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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

O uso de big data na saúde: os benefícios e cuidados que devem ser tomados pelos médicos

O uso de big data tem crescido exponencialmente em todas as áreas da ciência nos últimos anos e com a medicina não foi diferente. Na Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, há um núcleo de pesquisa específico sobre o uso de big data na rotina e procedimentos de saúde. Assim, o uso de big data em favor da saúde é uma realidade a cada vez mais desenvolvida e utilizada nas rotinas médicas.

Mas, que realmente ele é? big data são dados com maior variedade que chegam em volumes crescentes e com velocidade cada vez maior, incapazes de serem gerenciados por softwares tradicionais.

Na área da saúde, os principais fornecedores de informações que alimentam os bancos de dados são: aplicativos e dispositivos de monitoramento de atividades pessoais, prontuários eletrônicos, exames e laudos online enviados remotamente e arquivos digitais fornecidos por instituições de atendimento, como clínicas, enfermarias do trabalho, entre outras áreas.

O big data realiza o cruzamento desses dados obtidos por meio dessas diversas fontes possibilitando a obtenção de insights rápidos e capazes de ajudar nas rotinas médicas.

Porém, grandes quantidades de dados não necessariamente significam boas informações. A beleza do big data está justamente na eficácia do cruzamento de informações para obter os resultados que possam efetivamente auxiliar na tomada de decisões, o que depende do engajamento de uma equipe multidisciplinar, como engenheiros de tecnologia da informação, cientistas de dados e demais profissionais capazes de processar esse sistema. Por conta da devida curadoria e organização dessas informações de acordo com os objetivos da organização, é possível gerar o conhecimento capaz de agregar valor.

Suas vantagens  no setor da saúde são inúmeras, como no auxílio da identificação de necessidades dos pacientes, na prescrição eletrônica de relatórios clínicos, na medição do desempenho e gerenciamento dos tratamentos médicos, na redução de custos e ainda permite maior agilidade e precisão nos diagnósticos clínicos.

Deve ser evidenciado que o objetivo do uso de big data é de mero auxiliar na tomada de decisão da equipe médica e assistencial. Ou seja, a decisão final acerca do tratamento mais adequado sempre será do profissional, que jamais será substituído. O big data apenas produz um dado bruto que depende do conhecimento e experiência exclusiva dos médicos para poder auxiliar nos diagnósticos e indicação de tratamentos.

Assim, a importância do big data na saúde é imensa, mas ela não gira em torno da quantidade de dados que serão processados e sim a informação que será extraída deles, seja para as análises médicas, seja na gestão do hospital/clínicas.

Refere aos cuidados que o uso do big data exige, seu uso exige o cuidado redobrado com a privacidade e segurança da informação. Assim, a implementação de um Sistema de Segurança da Informação (SGSI) que garanta a proteção dos dados por meio de firewalls, controles de acesso, troca de informações criptografadas, anonimização dos dados antes de torná-los públicos ou abertos para profissionais de outras áreas torna-se imprescindível.

Considerando que o principal objetivo do big data é a extração de informações capazes de auxiliar na condução estratégica do negócio, bem como nos diagnósticos clínicos no caso da área da saúde, o seu uso desacompanhados de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI) pode representar um verdadeiro desastre.

Em resumo, pode-se dizer que o SGSI são os planos, estratégias, políticas, medidas e controles desenvolvidos em prol da segurança da informação, de modo a garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação dentro da organização.

A SGSI depende de tecnologias e pessoas. Assim, é inútil adquirir um software de ponta para cuidar da segurança da informação do hospital ou clínica se as pessoas que manuseiam tal sistema não estão comprometidas com a cultura em prol da segurança da informação.

De modo geral, o SGSI depende de alguns critérios, que são: mapeamento e classificação dos dados, criação de políticas e procedimentos e a manutenção e atualização dessas políticas e procedimentos.

Assim, o uso de tecnologias como o big data apenas cumprem o fim a que se destinam se é imprescindível que o hospital, clínicas médicas, laboratórios e profissionais da saúde elevem a segurança da informação como um aspecto essencial da gestão e do exercício profissional.

Esta mentalidade deve estar intrínseca em toda a organização, de forma que os profissionais de todos os níveis hierárquicos estejam conscientizadas da importância das ações de adequação e manutenção de um programa de proteção de dados, que deve conter, no mínimo uma governança de proteção de dados, gestão de dados pessoais, forte segurança da informação, unida à gestão de riscos e, obviamente, controle de incidentes.

 



Juliana Callado Gonçales - sócia do Silveira Advogados e especialista em Direito Tributário e em Proteção de Dados (www.silveiralaw.com.br)


Fecomércio MG orienta como evitar erros contábeis comuns nas empresas

 Gerente executiva contábil e financeira da Federação apresenta dicas para uma gestão contábil e financeira mais eficiente


Seis em cada dez empresas brasileiras recebem notas fiscais com algum tipo de erro tributário. O estudo, divulgado neste ano pela ROIT, primeira fintech contábil do país, mostra como as falhas contábeis prejudicam o desempenho financeiro de milhares de empresas. A maioria dos erros acontece porque uma parte dos empresários enfrenta dificuldades quando o assunto é gestão financeira e contábil.

