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terça-feira, 3 de agosto de 2021

Especialistas discutem a necessidade da implementação eficiente da atrofia muscular espinhal no teste do pezinho

 - A atrofia muscular espinhal, também conhecida como AME, afeta aproximadamente 1 em cada 10.000 nascidos vivos e é a principal causa genética de morte em bebês[1];


- Evento online é uma iniciativa do jornal Correio Braziliense, em parceria com a Biogen. Empresa acaba de lançar policy paper inédito sobre a relevância da triagem neonatal para AME;

 

A importância da triagem neonatal para os pacientes com atrofia muscular espinhal (AME) foi tema de debate na última edição do Papo Com Especialista. O evento, transmitido ao vivo, foi mediado por Sibele Negromonte, subdiretora da Revista do Correio, e contou com a participação de Diovana Loriato, diretora nacional do Instituto Nacional de Atrofia Muscular Espinhal (INAME), Dra. Vanessa Romanelli, bióloga e doutora em genética, e Dr. Marcial Francis Galera, especialista em pediatria e genética médica e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM).

O objetivo do encontro foi discutir a importância da implementação rápida e participativa da AME no Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), conhecido popularmente como teste do pezinho. A Lei nº 14.154/2021[2], aprovada em maio deste ano, inclui o rastreamento, de forma escalonada, de outros 14 grupos de doenças que poderão identificar até 53 tipos diferentes de enfermidades e condições de saúde. A AME foi incluída, mas só deverá entrar no PNTN na quinta e última fase de ampliação do programa. O diagnóstico da doença é realizado por meio de teste genético, e pode ocorrer em dois momentos da doença: na fase pré-sintomática, quando identificada por histórico familiar ou por meio da triagem neonatal; e na sintomática, a partir da identificação do atraso nos marcos motores de desenvolvimento do bebê.

Durante o evento, o Dr. Marcial Francis Galera explicou melhor sobre a doença e a primordialidade de um diagnóstico precoce na vida da criança. O especialista ressaltou a necessidade de uma intervenção adequada dos sintomas, que são progressivos e podem, em alguns casos, apresentar uma evolução fatal, além da importância da triagem neonatal, em especial, para os casos assintomáticos. ‘’A triagem neonatal passa a ser de extrema relevância, visto que, quando identificamos as enfermidades precocemente, podemos estabelecer as abordagens apropriadas, que vão desde terapias medicamentosas, até terapias de suporte de maneira geral’’, reforça o pediatra.

Nesse contexto, a bióloga e doutora em genética, Vanessa Romanelli, esclareceu que a triagem neonatal é uma série de procedimentos médicos que tem como objetivo identificar se o recém-nascido tem alguma doença que pode ser tratada precocemente, a fim de evitar complicações citadas anteriormente pelo Dr. Francis. A AME será incluída especificamente no procedimento denominado teste do pezinho, realizado através da coleta de uma gotinha de sangue, do calcanhar do bebê, entre o 3° e 5° dia de vida. Ainda segundo a geneticista, a técnica já existente para a detecção de outras doenças que fazem parte do PNTN é diferente da qual será necessária para incorporar a AME no Programa de Triagem Neonatal. Contudo, ela oferece a vantagem de poder combinar, em um mesmo exame, outras doenças também previstas na ampliação do teste do pezinho. ‘’É preciso que haja uma colaboração e orientação entre federação, estados e municípios, para que os laboratórios de triagem tenham direcionamentos, estabeleçam protocolos e viabilizem a implementação dos exames que vão propiciar a inclusão da AME na triagem neonatal’’.

Já a diretora nacional do INAME, Diovana Loriato, comentou seu caso pessoal com a doença e como o impacto do diagnóstico interfere não só na vida do paciente, como na dos familiares. A representante da sociedade civil reforçou que o diagnóstico tardio é extremamente prejudicial, pois ‘’o que já foi perdido não poderá ser recuperado’’.

A atrofia muscular espinhal é uma doença complexa que exige um tratamento holístico, transitando por três eixos, sendo eles, farmacológico, equipe interdisciplinar e apoio de dispositivos tecnológico, como respiradores. Os três componentes combinados possibilitam um bom resultado e uma melhor qualidade de vida não só para a criança, como para sua rede de cuidadores. "A aprovação do Projeto de Lei nº 14.154/2021 foi um marco e uma conquista, mas o jogo não está ganho. É preciso que toda a sociedade civil, comunidades médicas, científicas e imprensa, se unam para acompanhar e cobrar que a regulamentação seja feita de forma rápida e adequada." finaliza Diovana.



 

Conheça o Juntos pela AME:

Juntos pela AME é uma plataforma on-line sobre a atrofia muscular espinhal (AME), doença rara e a maior causa genética de morte em crianças com menos de dois anos de idade no mundo. O Juntos pela AME reúne, em um único lugar, informações, dados referenciados e materiais educativos sobre a atrofia muscular espinhal.
O policy paper "A relevância da triagem neonatal na atrofia muscular espinhal" é uma iniciativa da Biogen, empresa de biotecnologia com foco em neurociência. Foi desenvolvido pela IQVIA, com o apoio de associações de pacientes. Para acessar gratuitamente o documento completo, clique aqui .

