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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

As 5 doenças mais comuns em cachorros

 Segundo DogHero, as enfermidades que mais prejudicam a saúde dos cães podem ser prevenidas

 

Quando os animais de estimação ficam doentes, eles costumam apresentar comportamentos diferentes ao habitual. No entanto, os próprios tutores têm dificuldade em identificar o que realmente está acontecendo com o seu cãozinho, até que sintomas mais graves apareçam. Para ajudar os pais e mães de pets, a DogHero, maior empresa de serviços para pets da América Latina, levantou as cinco doenças mais comuns em cachorros e como os tutores podem preveni-las. Confira abaixo:


Doença do Carrapato

Muito conhecida entre especialistas e tutores de cães, a doença do carrapato é uma infecção que ataca o sangue do cachorro e pode levá-lo à morte se não tratada corretamente. Essa enfermidade ocorre nas formas de erliquiose e babesiose e ela é diagnosticada por meio de exames laboratoriais. "Caso o cãozinho apresente febre, falta de apetite e perda de peso, o tutor deve procurar um veterinário e realizar o exame de sangue. Quanto mais cedo descobrir a doença, mais chances de sucesso no tratamento", comenta a veterinária da DogHero, Thaís Matos.

A melhor prevenção para a doença do carrapato é sempre manter a vacinação dos pets em dia, eliminar os carrapatos do local em que o cão vive e sempre higienizar o espaço com água, sabão e produtos de limpeza com pulgicidas e carrapaticidas na composição. O tutor também pode dar ao animalzinho a medicação específica de seis em seis meses e sempre usar xampu ou sabonete anti parasitas nos banhos.


Dermatite em cães

É uma infecção na pele causada por diferentes agentes que afeta principalmente os cães de pelagem longa e espessa, como o Golden Retriever e Border Collie. Os principais sintomas são perda de pêlos, coceira, vermelhidão na pele, lambidas e mordidas no local afetado, inchaço, pele seca e perda de pelo. O tratamento é a base de medicamentos de acordo com o tipo de dermatite identificado pelo veterinário, podendo ser oral ou injetável, ou apenas um tratamento na região afetada com sprays, pomadas e banhos.

Para prevenir a dermatite, os tutores devem cuidar da pele do animal, alimentação e limpeza do cachorro, além da atenção pré e pós banho e evitar contato com animais infectados com doenças de pele. No geral, cães de raça são mais propensos a desenvolver dermatite canina do que os sem raça definida, ou também conhecidos como os queridos vira-latas, comenta a especialista da DogHero.


Otite canina

A otite é uma infecção mais comum em cães com orelhas caídas, como as raças de cockers, beagles e bassets, pois a orelha acaba tampando o canal auditivo do animal e facilita o acúmulo de umidade. A causa mais comum é a infecção por bactérias ou mista ou acúmulo de cera de ouvido, mas também pode ser provocada pela entrada de corpos estranhos como água, poeira, pedaços de algodão, além de fungos e parasitas como ácaros e carrapatos.

Geralmente, os cãezinhos que apresentam essa infecção costumam sentir coceira nas orelhas, feridas na parte de trás da região, cabeça inclinada para um lado, cera escura e malcheirosa, além de vermelhidão. O tratamento será feito com medicamentos de uso tópico orientados por um veterinário, além da higienização das orelhas. Para prevenir a otite canina, os pais e mães de cães de orelhas caídas devem sempre higienizar a orelha, pelo menos uma vez por semana, e caso o animal tenha pelos longos, é recomendado sempre apará-los. Em cães com orelhas em pé ou curtas, a higienização deve ser feita de 15 em 15 dias.


Parvovirose

A parvovirose é um tipo de infecção viral e se manifesta de duas formas: via gastrointestinal grave, causado por vírus contagioso e potencialmente mortal quando não tratado corretamente, e por uma doença que ataca o coração ao causar uma miocardite aguda e, em geral, é responsável por morte súbita em filhotes. O contágio do parvovírus ocorre através do contato com cachorros infectados ou fezes e vômitos infectados.

Animais infectados por parvovírus apresentam febre, letargia, vômito, diarréia, falta de apetite, hipotermia, taquicardia, desidratação, perda de peso e fraqueza. E a infecção deve ser identificada o mais rápido possível. A melhor forma de prevenir que seu cãozinho sofra de parvovirose, é sempre manter a vacinação em dia, especialmente, as vacinas V8 e V10. Já os filhotes não devem ser expostos aos locais públicos antes de concluir a vacinação, para evitar possíveis contaminações. Também deve-se evitar o contato com animais contaminados ou que eles sejam exposto ao mesmo ambiente em que vive ou viveu um animal com a doença. "É essencial manter o local que o animal vive sempre limpo com água quente, água sanitária e sabão. Além da higienização correta dos brinquedos e objetivos do cãozinho em água fervente", alerta Thaís Matos.


