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quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Detran.SP dá 15 dicas para uma pedalada mais segura e diminuir o número de acidentes

Proposta de guia de proteção é reduzir ainda mais as fatalidades de trânsito no Estado envolvendo ciclistas. Entre os meses de junho de 2020 e junho de 2021, houve uma diminuição de 15,6%.

 

As bicicletas estão por todas as partes. O meio de transporte, mais sustentável e econômico, é utilizado como forma de locomoção para o trabalho, serviços de entrega, atividades físicas e passeios. Porém, é preciso estar atento para que as viagens terminem da melhor maneira possível.

 

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, a maior redução nas fatalidades de trânsito no Estado envolveu ciclistas comparando os meses de junho de 2020 e junho de 2021, com 32 casos (2020) e 27 (2021), menos 15,6%.

 

“Dicas para um transporte mais seguro de bicicletas são fundamentais para que tenhamos dados cada vez menores de acidentes envolvendo ciclistas no Estado. O respeito é essencial é deve ser mútuo entre os condutores, sempre com cautela e atenção às leis de trânsito”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

 

Para garantir uma pedalada mais segura, o Detran.SP conversou com Willian Cruz, idealizador do projeto Vá de Bike (www.vadebike.org) que listou 15 dicas essenciais para pedalar com mais segurança nas ruas.

Os ciclistas Carla de Moraes e Willian Cruz, do Vá de Bike


 

 

1 - Escolha bem sua rota

 

“O melhor caminho para a bicicleta raramente é o mesmo do carro ou do ônibus. Busque sempre ciclovias, trajetos calmos e desvie das subidas”

 

 

2 – Pedale sempre na mão correta

 

“Evite andar na contramão, pois você surpreende os motoristas e reduz muito o tempo de reação dos condutores. Pedalando no mesmo sentido, você diminui as chances de uma colisão e até mesmo o tamanho do impacto caso ela ocorra”

 

 

3 - Fique longe das portas

 

“Alguém pode abrir a porta de um carro por exemplo sem te ver e te jogar na frente de um outro veículo que esteja em movimento na rua. Por isso, passe longe delas!”

 

  

4- Seja um veículo

 

“O ciclista deve andar na lateral da via, mas evite pedalar colado na calçada. Se os carros passarem na mesma faixa, estarão muito próximos e podem derrubar quem estiver na bike. E preciso ter um espaço de fuga para essas situações. Mas não segure o trânsito. Ao perceber que há uma fila de veículos atrás de você, dê passagem e depois continue” 

 

 

5 - Proteja os pedestres

 

“A bicicleta é um veículo e deve circular nas vias. Ao usar a calçada, desça da bike. E quando se deparar com pessoas atravessando a rua, freie e pare, mesmo quando não houver semáforo”

 

 

6- Não fure o sinal

 

“Não passe no sinal vermelho. Você põe em risco a si mesmo e aos pedestres”

 

 

7 – Iluminação é essencial

 

“Ter luzes na bicicleta é a garantia que os motoristas vão te ver à distância. Utilize luzes brancas na frente e vermelhas atrás (sempre piscando)”

 

 

8 – Equipamentos de segurança são aliados

 

“Capacete e luvas não são obrigatórios, mas te protegem em caso de queda. E os óculos impedem que o vento traga poeira para os seus olhos”

 

 

9 - Sinalize sempre

 

“Os motoristas precisam saber com antecipação o que você vai fazer. Por isso, faça sempre uma sinalização ao mudar de faixa ou fazer uma manobra que requer o movimento”

 

 

10 – Educação é fundamental

 

“Peça e dê passagem. Não deixe de agradecer. Um ciclista simpático e cordial é tratado melhor pelos motoristas”

 

 

11 – Dê preferência para ciclovias

 

“As ciclovias e ciclofaixas isolam as bicicletas dos demais veículos. Por isso, são mais seguras. Em locais que não possuem a estrutura, prefira utilizar vias com menos movimento”

 

 

12 – Fique fora do corredor de ônibus

 

“Ao andar de bicicleta em uma faixa exclusiva para ônibus, você interfere no trânsito pois em determinadas situações eles não podem de ultrapassar”

 

 

13 - Saídas à direita

 

“Em saídas livres ou esquinas, tenha atenção redobrada: um motorista pode virar na sua frente. Analise os carros ao redor e sinalize se necessário”

 

 

14 - Antecipe os movimentos

 

“Avalie posicionamentos e sinalizações dos motoristas para antecipar o que eles farão e assim se prevenir de um movimento mais brusco no trânsito”

 

 

15 - Seja previsível

 

“Não faça ziguezagues, não entre em uma avenida sem olhar e sinalize sempre antes de desviar de um carro parado, mesmo que o motorista mais próximo esteja bem mais para trás”.

 

Lidar com a saúde mental ainda é um tabu para as lideranças.

Como conduzir?


A pandemia alavancou um alerta maior às empresas sobre a saúde mental e o bem-estar, não só no Brasil, mas em diferentes países. O mundo todo está sofrendo esse impacto e, doenças como depressão, ansiedade e outros transtornos são preocupações crescentes, também para as empresas. Como líder da área de Benefícios de uma empresa global, tenho observado o comportamento das corporações nesse sentido e como estão lidando com esse tema tão importante.

Depressão e ansiedade são assuntos sérios. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é considerado o País mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. A ansiedade afeta 18,6 milhões de brasileiros e os transtornos mentais são responsáveis por mais de 1/3 do número total de incapacidade nas Américas. Mesmo com dados tão alarmantes, muitas pessoas não procuram ajuda ou não encontram assistência médica adequada. 

Uma das reflexões que considero essenciais para esse tema é estrutural, ou seja, lidar com a saúde mental ainda é um tabu para as lideranças, começando pela presidência e pela diretoria das empresas e chegando aos gestores e líderes. A cultura, o ambiente, a exigência de alta performance constante e regular, e o foco incessante nos resultados - com a leitura de que eles só são conquistados com uma carga horária que extrapola os limites da normalidade - são fatores que influenciam diretamente na saúde física e mental dos colaboradores, tornando ineficazes quaisquer políticas de apoio psicológico ou outras iniciativas nesse sentido.

Vale lembrar que o indivíduo é um ser único e recebe toda a carga emocional do ambiente e das circunstâncias em que vive, como um verdadeiro bioma. Portanto, um ambiente de trabalho tóxico aumenta a incidência de transtornos de saúde mental e diminui a produtividade. Não é à toa que a procura por terapias, coachs, meditação e outras ferramentas que contribuam para um melhor entendimento do comportamento humano através da neurociência vêm aumentando. A saúde mental se tornou o tema central na maioria das empresas, mas ainda é tratado apenas como consequência da pandemia por grande parte dos empregadores.

