de saúde, famílias e governos. De acordo com a OMS, estima-se que o ato de amamentar é capaz de reduzir em 13% a mortalidade infantil, além de prevenir infecções respiratórias, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.

Fora isso, um levantamento da OPAS (Organização Pan Americana da Saúde) mostra que o aleitamento materno nos primeiros anos de vida salvaria mais de 820 mil crianças menores de cinco anos em todo o mundo.

 


Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal


Agosto Laranja: Mês reforça reflexão sobre a gravidade da Esclerose Múltipla

Iniciativa promove o debate e alerta à população sobre os riscos e a importância do diagnóstico precoce


No dia 30 de agosto é celebrado o Dia Nacional da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, que tem o objetivo de dar mais visibilidade para a doença e de alertar a população a respeito da importância de um diagnóstico precoce. A data instituída em 2006 faz parte do Agosto Laranja, mês que promove a reflexão e debate questões relacionadas a essa enfermidade que atinge cerca de 40 mil brasileiros.

A esclerose múltipla é uma doença autoimune que faz com que as células de defesa do organismo ataquem o sistema nervoso, atingindo o cérebro, nervos ópticos e medula espinhal. Nesse processo o sistema imunológico gera reações contra a camada protetora dos neurônios, chamada mielina, que atrapalha o envio dos comandos do cérebro para o restante do corpo. Conhecido também como desmielinização, essa "falha" acontece predominantemente em mulheres jovens, entre 20 e 40 anos, como explica Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP.

"Não existe comprovação que ateste claramente os motivos para o desenvolvimento da esclerose múltipla. Entretanto, sabe-se que fatores genéticos e ambientais como doenças virais, insuficiência de vitamina D por tempo prolongado, exposição a solventes orgânicos e comorbidades como a obesidade, aumentam os riscos", afirma.

Apesar dos sintomas manifestarem-se de formas diferentes em cada indivíduo, os mais comuns são sensitivos e motores, como a perda da sensibilidade dos membros inferiores ou de um lado do corpo, fraqueza e dificuldades para se locomover. "A Ressonância Magnética é um exame fundamental no diagnóstico da Esclerose Múltipla, pois permite a identificação das lesões típicas no Cérebro e na Medula Espinhal, em geral, consegue mostrar a presença de uma ou múltiplas lesões inflamatórias sugestivas de desmielinização", comenta Tatsui.

Apesar de não haver cura para a esclerose múltipla, técnicas inovadoras como o transplante de células-tronco da medula óssea garantem resultados promissores no combate à doença. Um estudo realizado por pesquisadores do Brasil, Suécia, Inglaterra e os Estados Unidos concluíram que o procedimento é mais eficaz que as medicações indicadas para o tratamento da enfermidade. A pesquisa, publicada na revista científica Neurology e apresentada no encontro anual da European Society for Blood and Marrow Transplantation, revelou que dos 55 voluntários que participaram somente 6% dos pacientes tiveram reincidência nos sintomas da esclerose múltipla. "O estudo comprova que 94% dos pacientes tiveram um ótimo desenvolvimento após o transplante. Sendo assim, o método possibilita a reconstituição imunológica do doente, proporcionando a ele mais qualidade de vida", conclui.

 


Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br


Consumo excessivo de açúcar pode pode causar perda auditiva, segundo pesquisa


Álcool e tabaco também estão na lista dos vilões que afetam a saúde do ouvido

 

De acordo com pesquisa realizada pela médica Sharon Curhan e estudiosas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a má alimentação pode causar sérios danos à audição, podendo levar à surdez. Segundo o estudo, pessoas que consomem alimentos saudáveis têm 30% menos chances de sofrer com a perda auditiva. 

 

Na avaliação da especialista em saúde auditiva Gilvânia Barbosa, da clínica Microsom,  o consumo excessivo de alimentos açucarados aumenta a insulina, que em grande quantidade no organismo pode causar a perda da audição. “O indivíduo que come muitos doces, chocolate e ingere muito refrigerante pode  ter sérios danos na audição. Isso porque pode afetar os estímulos das vias neurais, que levam informação do ouvido para o cérebro", alerta Gilvânia. 