Obesidade canina

O número de cachorros com obesidade canina vem aumentando muito nos últimos anos. As estimativas de cães acima do peso variam de 30% a 40% entre os cães domésticos brasileiros. As causas mais comuns da obesidade canina são a alimentação inadequada e pouco exercício físico. Raças como Akita, Beagle, Buldogue inglês e francês, Dachshund, Labrador, Pug e Rottweiler são mais propensos a desenvolverem a obesidade canina.

Para prevenir, é necessário consultar um veterinário para que ele entenda qual é o peso ideal e a alimentação adequada, além de traçar um planejamento no horário das refeições e atividades físicas. "O recomendado é evitar o máximo de petiscos industrializados, pois eles são ricos em gorduras e carboidratos, pobres em nutrientes e tiram o apetite para a ração equilibrada. O ideal é que o tutor opte por petiscos naturais, recomendados por um especialista", comenta a veterinária da DogHero

 

O veterinário Aldo Macellaro dá dicas de como melhorar a rotina do seu pet em tempos de isolamento social

  

As opções incluem brinquedos feitos em casa, petiscos congelados e até mesmo deixar o seu cãozinho sob os cuidados de especialistas em um hotel fazenda 

 

 

Todo dia, ela faz tudo sempre igual.... Calça um tênis, pega a guia e o seu cão, saltitante, já sabe: é hora do passeio! Com a recomendação de isolamento social para toda a população, a rotina de muitos tutores mudou, mas como explicar isso ao seu melhor amigo?

"Assim como nós, os cães precisam de atividade física para manter corpo e mente ativos. Quando um animal fica confinado e sem o estímulo necessário, ele pode apresentar distúrbios de comportamento, irritação e até mesmo episódios de agressividade", aponta o médico veterinário e fundador do Clube de Cãompo, Aldo Macellaro Júnior.

Para que essa mudança tenha o menor impacto possível, é preciso investir no enriquecimento ambiental e cuidar para que o seu animal de estimação tenha variados estímulos. "O enriquecimento ambiental é uma forma de oferecer desafios positivos ao seu cão. As atividades estimulam a inteligência e o ajudam a trabalhar os seus instintos mais primitivos. Quando os animais não eram domesticados, eles precisavam caçar a sua própria comida e isso os mantinha em atividade", comenta o especialista.

Além de substituir os comportamentos associados às brincadeiras de caça, a interação ajuda a construir um bom relacionamento entre o cão e o tutor. "O ideal é acostumá-lo desde filhote, mas nunca é tarde para começar", ensina o médico veterinário.

Mas, como fazer isso em casa? Com um pouco de criatividade e imaginação, você pode criar brincadeiras e desafios para o seu animal de estimação se manter ocupado e saudável.


Garrafa pet com ração

 
"No mercado existem algumas soluções, como brinquedos que soltam comida, mas você pode improvisar. Coloque um pouco de ração em uma garrafa pet, faça alguns furos e deixe o animal se divertir", ensina Aldo. A comida aguça o faro do cachorro, que vai fazer de tudo para que os grãos de comida caiam no chão para devorá-lo.



Alimentos congelados

 
Outra maneira de usar a comida como instrumento de interação é congelando alimentos que eles possam se interessar. Pedaços de frutas e legumes podem ser colocados em potes com água ou caldo de carne, para ficar ainda mais apetitoso. A ideia é que eles passem um tempo lambendo e brincando, até que sejam premiados com o recheio.



Ossos naturais


Roer é uma das atividades preferidas de algumas raças e, para que ele não queira comer o pé da sua cadeira, vale oferecer ossos naturais. Porém, é importante lembrar que os melhores são os ossos longos, como fêmur ou tíbia. Evite ossos com pontas soltas ou pequenos, como os de frango, que podem perfurar o intestino do cão. Já os ossos de couro cru, que são vendidos em pet shops, podem desintegrar e provocar vômitos.



Hotéis para cachorros


Para quem precisa conciliar o home office com os cuidados com o melhor amigo, uma saída são os hotéis fazenda especializados no público canino. Um exemplo é o Clube de Cãompo, que oferece conforto e lazer para os hóspedes de quatro patas enquanto os tutores realizam seus afazeres diários. Localizado em Itu, o local possui 60 mil m² de área verde e conta com programação com diversas atividades, que vão desde passeios até aulas de natação e agility. O ambiente é monitorado 24 horas, incluindo monitoramento à distância, para que as pessoas possam matar a saudade dos bichinhos a qualquer momento.