Será que as empresas estão realmente preparadas para mudar os perfis de gestores e alcançar a produtividade máxima dos colaboradores oferecendo um ambiente de trabalho sadio? Outra área a ser observada é a cultura de trabalho: é preciso saber se ela também está contribuindo para os altos níveis de estresse e ansiedade.

As reuniões virtuais, consagradas pelo trabalho remoto, têm contribuído para diversos efeitos colaterais, como dores de cabeça ou nos olhos, sensação de esgotamento após as videochamadas e, em alguns casos, depressão e ansiedade. Um estudo com mais de 10 mil pessoas, realizado por especialistas das universidades de Stanford, nos Estados Unidos, e de Gotemburgo, na Suécia, constatou que as mulheres são as que mais sofrem com essa superexposição: uma entre sete mulheres se declarou muito ou extremamente cansada após as reuniões virtuais, enquanto apenas um entre 20 homens se declarou afetado por essa fadiga física e emocional. A chamada “fadiga do Zoom” tem gerado consequências nas dimensões física, social, emocional, visual e motivacional, em especial nas mulheres. Nelas, a carga mental é ainda pior, já que precisam conciliar o trabalho com as tarefas domésticas, cuidados com a família e com o medo de contágio pelo coronavírus.

A prevenção e a intervenção precoce são fundamentais, mas reduzir o estigma também é importante quando se fala sobre saúde mental ou se pede ajuda.  É necessário desenvolver e incorporar uma estratégia de apoio à saúde mental robusta, que promova a abertura em torno desse tema e ofereça suporte para o ativo mais valioso que uma empresa possui: seus funcionários. É preciso oferecer, diariamente, a oportunidade para os empregadores demonstrarem as medidas que estão tomando para garantir que esse tema esteja em alta nas agendas da diretoria e das lideranças, e como isso está inserido nos valores da empresa.

Muitas vezes, os empregadores têm programas de saúde mental em vigor, mas os funcionários não sabem para onde ir ou se sentem desconfortáveis ??ao perguntar. Então, focar na comunicação em torno do apoio à saúde mental é fundamental. Criar um ambiente de trabalho onde as pessoas se sintam confortáveis ??e confiantes para adotar uma abordagem proativa e buscar apoio faz parte de uma cultura aberta. Garantir que as pessoas saibam como acessar a ajuda também é vital.

O foco tem sido fornecer treinamento contínuo para gerentes e alta gestão, o que é visto como essencial, pois permitirá que eles identifiquem sinais de pessoas passando por estresse, transtornos de saúde mental ou apenas precisando falar, e ofereçam intervenções precoces para que os problemas não aumentem. Porém, precisa ser feito mais com relação ao treinamento de funcionários também. Incorporar o treinamento de gerentes, da alta gestão e dos funcionários às políticas da empresa não só aumentará a conscientização entre os funcionários, mas também permitirá que os colegas identifiquem os riscos, sinais e sintomas dentro de si mesmos, incentivando-os a adotar uma abordagem proativa e buscar uma intervenção precoce.

As opções para empregadores que procuram serviços para incluir em sua estratégia de bem-estar mental incluem a oferta de aconselhamento e primeiros socorros em saúde mental. Os Programas de Benefícios devem contemplar o acesso ao atendimento psicológico de forma ampla, seja ele presencial ou virtual, estando ao alcance de todos. Porém, é necessário considerar também as áreas que afetam a saúde mental e o bem-estar em geral, como a saúde financeira, a alimentação, o consumo de álcool e tanstornos do sono, para desenvolver programas que lidem com essas questões específicas.

Agora é a chance dos empregadores definirem como oferecerão maior flexibilidade para harmonizar o trabalho e a vida pessoal de seus funcionários, para que possam continuar trabalhando em um modelo híbrido ou voltar ao presencial. Certamente, essas mudanças também trarão um impacto e o amparo da empresa será mais do que necessário.

Já percorremos um longo caminho, mas é preciso fazer mais para garantir que a saúde mental e o bem-estar se tornem parte da cultura do dia a dia da empresa. O primeiro passo é que os empregadores entendam melhor seu pessoal, a cultura e o ambiente de trabalho.

Obviamente que, quando se trata de cuidar da saúde mental dos funcionários, sempre haverá uma discussão em torno dos custos. Mas, em vez de perguntar se os empregadores podem se dar ao luxo de implementar uma estratégia, a verdadeira questão deve ser: os empregadores podem se dar ao luxo de não fazê-lo?

A Organização Mundial da Saúde diz que, para cada US$ 1 investido em tratamento intensivo para transtornos mentais comuns, há um retorno de US$ 4 em melhoria da saúde e produtividade. Portanto, a questão não é se a empresa pode investir na saúde e no bem-estar dos funcionários, mas o que acontecerá se não investir?

 


Ana Carolina Conduta Losco - Vice Presidente de Benefícios. Howden Harmonia Corretora de Seguros.


Investimento imobiliário nos Estados Unidos: Dicas para quem quer começar o semestre com dolarização do patrimônio

Orlando é o principal destino dos investidores brasileiros, com boa rentabilização e rendimentos anuais de até 9%


O reaquecimento das atividades turísticas internacionais promove boas expectativas para realizar as projeções e investimentos nos Estados Unidos. Mesmo com restrições por conta da pandemia, segundo o site de viagens Kayak, a demanda por viagens aos EUA com embarque no México, bateu recordes nos últimos dois meses – foram quase 380% de aumento. O país é preferido entre os brasileiros para passar o período de pelo menos 15 dias impostos pelo governo norte-americano, para quem deseja visitar os Estados Unidos que more ou tenha pisado em algum dos 38 países proibidos por eles, devido a pandemia. 

Para quem é investidor, a retomada turística pode ser uma oportunidade de negócios. Com a alta do da moeda americana, dolarizar o patrimônio se tornou uma opção procurada pelos brasileiros, o principal foco? As casas de férias (Vacation Homes) em Orlando, uma das principais regiões turísticas dos Estados Unidos. 

Apesar de fazer parte da cultura americana, aqui no Brasil ainda existem muitas dúvidas sobre como fazer esse investimento e dolarizar o patrimônio. Por isso, Alexandre Fraga e Emily Porto, sócios da Fraga Company, especialista no mercado de imóveis em Orlando, explica por que investir em imóveis neste momento é uma excelente opção para ampliar o patrimônio ganhando em dólar e esclarece as principais dúvidas durante o processo. Confira!