 

Segundo a especialista, uma dieta não equilibrada pode causar sintomas, como zumbido, tontura, além da surdez. “Outros fatores que também podem acarretar prejuízos à audição é o tabagismo e álcool”, explica Barbosa. 

 

Diabetes

O diabetes desregulado também é causador de problemas na microcirculação da área responsável pela audição. “Nesse caso, o paciente pode sofrer com o aparecimento do zumbido por conta do alto nível de glicose no sangue. Então, é de extrema importância ter o diabetes controlado”, explica a especialista. 

 

Ela ainda alerta: “Ao sinal de qualquer alteração na audição é indispensável procurar um especialista, pois há casos em que a perda auditiva é irreversível”, alerta. 


Agosto laranja: especialista chama atenção para aspectos ainda pouco discutidos sobre a esclerose múltipla

No Brasil, estima-se que existam 40 mil pessoas com a doença[1]

 

No mês que marca o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (30 de agosto), o neurologista e especialista em doenças desmielinizantes e neuroftalmologia, Alessandro Finkelsztejn, reforça a importância da conscientização da esclerose múltipla (EM) de maneira ampla. "A palavra conscientização é um termo abrangente, que vai desde a conscientização do paciente - no sentido de aceitação da doença, por exemplo - até a conscientização da sociedade como um todo", explica Finkelsztejn.

De acordo com o especialista, apesar de muitos aspectos da esclerose múltipla já serem atualmente bastante debatidos, ainda existem desafios. Neste sentido, o médico chama atenção para a necessidade de o paciente ter um acompanhamento oftalmológico. "O acesso da população ao oftalmologista e neuroftalmologista deveria ser mais fácil. Quem tem esclerose múltipla, precisa ter acompanhamento dessa especialidade - uma vez que a EM também pode trazer complicações na visão. Também não posso deixar de falar que não é raro as pessoas com EM confundirem alterações oculares simples (que podem ser tratadas com óculos ou uso de colírio lubrificante) com comprometimento grave do nervo óptico, e com isso acabam, muitas vezes, por falta de conhecimento ou acesso ao especialista, não tratando da maneira adequada", ressalta.

A EM é doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). Seus principais sintomas são fadiga, problemas de visão (diplopia, neurite óptica, embaçamento), motores (perda de força ou função; perda de equilíbrio) e alterações sensoriais (formigamentos, sensação de queimação). Devido sua diversidade de sinais e sintomas, não é incomum o diagnóstico tardio da esclerose múltipla. Daí a relevância de estar vigilante. "Eu sempre digo que é importante o olhar atento dos familiares e dos médicos. A percepção de alterações cognitivas é fundamental. Se você perceber que antes (um familiar seu) conseguia executar atividades com uma determinada velocidade e destreza, e agora ele está dificuldade, é preciso estar alerta", reforça Finkelsztejn.

Mas não é só isso. O médico especialista em doenças desmielinizantes também traz um alerta sobre outros aspectos relacionados à EM. "Estamos falando de uma doença que afeta adultos em pleno potencial produtivo: a esclerose múltipla é mais comum entre mulheres jovens (de 20 a 40 anos). Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são primordiais. Se a pessoa com EM não for bem tratada, ela pode ficar com limitações", afirma. Outros pontos abordados pelo Dr. Alessandro estão relacionados à importância da saúde vacinal e a necessidade de manter uma dieta equilibrada. "Estar com a vacinação em dia e dar a devida importância ao tema é fundamental para quem tem esclerose múltipla. Também não podemos deixar de falar da relevância de ter uma dieta saudável. Apesar de ainda não termos respostas bem definidas nesse quesito, sabemos que manter uma dieta equilibrada é fundamental: se alimentar com mais proteínas, mais leguminosas e folhas e menos carboidratos", afirma.