 

Referências
[1] Farrar MA, Kiernan MC. The Genetics of Spinal Muscular Atrophy:Progress and Challenges. Neurotherapeutics; 2015; 12:290-302.
[2] Lei 14.154/2021. Governo do Brasil. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.154-de-26-de-maio-de-2021-322209993. Accessed: July 2021


Não existe leite materno fraco: todos são ricos em nutrientes e anticorpos que protegem o bebê

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em amamentar bebês até os seis meses, de forma exclusiva, com leite materno, não deve ser ignorada. De acordo com a pediatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Miquelina Lucia Santarsiere Etchebehere, o aleitamento materno é capaz de prevenir doenças e suprir as necessidades nutritivas da criança.

Todo esse poder está na composição natural do leite materno, que tem a composição calórico proteica ideal e é rico em anticorpos - classificados como imunoglobulinas. São essas moléculas que auxiliam na prevenção de doenças no bebê. Segundo a médica, a transferência de anticorpos maternos ajuda a evitar processos alérgicos e doenças autoimunes que possam surgir no futuro.

"Os anticorpos de algumas doenças que a mãe já teve e carrega com ela, inclusive adquiridos por vacinas, são passados por meio da amamentação. Esse processo é importante para a formação de uma imunidade forte ao bebê", reforça.

Além da estruturação do sistema de defesa do organismo, o leite materno contém todas as demandas proteicas e energéticas que o bebê precisa. Neste contexto, a pediatra ressalta que não existe leite fraco, e que é sim possível apenas alimentar o bebê por meio da amamentação até os seis meses de idade.

"Todos os leites possuem a mesma concentração de nutrientes. O importante é que a criança esvazie o peito a fim de conseguir todo aporte energético que a mamada possibilita, pois o leite apresenta concentrações de gordura diferentes durante o ato de amamentação", complementa a especialista.

Os benefícios, porém, não se limitam ao bebê. A amamentação também é positiva para mãe. "O mais importante no momento da amamentação é o vínculo materno, mas o ato também ajuda a mãe a perder peso, por ter um alto gasto calórico", conclui Miquelina Lucia Santarsiere Etchebehere.

 

 

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos

Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.

Tel. (11) 5080-4000

Site: www.hpev.com.br
Facebook: www.facebook.com/ComplexoHospitalarEV
Twitter: www.twitter.com/Hospital_EV
YouTube: www.youtube.com/user/HospitalEV

Dia nacional da saúde: as fakenews estão tão boas como um roteiro de série, mas nem Black Mirror nem Arquivo X, está na hora de conhecer a verda

Felipe Magalhães, especialista em clínica geral, nefrologista e coordenador de conteúdo do Jaleko, estreia no canal da plataforma um quadro sobre esses mitos da medicina que são um desserviço, principalmente para os estudantes da área de saúde


Às vezes é impossível de acreditar, mas a apuração de 2020 é que pelo menos 79 denúncias foram feitas contra médicos e enfermeiros que foram acusados de disseminar fakenews em plena crise sanitária do Coronavirus. Deste total, 40 casos foram abertos para sindicâncias. Para o levantamento, o portal G1 entrou em contato com as assessorias de todos os 27 conselhos regionais de medicina e de enfermagem.

Felipe Magalhães, especialista em clínica médica e coordenador de conteúdo da maior plataforma de streaming para estudantes de medicina - o Jaleko, vê a importância de ensinar os futuros médicos e a população, sobre o cuidado com a informação.

E para comemorar o Dia Nacional Saúde no Brasil (05/08), Magalhães estreia seu programa no Youtube do Jaleko e desvenda muitos dos mistérios da medicina que foram disseminados de forma errônea e perigosa.

 

Já faço o programa Listas Jaleko dentro do canal, que de certa forma desmistifica alguns pontos, mas quando vi o tanto de informações equivocadas que estão à solta na internet, mesmo antes do COVID-19, percebi a importância desse novo passo para para os estudantes de medicina, profissionais da saúde e sociedade. Os assuntos serão os mais diversos como: infarto em jovem mata mais, vitamina C para gripe, hipotiroidismo gera obesidade, entre outros. – Felipe Magalhães

 

E para completar, o especialista em clínica médica, também desvenda as maiores Fakenews da pandemia:


- Vírus criado em laboratório: em algum lugar um virologista levantou essa questão, e apesar do governo Chinês negar e as evidencias científicas mostrarem que não é o caso, as pessoas insistem em compartilhar. Esse contexto leva parte da população a não querer se vacinar com a CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac.