Qual primeiro passo até a compra efetuada?

Uma boa estratégia é contratar uma empresa especializada neste tipo de negócio, e que poderá auxiliar em todos os processos de compra, financiamento e gestão do imóvel.  “A consultoria especializada está por dentro do mercado, tem experiência em todo o processo, entende as peculiaridades do investidor brasileiro e indica as melhores formas de transformar o imóvel em renda, justamente porque oferecem todo o suporte em um só lugar: da compra à rentabilização”, ressalta Fraga.


Qual é o valor de entrada para se fazer o investimento?

Para brasileiros, o sinal de entrada varia de 25% a 40%, dependendo das condições dos bancos e também do crédito do cliente. Por isso, é importante estar amparado por uma consultoria que possua profissionais em todas as áreas do investimento – desde a procura do imóvel, o crédito, documentações e até a decoração do espaço.


Quais os documentos necessários?

Os documentos iniciais são os passaportes, carta do contador, uma carta do banco e o imposto de renda dele, além de responder um formulário com algumas perguntas mais pessoais, sinalizando se o comprador já tem algum imóvel ou investimento nos Estados Unidos, por exemplo.


O financiamento é até 30 anos, mas a casa se paga em quanto tempo?

Tudo depende do valor do imóvel e da taxa de juros que ele consegue por ano. Na maioria dos casos, o comprador já consegue pagar o investimento realizado com a receita gerada ao longo do ano. Mas essa é uma conta que é necessária ser feita caso a caso.


E como a casa se paga e o investidor tem o retorno financeiro?

As vacation homes, as famosas casas de férias, são a fonte de retorno financeiro. Orlando recebe em média 80 milhões de visitantes por ano, que alugam casas durante todo o ano. Na Fraga Company, nós auxiliamos o investidor nos processos de compra e decoração, aluguel e administração das casas. “Somente na pandemia em que vivemos, tivemos um crescimento de 30% na procura por aluguéis de casas, mesmo nos momentos em que os parques da Disney ficaram fechados temporariamente”, explica Emily Porto.


É preciso ter visto especial para investor?

É necessário ter algum tipo de visto válido, como o de turista.  Por isso, contratar uma empresa especializada e referência é importante. Aqui na Fraga Company, por exemplo, já realizamos negócios com brasileiros que não visitaram o imóvel antes da compra e estão plenamente satisfeitos.


A compra é realizada em quanto tempo?

Se o cliente realmente está disposto a fazer o investimento e cumprir com todas as burocracias que são impostas no processo, é possível fechar em apenas 20 dias. Em alguns casos em que as etapas demoram mais, esse processo se prolonga em até 45 dias.


Quais os perigos de realizar uma compra sem apoio especializado?

Basicamente, se você não tem um profissional que te assessore em todas essas etapas, o investidor terá que fazer tudo sozinho, os próprios bancos não oferecem nenhum tipo de auxílio durante esse processo, que é bem diferente do Brasil. Além disso, com os entraves que podem ser causados, ela pode perder o investimento de 30 a 40% realizado no início do processo e todo o dinheiro investido na documentação e seguro.

 


Fraga Company


Dia Nacional da Saúde ganha importância ainda maior por conta da pandemia provocada pela Covid-19

O Dia Nacional da Saúde, comemorado em 05 de agosto, é uma homenagem ao médico e cientista Oswaldo Gonçalves Cruz, por sua preocupação com a saúde pública, educação sanitária e, principalmente, no combate às doenças transmissíveis. Tema absolutamente atual.

Em 2021, a celebração ganha uma importância ainda maior por conta da pandemia provocada pela Covid-19, já que nunca se falou e precisou tanto de saúde em todo o planeta.

Ainda vivemos a pandemia do novo coronavírus, que gerou uma das maiores crises sanitárias e humanitárias da história. A data traz algumas reflexões, como a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) para o Brasil, dos nossos profissionais de saúde, dos cuidados com a nossa própria saúde e da responsabilidade da sociedade, pois assegurar o bem-estar e a assistência àqueles que têm a saúde ou a sobrevivência ameaçada é dever de todos - gestores públicos, sociedade civil organizada, setor privado e, claro, cada um de nós.

Nunca cuidados básicos foram tão fundamentais no momento em que vivemos: usar a máscara de modo correto, manter o distanciamento social, fazer a boa higienização das mãos, cuidar da alimentação e da saúde física e mental.

Ações de valorização dos profissionais da linha de frente e adoção de um modelo de atendimento humanizado são prioritários, como também reivindicar investimento contínuo em ciência e tecnologia; colaboração com os profissionais de saúde, fazendo a nossa parte na prevenção da Covid-19; mostrar para a sociedade o quanto é estratégico para um país ter um sistema de saúde forte, porque, por exemplo, não importa se você tem dinheiro ou não, as unidades de terapias intensivas (UTIs) podem ficar lotadas para todos. É importante entendermos que essa estrutura do sistema de saúde é que nos garante a prevenção das doenças. Espera-se que o investimento na área de vigilância e promoção da saúde seja uma das lições mais importantes desta pior crise sanitária da história do Brasil.

O mundo tenta voltar à normalidade, mas se desejarmos simplesmente voltar, perderemos a oportunidade única de mudar e repensar a vida, de não termos aprendido nada com a experiência difícil da quarentena, dos desafios do distanciamento social, da dor de tantos por tantas vidas perdidas, o desmascaramento das desigualdades sociais, a importância das ciências, a revelação da fragilidade humana e, paradoxalmente, o valor imprescindível de profissionais que cuidam da saúde de cada pessoa como única e da humanidade inteira.

 

Carmen Marcondes Ribas - médica pediatra e diretora geral da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR).

 

 

 

 

 

 

 

Os 3 "M"de uma MEI de sucesso

Microempreendedor Individual (MEI) é um empresário que tem um pequeno negócio e o conduz sozinho. Essa “tipologia” empresarial foi criada pelo Governo Federal, com o propósito de enquadrar profissionais que exerciam suas atividades na informalidade.

O registro como Microempreendedor individual exige que a área de atuação do profissional esteja incluída na lista oficial da categoria, o empreendedor não participe como sócio ou titular em outra empresa e que tenha, no máximo, um empregado contratado, que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

É importante lembrar que o MEI não é a única forma de empreender individualmente: em alguns casos, esse regime se aplica melhor ao tipo de atividade desempenhada pelo profissional ou microempresário; e em outros casos, o MEI é apenas um primeiro passo mais realista, para que o empreendedor possa, posteriormente, migrar para outras tipologias empresariais.