 

 

Cães pegam coronavírus?


Segundo os estudos mais recentes, não há comprovações de que os cães e gatos possam ser infectados com o vírus e muito menos de que são transmissores. "Logo, a convivência com outros cães é saudável e pode ser estimulada, desde que não coloque em risco a saúde dos tutores e familiares", aponta o fundador do Clube de Cãompo.

 

Higienização


A rotina de passear com os cães ainda faz parte da vida de muitos tutores, mas para evitar que o vírus entre em casa após esse momento de lazer, são essenciais medidas de prevenção. É recomendado realizar a higienização das patas do pet sempre que saírem de casa, além da limpeza de todos os materiais que estiveram no passeio, como coleira, brinquedos e até mesmo as roupas do tutor, que devem ser retiradas assim que entrarem na residência. Essas ações são trabalhosas, mas ajudam na prevenção da contaminação dos familiares. Lembrando que as patas dos animais devem ser limpas com produtos próprios ou com água e sabonete.

 

Clube de Cãompo
Rodovia SP 300 (Dom Gabriel Paulino Bueno Couto), km 95 - Itu/SP
Tel.: (11) 99968-4729
Site: www.clubedecaompo.com.br

 

O cuidado com a higienização dos pets no novo normal trazido pela pandemia

O novo normal estabelecido pela pandemia do coronavírus também influenciou o universo pet. A reabertura das praças e parques nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, deve levar os donos de amimais a tomarem cuidados extras quando forem passear com seus pets nestes locais. Para evitar que os animais tragam pragas, como pulgas e carrapatos para as residenciais, é preciso tomar medidas preventivas, como fazer vistoria no bicho antes do passeio e, no retorno, passar um pano com álcool no animal.

- Essa vistoria antes do passeio é importante, pois uma vez que identificamos a presença de pulgas ou carrapatos, devemos evitar de levar os animais para passearem em parques e praças, desta forma evitaremos possíveis processos de infestação nestas áreas. Na volta, basta passar um pano com álcool para eliminar qualquer tipo de possibilidade de contato com as pragas mais comuns - revela o vice-presidente da Aprag (Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas), Sérgio Bocalini.

Caso o animal volte para casa com alguma infestação, Bocalini aconselha o início imediato do tratamento com produtos específicos recomendados por veterinários. Segundo ele, estas pragas podem atingir humanos e trazer danos à saúde das pessoas.

- Adotar tratamentos preventivos, com o uso de produtos veterinários adequados, é outra ação importante para evitar que animais transportem esses ectoparasitas para dentro de qualquer ambiente.

No caso de uma infestação de pulgas ou carrapatos, o ideal é que se faça uma desinsetização com produtos adequados para evitar um risco de intoxicação dos animais e pessoas. Ressaltando que serviços de controle de pragas urbanas só podem ser realizados por empresas constituídas para tal, que contem com autorização da Anvisa.

O vice-presidente da Aprag ainda destaca que local da casa em que o animal é preparado na volta ser constantemente higienizado.

- A higienização dos locais que os pets utilizam, principalmente onde dormem, é importante e deve ser feita pelo menos uma vez ao dia - ressalta.

  

Com aumento do número de adoções, médico-veterinário alerta sobre os principais cuidados com os felinos

Assim como os cães, esses animaizinhos precisam de atenção quanto ao uso de antiparasitários, alimentação, higiene, lazer e acessórios de identificação e transporte

 

Os gatos, que por muito tempo foram vistos como bichos ariscos, muito independentes, e até mesmo perigosos, hoje ganham um espaço maior na casa dos brasileiros. Segundo o levantamento do Google Trends (por meio das pesquisas online), em junho, as pessoas se interessaram por adotá-los 33% a mais em comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, o que pouca gente sabe, é que os felinos precisam de cuidados muito parecidos com os dos cães. Então, se você adotou ou está pensando em ter um bichinho de estimação, fica ligado nas dicas do Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico pet da MSD Saúde Animal.

Para o especialista, no isolamento social, as pessoas podem se sentir mais sozinhas ou ganharem tempo para fazer algo que antes não conseguiam, como cuidar de um pet. "É claro que o animal vai trazer inúmeras vantagens para a família, mas é preciso lembrar que a sua chegada traz grandes responsabilidades, como investimentos e cuidados. Os felinos também precisam de atenção à saúde, diversão, alimentação, higiene e carinho", alerta.