- Mascaras oferecem riscos à saúde: asfixia por retenção de gás carbônico. Essa é uma das fakenews mais perigosas também. Não é real, claro, pois as máscaras são porosas, deixando espaço para que a pessoa consiga respirar, mas evitando as gotículas de saliva externas. Existem diversos atletas mostrando como é possível fazer esportes com elas, além, é claro, dos próprios médicos que realizam cirurgias que as vezes passam de 8 horas sem tirar as máscaras.


- Cloroquina: uma briga eterna no país. A hidroxicloroquina é um medicamento contra malária e, por vezes, é ministrado em pacientes com algumas doenças autoimunes. Porém, até a Organização Mundial de Saúde, e agora até o Ministério da Saúde do Brasil, já atestaram a ineficácia, portanto, não é recomendada como tratamento precoce e a pessoa só está ingerindo medicação sem resolver o problema.


- DNA humano e microship: Por favor, nós não estamos em um capítulo de BlackMirror nem Arquivo X.  Portanto, vacina boa é vacina no braço. Nosso DNA é alterado por um monte de coisas o tempo todo, e nosso corpo inclusive possui mecanismo de correção. Agora, microship com bluetooth que tem todas as nossas informações e passa para grandes empresas chama-se celular, e não vacina.


- O novo coronavírus não resiste ao calor: O problema é que até uns 50 ou 60 graus célsius ele resiste bem, então não é um solzinho de 30 ou 40 graus que vai matar, portanto, não adianta aglomerar na praia. E lembre-se que mesmo no sol a nossa temperatura interna se mantém relativamente estável, ou seja, em média entre 36º e 37º.

 


Fonte:

Felipe Magalhães – clínico geral e diretor científico do Jaleko.


Médico alerta sobre os riscos de não higienizar corretamente lentes de contato

Nas olimpíadas, uma judoca perdeu as lentes no tatame. Quando as encontrou, limpou com saliva e colocou nos olhos. Oftalmologista fala sobre essa ação e os impactos que podem causar à saúde ocular


Durante os jogos olímpicos, a judoca Katharina Menz surpreendeu ao perder a lente de contato e ao encontrá-la no tatame a alemã não titubeou, pegou do chão, passou saliva, devolveu ao olho e continuou a luta.

Dr. Hallim Féres Neto, oftalmologista do Conselho Brasileiro de Oftalmologia explica que a atitude da atleta é um alerta para todos que fazem uso de lente de contato. "Limpar as lentes com saliva e recolocá-las com a mão suja não é recomendado devido a chance de contaminação", explica o especialista.

A saliva contém bactérias que podem grudar no olho, e provocar uma úlcera de córnea. Essa situação pode, inclusive, levar à perda de visão, ou evoluir até mesmo para um transplante de córnea.

Caso venha a acontecer uma situação parecida como a da judoca, é imprescindível que a lente seja imediatamente descartada ou lavada corretamente, se for gelatinosa.

O médico listou alguns cuidados indispensáveis para quem faz uso de lente de contato:

Mantenha cuidados diários de higiene;

Higienize as lentes antes e depois de usá-las;

Limpe também o estojo das lentes de contato;

Respeite o prazo do fabricante;

Escolha as soluções higienizadoras corretas;

Não as use por mais tempo do que o recomendado pelo seu oftalmologista.

 


Dr. Hallim Feres Neto @drhallim  - CRM-SP 117.127 | RQE 60732 - • Oftalmologia Geral • Cirurgia Refrativa • Ceratocone

• Catarata • Pterígio • Membro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia • Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa • Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery • Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology


Jornada de mais de cinco dias de trabalho na semana expõe motofretistas a acidentes

Pesquisa realizada pela Fipe durante os dois dias do Pit Stop do Detran.SP aponta que 60% se machucaram durante o serviço 

 

Estudo realizado com exclusividade pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) durante os dois dias do Pit Stop do Programa Motofretista Seguro, do Detran.SP, revela que 60% dos moto entregadores já sofreram acidentes durante o serviço e 64% trabalham mais de cinco dias na semana. Ao todo, foram realizadas 602 entrevistas com os participantes do evento.

 

 

“O objetivo da pesquisa foi verificar suas condições de trabalho para dar o devido amparo a uma categoria profissional que tanto tem contribuído com a população durante a pandemia”, destaca Neto Mascellani, presidente do Detran.SP.

 

Para Luiz Natal Rossi, pesquisador da Fipe que coordena as atividades da parceria entre a fundação e o Programa Motofretista Seguro, o estudo pode corroborar com uma coleta de dados mais ampla, a fim de viabilizar melhores condições de trabalho para esses condutores.

 


“É preciso analisar que embora seja uma pesquisa preliminar de cunho social, feita com o público muito específico, temos uma amostra da situação de risco que os motofretistas estão expostos. Dos 60% que revelaram envolvimento em acidentes de trânsito, 32% consideraram que foram ocorrências graves”, ressalta Natal.