Com um sistema tributário complexo, o Brasil se perde em um emaranhado de impostos, taxas e contribuições, que somados chegam a 93 tributos em vigor. Os dados apurados pelo Senado Federal evidenciam a dificuldade de se fazer uma gestão contábil eficiente, o que torna o Brasil apenas o 124° no ranking dos países com mais facilidade para fazer negócios, segundo dados do Doing Business 2020.

A gerente executiva contábil e financeira da Fecomércio MG, Luciene Franco, lembra que a contabilidade deve ser tratada como uma área estratégica para o desenvolvimento empresarial. “Esse setor deve ser capaz de subsidiar gestores e empresários na tomada de decisões sobre planejamento tributário e financeiro, questões societárias e sucessórias e precificação de bens e serviços”, afirma.

Para evitar que erros contábeis emperrem o fluxo de caixa, afetem os resultados, atraiam a atenção da autoridade fiscal ou prejudiquem a reputação da empresa, a Fecomércio MG separou algumas dicas para os empresários. Confira:

  1. Separe as finanças. Misturar despesas pessoais e contas da empresa é a porta de entrada para que o empresário pague seus débitos com o dinheiro do negócio. Além disso, ao embaraçá-las, perde-se a chance de tomar crédito para pessoa jurídica, com melhores taxas, em vez de crédito pessoal.
  2. Priorize as atualizações. A desorganização na inserção de lançamentos nos livros contábeis e conciliações de contas, extratos e demonstrativos, seja por falta de tempo ou organização, pode ocasionar em faturas não pagas e na perda da credibilidade junto aos fornecedores.
  3. Faça a conferência dos cálculos. Erros de digitação ou a não revisão das informações podem resultar em uma cadeia de outras falhas. Com isso, crescem as chances de surgirem problemas maiores, que demandam gastos de última hora para equacionar a questão.
  4. Redobre o cuidado com as contas. A desatenção ao lançamento contábil pode gerar de transtornos até o aumento de gastos para a correção dessas informações. Por isso, ao fazer qualquer registro, certifique-se que os valores foram lançados nas contas corretas.
  5. Mantenha documentos organizados. Documentos fiscais, como os recibos, devem ser guardados em qualquer hipótese, pois comprovam a veracidade dos valores declarados e evitam problemas relacionados a trocas de contas, duplicidade e omissão de lançamentos.
  6. Use relatórios para se planejar. Os relatórios são instrumentos de adequação fiscal. No entanto, eles também auxiliam a identificar e solucionar quais pontos necessitam de atenção para que a empresa se organize e tenha um crescimento mais consistente.
  7. Observe as normas fiscais. O descumprimento de regras e prazos, os erros nas entregas de obrigações acessórias à Receita (como notas fiscais) e o risco com problemas jurídicos resulta no aumento de tempo e de gastos desnecessários para se ajustar a essas normas.
  8. Escolha do regime tributário. Estude as especificidades e a conjuntura da sua empresa para determinar o regime tributário mais adequado: Lucro Presumido, Simples Nacional (mais simplificados que o Lucro Real), Lucro Real e o Lucro Arbitrado (geralmente estabelecido pela autoridade fiscal).

O valor vale inclusive para veículos zero km adquiridos até 14/1. Taxa atualizada de   R$ 131,80 deverá ser paga apenas por veículos zero km adquiridos a partir de 15/1

 

O Detran.SP esclarece que a taxa de licenciamento para veículos usados será de R$ 98,91, independentemente do calendário de vencimento. O valor vale inclusive para veículos zero km adquiridos até 14/1. Os seus proprietários também irão pagar a quantia de R$ 98,91. A taxa de licenciamento com valor atualizado de R$ 131,80 deverá ser paga apenas por veículos zero km adquiridos a partir de 15/1.

 

O licenciamento antecipado é um serviço oferecido pelo Detran-SP para facilitar o pagamento da taxa junto com o IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor), que poderá ser quitado em cota única, com desconto, ou parcelado, conforme vencimento definido pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo.

 

Quem não optar por essa modalidade, poderá aguardar o calendário de licenciamento anual, de acordo com o final da placa (veja quadro abaixo). Em 2021, não haverá cobrança de taxa do seguro DPVAT, conforme decisão do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

 

No Estado de São Paulo, o licenciamento anual é realizado de forma 100% digital. Portanto, o motorista não precisa ir mais a uma unidade de atendimento do Detran.SP ou Poupatempo para emissão do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), documento de porte obrigatório que permite a circulação do veículo.

 

Para licenciar o veículo é preciso informar o número do Renavam e pagar via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico, os débitos do veículo – IPVA, possíveis multas e a taxa de licenciamento.

 

O pagamento poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas.

 

Um dia após o recebimento, o CRLV ficará disponível para download e impressão no item Licenciamento Digital nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Denatran (portalservicos.denatran.serpro.gov.br), além dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT.

