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sexta-feira, 10 de maio de 2019

Três em cada cinco mulheres já sofreram ou sofrem violência em um relacionamento afetivo


"Esse tipo de relação nunca começa com uma agressão física", alerta especialista


No Brasil, a taxa de feminicídios é a quinta maior no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). E três em cada cinco mulheres já sofreram ou sofrem violência física ou moral em um relacionamento afetivo. Não é à toa que cerca de 40% dos casos de violência acontecem dentro de casa. Só em 2018, 536 mulheres foram agredidas fisicamente por HORA no Brasil.

Desse modo, saber identificar e enxergar relacionamentos abusivos e tratar a saúde emocional da mulher vítima desse tipo de violência é fundamental. Falar sobre o assunto, principalmente em um contexto atual tão preocupante e alarmante, é cada vez mais importante.

"Muitas vezes, a mulher que está vivendo em um relacionamento abusivo vai ao longo do tempo se afastando de familiares e amigos mais próximos e convivendo com um intenso estado de tensão e vigilância, sem saber ao certo o por que se sente assim. Evita marcar encontros com amigos ou pessoas próximas, porque seu companheiro não se sente bem com isso e, sem perceber, passa a ter um relacionamento altamente estreito, em que o foco de vida torna-se apenas ele", explica Mariete Duarte, psicóloga da Clínica Maia.

Segundo a especialista, enxergar e sair de um relacionamento abusivo nem sempre é simples, em alguns casos, passam-se anos até a mulher perceber que algo está errado, que não é normal o que ela vive e que ela precisa se afastar. Isso porque esse tipo de relação nunca começa com uma agressão física, na verdade, inicia-se com traços de dominação psicológica, como a diminuição da autoestima, dependência financeira e, por fim, a agressão. Em vários momentos, o parceiro não se mostra sempre violento, sendo também gentil, sensível e carinhoso; é aquilo: "a mão que afaga e a mesma que agride".

A profissional dá algumas dicas importantes. "Você entrega suas senhas ou partilha a mesma conta nas redes sociais com o seu parceiro? Isto não é algo que faz parte de um relacionamento saudável; Acredita que o ciúmes em excesso do companheiro é sinal de cuidado? É um erro. É um fator perigoso e está ligado à insegurança do outro e controle; Há falta de diálogo ou mesmo resolução de brigas sem uma boa conversa? Isso é algo que pode trazer prejuízos psicológicos", comenta.

E continua. "O fator financeiro já foi usado para fazê-la permanecer na relação? Esta é uma forma de abuso; No relacionamento, conjugal ou não, o parceiro exigiu/forçou relações sexuais? Outra forma clara de abuso; Conquistas individuais já foram motivo de problemas na relação? Isso é um sinal de que seu relacionamento não é saudável; Chantagens emocionais são frequentes? Cuidado, é algo considerado também violação emocional", alerta.

As vítimas do problema, no tratamento, conseguem se sentir capazes e confiantes para seguir um novo caminho e se blindar, sem ficar na sombra de outra pessoa novamente. "A terapia permite à mulher voltar a se socializar sem medo, e a ter pessoas queridas fazendo parte de sua vida de novo. Saber identificar relações abusivas, a fim de evitá-las no futuro, é também um dos grandes focos do trabalho psicológico", conta Mariete.

O relacionamento abusivo pode acarretar consequências sérias à saúde mental. Se houver humor deprimido ou irritadiço por um período prolongado; quando conquistas e elogios já não fazem sentido, como se sentisse estar num estado "automático"; é importante procurar auxílio, pois o agravamento desses sinais pode resultar em um nível elevado de estresse, atingindo significativamente a qualidade de vida e podendo desencadear uma depressão profunda.

"O tratamento é feito através de psicoterapia individual e em grupo, já que o diálogo promove alívio dos sintomas. Existem muitos grupos de ajuda que fazem o acolhimento deste tipo de sofrimento. Falar sobre o problema traz força e confiança à mulher, que consegue sair da condição de vítima e se torna mais ativa. Por isso, procurar ajuda é fundamental", completa a psicóloga.


O Otimista


 Adoro gente otimista. Pessoas positivas, para cima, que sempre encontram um lado bom em qualquer situação, que sempre têm uma palavra de ânimo para repassar nos momentos difíceis.

Evito pessoas pessimistas, negativas, que reclamam de tudo e só conseguem olhar o lado ruim da vida.

Médicos atestam que pessoas otimistas têm mais chance de recuperação do que as pessimistas e é sabido que muitas doenças são psicossomáticas, ou seja, causadas pelo nosso próprio psiquismo. 