 

Dos motofretistas que afirmaram que já se acidentaram, 30% ficaram afastados de seis meses a um ano. E o trabalho de entrega é a principal fonte de renda dos entrevistados. 91% trabalham para aplicativos e 67% trabalham mais de oito horas por dia.

O trabalho informal é outro ponto relevante na pesquisa: 92% não possuem carteira assinada e 58% sequer tem a Carteira de Trabalho e Previdência Social.

 

Jairo Pimentel Júnior, pesquisador da Fipe que coordena pesquisas sociais sobre perfil socioeconômico e condições de trabalho dos motofretistas, reforça que, embora a maioria tenha uma jornada de mais de oito horas por dia, os entrevistados gostam do que fazem.


Acidentes envolvendo motofretistas durante o trabalho

 

 

“É preciso analisar que embora seja uma pesquisa preliminar de cunho social, feita com o público muito específico, temos uma amostra da situação de risco que os motofretistas estão expostos. Dos 60% que revelaram envolvimento em acidentes de trânsito, 32% consideraram que foram ocorrências graves”, ressalta Natal.

 

Dos motofretistas que afirmaram que já se acidentaram, 30% ficaram afastados de seis meses a um ano. E o trabalho de entrega é a principal fonte de renda dos entrevistados. 91% trabalham para aplicativos e 67% trabalham mais de oito horas por dia.


O trabalho informal é outro ponto relevante na pesquisa: 92% não possuem carteira assinada e 58% sequer tem a Carteira de Trabalho e Previdência Social.

 

Jairo Pimentel Júnior, pesquisador da Fipe que coordena pesquisas sociais sobre perfil socioeconômico e condições de trabalho dos motofretistas, reforça que, embora a maioria tenha uma jornada de mais de oito horas por dia, os entrevistados gostam do que fazem

“Temos um resultado que 66% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o trabalho de motofretista. Mais importante do que a quantidade de dias, a jornada em horas parece se mostrar mais relevante para aumentar ganhos. E quem considera que tem bons ganhos estão mais satisfeitos, mesmo se trabalharem até cinco dias da semana”.

 

 

 

 

Acidentes envolvendo motociclistas no Estado

 

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, o Estado de São Paulo registrou aumento de 6,9% entre janeiro a junho de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 38.924 ocorrências ante 36.420 em 2020.

Já acidentes fatais envolvendo motos resultaram em 148 óbitos no primeiro semestre de 2021 e 146 nos seis primeiros meses de 2020 (aumento de 1,3%).

“É preciso analisar que embora seja uma pesquisa preliminar de cunho social, feita com o público muito específico, temos uma amostra da situação de risco que os motofretistas estão expostos. Dos 60% que revelaram envolvimento em acidentes de trânsito, 32% consideraram que foram ocorrências graves”, ressalta Natal.

 

Dos motofretistas que afirmaram que já se acidentaram, 30% ficaram afastados de seis meses a um ano. E o trabalho de entrega é a principal fonte de renda dos entrevistados. 91% trabalham para aplicativos e 67% trabalham mais de oito horas por dia.

O trabalho informal é outro ponto relevante na pesquisa: 92% não possuem carteira assinada e 58% sequer tem a Carteira de Trabalho e Previdência Social. 

Jairo Pimentel Júnior, pesquisador da Fipe que coordena pesquisas sociais sobre perfil socioeconômico e condições de trabalho dos motofretistas, reforça que, embora a maioria tenha uma jornada de mais de oito horas por dia, os entrevistados gostam do que fazem

 


 

“Temos um resultado que 66% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o trabalho de motofretista. Mais importante do que a quantidade de dias, a jornada em horas parece se mostrar mais relevante para aumentar ganhos. E quem considera que tem bons ganhos estão mais satisfeitos, mesmo se trabalharem até cinco dias da semana”.

 

 

 

Acidentes envolvendo motociclistas no Estado

 

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, o Estado de São Paulo registrou aumento de 6,9% entre janeiro a junho de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 38.924 ocorrências ante 36.420 em 2020.

Já acidentes fatais envolvendo motos resultaram em 148 óbitos no primeiro semestre de 2021 e 146 nos seis primeiros meses de 2020 (aumento de 1,3%).


Educação não é modinha, é investimento perene

Victor Rocha, especialista em vendas e treinamentos, com mais de 20 anos de experiência, traz para debate o investimento em franquias de educação durante a crise

 

Investir em uma franquia, no mercado atual, é um tiro certeiro para quem quer alavancar sua vida financeira e se desenvolver profissionalmente. O cuidado que deve ser tomado é em qual tipo de franquia apostar, e se atentar se a modalidade escolhida não é parte de um mercado passageiro.

 

Já dizia Charles Duhigg: “Bons líderes aproveitam crises para reformular hábitos organizacionais”. Eu acrescento a esta frase e ainda digo que bons líderes também aproveitam o momento da crise para se reinventar e surpreender o mercado. Posso afirmar com garantias que a educação é um mercado perene para quem tem visão estratégica. 