 

Cuidados com a saúde


Assim como todos os bichos, os gatinhos também precisam de visitas de rotina ao médico-veterinário para avaliação da saúde e orientação sobre prevenção de doenças dentre outras. Além disso, esses pets também estão suscetíveis a ectoparasitas, principalmente pulgas, por isso, é muito importante que o animal utilize bons ectoparasiticidas.

Ao contrário do que muita gente pensa, apesar do gato ser mais caseiro, ele também corre o risco de ser infestado por pulgas. Justamente porque esses parasitas, que podem transmitir doenças não só para os gatos, mas para nós, não são adquiridos apenas fora de casa, podendo, inclusive, ser trazidos do ambiente externo pelo próprio tutor. "Por isso, é muito importante que o dono do animal utilize um produto de fácil aplicação, longa eficácia e duração. As pulgas se proliferam no ambiente, com isso, o uso de um produto com estas características limpará o ambiente e protegerá o gatinho e toda a sua família", explica Marcio Barboza.



Acessórios para segurança e transporte


Ao adquirir o pet, é preciso adquirir também coleira, placa de identificação e caixa para transporte. Sabemos que os felinos são mais ligeiros e, por isso, é necessário colocar informações sobre a sua residência na coleira, assim como apostar em equipamentos adequados para fazer um deslocamento seguro, por exemplo, para a clínica veterinária.



Higiene


Os gatos são animais limpos e já realizam sua limpeza com a própria língua, não necessitando de uma frequência exagerada de banhos. No entanto, a higiene maior é requerida em sua caixa de areia. Ao contrário dos cães, o gato não precisa ser ensinado onde irá fazer cocô e xixi, pois o hábito é instintivo.
"Esses bichinhos são super exigentes com o local onde fazem suas necessidades, por isso, é muito importante sempre mantê-los limpos. Os donos de primeira viagem vão precisar de uma caixa, areia e uma pá de limpeza. A troca pode ser realizada uma vez por semana", explica o médico-veterinário.



Diversão


Sim, gatos brincam e, mais do que isso, precisam de espaço para arranhar e lixar as suas unhas. Então, para evitar que o bichano afie suas garras nos móveis e cortinas pela casa, os arranhadores são um dos melhores brinquedos para distração. O mercado disponibiliza esse produto em todos os tamanhos e preços.
Alimentação

Água fresca e nada de leite. Os felinos não devem ser alimentados com leite, já que, para alguns deles, isso pode causar diarreia. A melhor opção é oferecer rações especificas. E, como todos nós, os gatinhos precisam de água sempre fresca à disposição.



Não ao abandono


Além de todos esses cuidados, Marcio Barboza deixa um recado especial. "É preciso pensar no animal depois que a quarentena passar, pois o abandono é uma grande preocupação. Quando tudo voltar ao normal, o gato continuará na família e, por isso, é essencial que a pessoa analise se continuará com condições de manter e cuidar do bichinho", reforça.


Queda de cabelo: saiba quando o caso é para tratamento médico

 Médico e tricologia aponta o que é preciso para ter sucesso no tratamento para queda capilar

 

Independente das causas da queda de cabelo, se ver perdendo os fios que caem da raiz, com o volume diminuindo a cada dia, é uma desagradável constatação para muita gente e, quase sempre, uma surpresa quando acontece lenta e gradativamente. A luz de alerta se acende quando o problema persiste, mesmo quando quem passa por isso resolve investir em vários produtos cosméticos em busca de uma solução rápida e não consegue o resultado esperado.

O mercado de beleza e cuidados pessoais brasileiro é o quarto maior do mundo (Euromonitor, 2018), e sempre ocupa posições privilegiadas em diversas pesquisas desses segmentos. Produtos capilares compõe uma boa fatia desse mercado com variedade considerável de opções que prometem eliminar a queda de cabelos com cosméticos para usar em casa. Mas seria simples assim tratar um problema que faz o fio de cabelo cair por completo? E quando é necessário procurar um médico especialista?

Quem esclarece essas dúvidas é o médico e tricologista Ademir Junior.

As causas para queda de cabelo podem ser externas e internas, em ambos, investigar adequadamente é o que garante direcionamento para tratamentos eficazes. O que o tricologista ressalta é que seja levado em consideração a individualidade do paciente na avaliação, pois, “se houver um equilíbrio entre a perda e a reposição naturais dos fios, dentro de uma quantidade aceitável, é considerado normal. Embora não haja um número exato para isso [queda], sobretudo de pessoa para pessoa”.

Existe uma farta gama de informações disponíveis para o público elencando as principais causas para queda de cabelos. No tratamento delas, independente da origem, acaba sendo considerado apenas a interrupção da queda como a solução. O que defendo é que o paciente conquiste a retomada de crescimento dada como normal para sua individualidade e, com essa abordagem, tenha a interrupção da perda como consequência”, explica Dr Ademir.