Assim, o MEI pode partir de um profissional ou artesão, mas deve ser sempre considerado como o primeiro passo no surgimento de uma empresa. Até por razões de crescimento e de faturamento, os Microempreendedores individuais bem-sucedidos tendem a evoluir naturalmente para outras tipologias empresariais.

Sob um enfoque geral, há muitos fatores que determinam o sucesso empresarial. Contudo, no caso de negócios nascentes, dentre os quais se insere o MEI, três fatores são primordiais para determinar o futuro do empresário, a saber: o Mercado; a Metodologia; e o Marketing.

Cada um desses fatores deve ser, desde o dia “zero” do MEI, encarado de forma empresarial e não pessoal.

O Mercado diz respeito ao conhecimento do MEI a respeito dos mercados nos quais atua ou pretende atuar. Em outras palavras, o empreendedor necessita saber onde adquirir insumos pelos melhores preços, conhecer os níveis e as políticas de preço de empresas que atuam no mercado, e também determinar quais são as preferências do consumidor, isto é, os serviços e produtos mais demandados e valorizados pela clientela.

A Metodologia, por outro lado, diz respeito aos processos, ou seja, ao modo como o Microempreendedor individual trabalha. Toda empresa, a partir da padronização e escolha dos procedimentos e processos mais eficazes, é possível reduzir custos, melhorar preços de venda e margens, diversificar a produção e o atendimento e imprimir um ritmo de constante melhoria ao que é oferecido e aos próprios resultados do negócio.

Neste cenário, um MEI toma decisões tanto quanto outros empresários. A forma com que se cria uma metodologia para tomar melhores decisões é o que determina o nível de sucesso e retorno do negócio. Um MEI deve se cercar de ferramentas e métodos para criar um bom planejamento e tomar melhores decisões.

Finalmente, o MEI precisa criar estratégias de marketing para as suas atividades. Marketing, ao contrário do que muitos profissionais não especializados pensam, não envolve apenas “publicidade”.

Anunciar produtos e serviços é uma necessidade, mas o marketing é uma área vasta, que envolve decisões que estão muito além disso. Para criar uma estratégia de marketing eficiente, o MEI precisa ter acesso e monitorar diversos aspectos que cercam a sua atividade, como, por exemplo: o perfil do público que atende; os portfólios e listagens de fornecedores; os preços e práticas da concorrência; produtos similares e “sucedâneos”; as condições gerais de mercado para os segmentos em que atua; os acessos, visitas, consultas e outras relações com potenciais clientes; a qualidade dos produtos e serviços que vende; e o nível de satisfação dos clientes.

De fato, o empreendedor que abre uma MEI precisa ler, pesquisar e aplicar conhecimento em gestão, marketing e administração para transformar um pequeno negócio individual como autônomo numa microempresa capaz de fazer frente a concorrentes maiores.

Mas isso não é necessariamente uma desvantagem para o MEI. O que o empreendedor não possui, ao menos em termos aparentes, em tamanho, possui em capacidade de decidir com velocidade. Afinal de contas, as decisões num MEI dependem apenas do próprio empreendedor.

A primeira decisão – a de criar e gerir o próprio negócio e ser dono do seu próprio capital laboral e intelectual – já foi tomada. Daqui para a frente, as decisões e dilemas serão mais numerosos e frequentes, mas não necessariamente mais difíceis.

Trabalhar o Marketing, ao contrário do que muitos pensam, pode custar bem pouco. O Microempreendedor individual pode utilizar as redes sociais para divulgar seus produtos ou serviços, ou para realizar pesquisa de mercado sobre produtos ou serviços que pretenda comercializar. 

 


Itacir Amauri Flores - jornalista e escritor, Bacharel em Ciências Militares e em Direito, pós-graduado em Direito Comercial, MBA em Segurança Privada e pós-graduando em Gestão de Cooperativas. Foi Presidente da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul e durante sua gestão implantou a Junta Digital gaúcha. Recentemente, publicou o livro “Do MEI ao milhão: técnicas e pílulas motivacionais que mostram como as coisas realmente são para quem decide empreender”, pela Literare Booksd International.   

 

 

A escola deve combater o cyberbullying e falar sobre cidadania digital nas salas de aula



Um adolescente de 16 anos cometeu suicídio, após ter sido alvo de homofobia na internet. A mãe, em um relato emocionante, afirmou: “Peço que vigiem, porque essa internet está doente”. Embora especialistas apontem que não é correto estabelecer uma única causa para um suicídio – que tem múltiplos fatores –, eles ponderam que comentários negativos nas redes sociais podem ser um gatilho.

As situações de agressão e sofrimento, decorrentes do cyberbullying nas redes sociais, compõem um fenômeno que demanda uma forte atenção de toda a sociedade: sobretudo de pais, responsáveis e educadores. Há anos defendo, firmemente, a importância da mediação para o uso das redes por crianças e adolescentes, além da capacitação desses jovens para uma exposição que apresenta riscos.

Explicando melhor... a escola e a família precisam ensinar os jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados. A pesquisa TIC Kids Online Brasil - 2019, do Cetic.br|NIC.br, mostra que quando desafiados a julgar as próprias habilidades na internet, 68% dos jovens brasileiros acreditam saber mais do que os pais; 72% afirmam conhecer muito sobre como usar a rede. No entanto, da teoria à prática, a mesma pesquisa aponta que 33% desses jovens não sabem verificar se uma informação encontrada na internet está correta." 
Esse dado é relevante, porque prova que o nativo digital precisa de orientação; da mediação de professores. E isso inclui orientação sobre o comportamento com relação às pessoas; o refletir sobre como os próprios comentários afetam e como somos afetados por opiniões postadas nas redes. O uso da tecnologia deve ser bem orientado! É aqui que entra a educação para o exercício responsável da cidadania digital.

Educar para a cidadania digital vai além da disseminação da compreensão de conceitos como pegadas digitais. O aluno tem que ser preparado para ver e compreender a relevância desse conhecimento. Esse aprendizado envolve disponibilizar insumos para um alcance pleno da cidadania – ou seja, uma aprendizagem significativa, relevante para o cotidiano do aluno e que o ensine a lidar com questões de saúde da mente frente a questões como o cyberbullying.

Defendo a disciplina de Educação Digital como ferramenta pedagógica para que as escolas possam combater a propagação do preconceito, de atos de intolerância e discursos de ódio on-line, sobretudo nas redes sociais. Com sequências didáticas apoiadas em casos reais, o conteúdo deve ter o objetivo de disseminar entre os alunos com idades entre 13 e 17 anos a noção de que a liberdade de expressão não deve ser confundida com manifestação irrestrita de opinião preconceituosa. Por meio de questões e dinâmicas que despertam empatia, os alunos devem ser convidados a refletir individualmente sobre o tema e debatê-lo em grupo. Assuntos correlatos como limites da privacidade, cyberbullying e assédio on-line são abordados.