 

No setor da educação, ao contrário do que muitos pensam, é possível ser um explorador e se aventurar nas suas diversas divisões. Eu, por exemplo, entendi que precisava fundar uma escola online de desenvolvimento humano porque enxerguei a necessidade de atenção nas soft skills no mercado atual.

 

Estou no ramo da educação, que é um ramo totalmente essencial independente da fase econômica, porém mesmo assim consegui me reinventar e me colocar em ação mesmo quando muitos outros negócios estavam parando.

 

Esse é o segredo para quem quer investir: a oportunidade não surgirá na sua frente, porque ela já existe. Basta você percebê-la. E no mercado da educação, basta você ter a qualificação e competência correta que oportunidades não faltarão, pois é um ramo com alto poder de mercado.

Minha dica para quem está buscando um novo negócio: invista em consistência, invista na educação. Além de ser um mercado constante, é um mercado em alta e, acima de tudo, um mercado muito necessário.

É só pararmos para analisar a crise pela qual acabamos de passar: a pandemia mundial. Com um rápido olhar nos setores mundiais, qualquer um consegue enxergar que não houve recuo no mercado educacional. Pelo contrário, graças à sua flexibilidade, acredito que houve um avanço considerável.

 

Também podemos enxergar o mercado educacional como um mercado de alto impacto, sem dúvidas. É um ramo em que você lida diretamente com vidas e cria oportunidades de futuro. Na minha escola de desenvolvimento humano, gosto de dizer que crio sonhos e ajudou a realizá-los. Então se você quer trabalhar com desenvolvimento de pessoas, está no ramo certo.

Para fecharmos o assunto, garanto a vocês: invistam na educação, invistam em pessoas e vejam o mercado se movimentar e crescer diante de seus olhos.

 


Victor Rocha

Presidente e Fundador da BiUP Educação


Olimpíadas 2021: atletas revelam aprendizados do esporte que aplicam em seus negócios

O Sebrae entrevistou medalhistas olímpicos e de outras competições que hoje são empreendedores. Persistência, disciplina, proatividade, trabalho com metas e objetivos bem definidos são algumas das características que esportistas levam para o mundo dos negócios quando decidem empreender


Adriana Samuel, medalhista olímpica por duas vezes, pioneira nos jogos de vôlei de praia feminino nas Olimpíadas, em 1996, trouxe medalha de prata, de Atlanta para o Brasil. Nos anos 2000, jogou em Sidney, trazendo para casa o bronze. Pedro Pizarro, campeão brasileiro de remo, com apenas 19 anos de idade, foi convocado para a seleção brasileira. Conquistou várias medalhas, liderou equipes e até hoje treina grandes potências do esporte. As duas personalidades carregam em comum, além da paixão pelo esporte, a atitude empreendedora.

Já é uma tradição, de quatro em quatro anos as Olimpíadas despertarem multidões de expectadores do mundo inteiro para acompanhar as provas de atletas de excelência. Nesta edição, em Tokyo, são mais de 12 mil esportistas divididos em 46 modalidades em disputa. Além da emoção e do orgulho durante a corrida pelas medalhas, o esporte traz consigo diversas lições que podem ser aplicadas no empreendedorismo. Tanto é que diversos atletas conseguem estruturar seus próprios negócios, ao longo de suas carreiras, aproveitando características fortalecidas no mundo do esporte.

A medalhista olímpica Adriana Samuel
Divulgação 

Foi assim com Adriana Samuel, a ex-jogadora de vôlei. Hoje ela administra três negócios: a Escola Adriana Samuel, o projeto Sem Barreiras, além de uma consultoria em gestão de patrocínios que oferece para outras empresas e atletas. “Os dois primeiros são projetos sociais que já eram latentes em mim, desde a época em que eu treinava. O esporte mudou a minha vida, mudou a vida do meu irmão (Tande) e essa foi uma forma que encontramos de retribuir para a sociedade um pouco disso. A ideia é ensinar, dar oportunidade para tantas pessoas que sonham em ser atletas. Já o trabalho de consultoria, surgiu organicamente. Eu costumo dizer que o vôlei foi a minha faculdade. No começo, a gente não tinha um empresário para buscar patrocínio, treinadores, terapeutas. Eu fazia isso sem imaginar que se tornaria meu ofício hoje em dia”, relembra Adriana.

De acordo com a atleta, o esporte transformou sua mentalidade, despertando diversos potenciais que ela desconhecia. “Me descobri no esporte, descobri capacidades, descobri paixões. O trabalho que faço hoje pelos atletas, eu fazia por mim e por minha equipe. Tem muito da veia empreendedora nisso. A disciplina, a iniciativa, a tomada de decisões, o apreço pela qualidade e pela eficiência são todas características de empreendedores e de esportistas também”, analisa Adriana.