O profissional, que é presidente da Academia Brasileira de Tricologia e leciona sobre o tema a 15 anos, ressalta ainda que a quantidade de abordagens disponíveis para tratar é vasta, mas pouco explorada, o que acaba prejudicando a percepção do paciente sobre eficácia de tratamentos médicos nessa área. "Os pacientes se justificam no fato de que "já tentaram de tudo", quando ouço essa frase e pergunto o que ele chama de "tudo", normalmente não foram utilizados 10% das possibilidades de tratamento que poderiam ajudá-los.

Quanto a procurar ou não um médico quando a queda de cabelo fica evidente, Dr Ademir salienta que um diagnóstico correto da causa é fator fundamental para contextualizar o tratamento junto ao paciente, e que isso faz parte da competência médica. Em sua longa carreira tratando queda, o profissional acredita que a soma de ansiedade, imediatismo e desespero deixa o paciente vulnerável para interferências que em nada colaboram podendo, inclusive, prejudicar o tratamento. “Os que se desesperam e acabam inserindo em seus tratamentos vitaminas, suplementos, lasers que compraram após terem visto comerciais de TV, entre tantas outras intervenções que não foram orientadas pelo profissional, acabam ficando ainda mais ansiosos, pois, independente do que façam, cada queda de cabelo tem seu tempo para melhorar”, conclui.

 




Dr. Ademir C. Leite Jr. (CRM 92.693) - médico tricologista e diretor da Academia Brasileira de Tricologia. É certificado como Tricologista pela Internacional Association of Trichologists (IAT). Membro e diretor da IAT. Membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, e da Sociedade Brasileira de Medicina Estética e da Associação Paulista de Medicina Psicossomática. Professor do curso de Pós-Graduação da Universidade Anhembi Morumbi e Faculdades Oswaldo Cruz – SP/SP. Autor dos Livros: “Como Vencer a Queda Capilar”, publicado em 2012 pela CAECI Editorial, “Socorro, Estou ficando careca”, publicado pela Editora MG em 2005, “Tem alguma coisa errada comigo – Como entender, diagnosticar e tratar a Síndrome dos ovários Policísticos”, publicado pela Editora MG em 2004 e “É outono para meus cabelos – Histórias de mulheres que enfrentam a queda capilar” – Editado pela Editora Summus.

 

Nutricionista aponta cinco falsos alimentos saudáveis que estão sabotando sua dieta

 

Ao tentar equilibrar a alimentação em busca da perda de peso, muitas pessoas acabam caindo na armadilha dos falsos saudáveis. Isso porque, muitos alimentos que parecem inofensivos, são ricos em gorduras ou substâncias químicas que aumentam a ingestão calórica e acabam dificultando o processo de emagrecimento. 

 

A nutricionista Gabi Lodewijks, aponta que muitos deles são os produtos anunciados como light ou diet. “Uma boa dica é sempre olhar o rótulo. Essas nomenclaturas quase sempre são as responsáveis por gerar essa confusão. Nos refrigerantes Lights, por exemplo, há grande teor de sódio. Já no chocolate diet, a quantidade de gordura é bem maior”, alerta.  

 

Ainda que os falsos saudáveis existam, a nutricionista aponta que não é preciso apontá-los como vilões, podendo ser encaixados em uma dieta ou reeducação alimentar de acordo com o objetivo.  “É a quantidade de consumo desses alimentos que vai ditar se eles vão atrapalhar ou não a perda de peso. O problema é que, ao pensar que são saudáveis, as pessoas tendem a consumi-los sem restrições”, alerta.  


Confira os cinco alimentos que não são tão saudáveis quanto parecem: 


 

Gelatina 


Apesar de parecer uma alimentação leve, a gelatina não deixa de ser um alimento processado, que possui conservantes, corantes e açúcares em sua composição. Em crianças, o consumo exacerbado pode levar ao desenvolvimento de problemas gástricos e até alergia.

  

 

Barra de cereais 

 

 

Um dos lanches “fitness” mais rápidos adotados, não é tão nutricional assim. Esse snack, pode esconder gorduras e açúcares na composição, em especial os com cobertura de chocolate.  Na hora de comprar, a nutricionista aponta que é preciso ter atenção ao rótulo. Cereais e oleaginosas devem ser os primeiros da lista. Para verificar os açúcares procure por nomes como xarope de glicose, glucose de milho, açúcar invertido ou maltodextrina. “Optar por um mix de frutas secas pode ser uma saída melhor para o lanchinho da tarde”, recomenda.  