 

O motorista poderá salvar o documento no próprio celular ou imprimir na sua casa, em papel sulfite comum. 

 

Para acesso ao aplicativo CDT, o login é feito com os dados do cadastro no portal de serviços do Denatran, informando o CPF e a senha. Usuários novos precisarão se cadastrar, seguindo o passo a passo informado.

 

Licenciamento de veículos de aluguel

Veículo de uso comercial (categoria aluguel), como táxis, van escolar, caminhão de entrega necessita de autorização para transporte emitida pelo órgão competente (Prefeitura, ARTESP, EMTU, ANTT, DER ou EMBRATUR).

 

No entanto, em função da Pandemia do Covid-19, o Detran.SP prorrogou o prazo que torna obrigatória a apresentação da autorização. Portanto, o veículo poderá ser licenciado para o respectivo exercício, mas terá um bloqueio administrativo no seu cadastro, como medida de segurança, até a apresentação dessa autorização renovada em uma unidade do Detran-SP ou posto do Poupatempo no município de registro do veículo.

 

Licenciamento de veículos movidos a GNV

Nos casos de veículos movidos a Gás Natural Veicular – GNV, para que o licenciamento seja expedido é necessária prévia aprovação em inspeção de segurança veicular com a respectiva expedição de Certificado de Segurança Veicular – CSV.

 

Calendário de licenciamento no Estado de São Paulo

Quem não optar pelo licenciamento antecipado em 2021 pode aguardar o calendário anual. 

 

Pelo calendário, o licenciamento anual obrigatório no Estado de São Paulo começa em 1º de abril e vai até dezembro, exceto para caminhões e tratores, cujos prazos vão de setembro a dezembro.

 

O calendário fixa o prazo-limite para o pagamento regular do licenciamento, de acordo com o final da placa. Se não for realizado até o último dia útil do mês referente ao número final da placa, haverá incidência de multa e juros.

A regra é a mesma: todos os débitos do veículo devem estar quitados. 

 

Calendário licenciamento - veículos



 

Calendário licenciamento – caminhão



 

 

Informações sobre o IPVA

O Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é administrado pela Secretaria da Fazenda e Planejamento.

O pagamento pode ser feito em cota única, com desconto, ou parcelado. Para mais informações acesse www.fazenda.sp.gov.br

 

Procura por serviços online do Poupatempo aumentou durante a pandemia

Mais de 70% dos atendimentos foram realizados pelas plataformas digitais, via portal, aplicativo e totens de autoatendimento 

 

Desde a implantação da quarentena no estado de São Paulo, o Poupatempo tem investido na ampliação dos serviços oferecidos de forma online, para garantir mais conforto e segurança à população. Atualmente o cidadão já tem mais de 110 opções disponíveis pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br,  aplicativo Poupatempo Digital e totens. 

Entre maio e dezembro de 2020, o Poupatempo realizou mais que o dobro de serviços online, 5,1 milhões, em comparação aos atendimentos presenciais, com 2,3 milhões. 

O diretor da Prodesp (empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo que gerencia o Poupatempo), Murilo Macedo, destaca que a praticidade de poder concluir serviços na palma da mão, 24 horas por dia, evitando deslocamentos, é essencial nesse período de pandemia. “Nosso objetivo é ampliar cada vez mais a oferta de serviços digitais para facilitar a vida do cidadão, sem abrir mão da qualidade que os usuários do Poupatempo estão acostumados a receber. Agora, sem burocracia, é possível realizar com apenas alguns cliques atendimentos no conforto de casa, com rapidez e segurança”.  


Até abril do ano passado, o Poupatempo realizava aproximadamente 22 mil serviços online mensalmente. Com o lançamento do aplicativo Poupatempo Digital, em maio de 2020, o número de atendimentos mensais teve um aumento superior a oito vezes, chegando a 213 mil. Atualmente, já são 116 funcionalidades disponíveis. Até o final de 2021, a meta é oferecer 180 opções digitais. 

Entre os serviços mais solicitados pelas plataformas do Poupatempo estão os relacionados à CNH, com 1,5 milhão de pedidos, e o licenciamento de veículos, com 1,1 milhão. 

Com a reabertura gradual das unidades, iniciada em 19 de agosto, foram priorizados serviços que dependem da presença do cidadão, como a primeira via do RG, transferência interestadual e mudança na característica do veículo, por exemplo. Além disso, foram adotadas medidas de prevenção no combate ao coronavírus, como a redução da capacidade de atendimento e acesso aos postos mediante agendamento prévio, seguindo protocolos sanitários e as diretrizes do Plano São Paulo. 

 

Qual a melhor ferramenta para se preparar emocionalmente e psicologamente para os desafios profissionais de 2021?

 Coaching, Mentoria e Psicoterapia/Análise: você sabe a diferença entre cada uma dessas atividades?


