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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Empreendedor do Agronegócio também pode ter visto para trabalhar e morar nos Estado Unidos


Vou contar a história de um caso que tivemos, que começou em janeiro de 2018, onde demoramos oito meses na implantação, estruturação e análise de dados. É um cliente de uma cidade do interior de Goiás, um administrador de empresas, que é dono de uma fazenda frutífera.

Ele tem cidadania espanhola e decidiu vir para os Estados Unidos com a família, com intuito de gerenciar alguma atividade que envolvesse a fazenda no Brasil. Como eu gosto de fazer coisas diferentes, resolvemos pensar em algo interessante que se encaixasse com o desejo dele.

Eu achei uma área para locação de 2.3 acres na região de Hamster , na saída da Reserva Ecológica Nacional, que é um lugar com chácaras e sítios, onde há casa de campo, de veraneio, etc. O local também concentra produção e criação de alimentos e animais. Havia duas casas, mas que precisavam de reforma. Gastamos no máximo 10 mil dólares. No total, esse espaço tem quase 10 mil metros quadrados.

Chegamos à conclusão, com base na análise de um engenheiro agrônomo contrato para auxiliar no projeto, de que o cliente conseguiria plantar algumas frutas, tanto de consumo mais comum até espécies exóticas. Com esse mix, seria possível aproveitar bem a área, sendo que o proprietário conseguiria também fazer algumas divisões para deixar a terra produtiva como ele queria.

Também foi contratado um casal que irá morar e cuidar da administração, do plantio e cultivo, enquanto o cliente vai fazer toda a parte de venda e distribuição. Além disso, está sendo preparado uma área de entretenimento para promover atividades com crianças aos finais de semana, o que é bem comum por aqui. Elas podem fazer um tour pela fazenda, colher o que mais agrada, pesar e pagar pelo que escolheu.

De acordo com a última previsão de faturamento, realizada no mês de abril, sobrou em torno de 6 mil dólares. A atividade está indo para o quarto mês de atividade, sendo que faz menos de um ano que começou a implantação desse negócio. A produção dos frutos, venda, negociações, começaram em dezembro, logo que esse cliente conseguiu o visto.

Ele plantou 685 pés de pitaya, mas a área não está totalmente ocupada. A previsão, segundo o engenheiro agrônoma, é chegar até 1300 pés até março do próximo ano, ou seja, ainda não está na total capacidade do empreendimento. Ainda é possível crescer bastante.

O investimento nesse projeto foi de 163 mil dólares exatos, incluindo 30 mil dólares de fluxo de caixa. De folha de pagamento, hoje, ele tem gasto em torno de 6 mil dólares mais o comissionamento pela venda, ou seja, o casal ganha 3 mil dólares cada um, mais ou menos, além de 1% do que for vendido. Tudo isso contando já conta de água, luz, e outras despesas.

Esses números batem com o que foi feito no plano de negócio, na verdade a previsão de faturamento no primeiro ano era de 5 mil dólares. E há uma possibilidade de crescimento, como eu vi pessoalmente. O terreno está com, mais ou menos, 60% de aproveitamento. Ele também quer criar algumas cabras para produzir leite e queijo, além de produção de ovo de codorna.

Esse é um exemplo do que eu sempre digo, tentar direcionar o seu projeto para algo que você gosta muda todo o astral que demonstra que o visto não é a causa, é consequência. Hoje, ele e a família moram legalmente nos Estados Unidos e fazem aquilo que amam, que é trabalhar com a terra.





Daniel Toledo - advogado especializado em direito internacional, consultor de negócios, sócio fundador da Loyalty Miami e da Toledo e Associados. Para mais informações, acesse: http://www.loyalty.miami ou entre em contato por e-mail contato@loyalty.miami. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 62 mil seguidores http://www.youtube.com/loyaltymiami com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender nos Estados Unidos. A empresa também possui sede em Portugal, Espanha, Londres e, em breve, em São Paulo.