Nessa disciplina de Educação Digital, as competências gerais que dialogam com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) podem ser conhecimento; autogestão; pensamento científico, crítico e criativo; repertório cultural; comunicação; cultura digital; argumentação; autoconhecimento e autocuidado; empatia e cooperação; e responsabilidade e cidadania.

Entre as competências e habilidades socioemocionais, destaque para empatia, pensamento crítico, colaboração, argumentação e autonomia. Os eixos estruturantes estão alinhados à investigação científica e mediação e intervenção sociocultural. Nos temas, detox de conteúdo (despadronizando a beleza) e relacionamentos: amizades on-line, tecnologia para estudo, estratégia de busca e avaliação de fontes – informações dentro da perspectiva da autogestão e das boas práticas.

Acredito que a educação digital é uma das formas mais eficientes para combater o uso equivocado das redes sociais e de aplicativos como WhatsApp. Capacitar o aluno para reconhecer quando se está diante de uma fake news, por exemplo, é muito importante. Entretanto, o mais significativo é ter senso crítico e empatia diante de qualquer informação disponível. Combater o bullying – no ambiente físico ou virtual – é construir uma sociedade mais conectada com os valores humanos.




Claudio Sassaki -Graduado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Educação pela Stanford University e cofundador da Geekie, empresa que desenvolveu a primeira plataforma de educação baseada em dados no Brasil. O especialista tem atuado com estudantes e educadores no desenvolvimento de iniciativas inovadoras que potencializam a aprendizagem. A Geekie já impactou mais de 12 milhões de estudantes de 5 mil escolas brasileiras. Entre os reconhecimentos conquistados, Sassaki recebeu os títulos de Empreendedor do Ano (Ernst & Young), Empreendedor Social (Fundação Schwab) e Innovation Fellow (Wired Magazine). Teve oportunidade de contribuir, como palestrante, com o Fórum Econômico Mundial; a Conferência Global de Educação, de Harvard; SXSWEdu; Citizen Education; e TEDx. Vive em São Paulo com a esposa e quatro filhos.


66% dos MEIs não recolheram o Documento de Arrecadação do Simples Nacional, segundo a Receita Federal

Cerca de 12,5 milhões de Microempreendedores Individuais não pagaram os impostos obrigatórios

 

Em maio de 2021, cerca de 12,5 milhões de empresários registrados na categoria de Microempreendedor Individual não recolheram o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que deve ser pago todos os meses. Segundo dados divulgados pela Receita Federal, estes profissionais foram responsáveis pelo maior índice de calotes nos pagamentos de impostos ao governo.

De acordo com João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade “O microempreendedor precisa entender que empresas de pequeno porte também exigem custos. Quando você não cumpre com o seu dever de pagar impostos, você corre o risco de receber multas altas, que podem variar de 0,33% a 20% ao dia, a partir da data prevista para recolhimento”.

Quem não realiza o pagamento das contribuições obrigatórias em dia pode perder os benefícios da Previdência Social, além de ser registrado na dívida ativa da União, fazendo com que o CNPJ da empresa seja negativado.

De acordo com a Receita Federal, houve uma alta de 6,97% na taxa de calotes no mês de abril, sendo o maior registro desde o mesmo período de 2020, quando mais de 63% dos MEIs não pagaram impostos.

“Mesmo que o atual cenário tenha impactado os microempreendedores, é possível regularizar a empresa para evitar o acúmulo de dívidas. Caso a sua receita não permita que você pague os impostos, é possível realizar um parcelamento”, explica o CEO. Atualmente, o faturamento anual desta categoria é de até R$ 81 mil. Os tributos mensais obrigatórios ao governo estão entre R$ 56 e R$ 61, dependendo do segmento de atuação.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br

 

 

 

 

Dia dos Pais e finanças: 8 em cada 10 já conversaram sobre educação financeira com os filhos

 Segundo pesquisa realizada pela Acordo Certo, exceto para compra de alimentos, a maioria dos pais afirmam não comprar ou gastar mais do que o planejado com o filho


Celebrado anualmente no segundo domingo de agosto, o Dia dos Pais é mais uma daquelas datas especiais entre os brasileiros. Mas afinal, o que podemos aprender com os pais quando o assunto são finanças? Uma pesquisa realizada pela Acordo Certo,  plataforma  de renegociação de dívidas com foco no bem-estar financeiro do consumidor, ouviu cerca de 300 pais e identificou que 8 em cada 10 já conversaram com os filhos sobre economias e métodos para guardar dinheiro. 

Os dados ainda revelam que a maioria dos pais já conversaram sobre finanças e educação financeira com os filhos, respectivamente sobre assuntos relacionados à economia e como guardar dinheiro (83%), a importância do trabalho para conseguir renda (82%) e a própria situação financeira (79%). 

“Quando pensamos em educação financeira, é comum não lembrarmos de ensinamentos sobre o assunto na escola ou durante a nossa formação até a vida adulta. Essa é uma ferramenta muito importante e a pesquisa revela o cuidado dos pais em passar isso para os filhos. Ao não ceder a todas às suas vontades, ao saber dizer não na hora de uma compra não planejada e, mais do que isso, explicar o motivo pela negativa da compra, o valor do trabalho e renda e todos os conceitos primordiais que são a base da educação financeira”, explica Bruna Allemann, Especialista em Educação Financeira da Acordo Certo.

Outro ponto importante destacado na pesquisa é o rotineiro processo de sair de casa com os filhos e instruí-los sobre a situação financeira. De acordo com a pesquisa, 80% dos pais já avisaram seus filhos antes mesmo de sair de casa que não poderiam comprar nada pois estavam sem dinheiro. Ainda assim, a maioria relata que já deixou de comprar algo que precisava para adquirir algo que o filho pediu (54%) ou comprou produtos de marcas apenas a pedido deles (29%). 

Diante do desafio que são os gastos familiares, as compras de mercado são, sem dúvida, o ponto mais dificultoso para os pais. De acordo com a pesquisa, 43% já levaram o filho ao supermercado e acabaram gastando mais do que o projetado por conta dos pedidos deles. Ainda assim, exceto para compra de alimentos, a maioria dos pais afirmam não comprar ou gastar mais do que o planejado com o filho. 