Ano Novo, Vida Nova. Trabalho Novo também? Certamente, entre os tantos pedidos e promessas desta última virada de ano, a questão profissional foi uma das mais lembradas pelos brasileiros. Não é para menos. Segundo os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro, a taxa de desemprego atual é de 14,6% - um recorde histórico. Some-se a isso pessoas com subempregos, trabalhadores informais, profissionais infelizes no seu trabalho, insatisfeitos com suas empresas ou com os negócios próprios e você terá um contingente imenso de gente que deseja mudar para melhor a sua vida profissional.

Nem todos, contudo, conseguem fazer esse caminho sozinhos e, por isso, precisam da ajuda de profissionais que contribuam com seu autoconhecimento, apontando possibilidades, limites e cenários positivos e negativos. Existem três atividades que podem ser muito úteis para ajudar nesse desafio: Coaching, Mentoria e Psicoterapia/Análise.

“Todas elas, de alguma maneira, cada uma dentro do seu método, têm como objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas e, consequentemente, ajudá-las a tomar as melhores decisões profissionais para suas carreiras e também para suas vidas pessoais”, explica a psicóloga Andrea Fuks, diretora da Global Line, empresa que atua há mis de 20 anos no mercado brasileiro oferecendo treinamentos e consultorias na área de Recursos Humanos, atendendo mais de 50 empresas por ano. Para quem está em busca desse tipo de ajuda, seja via empresa ou por iniciativa própria, é muito importante entender como essas atividades se diferem.

“Antes de explicá-las, acho importante destacar que um bom profissional é bastante importante na boa condução de qualquer uma dessas ferramentas. Mas, assim como um nutricionista, que passa uma dieta contando que o paciente controle a sua alimentação, aqui também é preciso um comprometimento de quem recorre a qualquer um dos métodos”, destaca a especialista. Confira as diferenças entre as três atividades:


Mentoria. Acontece quando alguém com uma experiência robusta e específica sobre um determinado assunto transmite para o mentorado o seu conhecimento. É uma relação de trabalho na qual o contratado é especialista em algum assunto e passa para o seu mentorado esse seu saber.


Coaching – É um trabalho mais profundo do que a mentoria. Ao contrário do que se pensa, não tem a ver com aconselhamento. O bom Coach deve, sim, provocar ou convidar à reflexões e ampliar a visão que o Coachee está tendo das suas forças/ferramentas/estratégias para atravessar os obstáculos e desafios.  Trata-se de investigação e não de transmitir conhecimento. É fato que a prática de Coaching tornou-se muito banalizada. E, como as formações são, em geral, curtas, é absolutamente necessário, se você for contratar um Coach, analisar com cuidado a formação do profissional a ser contratado.


Psicoterapia/Análise – Aqui estamos no campo da investigação profunda, onde há um compromisso em apoiar a pessoa no encontro com a sua própria verdade. Por isso, o tempo é um grande aliado. Você começa o trabalho sem pensar quando vai terminar. E está tudo bem assim. Além disso, o profissional desta área estudou profundamente sobre a psique humana e teve que passar por um processo analítico para tornar-se analista.

É muito importante ter clareza sobre esses três tipos de trabalhos para que você consiga escolher o que pode ser melhor para si, em um determinado momento da sua vida. Ou, ainda, se você é um profissional de RH ou líder, saber sugerir e decidir em que tipo de ferramenta a sua empresa está disposta a investir ou dialogar sobre.  Os momentos mudam e você pode até precisar dos três em ocasiões diferentes, sabia?”, destaca Andrea Fuks.

Estar em um processo de Coaching ou em análise não tem nada a ver com ter um problema “sério/vergonhoso”. A pessoa que escolhe se olhar de frente é bem corajosa e provavelmente está em busca de uma melhor qualidade de vida. Estar bem consigo mesmo, claramente fará com que ela conviva melhor e mais harmoniosamente com outras – inclusive no ambiente corporativo. “É hora de desconstruir o pré-conceito sobre o desconforto emocional e trazer a parte mais humana para dentro do ambiente profissional. O ser humano é um bicho que pensa, sente e interpreta. Não somos máquinas, temos afetos, sentimentos e emoções. Construir um ambiente de relações fortes e de confiança é bom para todos os envolvidos e isso só é possível começando por um ponto, o dentro de si”, conclui Andrea.



GLOBAL LINE

 

Varejo brasileiro perderá R$ 15,8 bilhões com calendário de feriados nacionais em 2021

 

Considerando apenas o Estado de São Paulo, previsão é de perdas em torno de R$ 6,4 bilhões; mais presença digital e promoções podem aliviar prejuízos, diz FecomercioSP


 
O varejo brasileiro deixará de faturar R$ 15,8 bilhões com os 12 feriados nacionais do calendário oficial de 2021, mostra um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O montante representa 0,8% de tudo o que o setor vende ao longo de um ano – que, por sua vez, é praticamente o mesmo que ficar três dias completamente fechado.
 
O comércio terá mais perdas financeiras com os feriados e pontes neste ano do que as previstas no início de 2020, antes de a pandemia chegar ao País: a estimativa atual é 7,1% maior do que a do ano passado, na comparação dos montantes absolutos.
 