Presidentes do Brasil e do Paraguai se encontram em Foz do Iguaçu para lançar segunda ponte


Em menos de três meses, é o segundo encontro de Jair Bolsonaro e Mario Abdo Benítez. Nova ponte vai conectar Foz do Iguaçu a Presidente Franco.


Os presidentes do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, se encontram às 13h desta sexta-feira (10), em Foz do Iguaçu, para o lançamento da pedra fundamental da segunda ponte entre os dois países. Em menos de três meses, este é o segundo encontro na fronteira dos dois chefes de Estado. O primeiro foi em 26 de fevereiro, na posse do diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.

A solenidade de lançamento da pedra fundamental da ponte que vai ligar Foz do Iguaçu a Presidente Franco inclui a assinatura do repasse de recursos da Itaipu Binacional, que vai bancar as obras, e convênio com o governo do Estado, que vai administrar a execução do projeto, desenvolvido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit).

Além dos presidentes, a solenidade contará com a presença de ministros dos dois países, do governador paranaense Carlos Massa Ratinho Júnior, de autoridades locais e de diretores e conselheiros da Itaipu Binacional. A ponte é resultado de negociações entre os presidentes Bolsonaro e Marito. O presidente brasileiro deu seu aval após parecer favorável da Advocacia Geral da União.


Sem onerar tarifa

Essa segunda ponte tem custo previsto de R$ R$ 456.138.389,24, que será bancado pela Itaipu Binacional, sem afetar a tarifa da energia elétrica produzida pela binacional. O valor inclui obras da estrutura, desapropriações e a construção de uma perimetral no lado brasileiro.

Os recursos, ao longo dos três anos previstos para durar a obra, serão remanejados de convênios e patrocínios sem aderência à missão da empresa.
Este remanejamento teve início logo após a posse de Joaquim Silva e Luna, que adotou na empresa uma gestão de redução de custos e otimização dos recursos, para permitir que a usina continue apoiando projetos importantes para o desenvolvimento socioeconômico da região.

O diretor-geral brasileiro de Itaipu afirma que a binacional deve priorizar projetos estruturantes, como é o caso da ponte. Segundo ele, as cidades de fronteira, com a nova ponte, se firmarão como um “hub”, um centro de conexão regional, com interligação de vários países.


Importância

A segunda ponte é fundamental para toda a região de fronteira e vai beneficiar diretamente Foz do Iguaçu e as cidades paraguaias de Presidente Franco e Ciudad del Este. Hoje, a única ligação entre o Paraguai e o Brasil é a Ponte Internacional da Amizade, entre Foz e Ciudad del Este, que vive congestionada devido ao intenso tráfego de veículos, mercadorias e pessoas.

A nova ponte será utilizada para o tráfego de caminhões e será conectada à Aduana da Argentina. No lado brasileiro, haverá uma ligação direta da ponte com a BR-277, sem que os veículos pesados precisem utilizar como rota o centro de Foz do Iguaçu, como acontece hoje.

A par dos benefícios locais, no entanto, a ponte integrará, além do Brasil e do Paraguai, outros países da região, especialmente Argentina, Chile e Bolívia, que terão acesso direto aos mercados brasileiros, enquanto o Brasil terá, além deste acesso aos mercados da região, também ao Oceano Pacífico, para exportação de grãos à China, especialmente, o que reduzirá o custo dos fretes.

A melhor integração regional possibilitará o aumento da circulação de bens e riquezas, contribuindo fortemente para alavancar as economias desses países. Para se concretizar esse processo, será preciso ainda melhorar as rotas de transporte no Paraguai e na Argentina, para acesso mais rápido – e de menor custo - aos outros países. O Paraguai já iniciou algumas obras viárias importantes, nesse sentido.