 


Acordo Certo


Mutirão “Encontre o seu Pai no Poupatempo” será realizado em comemoração ao Dia dos Pais

 A ação gratuita, realizada em parceria com a Secretaria da Justiça e Cidadania e Ministério Público, fará atendimentos para reconhecimento de paternidade em todo o Estado e testes de DNA, na unidade da Sé 

 

O Poupatempo realiza nesta sexta-feira e sábado, dias 6 e 7 de agosto, durante o funcionamento dos postos em todo o Estado, o segundo mutirão “Encontre o Seu Pai no Poupatempo” para reconhecimento de paternidade. A ação, que também foi realizada em 2019, em comemoração ao Dia dos Pais, conta com a parceria da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado, por meio do Instituto de Medicina Social e de Criminologia (Imesc) e do Ministério Público do Estado de São Paulo. O objetivo é facilitar o processo de inclusão da paternidade no documento de pessoas que ainda não foram reconhecidas legalmente. 

No Poupatempo da Sé, no centro da capital paulista, também será oferecido testes gratuitos de DNA para a confirmação de paternidade. Os atendimentos serão oferecidos na área externa, numa tenda montada exclusivamente para a ação, por ordem de chegada, sem necessidade de agendamento prévio, respeitando todos os protocolos sanitários e de segurança, como distanciamento social, uso de máscara e utilização de álcool em gel. 

“Queremos garantir aos cidadãos o direito básico de serem reconhecidos pelos pais biológicos e de terem a paternidade em seus documentos pessoais. A data chama atenção para o belíssimo projeto que acontece o ano inteiro em todos os postos do Poupatempo, mas que teve queda na procura durante a pandemia do coronavírus”, explica Murilo Macedo, diretor da Prodesp.  

“Este é um programa que, uma vez um filho sendo reconhecido, seus direitos ampliam, inclusive o direito à herança, além de resgatar a dignidade deste indivíduo, entre muitos outros benefícios", ressaltou o secretário de Estado da Justiça e Cidadania e superintendente do Imesc, Fernando José da Costa. 

Para fazer a inscrição é necessário que todos os envolvidos - filho(a), mãe e suposto pai - estejam de acordo com a realização do exame e se comprometam a comparecer juntos na coleta. Também deverão apresentar documento original com foto e certidão de nascimento do filho. A triagem e a coleta de sangue para o teste de DNA, serão realizados por uma equipe de peritos do Imesc, numa sala reservada dentro do posto Poupatempo, para garantir a privacidades dos envolvidos. Vale lembrar que não é preciso nenhum preparo especial para a coleta. O exame será custeado pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo. 

Aqueles que desejarem o reconhecimento de paternidade e não estiverem acompanhados do suposto pai, poderão realizar o atendimento e dar continuidade ao processo junto ao Ministério Público e Defensoria Pública do Estado. 

Desde o lançamento do programa “Encontre Seu Pai Aqui”, em novembro de 2016, mais de 11,7 mil solicitações já foram registradas pelo Poupatempo. Dessas, 7,2 mil foram em unidades da capital paulista, 2,8 mil no interior, 1,5 mil na Grande São Paulo e 100 no litoral. 
  

Quem pode participar 

Para dar entrada ao processo de identificação de paternidade é necessário seguir alguns requisitos: 

- comparecer munido de documento de identificação original com foto ou certidão de nascimento (válida apenas para menores de 18 anos); 

- presença simultânea do (os) autor (es), da mãe e do suposto pai, ou de todos os envolvidos; 

- na hipótese de qualquer uma das partes ser absolutamente incapaz, deverá estar representada ou assistida na forma da lei, apresentando documento comprobatório de sua condição; 
 

Como funciona o “Encontre Seu Pai Aqui” 

A solicitação (Termo de Indicação de Paternidade) disponível no portal www.poupatempo.sp.gov.br deve ser preenchida e entregue nas unidades do Poupatempo por alguém com mais de 18 anos e pode beneficiar pessoas de qualquer idade. Para simplificar o processo e evitar cobrança de taxas judiciais nos cartórios, o requerente pode declarar-se incapacitado de arcar com as despesas do processo. É necessário apresentar documento de identificação e cópia. 

Depois de digitalizar o formulário e as cópias dos documentos, o Poupatempo enviará o material por e-mail para o Ministério Público (MP). A partir daí, o promotor de Justiça competente, se o pai for localizado e voluntariamente concordar, providenciará a averbação e a extração de uma nova Certidão de Nascimento, que será entregue ao interessado num prazo estipulado pelo MP. Caso o pai não seja encontrado, não faça o reconhecimento ou tenha dúvidas sobre a paternidade, o promotor poderá encaminhar o interessado a um serviço de assistência judiciária (Defensoria, faculdades de Direito, serviços municipais). 


Serviço 

Mutirão no Poupatempo da Sé: Praça do Carmo, s/n, Sé – São Paulo. 

Horários de atendimentos: na sexta-feira (6), das 08h às 17h e no sábado (7), das 08h às 14h. 


Buscas de voos para a França, Canadá e Marrocos crescem até 176%

Paris volta a ser um dos destinos favoritos dos brasileiros que já buscam voos para a capital francesa no KAYAK (Foto: Margarida Louro/Unsplashed)


Os três países estão aceitando a entrada de brasileiros que estejam totalmente vacinados com a dose única da Janssen ou a 2a dose de outros fabricantes

 



Os brasileiros querem voltar a viajar. Após anunciarem a abertura aos turistas brasileiros totalmente imunizados, França, Canadá e Marrocos subiram no volume de pesquisas feitas dentro do KAYAK, metabuscador de viagens, em julho. Até terça-feira (28), a busca por voos para os principais destinos nos três países aumentou em até 176% em comparação com o mês de junho.

A França, que anunciou a abertura das suas fronteiras aos vacinados em 17 de julho, foi a que mais cresceu, com uma alta de 176% nas buscas por voos para Paris. A Cidade Luz sempre foi uma das mais procuradas pelos turistas brasileiros.

No Canadá, as altas nas buscas dentro do KAYAK foram vistas em três das principais cidades canadenses: Montreal, com acréscimo de 142%, Toronto, com alta de 139%, e Vancouver, com volume de pesquisas 134% maior em julho no comparativo com o mês anterior

Já no Marrocos, que está com as fronteiras abertas para os brasileiros imunizados desde 7 de julho, a pesquisa de voos para a cidade de Casablanca quase dobrou, chegando a crescer em 99%.

Com as regras atuais, os três países estão aceitando as vacinas Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen. Entre estes, apenas o Marrocos está aceitando as vacinas Sputnik V e Sinovac (Coronavac).