 


 

Granola 

 

 

Caso o cliente não preste atenção em qual granola está comprando, pode cair em uma pegadinha e consumir mais açúcar do que gostaria. “Compre versões sem compostos cristalizados, além disso, a granola de boa procedência possui grãos e sementes em maior quantidade”, recomenda Gabi. 

 


 

Pao integral  

 

 

Por não haver legislação que regule quando de fato um alimento é integral ou não, muitos pães ditos integrais vêm com farinha branca em maior quantidade. “Quando for comprar, a farinha integral deve ser a primeira da lista, o que significa que é o ingrediente em maior quantidade no produto”.  


 

 

Peito de peru 

 

 

Mesmo pouco calórico quando em comparação com demais carnes, o peito de peru não deixa de ser um alimento embutido e, portanto, rico em sódio, corantes e conservantes.  Duas fatias médias podem conter até 500 mg de sódio, 1/4 do valor diário recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

 



Fotos: Divulgação / MF Press Global


Fabiano de Abreu


Confira como funciona o rejuvenescimento facial via eletrofulguração

A solução não cirúrgica para flacidez e linhas de expressão

O processo de eletrofulguração é caracterizado pela substituição do teci

do flácido por uma pele renovada, por meio de um aparelho de eletrocautério, o qual consiste em gerar um processo inflamatório local, dessa forma existe a formação de novas proteínas na região, como colágeno e elastina. 

 

Esse procedimento pode ser realizado nas pálpebras e nas bolsas embaixo dos olhos, em linhas de expressão como pés de galinha, bigode chinês,  códigos de barra, cicatrizes de acne e também em manchas senis (comuns em mãos). O tratamento possui diversos benefícios como, o rejuvenescimento facial e melhoria da expressão e da visão, pois atua na redução da sensação de peso e do cansaço nas pálpebras.

E para quem talvez esteja apreensivo com a questão da corrente elétrica do aparelho de eletrocautério, a Dra Thais Sydulovicz, Sócia Proprietária da Clínica Topfit, tranquiliza, “Antes de se iniciar o tratamento é aplicado o anestésico tópico, e feita a marcação do local a ser tratado, assim como a devida assepsia, que evita qualquer tipo de contaminação no local. O aparelho utilizado não chega nem a encostar na pele do paciente, apenas chega perto”.

A eletrofulguração pode ser feita tanto em mulheres quanto em homens, a sessão é rápida e prática, levando cerca de 30 a 40 minutos. Ao final do processo também se é utilizado o laser de baixa potência (LED), que ajuda na recuperação tecidual, diminuindo o edema que pode surgir após o procedimento.

Após a realização do tratamento, o paciente pode continuar suas atividades diárias normalmente, tendo apenas o maior cuidado nas primeiras 72 horas em aplicar o protetor solar e evitar os raios solares.

Normalmente, apenas quatro sessões do tratamento são suficientes, “A melhora facial e os resultados almejados já são atingidos desde a primeira sessão, mas é importante que o paciente analise a região afetada e não pare o tratamento subitamente”, apresenta a Dra Maikiara Nascimento, Fisioterapeuta Dermatofuncional.

Observa-se que a área tratada fica vermelha nos dois primeiros dias da aplicação, e então após o terceiro dia forma-se uma crosta que cai, como se fosse uma ferida normal, após esse processo que dura em torno de cinco dias, a pele se mostra renovada e retraída, e assim sem a flacidez inicial.

 



Clínica Top Fit.

Dra Thais Sydulovicz - Sócia Proprietária 

Dra Maikiara Nascimento 
Contato: (41) 9 9723-2585

Avenida Sete de Setembro 4682, sala 1105.
Instagram: maikiara.dermatofuncional
E-mail: mai_kiara@hotmail.com
E-mail: thasydulovicz@gmail.com

  

Máscaras x exercícios: como treinar de forma segura e confortável

Com a retomada gradativa da prática de atividades físicas fora de casa, os cuidados com a higienização dos materiais devem ser redobrados neste momento e o uso das máscaras é imprescindível. O profissional de educação física e gerente operacional da AYO Fitness Club, Júlio César, é comum ouvir pessoas apontando desconforto com a utilização das máscaras durante a prática de exercícios - com dúvidas em relação a inalação de dióxido de carbono. No entanto, segundo ele, pesquisas apontam que a utilização de máscaras em diversas intensidades em exercício aeróbico não ocasiona malefícios aos voluntários, mas alguns cuidados podem reduzir o desconforto.  