No entendimento da Federação, o aumento das perdas se explicará pelas medidas de isolamento social e pelos novos hábitos – como o trabalho remoto, que, no caso do comércio, reduzem as chamadas “compras por impulso” (só possíveis quando as pessoas circulam por entre as lojas na ida e no regresso do trabalho, ou no horário de lazer).
 
Levando estes montantes em conta, os supermercados serão os mais atingidos pelos feriados deste ano: projeção de faturamento de R$ 8 bilhões a menos em comparação à projeção de 2020.
 
Já considerando as variações, a perda mais significativa será do setor de móveis e decoração: 20,9% a menos de faturamento do que o previsto em 2020. Em seguida, estão as lojas de roupas e calçados (-19,6%) e as farmácias e perfumarias (-9%).
 
No Estado de São Paulo, por sua vez, o prejuízo será da ordem de R$ 6,4 bilhões – 5,2% a mais do que o previsto no início do ano passado. Vale lembrar que o Estado tem um feriado a mais: 9 de julho, data da Revolução Constitucionalista de 1932. Da mesma forma que os dados nacionais, os supermercados terão a maior queda monetária (R$ 3,53 bilhões a menos).


 
Como se preparar para os feriados?
Além do fato de os feriados serem datas importantes para outros setores da economia, como os serviços e o turismo, eles também podem ser produtivos para os comerciantes. Como a FecomercioSP já tem indicado há alguns meses, uma dica essencial para aproveitar as datas é ampliar os canais digitais, melhorando o atendimento online e otimizando os espaços de compras pela internet.
 
A estimativa da Entidade é que o comércio eletrônico cresça 6% em 2021, chegando a um faturamento anual de R$ 31,1 bilhões. Para compartilhar uma fatia deste mercado, no entanto, é fundamental ter uma presença online mais robusta.
 
Mas há outras práticas que podem melhorar os fluxos nos feriados nacionais: criar promoções – principalmente de produtos parados no estoque – é uma alternativa comum nestas datas e que sempre dá bons resultados. Elas também podem entrar em vigor após uma comparação entre as últimas médias diárias de vendas, com o ano passado, principalmente.
 
Outra dica interessante é promover parcerias com o setor de serviços nas quais o consumidor tenha a possibilidade de ganhar um benefício em restaurantes ou cinemas, por exemplo, na hora de adquirir determinado produto.
 
Já para o setor do turismo, a FecomercioSP orienta que os empresários do setor deem mais atenção ao tipo de demanda em meio à pandemia: famílias que queiram se deslocar, mas cujos membros vão continuar trabalhando em regime home office e procuram por lugares com distanciamento social. Para atraí-las, as estadias devem ser flexíveis e as tarifas precisam ser mais atrativas.

 

Manual do WhatsApp: como otimizar o seu tempo e o dos outro


Há alguns meses, fiz um post no meu perfil do Instagram sobre esse Manual do WhatsApp e ele fez muito sucesso. Foi assim que percebi que algo que me incomodava tanto também incomodava outras pessoas que estavam sobrecarregadas tentando aprender a trabalhar em home office.

 

Se eu, que já trabalho em casa e para mim mesma há cinco anos, estava tendo dificuldade em lidar com isso na pandemia, imagina as pessoas que precisaram ir trabalhar de casa com chefes, colegas e parentes que não têm limites! 

Muitas pessoas sobrecarregadas e preocupadas lidando com a exaustão desse aplicativo que é um aliado e que pode nos ajudar muito, mas que também pode virar uma máquina de tortura e ansiedade nas mãos de quem não sabe lidar com ele. 

Por isso, antes que a gente enlouqueça ou enlouqueça os outros: precisamos aprender a usar o WhatsApp para enviar e responder mensagens e também temos que educar as pessoas a fazerem isso também. Isso vai ajudar a descomplicar nossa vida e não destruir nossa saúde mental. 

Criei esse manual para orientar as pessoas a terem uma comunicação mais efetiva e é justamente esse o foco do meu conteúdo no Instagram @lidecomkarolina: incentivar a rotina subversiva para que a gente esqueça as regras e possa ser produtivo tendo paz e evitando um colapso nervoso.

 

Antes de mais nada, precisamos deixar algumas regras claras: 

  • Ninguém recebe para estar conectado ao trabalho o tempo todo;
  • Não é porque estamos on-line que estamos disponíveis para responder;
  • Todo mundo tem sua vida para cuidar e não tem obrigação de responder na mesma hora;
  • Ser educado é tão fundamental que eu nem precisaria mencionar isso;
  • Se você não conhece a pessoa com quem você está falando, é fundamental se apresentar e explicar o que precisa;
  • Se for muito importante (raramente é), ligue;
  • E, claro, se o prazo está curto é porque você não se organizou para pedir antes, então... paciência. Se organiza melhor da próxima vez.