Confira em detalhes o aumento de buscas por voos para a França, Canadá e Marrocos dentro do KAYAK e a variação de preços das passagens aéreas para o período:

Apesar das novas medidas dos três países, é comum que as regras mudem em curtos períodos e sem prévio aviso. Por isso, é prudente ficar de olho no Mapa de Restrições de viagens do KAYAK para saber quais regras estão em vigor em cada país antes de viajar.



Veja dicas para comprar uma viagem para França:

◦ Baixa temporada: março - Melhor época para evitar as multidões, com uma queda média de 16% no preço.

◦ Alta temporada: julho - Época mais popular para voar, com um aumento médio de 20% no preço.

◦ Reserve pelo menos 2 semanas antes da partida para conseguir um preço abaixo da média.

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Veja dicas para comprar uma viagem para o Canadá:

◦ Baixa temporada: março - Melhor época para evitar as multidões, com uma queda média de 4% no preço.

◦ Alta temporada: janeiro - Época mais popular para voar, com um aumento médio de 14% no preço.

◦ Reserve pelo menos 2 semanas antes da partida para conseguir um preço abaixo da média.

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Veja dicas para comprar uma viagem para o Marrocos:

◦ Baixa temporada: junho - Melhor época para evitar as multidões, com uma queda média de 4% no preço.

◦ Alta temporada: julho - Época mais popular para voar, com um aumento médio de 16% no preço.

◦ Reserve pelo menos 2 semanas antes da partida para conseguir um preço abaixo da média.

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Metodologia

Pesquisa feita com base no volume de buscas feitas dentro da plataforma do KAYAK, entre 01/06/2021 e 28/07/2021, a partir de qualquer aeroporto do Brasil, com destino a qualquer aeroporto da França, Canadá e Marrocos.





KAYAK

www.KAYAK.com.br




Interamerican Network

Áreas para restaurantes em condomínios ganham valor e geram oportunidades

Os condomínios têm, cada vez mais, utilizado espaços no playground para instalar bares e restaurantes em áreas já destinadas a esse tipo de serviço. Os locais, quando utilizados por profissionais, acabam oferecendo conforto aos moradores e podem servir como gerador de renda e emprego. Para Bruno Gouveia, coordenador da Cipa Síndica, uma das maiores administradoras de condomínios do país, esses espaços servem ainda para a comodidade dos condôminos em home-office e para o reforço do orçamento.

- Muitos moradores encomendam refeições no almoço ou no jantar, por uma questão de praticidade e segurança. É como se a pessoa tivesse um restaurante ao lado de casa - ressalta Gouveia.

O coordenador da Cipa Síndica, no entanto, ressalta que as regras dos condomínios devem ser respeitadas, como a limitação do horário de funcionamento, a utilização ou não de copos de vidro etc.

- O síndico deve estar muito atento às normas estabelecidas para que algo positivo não se transforme numa dor de cabeça. Ainda tem de haver uma conscientização para que se evite aglomeração e que as regras sanitárias sejam respeitadas. O acordo para a instalação desses espaços deve estar vinculado à qualidade de vida dos condôminos - salienta.

 

Nesta quinta-feira, 05 de agosto, celebra-se o Dia Nacional da Saúde


Nos últimos 20 meses, o tema Saúde foi o mais comentado no planeta todo. De especialistas a leigos, criou-se uma unanimidade: a Saúde é nosso bem mais valioso, o resto é tudo secundário.

Para nós, brasileiros, ficou claro que precisamos investir muito mais em Saúde. Temos condições de oferecer uma qualidade de vida melhor aos brasileiros, mesmo dentro de nossas limitações. Ficou flagrante a falta de investimento em tecnologias que podem dar autonomia em Saúde a um país, podendo deixá-lo na mão dos outros. Há urgência em melhorar a qualidade do SUS? Sim, mas nunca foi tão claro que, se não tivéssemos um SUS, a catástrofe por aqui seria muito pior.

Aprendemos o quanto a mistura de Política com Saúde pode trazer graves consequências à população. Aprendemos que ontem, hoje e sempre, a Ciência deve ser a mola propulsora da Saúde. Aprendemos também que o Ensino em Saúde não pode se limitar ao conhecimento técnico-cientifico. Este é imprescindível, mas precisamos treinar os futuros profissionais de Saúde a terem valores humanitários, entender que a saúde de uma pessoa pode ter grande importância para toda uma população.

É necessário encontrar um meio termo entre a Medicina baseada em evidência e o conhecimento que só a prática médica traz. Aprender a respeitar mesmo na discordância. Aprender a escolher nossas lideranças e quanto elas podem interferir num momento de crise na Saúde.

Este Dia Nacional da Saúde deve servir para uma reflexão e nos mostrar quanto precisamos e podemos oferecer melhor assistência de saúde para nossa população.

 


Salmo Raskin - professor do curso de Medicina da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR).


Projeto de Lei incentiva empreendedorismo feminino: por que só dar crédito não basta?

Milhões de mulheres perderam seus empregos durante a pandemia. Diante da necessidade, muitas optaram pelo empreendedorismo. O resultado é que o número de empresas abertas por elas aumentou em 40% desde o ano passado, segundo dados da Rede Mulher Empreendedora.

Diante da demanda, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2589/21, que prevê o aumento da oferta de crédito em condições acessíveis às mulheres empreendedoras, a fim de estimular o desenvolvimento econômico e social delas. A proposição é de coautoria da deputada federal Maria Rosas, do Republicanos-SP.

Se aprovado, o projeto deve trazer um impulso ainda maior ao empreendedorismo feminino, visto que elas já representam 48,7% do mercado empreendedor em nosso país, de acordo com informações da Global Entrepreneurship Monitor. Esse número equivale a aproximadamente 30 milhões de brasileiras, o que nos faz ocupar o sétimo lugar no ranking mundial de mulheres empreendedoras.

Contudo, apesar do prognóstico positivo, é muito importante que as mulheres sejam preparadas para empreender. O fácil acesso ao crédito não é o único requisito necessário para se tornar uma mulher de sucesso. Antes de qualquer movimento, é imprescindível que elas tenham conhecimentos profundos sobre o mercado em que desejam atuar. A empreendedora deve oferecer um produto ou serviço que atenda exatamente a demanda de seus clientes, considerando um equilíbrio perfeito entre qualidade e preço.

Uma vez elaborado o plano de negócios, a empreendedora precisa se atentar à gestão financeira de sua empresa. É necessário entender que faturamento não significa lucro, separando sempre os valores que devem ser reinvestidos para que o negócio cresça.