O especialista ainda destaca que, por se tratar de uma doença incapacitante com diferentes níveis de atividade, é de extrema importância que o tratamento da esclerose múltipla seja personalizado, de acordo com a necessidade de cada paciente. A EM é dividida em três tipos: esclerose múltipla remitente-recorrente (EM-RR), primariamente progressiva (EM-PP) e secundariamente progressiva (EM-SP). A EM-RR é a forma mais comum da doença, atinge cerca de 80% dos pacientes, que passam por períodos de surtos intercalados com momentos de remissão de sintomas. A EM-PP tem como característica a evolução gradual, ao longo do tempo. Já a EM-SP, apresenta períodos de progressão com possibilidades de surtos concomitantes.

Diante destas particularidades, o neurologista ressalta que é senso comum entre os especialistas a necessidade de o paciente ter acesso rápido a terapia mais adequada. "Nos casos de esclerose múltipla altamente ativa, existe uma tendência que sugere que quanto mais precocemente o paciente for diagnosticado e, tratado com medicações de alta eficácia, melhor será o controle da EM e estabilidade da doença. O atraso em atingir as medicações mais apropriadas pode facilitar a presença de surtos e de sequelas", conclui.

Sobre a esclerose múltipla[2,3,4]: é uma doença que compromete o sistema nervoso central, um processo de inflamação crônica de natureza autoimune que pode causar desde problemas momentâneos de visão, falta de equilíbrio até sintomas mais graves, como cegueira e paralisia completa dos membros. A doença está relacionada à destruição da mielina - membrana que envolve as fibras nervosas responsáveis pela condução dos impulsos elétricos no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. A perda da mielina pode dificultar e até mesmo interromper a transmissão de impulsos. A inflamação pode atingir diferentes partes do sistema nervoso, provocando sintomas distintos, que podem ser leves ou severos, sem hora certa para aparecer. A doença geralmente surge sob a forma de surtos recorrentes, sintomas neurológicos que duram ao menos um dia. A maioria dos pacientes diagnosticados são jovens, entre 20 e 40 anos, o que resulta em um impacto pessoal, social e econômico considerável por ser uma fase extremamente ativa do ser humano. A progressão, a gravidade e a especificidade dos sintomas são imprevisíveis e variam de uma pessoa para outra. Algumas são minimamente afetadas, enquanto outras sofrem rápida progressão até a incapacidade total. É uma doença degenerativa, que progride quando não tratada. É senso comum entre a classe médica que para controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.

 


Referências:
[1]Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla. Ministério da Saúde. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/30-8-dia-nacional-de-conscientizacao-sobre-a-esclerose-multipla-2/.
Acesso em: Agosto 2021
[2]Neeta Garg1 & Thomas W. Smith2. An update on immunopathogenesis, diagnosis, and treatment of multiple sclerosis. Barin and Behavior. Brain and Behavior, 2015; 5(9)
[3]Noseworthy JH, Lucchinetti C, Rodriguez M, Weinshenker BG. Multiple sclerosis. N Engl J Med. 2000;343(13):938-52.
[4]Cristiano E, Rojas J, Romano M, Frider N, Machnicki G, Giunta D, et al.
The epidemiology of multiple sclerosis in Latin America and the Caribbean: a systematic review. Mult Scler. 2013;19(7):844-54.


Da dificuldade do diagnóstico ao impacto na qualidade de vida: pacientes de Esclerose Múltipla enfrentam inúmeros desafios

Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla chama atenção para realidade enfrentada por pacientes

Campanha #meutEMpoimporta aponta para a importância de fornecer informações de qualidade para a população e profissionais de saúde

 

 Esclerosado” e “sequelado”: quantas vezes você já usou termos como esses? Palavras como essas fazem parte do estereótipo e do preconceito vivido por cerca de 40 mil1 brasileiros que vivem com a Esclerose Múltipla (EM), doença autoimune crônica e de difícil prevenção.