FecomercioSP aponta que 62% dos paulistanos comprarão presentes no Dia das Mães


Segundo a Entidade, o valor médio que deve ser gasto com presentes caiu de R$ 284 para os atuais R$ 245


Menos disposição para ir às compras e redução da confiança do consumidor, em decorrência do momento econômico apreensivo, já causam reflexos no Dia das Mães, que promete ser modesto neste ano. A porcentagem de pessoas que pretendem presentear suas mães no próximo domingo caiu um ponto porcentual e atingiu 62% – ante os 63% em 2018 –, enquanto os que não pretendem presentar continuam os mesmos 20% do ano anterior. É o que aponta a sondagem realizada no dia 3 de maio com 1,12 mil entrevistados na capital paulista pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Ainda conforme a amostragem, dos 20% que não pretendem presentar a mãe, 10% estão desempregados e 42% não têm condições financeiras ou estão endividados. Outros 29% alegaram outros motivos para não comprar o presente. Contudo, 52% responderam que poderiam aproveitar um preço menor, ainda que depois da data comemorativa.

A pesquisa também aponta que 42% consideram o momento ruim para presentear. Em 2018, o porcentual foi de 40%. Já os que consideram o momento apropriado para ir às compras caiu de 35% para os atuais 29%.


Perfil do presente
 
O valor médio a ser gasto com presentes caiu de R$ 284 para os atuais R$ 245. Ainda de acordo com o levantamento, os itens de vestuário, calçados e acessórios (34%); seguido de perfumes e cosméticos (18%); e eletrodomésticos (7%) devem ser os mais procurados pelos filhos. Em 2018, as procuras foram de 35%, 15% e 9%, respectivamente.

Mães e filhos estão em sintonia em relação a presentes, pois, coincidentemente, vestuário, calçados e acessórios (21%); perfumes e cosméticos (13%); e eletrodomésticos (11%) também são os produtos mais desejados por elas para 2019.

A sondagem mostra ainda que 95% dos paulistanos não pretendem contrair dívidas ou entrar em financiamentos para presentear a mãe, contra 81% no ano passado. Já os que esperam fazer o pagamento à vista caiu de 80% para os atuais 70%. A tendência ao pagamento com o cartão de crédito subiu de 19% para 28% em 2019, o maior porcentual desde 2012.


Cautela do consumidor e do empresário
 
As quedas da confiança do consumidor e da intenção do consumo também refletiram na expectativa do comerciante. Dos cem lojistas entrevistados na capital paulista em 3 de maio, 45% deixaram seu estoque igual ao de 2018 para a data comemorativa; 29% diminuíram o número de mercadorias; e 26% aumentaram as compras.

Em relação aos preços praticados, 55% afirmaram estarem iguais aos do ano anterior, enquanto 25% aumentaram e 20% reduziram o valor dos produtos. Quanto à forma de pagamento, 66% acreditam que os clientes utilizarão o cartão de crédito, seguido de pagamento à vista (33%).

Questionados sobre a expectativa para a próxima data comemorativa, 71% estão otimistas para as vendas do Dia dos Namorados.

Metade dos comerciantes analisados (50%) disse que está realizando promoções de Dia das Mães. Entre essas promoções, 72% disponibilizaram descontos especiais, seguidos de ofertas especiais e sorteios de brindes, ambos com 18%.

O resultado vai ao encontro da recomendação da FecomercioSP: realização de promoções, ainda que para isso seja necessário diminuir a margem de lucro. Outra forma de atrair o cliente e garantir a venda é oferecer desconto no pagamento em dinheiro, boleto ou débito, o que ainda ajuda no giro de fluxo de caixa. O setor de perfumaria ainda tem a possibilidade de oferecer os produtos no Dia dos Namorados. Mas eletrodomésticos e eletrônicos, por exemplo, só terão mais chances na Black Friday, ainda distante.

Diante das atuais ofertas de taxas menores das máquinas de cartão, a Entidade também sugere facilitar o pagamento. Pode-se cobrar o mesmo preço à vista quando o cliente utilizar cartão de crédito.

Segundo a Entidade, diferentemente da expectativa que havia no início do ano, os empresários já não acreditam que as vendas serão tão boas nos próximos meses, então, é importante que eles fiquem mais atentos ao controle de  estoque durante esse período de incertezas. A orientação da FecomercioSP é que o comerciante não mantenha estoques altos – por serem mais custosos e interferirem no fluxo de caixa –, pois o momento é de negociar com os fornecedores e realizar a reposição de mercadorias conforme o giro de vendas.



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