Outro erro crucial de quem está começando é misturar as finanças da empresa com as suas finanças pessoais. Desde o início, é primordial manter tudo separado, a fim de mapear os custos fixos e variáveis tanto do negócio quanto da própria empreendedora.

Em se tratando de gastos pessoais, o ideal é que os custos fixos, como moradia, alimentação, água e luz, nunca ultrapassem 50% da renda da empreendedora. Os custos variáveis, como entretenimento, devem ter um limite de até 25%. Para as emergências, como uma doença ou uma despesa extra, deve-se reservar algo em torno de 10% da renda. Outros 10% devem ser destinados ao futuro, já pensando na aposentadoria. O 5% restantes podem ser usados para o pagamento de dívidas, se houver, ou mesmo para doações.  

No caso da empresa, esses números podem variar. Mas, o mais importante é que desde o início, a empreendedora faça uma retirada mensal de seu prolabore. Isso evita que ela gaste mais que o necessário nos meses em que tiver um faturamento maior. O negócio, inevitavelmente passará por momentos de alta e baixa. Manter a persistência e constância nas ações é fundamental para o sucesso. Uma vez por ano ou a cada seis meses, a empreendedora pode fazer retiradas de lucro, que seria como um bônus pelo bom desempenho da empresa, depois de ter todas as suas contas pagas.

Além da gestão financeira, a empreendedora precisa se atentar também a questões contábeis e fiscais, buscando legalizar a empresa o quanto antes a fim de evitar problemas futuros. É preciso compreender as exigências de cada mercado de atuação, tendo todos os registros e licenças necessários para atuar com tranquilidade e pagando seus impostos adequadamente.  

Para tornar tudo isso muito mais simples, a empreendedora deve ter a tecnologia como sua maior aliada. Com ela, é possível automatizar uma série de processos que facilitam o seu dia a dia. É preciso usá-la a seu favor, deixando seus compromissos agendados, controles financeiros registrados, além de alertas sobre contas a pagar e receber, evitando o pagamento de juros ou mesmo algum calote de cliente.

Por fim, a empreendedora precisa estar sempre antenada a tudo que a cerca. O empreendedorismo não deve nascer apenas da necessidade, mas também da oportunidade. A mulheres são protagonistas de várias mudanças sociais. Há muitos mercados nascendo exclusivamente para atender suas próprias demandas. O potencial de negócio delas é tão grande que um do relatório do Boston Consulting Group (BCG), indica que as mulheres empreendedoras podem aumentar o Produto Mundial Bruto em torno de US$ 5 trilhões, correspondendo duas vezes o Produto Interno Bruto do Brasil. O caminho ainda é longo, mas promissor e extremamente favorável. O crédito é importante, mas sozinho, não garante o sucesso delas.

 


Aline Rezende - CEO da Poupay+, fintech de gestão financeira exclusiva para mulheres.

Poupay+

 

Aulas presenciais: retomada da rotina deve ser feita com cuidados mentais, revela neuropsicopedagoga

Sair da rotina e retomar ao “velho normal” não será uma atividade fácil para as escolas. Neuropsicopedagoga Georgya Correa explica como todos juntos podem superar essas adversidades.

 

 

Cada vez mais pessoas estão sendo vacinadas contra a Covid-19 no Brasil. Porém, crianças e adolescentes ainda não receberam a imunização, além de muitos professores não terem recebido a segunda dose. Outros educadores, que são do grupo de risco, também seguem afastados do trabalho “presencial”. Tudo isso tem levado a um grau de preocupação expressivo, e ainda há o surgimento da variante Delta do coronavírus.

 

Diante deste cenário ainda incerto, algumas escolas retomaram as aulas presenciais com algumas medidas sanitárias para manter o distanciamento físico entre todos os envolvidos nas atividades acadêmicas. Porém, conforme explica a neuropsicopedagoga Georgya Correa, esta retomada não pode ser imediata, e sim algo gradativo, pois ainda há lacunas para serem preenchidas: “É algo novo, daí é comum que exista muitas dúvidas ainda pela frente. É preciso considerar que os estudantes acabaram acostumando a essa rotina de ficar em casa durante todo este tempo e agora é preciso trazer algo novo para superar essa barreira. Nós temos a tendência de se acostumar com o que vivemos e sair daquela rotina não é algo fácil, daí é comum vir uma carga de sentimentos negativos junto com tudo isso. Mas, os professores e os alunos podem descobrir uma nova maneira de entreter, divertir e retomar o prazer da aula. Mesmo que tudo seja novo para todo mundo e seja um caminho repleto de descobertas para todos os envolvidos”.

 

Sair do lugar comum não é uma tarefa das mais fáceis. Após pouco mais de um ano em casa, é preciso que a escola esteja pronta para este recomeço, onde a criança e o adolescente deixará de lado os hábitos que teve durante este período e terá que se readaptar para este recomeço. “Não vai ser algo rápido e fácil, daí a importância de um acompanhamento terapêutico para reconstruir essa ponte entre a instituição de ensino e o aluno novamente”. Outro detalhe essencial que deve ser considerado é a retomada da rotina na vida da criança e do adolescente: “É preciso mudar os hábitos, e fazer com que ele tenha novamente a disciplina de obedecer aos horários como antes. Durante este período todo, certamente o horário de sono e alimentação foram todos mudados, então reorganizar isso é essencial”.

 

Vale lembrar que o diálogo dentro de casa será primordial antes de voltar ao normal, ressalta a neuropsicopedagoga: “A criança se acostumou com uma outra rotina, agora os pais devem explicar a importância da retomada das atividades, explicar que aquilo que ela viveu foi uma fase que agora deve passar por esse processo de transição”.

 

Não vai ser fácil, mas ainda assim será necessário um dia retomar à rotina, detalha Georgya: “Os professores também estão num processo de reaprendizagem. Eles precisam descobrir como lidar com essas metodologias ativas, o ensino híbrido, esse uso mais forte da tecnologia, além de encontrar maneiras novas de dar suas aulas, estudar métodos novos para despertar a atenção do aluno novamente, além de cuidar de si e deles em relação aos cuidados sanitários. Vai ser um período de muito questionamento e dúvidas por partes dos estudantes sobre o que virá por aí. Além disso, não se pode deixar o aluno disperso por conta dos protocolos que dificultam a interação, como o distanciamento durante a aula. Não haverá ainda os contatos físicos como antes, então tudo isso precisa ficar claro antes de retomar como era antigamente. É um processo de readaptação que será necessário, mas que aos poucos voltará a ser o ideal para todos. Todos em parceria devem trabalhar juntos para que todas essas dificuldades sejam devidamente superadas”, completa.

 


MF Press Global 

 

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