“Empreender no Brasil não é fácil, porque você tem um sonho, você imagina sua empresa resolvendo problemas, mas precisa tirar aquelas ideias do papel. São vários nãos ao longo da história, é por isso que você precisa acreditar muito. Ter muita persistência, planejamento, metas e trabalhar com objetivos reais e bem definidos. Tudo isso eu trouxe do esporte. A vida do atleta também é assim. Imagina, ele não pode desistir na primeira derrota, achar que está errado e parar. É preciso recalcular a rota e continuar”, indica a medalhista olímpica e empreendedora.


Superando desafios do cotidiano

Dono de uma das maiores academia de remo olímpico da capital federal, a @Crossrowing, o campeão brasileiro Pedro Pizarro, também leva consigo diversas lições do esporte para a vida empreendedora. “Com certeza há muitas similaridades. A gente brinca que o atleta mata um leão por dia. Tem uma prova de remo com 2km, que eu digo para os alunos que quem completa ela é capaz de resolver qualquer problema na vida. A realidade é que o esporte te prepara não só para as provas, mas para os desafios do cotidiano mesmo, as pessoas ganham mais sabedoria com a vivência dos treinos”, afirma Pizarro.

Ainda durante sua carreira no remo, Pedro teve a oportunidade de comprar uma tradicional escola do esporte em Brasília, com apenas 21 anos. “Na época eram 30 alunos, mas quando eu assumi com um amigo, muitos ficaram receosos com a nova administração e deram baixa na matrícula. Eu comecei então com 15 alunos que acreditavam na nova história que viria. Em três anos nos tornamos a maior escola de remo do Brasil, com mais de 400 matrículas. O tempo passou e esse projeto ficou estável, não me trazia tantos desafios. Vendi o negócio e dei uma pausa”, conta ele.

Pedro Pizarro e alunos no Lago Paranoá, em Brasília
Divulgação 

Após dois anos de reflexão e planejamento, Pedro Pizarro retornou ao mundo dos negócios, inspirado nas dinâmicas norte-americanas de treinos coletivos. “A Crossrowing nasceu com uma pegada mais dinâmica, com treinos coletivos, horários marcados, gerando um clima de parceria. As equipes se entrosam, há muita sinergia. Acaba que o ambiente de treino se torna uma comunidade, existe uma motivação a mais. Nós misturamos o remo com o crossfit e resultado tem sido fantástico. Hoje temos três atletas sondados pela seleção brasileira, já foram convidados para jogar pelo Flamengo, no Rio de Janeiro e venceram vários campeonatos. Então, eu acho que o esporte me deu muito disso, de parar, analisar, planejar, me inspirar, não desistir e buscar inovar”, diz ele.

Para a analista de competitividade do Sebrae, Hannah Salmen, as capacidades empreendedoras não são usadas somente em negócios, mas em toda a trajetória de vida das pessoas. “Praticar esportes profissionalmente é também uma forma de empreender. O esporte e o empreendedorismo possuem uma convergência muito maior do que pode aparentar num primeiro momento, pois em ambos é fundamental que se tenha disciplina, foco, metas bem definidas, perseverança e principalmente ética. Via de regra o esporte te ensina competir, ou seja, a perder e, mais importante, te ensina a ganhar e como ganhar do jeito certo, conhecendo suas potencialidades e pontos de melhoria e respeitando o seu oponente, que no mercado é o seu concorrente”, declara.

Hannah comenta que no caso do empreendedorismo social, as competências empreendedoras são igualmente evidentes. “Ainda há muito a ser transformado na sociedade, tanto o empreendedorismo quanto o esporte podem fazer isso, desde a infância até a vida adulta. Porém, ainda existe pouco apoio na promoção dos esportes (especialmente os olímpicos), o que requer além de resiliência, uma constante prospecção de oportunidades, fontes de apoio e capacidade de inovação para que sua iniciativa seja bem-sucedida”, complementa.

 

Justiça determina que planos de saúde forneçam remédio à base de canabidiol para criança de 3 anos

Menina sofre de epilepsia e usará produto para amenizar crises diárias de convulsões


O juiz Thiago Gonçalves Alvarez, da 3ª Vara Cível de São Vicente (SP) determinou, na última quinta-feira (29), que os planos de saúde SulAmérica e Qualicorp forneçam produto à base de canabidiol, derivado da planta Cannabis, a uma menina de três anos, que sofre, dentre outras doenças, de epilepsia focal estrutural grave. O magistrado concedeu a tutela de urgência antecipada, atendendo ao pedido do advogado da criança, Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados. Deste modo, as rés têm cinco dias para providenciar o fármaco sob pena de multa diária de R$ 1 mil, até o limite de R$ 100 mil.

A mãe da menina procurou a Justiça depois que o pediatra neonatologista e a neuropediatra receitaram a substância para controlar as crises diárias de convulsões, mas os planos de saúde negaram o tratamento.