 

Quem você é no whatsapp x Quem você deveria ser (foto 1 abaixo)

Não seja a pessoa chata que interrompe os outros várias vezes enviando um monte de mensagens. Seja específico, objetivo e claro sobre o que precisa, para quando precisa e quais são os próximos passos. Na prática, funciona assim: 

  • Dê todas as informações que a pessoa precisa para fazer o que você está pedindo, assim você otimiza o seu tempo e o dela;
  • Quando ela puder te responder, terá em mãos as informações que precisa e não vai ficar te perguntando e te interrompendo;
  • Você vai conseguir focar em todas as outras coisas importantes que precisa fazer e quando o retorno vier, será completo.

 

Para ficar mais claro, temos dois exemplos práticos:

A comunicação é uma das habilidades mais importantes que podemos ter e quando ela é amadora, são grandes as chances de não sermos bem entendidos ou até mesmo de perder muito tempo tentando fazer isso.

Aprender a se comunicar de maneira efetiva facilita a sua vida e a dos outros e ajuda até a se conectar mais com as pessoas.

De coração, espero que isso seja útil. Já compartilha esse texto no grupo da empresa, da faculdade e da família. Se preferir pode compartilhar também o post do Instagram, através deste link https://www.instagram.com/p/CC8TGMjJaVQ/

Se quiser acompanhar mais dicas sobre planejamento, produtividade, otimização de uma #rotinasubversiva e reflexões sobre empreendedorismo, me siga no Instagram @lidecomkarolina e entra em contato comigo pelo direct contando o que achou desse conteúdo.



Karolina Vieira – jornalista e criadora do Método LIDE para planejamento de vida


Instituições brasileiras do setor de saúde sofrem mais de 60% de ataques cibernéticos, diz Check Poin


Os pesquisadores da empresa apontam que os ataques direcionados a hospitais aumentaram 45% em todo o mundo; o Brasil aparece em quinto lugar no ranking de países atacados

 

A Check Point Research (CPR), braço de Inteligência em Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, relata um aumento de 45% nos ataques cibernéticos a instituições e organizações de saúde em todo o mundo nos últimos dois meses (novembro e dezembro de 2020), tornando este setor o mais visado por cibercriminosos. Os hospitais são alvos de ataques atraentes porque têm se mostrado mais dispostos a atender às demandas geradas por ransomware, uma vez que estão sob forte pressão ao enfrentarem o número crescente de casos de Coronavírus e os programas de vacinas, de acordo com os pesquisadores da empresa. Este aumento é mais que o dobro do crescimento geral (22%) de ataques cibernéticos sofridos pelos demais setores no mundo durante o mesmo período.

De acordo com os pesquisadores da CPR, o número médio de ataques semanais no setor de saúde atingiu 626 por organização em novembro, em comparação com 430 ataques em outubro. No ranking de países que tiveram aumento de ataques por organização, o Brasil (66%) está listado em quinto lugar com maior grau de ataques cibernéticos na saúde, atrás do Canadá (250%), da Alemanha (220%), Espanha (100%) e Itália (81%). Em relação às regiões, a Europa Central lidera com mais de 145% de ataques por organização, seguida pelo Leste Asiático (137%) e América Latina (112%) como os mais afetados; Leste Europeu (97%), Europa (67%) e América do Norte (37%) aparecem em quarto, quinto e sexto lugares respectivamente.


O aumento dos ataques envolve uma variedade de vetores, incluindo ransomware, botnets, execução remota de código e ataques DDoS. No entanto, o ransomware mostra elevado aumento e é a maior ameaça de malware para instituições de saúde quando comparado a outros setores. Os ataques de ransomware contra hospitais e organizações relacionadas à saúde são particularmente muito prejudiciais porque qualquer interrupção em seus sistemas pode afetar sua capacidade de prestar cuidados e colocar vidas em risco, tudo isso agravado com as pressões que esses sistemas estão enfrentando tentando lidar com o aumento global de casos da COVID-19. É por isso que os cibercriminosos visam especificamente o setor de saúde, pois acreditam que os hospitais têm mais chances de atenderem às suas demandas de resgate.

"O número de ciberataques no setor de saúde no mundo está simplesmente ficando fora de controle. Mas, por que hospitais? E por que agora? A resposta é que os cibercriminosos acreditam obter dinheiro rápido com estas instituições porque são vistas com mais disposição para atenderem aos pedidos de pagamento de resgates. Os hospitais estão completamente sobrecarregados com aumentos de pacientes com Coronavírus e com os programas de vacinas recentes, e qualquer interrupção nas operações hospitalares seria catastrófica. No ano passado, várias redes de hospitais em todo o mundo sofreram ataques de ransomware. Além disso, a adoção do Ryuk enfatiza a tendência em ataques de ransomware mais direcionados e personalizados em vez de usar uma campanha massiva de spam, o que permite aos atacantes terem maior chance de serem bem-sucedidos em suas investidas criminosas", ressalta Omer Dembinsky, gerente de Inteligência de Dados da Check Point Software Technologies.