Sorria, agradeça, conte suas bênçãos. Escutamos isso todos os dias e, de fato, parece ser muito mais saudável olhar a vida com bons olhos do que reclamar o tempo todo. Dizem que você se torna muito bom naquilo que pratica todos os dias. Portanto, a pessoa que reclama muito acaba se tornando um profissional na arte de ver tudo o que há de errado no mundo, além de se tornar um chato.
Mas será que devemos ser otimistas o tempo todo, cada segundo de nossas vidas?




Quando o otimismo atrapalha


Nem tudo na vida são flores. Há situações em que devemos tirar os óculos cor de rosa e encará-las como elas realmente são: ruins. O eterno otimista pode deixar passar uma excelente chance de melhorar sua vida por nunca encarar um problema de frente, por sempre achar que aquela situação, na verdade, é boa, tem seu lado bom.


O eterno otimista pode ser, antes de tudo, um covarde. Aquele que foge dos problemas e que prefere não tomar conhecimento dos mesmos.O eterno otimista pode estar se boicotando e impedindo seu crescimento.


Reclamar por reclamar, sem fazer nada para mudar uma situação, é péssimo. A reclamação deve servir para sinalizar que há alguma coisa errada em nossa vida e que precisamos tomar uma providência para mudá-la. Quando reclamamos tomamos consciência do que está errado e podemos tomar uma atitude.
Reclamar por reclamar é inútil. Reclamar para se conscientizar e depois mudar aquela situação não deixa de ser saudável.


Uma jovem, em determinadas épocas de sua vida, reclamava muito. Ficava indignada com coisas que ela considerava errada e desabafava com quem quisesse escutá-la. No entanto, sempre que aquela fase ruim passava, a jovem conseguia um enorme progresso em sua vida. Resolvera o que estava errado e vivia mais feliz. Cada crise era uma oportunidade para ela crescer.


Sim, reclamar pode ser muito útil, desde que não se reclame pelo simples prazer de reclamar.


No entanto, aqueles que nunca reclamam, que nunca admitem que haja alguma coisa errada em sua vida, que sempre acham que o copo está meio cheio, estes nunca vão mudar nada, porque não há nada para mudar.


O filho está indo mal na escola? Tudo bem, se ele repetir o ano será bom para que ele aprenda uma lição.


Certo, mas será que não há nada que se possa fazer enquanto ele ainda não repetiu? Há um claro problema acontecendo ali e é preciso reconhecê-lo e tentar resolvê-lo.


Seu marido te trata mal, mas você acha que é só o jeito dele e que no fundo ele é uma ótima pessoa? Além disso, é uma ótima oportunidade de você adquirir mais paciência e empatia?


Errado. Ninguém deve ser maltratado. É preciso reconhecer que existe um problema no relacionamento e tentar resolvê-lo.Você odeia o seu trabalho, mas tudo bem, pois o que importa é o salário no fim do mês?


Certo, o salário importa. Sabemos que nem sempre é fácil conseguir o emprego de nossos sonhos e às vezes precisamos nos contentar com um trabalho estável e que pague bem. Porém, será que não devemos ao menos considerar um outro emprego? Será que não devemos ao menos refletir sobre o quanto estamos infelizes e como podemos mudar esta situação?



O efeito Polyanna

Para quem não conhece a história, Polyanna era uma garota que aprendeu com seu pai a achar sempre um lado bom em tudo. Quando foi à missa de domingo e percebeu o quanto isso era sofrível, logo encontrou o lado bom: "Agora faltam ainda sete dias para o próximo domingo".

Só achar o lado bom não resolveu o problema de a missa ser horrível. No entanto, Polyanna, em uma conversa com o pastor, conseguiu fazê-lo refletir sobre o porquê daqueles sermões tão cheios de raiva e temor. Em pouco tempo, o pastor mudou os sermões e a missa passou a ser muito mais agradável.


Portanto, somente ver o lado bom das coisas, nem sempre é de muita utilidade. É uma boa escolha, desde que se tenha, ao mesmo tempo, um olhar crítico e desde que saibamos a hora em que devemos aceitar que aquela situação é o que ela é: péssima, problemática, inaceitável.


Mesmo Polyanna, quando descobre que está paralisada, não consegue mais jogar seu jogo de descobrir o lado bom de tudo. Às vezes, é assim. Precisamos aceitar o ruim e a partir dele tentar conseguir o melhor.