Segundo a SulAmérica e a Qualicorp, o medicamento não consta no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Para o juiz, que analisou o caso, “as doenças de que padece a autora constam da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde (OMS) e estão, por isso, aparentemente cobertas pelo plano de saúde contratado”.

Na decisão judicial, o magistrado citou a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ): “O plano de saúde pode estabelecer quais doenças estão sendo cobertas, mas não que tipo de tratamento está alcançado para respectiva cura”; e do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP): “Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS”.

Dito isto, Alvarez ordenou que as rés providenciem o canabidiol 200 mg/ml, na dose de 1ml de 12/12h, ao longo do tratamento domiciliar da autora e nos termos da recomendação e prescrição médicas. “Preferencialmente, o produto Canabidiol Prati-Donaduzzi, fabricado pela Prati-Donaduzzi, no Brasil”.



História da pequena guerreira

A menina nasceu com cardiopatia congênita, que é uma malformação cardíaca ocorrida durante o desenvolvimento do coração do feto no útero materno. Por isso, com 7 meses de vida foi submetida à plastia de válvula mitral. A cirurgia tem como objetivo conservar ao máximo a estrutura original, reparando o que for necessário, mas não correu bem. Após 10 dias, necessitou de colocação de prótese valvar. Ficou sedada por mais de 10 dias e seu quadro evoluiu para acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi).

Como sequela, a criança apresenta epilepsia focal estrutural grave, paralisia cerebral, transtornos específicos da fala e da linguagem. O quadro leva ao atraso do desenvolvimento neuropsicomotor, podendo gerar deficiência intelectual.

Ao longo desses três anos, a menina fez uso de diversas medicações antiepiléticas sem melhora nas crises, como Fenobarbital, Vigabatrina, Topiramato, Nitrazepam e Levetiracetam. Além de seis meses de dieta cetogênica, que também mostrou-se ineficaz.

Com epilepsia de difícil controle, seus médicos iniciaram o uso de canabidiol e constataram redução de 80% das crises convulsivas no primeiro mês da utilização do produto.

"Melhorou muito sua qualidade de vida. Também nota-se grande avanço no desenvolvimento neuropsicomotor”, afirmou a neuropediatra e neurofisiologista Paula Girotto.

"O recurso terapêutico apresentou bom controle dos espasmos, tornando-a mais alerta, mais interativa com a família e mais participativa nas sessões de reabilitação", revelou o pediatra neonatologista Allan Chiaratti de Oliveira.

Com esses bons resultados, a família, que não tem recursos financeiros, pede para que os planos de saúde, das quais a criança é beneficiária, forneçam a substância, comercializada por R$ 4.789,90.

De acordo com o advogado Fabricio Posocco, a necessidade do tratamento almejado não decorre da vontade do paciente ou de seus pais, mas sim de indicação médica que visa garantir a integridade física, a saúde e a própria vida da menina, que necessita, urgentemente, do canabidiol, sob pena de piora nas suas condições clínicas, podendo culminar com a sua morte. “Não fica difícil reconhecer que a pequena autora é uma guerreira, que vem lutando dia a dia com grandes dificuldades para sua regular sobrevivência”.

A ação segue no Poder Judiciário. A família também discute a existência de danos morais em favor da menor, por causa da negativa do plano de saúde em fornecer o medicamento.



Posocco & Advogados Associados

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Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)


Sebrae apoia isenção da distribuição dos lucros do Simples, prevista no novo relatório da reforma Tributária

Instituição ainda gostaria que fosse revista a obrigatoriedade da escrituração contábil e o reajuste do limite mínimo para a cobrança do adicional de IRPJ

 

O Sebrae comemorou a iniciativa do deputado Celso Sabino (PSDB/PA), relator da Reforma Tributária, de manter, no substitutivo apresentado, a isenção de tributação sobre rendimento líquido das empresas de 20% para empresas do Simples Nacional. Para a instituição, a isenção é positiva para a manutenção das micro e pequenas empresas brasileiras e respeita o tratamento diferenciado e simplificado para o segmento, previsto na Constituição Federal.

“Nós vemos com muito bons olhos a alteração no relatório que mantém a isenção na distribuição de lucros das pequenas empresas, optantes pelo Simples Nacional, para seus titulares ou sócios dentro dos limites do Lucro Presumido, de acordo o artigo 14 da Lei Complementar 123/2006”, comenta o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Silas Santiago.

Apesar da manutenção desse ponto, a proposta ainda merece revisão. Silas Santiago destaca que continua preocupando as diretrizes para a obrigação da escrituração contábil para os pequenos negócios do Lucro Presumido, o que trará complexidade para o segmento. “Isso aumenta os custos de cumprimento, o custo Brasil e o custo de conformidade e não traduz a necessidade do tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas”, pontua o gerente.