Os pesquisadores da Check Point listaram as cinco principais orientações de segurança às instituições de saúde:


• Cuidado com os trojans - Os ataques de ransomware não começam com ele. O Ryuk e outros tipos de ransomware, geralmente, começam com uma infecção inicial por um cavalo de Troia. Frequentemente, esse ataque por trojan ocorre dias ou semanas antes do início daquele por ransomware, então os profissionais de segurança devem estar atentos a ataques por Trickbot, Emotet, Dridex e Cobalt Strike em suas redes e removê-los, pois o uso desses programas maliciosos abre a porta para novas formas de ataque, como o ransomware Ryuk .


• Aumentar a segurança aos fins de semana e feriados - Período em que ocorreram a maioria dos ataques de ransomware no ano passado.


• Adotar soluções antiransomware - Embora os ataques de ransomware sejam sofisticados, as soluções antiransomware com um recurso de correção são ferramentas eficazes que permitem às organizações voltarem às operações normais em apenas alguns minutos se ocorrer uma infecção.


• Educação e treinamento aos funcionários sobre e-mails maliciosos - Treinar os usuários sobre como identificar e evitar possíveis ataques de ransomware é essencial. Como muitos dos ciberataques atuais começam com um e-mail de phishing direcionado, que nem mesmo contém malware, basta apenas uma mensagem com técnica de engenharia social que incentivará o usuário a clicar em um link malicioso ou a fornecer detalhes específicos. A educação do usuário para ajudar a identificar esses tipos de e-mails maliciosos é frequentemente considerada uma das defesas mais importantes que uma organização pode implementar.


• Aplicar patch remotamente - A recomendação é corrigir versões antigas de software ou sistemas, o que poderia ser impossível para hospitais, pois em muitos casos, os sistemas não podem ser corrigidos. Portanto, a recomendação é adotar o Intrusion Prevention System (IPS) com capacidade de aplicar patches remotamente para evitar tentativas de explorar pontos fracos em sistemas ou aplicativos vulneráveis. Um IPS atualizado ajuda a organização a manter-se protegida.

No final de outubro de 2020, os pesquisadores da Check Point relataram que hospitais e instituições de saúde foram alvo de uma onda crescente de ataques de ransomware, com a maioria deles usando o ransomware Ryuk. Isso gerou um comunicado Joint Cybersecurity Advisory emitido pela CISA, FBI e NHS, os quais alertaram sobre uma ameaça crescente e iminente de cibercrime para hospitais e prestadores de saúde dos Estados Unidos.

Para saber mais detalhes sobre ataques ao setor de saúde no mundo, acesse o site: https://blog.checkpoint.com/2021/01/05/attacks-targeting-healthcare-organizations-spike-globally-as-covid-19-cases-rise-again/

 



Check Point Software Technologies Ltd.

https://www.checkpoint.com/pt/

https://research.checkpoint.com/

https://twitter.com/_cpresearch_

https://blog.checkpoint.com/

https://www.twitter.com/checkpointsw

https://www.facebook.com/checkpointsoftware

https://www.youtube.com/user/CPGlobal

https://www.linkedin.com/company/check-point-software-technologies


Como problemas de saúde financeira podem impactar na vida dos colaboradores?

Antes de abordarmos esse tema, é importante voltar um passo e explicar o que é saúde financeira. De forma bem objetiva, podemos falar que ter saúde financeira é saber administrar bem seu dinheiro e conseguir evitar dívidas. Pode até ser uma explicação simplista, chegando a parecer óbvia, mas achar esse equilíbrio entre o que você ganha e o que pode gastar não é uma tarefa fácil e, atualmente no Brasil, é algo bem distante da realidade da maioria da população. De acordo com os dados de um estudo do SPC Brasil e CVM (Comissão de Valores Imobiliários), apenas 10% dos brasileiros estão preparados para lidar com alguma despesa inesperada, 27% temem que o dinheiro não dure o mês todo e 64% vivem no limite do seu orçamento. 

Os números são alarmantes e tratar desse assunto é urgente. O estresse financeiro tem um impacto direto em questões emocionais, pode causar irritabilidade, fadiga, falta de sono, entre outros sintomas. Podemos dizer que a saúde financeira é um pilar importante para o nosso bem estar geral e devemos olhar para ela com o mesmo cuidado que olhamos para a nossa saúde física e mental. Ter problemas em qualquer uma delas, significa afetar diretamente outra área.

Entrando no âmbito de como a saúde financeira do seu colaborador pode afetar o desempenho dele na organização, a primeira pergunta a se fazer é: O que está acontecendo com ele e como posso ajudá-lo? Ter esse entendimento da situação e saber como orientá-lo é fundamental para que o problema comece a ser resolvido.

Um colaborador que vivencia um estresse financeiro apresenta impactos negativos em sua produtividade, pois sua falta de concentração causa maior distração no trabalho e por consequência diminui a sua entrega. O ciclo é ainda maior, pois ele sabe que não está apresentando seu potencial máximo, resultando em baixa autoestima no ambiente de trabalho, ansiedade, irritabilidade, falta de motivação, entre outros. Um estudo realizado em 2019 pela PWC, mostra que 49% dos colaboradores gastam cerca de 3 horas por semana lidando com questões de finanças pessoais - ou seja, são 20 dias por colaborador a cada ano, dedicados exclusivamente a questões financeiras.