A data de 30 de agosto marca o Dia Nacional da Conscientização da Esclerose Múltipla, chamando a atenção não apenas para o conhecimento da população sobre a patologia, mas também para a necessidade da criação de políticas públicas que pensem nessas pessoas e no acesso a tratamentos inovadores que auxiliem na qualidade de vida dos pacientes.

“A Esclerose Múltipla é uma doença crônica e autoimune2 e sua evolução e impacto podem variar”, comenta Jean Joarlette, gerente médico da área de Neurologia da Novartis. “Por causar um processo inflamatório que pode atingir diversas partes do sistema nervoso central2, os sintomas variam e o paciente pode apresentar fadiga, fraqueza, depressão, alterações no equilíbrio e na coordenação motora3, além de dores nas articulações e disfunções no intestino e no sistema urinário”, adiciona.

Embora a identificação precoce da doença seja importante para controlar os sintomas e avanço do quadro, diversas variáveis atrapalham o diagnóstico. “O paciente pode passar por muitos médicos antes de ser encaminhado para o neurologista. Muitas vezes essa pessoa leva entre dois e três4 anos até iniciar o tratamento para EM”, comenta Jean. Dados demonstram que a maior parte das pacientes são mulheres1 e costumam ter entre 20 e 40 anos1.

“A principal característica são os períodos de surtos, seguido por uma fase de recuperação. A boa notícia é que atualmente existem tratamentos que retardam a progressão da doença e reduzem a ocorrência de surtos para 10 anos, ou, até mesmo, eliminam”, adiciona o executivo.

Um outro ponto sensível para pacientes é o impacto na qualidade de vida. “Hoje, no Brasil, esses pacientes se encontram num limbo. Não se sabe muito sobre a doença, então ainda existe muito preconceito. No mercado de trabalho, por exemplo, caso a pessoa venha a ter alguma sequela mais grave, pode ser considerada PCD. Do contrário, quando não é visível, a situação também é complicada e o paciente fica desprotegido5, finaliza.

Foi pensando nesses pontos e na importância de informar e alertar a sociedade, estimulando o diagnóstico precoce e o tratamento multidisciplinar, que a Novartis, desde 2020 reforça seu compromisso com pacientes, cuidadores e profissionais de saúde, criando a campanha #meutEMpoimporta, que atualmente já impactou mais de 100 milhões de potenciais pessoas* através de mídias digitais e ações com microinfluenciadores.

Em maio de 2021, no dia mundial da Esclerose Múltipla, criou-se um conceito para a campanha em parceria com a AME (Amigos Múltiplos pela Esclerose) e a ABEM (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla), com foco em abordar as diversas particularidades das pessoas que vivem com EM e ressaltar a coragem e resiliência de cada indivíduo na mensagem “Somos Múltiplos”.

A campanha conta com um hub de conteúdo, no qual pacientes, cuidadores e profissionais da saúde podem ter acesso a informações de qualidade sobre EM. As redes sociais da Novartis também têm abordado temas como o papel do cuidador/acompanhante, desafios de quem acabou de receber o diagnóstico e histórias inspiradoras de quem convive com a doença.

Em agosto, a campanha segue no ar e a Novartis continua com o trabalho de impactar a maior quantidade possível de pessoas e pacientes, com conteúdo programado em prol do dia nacional de conscientização da Esclerose Múltipla.

Para conferir o conteúdo, basta acessar meutempoimporta.com.br, conferir a hashtag #meutEMpoimporta ou seguir a Novartis no Instagram em instagram.com/NovartisBrasil.

 


Novartis

novartis.com.br.

 

*Relatórios midiáticos, report oficial da campanha Novartis.