“Uma sugestão para a melhora no conforto para utilização de máscaras é fazer a respiração mais profunda durante a prática de exercícios. Outra sugestão é utilizar que máscaras que utilizam tecido que umidifica menos, com tecido hidrofóbico”, destaca Júlio César, profissional de educação física e gerente operacional da AYO Fitness Club. 

Segundo ele, é importante evitar máscaras completamente feitas de algodão, pois estas esquentam e propiciam uma ventilação reduzida. “A prática de exercícios reduz em 35% o risco de desenvolvimento de doenças crônicas e em 30% as mortes por todas as causas. Pratique exercícios físicos e utiliza sua máscara”, finaliza.


Transição capilar na quarentena: famosas evitam química e aderem ao cabelo natural

Especialista aponta tecnologias que podem ser aliadas durante essa transformação 

 

 

Recentemente, a atriz Bruna Marquezine e a apresentadora Maísa, foram destaques nas redes sociais ao compartilharem fotos em seus perfis assumindo os cachos. As famosas que estão passando pelo processo de transição capilar, deixaram de utilizar algum tipo de química no cabelo, como o alisamento contínuo, para aderir aos fios naturais. Com os salões de beleza fechados, muitas pessoas optaram por abrir mão dos procedimentos químicos devido à impossibilidade de manutenção.

 

As atrizes Juliana Paes e Laryssa Ayres também estão aderindo a transição. É possível acompanhar por meio das redes sociais delas que, muitas mulheres que estão passando pelo mesmo processo, sentem dificuldade e buscam dicas e orientações para realizar o procedimento. Além disso, os cuidados com o cabelo alisado são muito diferentes dos cuidados com o cabelo cacheado e crespo, por exemplo.

 

A transição capilar ganhou ainda mais espaço entre as mulheres que buscam também liberdade e empoderamento. Porém, esse processo pode ser demorado, impactando diretamente na autoestima, já que todo o processo pode durar mais de um ano e depende muito do crescimento do cabelo, que equivale a aproximadamente 1 cm por mês. Esse procedimento permite que os fios cresçam de forma mais saudável, já que na transição capilar é necessário evitar ao máximo o uso de ferramentas de calor nos cabelos que, além de danificar e ressecar os fios, também desestimulam a formação natural dos cachos e enfraquecem os fios.

 

Tecnologia pode ajudar durante a transição capilar


Segundo levantamento do Google, as buscas sobre transição capilar começaram a ser relevantes em 2013 e, de lá para cá, cresceram 2.300%. De acordo com Aline Caniçais - especialista dermatofuncional da HTM Eletrônica - fabricante de equipamentos estéticos - para ajudar na manutenção dos fios desde o couro cabeludo e garantir um tecido saudável, é possível usar a tecnologia como aliada, colaborando ainda mais para esse processo de transformação do cabelo liso para o natural. 

“Já existe no mercado diversas tecnologias - muitas nacionais - que ajudam no crescimento saudável dos cabelos, além de combater outros grandes incômodos das pessoas, como a queda capilar excessiva e a alopécia. A fototerapia com LED/Laser Vermelho, por exemplo,  já é bastante conhecida pelo excelente resultado. O tratamento promove um aumento da circulação local, aumento do metabolismo folicular, com reativação do crescimento, bem como, volume e qualidade capilar. Além disso, com equipamentos de alta tecnologia é possível combinar vários recursos que são exclusivos na terapia capilar”, conclui. 

Entre as terapias mais comuns para colaborar com a saúde capilar estão as tecnologias com laser, led, vapor de ozônio, entre outros. Além disso, tratamentos com recursos como fotobiomodulação, alta frequência e vacuoterapia também podem ajudar na manutenção dos fios e saúde do couro cabeludo.


Com o desejo de rejuvenescer, os bioestimuladores de colágeno se tornam uma febre entre o público

 

A especialista em harmonização facial, Doutora Carolina Sattler, explica os efeitos dos bioestimuladores na pele para um rejuvenescimento mais saudável e natural

 

Atualmente, o Brasil se encontra como o terceiro país com maior número de interessados em beleza e estética, perdendo apenas para Estados Unidos e China. Esses dados comprovam que já aparenta ser explícito: as pessoas estão cada vez mais preocupadas com cuidados pessoais, principalmente em relação aos cuidados da face. Melhorias no aspecto e textura da pele, aumento do viço e firmeza se tornaram desejos recorrentes entre o público.


Com a crescente procura por produtos e procedimentos, surgiu uma resposta: os bioestimuladores de colágeno, que estimulam a produção de colágeno e promovem rejuvenescimento do tecido e da estrutura de forma mais saudável e natural. De acordo com Doutora Carolina Sattler, especialista em harmonização facial, os mais conhecidos são: fios de PDO (polidioxanona), Sculptra (ácido polilático), Ellansé (carboximetilcelulose) e Radiesse (hidroxiapatita de cálcio). Apesar de todos estimularem colágeno, cada um deles possuí suas particularidades.