Com base nesses números, e na minha experiência, quero reforçar o quanto é necessário criarmos programas de orientação financeira direcionados aos profissionais. Queremos ampliar esse discurso e facilitar o processo para outras instituições, por isso, lançamos em meados deste ano, um programa de orientação financeira dentro do Xerpay. Para quem não conhece, o aplicativo de salário sob demanda tem como proposta dar ao colaborador o acesso imediato ao salário dos dias trabalhados, fazendo com que ele evite recursos bancários abusivos. A ideia do programa é dar mais um passo na educação financeira durante a jornada, melhorando de forma intuitiva a vida da equipe.

Por fim, gostaria de deixar uma mensagem importante. Para fazer tudo isso acontecer, é preciso ter uma gestão próxima e atenta aos sinais que o time está demonstrando, pois oferecer benefícios práticos, acessíveis e transparentes, faz a empresa ajudar o colaborador de forma rápida e eficaz.





Mirian Travain - Diretora de RH, da Xerpa. Psicóloga de formação pela PUC de Campinas, possui Certificate in Business Administration pelo Insper e estuda Neurociência e Comportamento pela PUC-RS. Tem experiência em áreas, como recrutamento, Employer Branding, desenvolvimento organizacional, treinamento e cultura.


A angústia da inovação

Inovação é a bola da vez. Não importa em qual setor da economia, o tamanho da empresa, o modelo de negócio, se público ou privada, todos estão sujeitos a se deparar, a qualquer momento, com uma disrupção - inovação que rompe com modelos e negócios tradicionais - que pode transformar o negócio para sempre ou, até mesmo, acabar com ele ou com todo um segmento da economia. Ninguém tem um porto realmente seguro neste momento de incríveis transformações.

A evolução tecnológica, somada a uma velocidade de transformação nunca vista, geram uma pressão enorme nas pessoas e a maioria delas não sabe como lidar com esse volume gigantesco de informação e de incertezas. Isso é o que eu chamo de “Angústia da inovação”! Mas como se preparar para esse ambiente de transformação acelerada e aliviar essa angústia?

Uma forma de se fazer isso é desenvolver uma habilidade de “desaprendizado” acelerado para abrir espaço e criar oportunidades para novos e continuados aprendizados. Até pouco tempo aprendíamos para trabalhar, mas, hoje, isso já não é mais suficiente e trabalhamos para aprender, continuadamente. É o que chamamos de “LLL – LifeLong Learning”, ou, em português, “aprendizado ao longo da vida”.

Desaprender e reaprender. Adquirir novos “mindsets” orientados à inovação. A nova economia - a economia criativa, é ainda mais desafiadora pois toda a força de trabalho ativa atual foi educada com modelos orientados a nivelar todo mundo, às vezes com réguas muito baixas, que hoje não servem mais. Os criativos, os “fora-da-caixa” eram rapidamente forçados a se igualar à média. Com isso, nossas escolas formaram gerações “de iguais”, de medianos, que hoje sofrem a angústia por serem cobrados a pensar diferente.

Habilidades até então desprezadas pelo mercado de trabalho são hoje desejadas e já figuram nas descrições de competências de anúncios de emprego das melhores empresas:  criatividade, colaboração, iniciativa, inteligência coletiva, a capacidade de assumir riscos, entre outras.

O LinkedIn divulgou, em janeiro, uma pesquisa sobre as habilidades mais desejadas pelo mercado de trabalho em 2018 e no topo da lista está “criatividade”. Sim, aquela mesma criatividade que lhe foi tolhida lá atrás, nos bancos escolares.

Inovação, na minha opinião, tem muito menos a ver com tecnologia do que a maioria das pessoas imaginam. Para mim, inovação é essencialmente um “mindset”, um modelo mental, um estilo de vida. A tecnologia está disponível, é abundante, todo mundo tem acesso. O difícil, de verdade, é mudar a cabeça das pessoas e tirá-las de suas zonas de conforto, pois não há zonas de conforto em ambientes de inovação.

Por isso, para não sofrer de angústia da inovação, só há um caminho: fazer uma disrupção de você mesmo. Transforme-se completamente! Seja um novo você! Talvez, até mesmo, aquele você que você deixou para trás na sua infância.

Procure cursos orientados à inovação, à nova economia, à economia criativa. Estude “Design Thinking”, processos criativos, “storytelling”, design de negócios etc. Muitas universidades já entenderam que precisam ofertar cursos com este perfil e já há boas opções no mercado.

Enfim, o remédio para a angústia da inovação reside em você. Você é quem decide se vai sofrer ou se vai usufruir de todas as coisas boas que a inovação vai proporcionar.

 


Paulo Bettio - publicitário, empreendedor serial, especialista em Design Thinking, consultor de inovação e professor da disciplina de Saúde e Tecnologia da Pós-Graduação em Economia Criativa e Disruptiva da Universidade Positivo.


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