O Sebrae ainda defende que o adicional do Imposto de Renda, que são os 10% cobrados a partir de determinado lucro mensal da empresa, seja revisto. “Esse item foi instituído em 1996 e desde então não houve correção. Nós entendemos que isso tem que ser corrigido também, pois afeta as micro e pequenas empresas optantes pelo Lucro Presumido”, explicou Silas Santiago.


Porque alguns especialistas fracassam?

São vários os motivos, mas muitos fracassam por conta da armadilha da mentalidade de empregado, que funciona da seguinte maneira: você começa vendendo o seu atendimento, produto ou serviço barato e depois, vai aumentando. O problema é que quando essa transição do preço do mais baixo para o mais alto falha, o especialista se vê com a agenda cheia, com medo de aumentar e perder clientes no processo e acaba com uma qualidade de vida péssima, sem tempo para viver a vida.

Agora, de onde vem isso? Da mentalidade de empregado, em que a maioria de nós foi ensinada a começar de baixo e ir crescendo aos poucos. Muitas histórias são contadas valorizando o esforço de quem vem de baixo e isso acaba criando um mito e guiando a carreira de muitos especialistas experientes.

O empregado aprende desde cedo que o salário que ele recebe é diretamente relacionado ao tempo de experiência que ele tem e à quantidade de cursos que ele fez, mas no mundo dos negócios isso não é verdade, pois tempo é dinheiro. Então se você consegue resolver uma dor que o seu cliente tem, ele não está muito interessado onde você aprendeu aquilo ou quanto tempo de experiência você tem, ele quer saber do resultado que você entrega.

A lição que fica é que se você começa vendendo barato, vai ter dificuldade em vender caro. Pense, por exemplo, em duas barras de chocolate, a Garoto e a Kopenhagen. A Garoto se posicionou como um produto popular e a  Kopenhagen como um produto premium. Se a Garoto tentar vender mais caro vai ter problema em fazer isso, já a Kopenhagen não precisou vender barato para depois ir subindo o preço. Isso se chama posicionamento.

Pense agora em um dono de concessionária que resolve atrair seus clientes oferecendo um ebook grátis. Ele divulga, as pessoas baixam e na sequência ele envia para elas a oferta de um Fiat Uno e essas pessoas acabam comprando, mas menos do que ele esperava. Depois ele tem a ideia de inserir alguns bônus: um kit esportivo, uma pintura metálica e as pessoas compram um pouco mais, porém, ainda menos do que ele espera. Mais uma vez ele resolve fazer uma terceira oferta, agora com parcelamento em 100x; ele vende um pouco mais, mas ainda insatisfeito, ele diz que o mercado está difícil.

Talvez ele tenha deixado uma informação importante passar, de que aquelas pessoas estavam querendo um carro melhor, talvez uma Mercedes ou um BMW, e possivelmente esses clientes poderiam inclusive pagar à vista.

 

A escala de consciência

No mercado você vai encontrar 5 níveis de consciência do seu cliente diretamente ligados e à intensidade da dor:

  •   Alheio, que nunca ouviu sobre você ou sobre o seu produto;
  •   Consciente do problema, da solução e do produto, o que personaliza alguém inseguro, que sabe que tem um problema, mas não está buscando uma solução, pois ainda é possível conviver com a dor;
  •   E o interessado ou aflito, que sabe que tem um problema e está buscando a solução, pois a dor está cada vez mais forte.

Meu pai durante muitos anos sofreu com dores de coluna. Ele foi ao médico e recebeu o conselho de operar imediatamente, pois ele havia chegado um período em que ele sentia dores até ao andar. Depois de um tempo convivendo com a dor, ele procurou uma terapia alternativa e encontrou um acupunturista que resolveu o problema sem precisar operar o meu pai. Aquele especialista não era famoso e não tinha página na internet, mas conseguiu resolver o problema do meu pai e cobrou caro por isso.

Portanto, o foco da sua comunicação deve ser o inseguro e o aflito, enquanto você pode continuar distribuindo o seu conteúdo para o curioso, que um dia vai virar inseguro ou aflito. Quando você entende isso, você para de produzir conteúdo inútil e passa a produzir informação relevante que leva em consideração o momento em que o seu cliente está e vai acabar trabalhando menos e de maneira muito mais eficiente.

 


Cláudio Brito - mentor de mentores e CEO Global Mentoring Group, um grupo internacional focado na alta performance de mentores, baseado nos Estados Unidos. Especializado em Marketing Digital pela Fecap-SP e em Dinâmica dos Grupos pela SBDG, tem 21 anos de experiência e treinou com mestres como Alexander Osterwalder, Steve Blank e Eric Ries. Além disso, é frequentador assíduo de treinamentos de alto impacto em Babson, Harvard e MIT – Massachusetts Institute of Technology. Para saber mais, acesse https://globalmentoringgroup.com/ ou pelo @claudiombrito ou @globalmentoringgroup

 

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