Ela atribui o sucesso desses materiais à necessidade de alternativas ao ácido hialurônico. “Artigos clássicos mostram que a quantidade máxima de ácido hialurônico que pode ser utilizado dentro do período de um ano é de 20mL, mas alguns profissionais chegavam a usar quase 60mL. Por essa razão, e também pelo entendimento dos pacientes quem vêm crescendo de acordo com o interesse no assunto, os bioestimuladores de colágeno têm se mostrado uma ótima alternativa, por retardarem o envelhecimento e diminuírem, assim, a quantidade de ácido hialurônico utilizado", pontua a especialista.


Os bioestimuladores são substâncias injetáveis, que impulsionam a produção de um novo colágeno na face, com uma ação inflamatória – essa ação estimula a síntese dos fibroblastos (células responsáveis pela produção de colágeno), que se ativam e realizam a neocolagênese, fortalecendo, sustentando e dando-lhe mais firmeza após ser distribuído em pontos estratégicos.


Por não ser uma técnica cirúrgica, o repouso não é obrigatório, mas é recomendado evitar exercício físico por até 48h após a realização do procedimento, podendo variar de acordo com a quantidade de produto injetada. Além do mais, a especialista Dra. Carolina Sattler salienta que nem todo organismo funciona da mesma maneira. “Cada procedimento tem suas particularidades como todos nós, e é justamente por isso que é necessária uma avaliação prévia, para que o paciente e o profissional, juntos, cheguem a melhor opção de tratamento, mas sempre levando em consideração as vontades/queixas e particularidades de cada um.” E, por isso, é importante ressaltar que o resultado depende de idade, estilo de vida, índice de exposição solar, investimento, home care, entre outros.
 
Em relação às diferenciações entre os quatro, o Sculptra é reconhecido por prevenir a flacidez, promovendo volume perdido e realçando o contorno do rosto. Ele é conhecido por suavizar as marcas e linhas profundas. O produto, diferentemente das outras opções, pode ser também aplicado nos braços, abdômen, glúteos e coxas por profissionais habilitados.

Já Radiesse e Ellansé, destacam-se, principalmente, por estarem dentro da categoria de preenchedores. Além disso, são responsáveis por estimularem a produção de colágeno, fornecendo elasticidade e firmeza à pele, com preenchimento nas bochechas, mandíbula, queixo, têmporas. O Radiesse também pode ser aplicado de maneira diluída em toda face e pescoço e, para essa aplicação, será feita a neocolagênese sem o efeito preenchedor.
E, por fim, a novidade: os fios de PDO, responsáveis por promoverem leve lifting e grande estímulo de colágeno de longa duração na face, aprimorando a sustentação dos tecidos, prevenindo o aparecimento de rugas, evitando pálpebras e sobrancelhas caídas e preservando/amenizando o surgimento do famoso “bigode chinês”. 
 
Para entender melhor os procedimentos, a especialista separou algumas similaridades e diferenças entre eles.



SCULPTRA
O Sculptra costuma ser um dos queridinhos por ser o bioestimulador indicado para a celulite e flacidez do corpo, mas ele também melhora o aspecto facial e corporal, acentuando o contorno rosto e minimizando rugas, sulcos e marcas de expressão pelo estímulo de colágeno.



RADIESSE
Apresenta produção natural de colágeno e estimula o rejuvenescimento da pele, dando-lhe firmeza e elasticidade, além do efeito de preenchimento imediato. É recomendado principalmente para as áreas da face e do pescoço.



ELLANSÉ
O Ellansé, por ser um volumizador, é recomendado principalmente nas áreas da mandíbula, no queixo e maçãs do rosto. É um produto com maior durabilidade, podendo perdurar por dois anos.



FIOS PDO
São fios absorvíveis em 6 meses, dessa forma, são feitos de materiais já reconhecidos pelo organismo, sem comprometer a saúde do paciente. Existem dois tipos principais de fios: fios espiculados (com garra), que são utilizados para o efeito de lifting e os lisos, que só estimulam o colágeno na derme. Os efeitos rejuvenescedores desse procedimento são mais tardios do que comparados aos outros e são recomendados para toda face e pescoço.
 



Dra. Carolina Satter - especialista e professora de Harmonização Facial. Atualmente possui duas unidades de atendimento, uma na Barra e outra em Niterói, ambas no Rio de Janeiro.
Instagram: 
https://www.instagram.com/dra.carolinasattler/


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