O inevitável


Há coisas que são inevitáveis. Ficar paralítico, por exemplo. Não há nada que se possa fazer a este respeito. Reclamar de nada vai ajudar, muito pelo contrário, pode piorar a situação. Neste caso, portanto, quanto maior o otimismo, melhor. Tentar descobrir o lado bom daquela situação, por mais difícil que seja.


No entanto, não se pode esperar um otimismo imediato. É preciso assimilar o problema, a situação irreversível, admitir que realmente não há nada que se possa fazer. O mais otimista dos otimistas pode se ver em uma situação de angústia, de revolta, de negatividade quando deparado com um fato horrível e inevitável. É normal.


Nestes casos, o melhor é deixar que a pessoa elabore seu luto e volte, a seu tempo, a ser a otimista de sempre.
Uma senhora, extremamente positiva, daquelas que nunca reclamavam de nada, para frente e para cima, um dia se viu viúva. Entrou em depressão e só conseguiu melhorar com medicamentos e o apoio dos filhos. Sim, o otimismo às vezes falha e tudo bem. Precisamos estar preparados para isso também.



Mas é bom ser otimista?


Reclamar às vezes pode ser benéfico. Olhar para o copo meio vazio, às vezes pode ser útil. Mas com certeza, o otimismo, na maior parte das situações ainda é o melhor remédio para uma vida saudável e feliz.

O importante é o equilíbrio. Sempre. Saber em que momentos tentar achar o lado bom da situação e saber em que momentos reclamar, ficar irritado e insatisfeito com a sua vida.

O equilíbrio é tudo. Mas quanto mais a balança pender para o otimismo, melhor. Nossa mente é poderosa. Domina nosso corpo tanto para o bem quanto para o mal. Diversos homens sábios já disseram que somos o que pensamos o dia todo. Assim, pensar positivamente e tentar olhar para a vida com óculos cor de rosa pode ser, sim, muito mais benéfico do que se esconder no negativismo e vãs reclamações.


Mas nunca se esqueçam do equilíbrio. Otimistas, sim. Cegos, não.






Lúcia Moyses - psicóloga, neuropsicóloga e escritora. Lúcia lançou seu primeiro livro "Você me conhece?" em 2013 e o "E viveram felizes para sempre", em 2015, ambos voltados para a psicologia. Em 2016, após se especializar em neuropsicologia, lançou os três primeiros livros da coleção DeZequilíbrios, uma série de 10 volumes onde cada um aborda um transtorno mental em forma de ficção, suspense e romance. Em 2018 lançou mais três livros da coleção "A Mulher do Vestido Azul", "Não Me Toque" e "Um Copo de Veneno".


Três signos serão muito influenciados por Saturno retrógrado


O momento será de reflexão para todos os influenciados pelo planeta



Saturno está retrógrado e promete afetar a vida de todo mundo. Até o dia 18 de setembro, ele influenciará diversos aspectos pessoais, que precisarão ser reavaliados.

“Saturno é o planeta regente da casa 10, que trata do propósito, das ambições pessoais e profissionais, da capacidade de empreender e concretizar relacionamentos. Por isso, todos os assuntos relacionados a essa casa serão afetados”, explica a astróloga Paula Bueno Brandão, que em seu Instagram (paulabuenob) também dá dicas para os seguidores sobre esse universo. “No geral haverá maior cobrança pessoal e externa. Além disso, é o momento de se responsabilizar pelas próprias escolhas e atitudes”, complementa.


Quais signos serão mais afetados?

Segundo Paula Bueno Brandão, capricórnio, por ser regido por Saturno, será o mais afetado, assim como pessoas com ascendente ou Lua neste signo. Touro e virgem também serão bastante influenciados. Os maiores efeitos serão na área profissional, na carreira e relacionamentos. O momento será perfeito para reavaliar tudo o que ocorreu nos últimos meses. “O Saturno retrógrado irá ajudar a rever as relações, dar limites e, em alguns casos, colocar um ponto final para se iniciar novos caminhos”, explica a astróloga.


Como trazer o melhor deste período?

Aproveite o Saturno retrógrado para assumir as consequências dos caminhos escolhidos e não se vitimize ou aponte culpados em situações. Além disso, é o momento de fazer uma avaliação realista do caminho que tem sido escolhido, além de rever parcerias e o nível de comprometimento em relação às próprias metas.





Paula Bueno Brandão - se dedica ao estudo da Astrologia há 25 anos, tendo feito vários cursos no Brasil e exterior. Atende como astróloga e ministra palestras e eventos com o propósito de estimular e difundir o auto conhecimento e evolução pessoal.

Instagram -
@paulabuenob


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