 


Referências:

  1. Amigos Múltiplos, Esclerose Múltipla. Disponível em: https://amigosmultiplos.org.br/esclerose-multipla/
  2. Esclerose Múltipla sem dúvidas. Disponível em: https://saude.novartis.com.br/esclerose-multipla/esclerose-multipla/.
  3. ABEM. O que é a Esclerose Múltipla. Disponível em: https://www.abem.org.br/esclerose-multipla/o-que-e-esclerose-multipla/.
  4. Drauzio Varella. Diagnóstico de Esclerose Múltipla é difícil em fase inicial. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/neurologia/diagnostico-de-esclerose-multipla-e-dificil-em-fase-inicial/
  5. Amigos Múltiplos. Trabalhando com Esclerose Múltipla. Disponível em: https://amigosmultiplos.org.br/noticia/trabalhando-com-esclerose-multipla/

Saiba a importância da testosterona para a mulher e por que é necessário manter o hormônio em níveis satisfatórios

Dr. Marcos Cesar Staak Júnior também fala sobre os sinais clínicos da testosterona baixa 

 

Principal hormônio masculino, a testosterona também é produzida no corpo feminino ainda que em quantidade bem menor que os homens. E, até nas mulheres, é necessário manter níveis otimizados para saúde e bem-estar.  

De acordo com o médico Dr. Marcos Cesar Staak Júnior, todas as mulheres produzem andrógenos, que podem contribuir para manter a função ovariana normal, o metabolismo ósseo, a cognição e a função sexual. 

A produção hormonal de testosterona em mulheres saudáveis é de 0,25 mg/dia, enquanto homens produzem 2,5-12 mg/dia. Ainda segundo o profissional, andrógenos não vão diminuindo descontroladamente nas mulheres com o passar dos anos como muitos creem. 

 "As suas concentrações diminuem gradualmente na idade reprodutiva, mas não existe uma redução adicional após a menopausa", completa o profissional.  

A testosterona baixa pode acontecer até mulheres jovens, segundo Staak. "Porém não há um exame que faça esse diagnóstico de forma segura. As dosagens de testosterona tem muitas falhas quando os valores são baixos, e o diagnóstico, na maior parte dos casos, é clínico, com base em sinais e sintomas", explica o médico, que cita os sinais clínicos que aparecem nas mulheres quando a testosterona está baixa.  

"As síndromes de excesso de andrógeno ou hiperandrogenismo, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), são comuns e bem definidas, mas as síndromes de deficiência de andrógeno não - não há critérios clínicos bem estabelecidos para o diagnóstico de testosterona baixa em mulheres, e os sintomas, além de inespecíficos, podem fazer parte de outras doenças".  

É necessário enfatizar que nenhuma mulher deve injetar testosterona em seu corpo por conta própria, já que o hormônio em excesso traz vários riscos para o organismo femino, como o de adquirir características físicas masculinas. 

"O risco de virilização sempre existe quando falamos em uso de hormônios androgênios. O desenvolvimento de caracteres sexuais masculinos pode ocorrer como efeito colateral do uso de testosterona, por exemplo. A melhor maneira de se evitar o risco é ter acompanhamento especializado de médicos prescritos que saibam lidar com esse tipo de público. Diferentes mulheres respondem de forma diferente e cada um tem um perfil de sensibilidade hormonal também diferente", pontua.  

Mulheres também não devem usar testosterona sintética para fins estéticos.  

"O hiperandrogenismo em mulheres confere um risco adicional à saúde, não apenas estético. Além de virilização, pode haver piora do perfil de colesterol, aumento do risco cardiovascular, aumento da resistência periférica à insulina, alterações em sistema nervoso central, causando distúrbios de comportamento e prejuízos à saúde mental, entre outros", finaliza.

 

 

Marcos Cesar Staak Júnior - CRM-SC 17642 ·        Graduado pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) em 2011 ·        Criador do método Staak Health Pass ·        Mentor, idealizador e professor do Anabolic Expert Only Doctors ·        Professor e idealizador do Anabolic Expert School ·        Demais informações sobre produção científica vide lattes:

http://lattes.cnpq.br/4899933361864476


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