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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Disfunção erétil em jovens: cuidados devem começar cedo


 Condição está comumente relacionada à ansiedade e insegurança entre os mais novos


Entre as diversas doenças que acometem a saúde sexual masculina, a disfunção erétil é uma das que mais preocupa homens em diferentes faixas etárias. Conhecida como impotência sexual, a condição consiste na dificuldade em alcançar e manter a ereção do pênis, podendo ser causada pela quantidade insuficiente de sangue na região. De acordo com Dr. Emilio Sebe Filho, cirurgião especialista em urologia, rins, próstata e prótese, e fundador da Lifemen®, rede de clínicas que reúne serviços especializados na área de saúde sexual masculina, entre os mais jovens, a condição está comumente relacionada aos sentimentos de ansiedade e insegurança, mas a investigação não deve excluir questões biológicas.

Segundo o National Survey of Sexual Attitudes and Lifestyles, maior estudo sobre hábitos relacionados à saúde sexual na Grã-Bretanha, mais de 30% dos jovens enfrentam problemas sexuais comumente relacionados às pessoas mais velhas. Entre os jovens sexualmente ativos, 34% dos homens e 44% das mulheres disseram ter tido pelo menos um problema sexual que se prolongou por pelo menos três meses.

Diante desse cenário, Dr. Emilio esclarece que ansiedade e insegurança em relação ao desempenho sexual são extremamente comuns entre jovens que biologicamente estão saudáveis. “Existe um medo muito grande de falhar e decepcionar outra pessoa dentro do relacionamento. Tal comportamento pode, muitas vezes, boicotar os estímulos do corpo e causar o problema de disfunção erétil psicogênica, ou seja, disfunção ligada às questões que vão além do físico”, explica.

O especialista orienta que o problema seja tratado a partir de dois caminhos – é preciso aliar o acompanhamento de um psicólogo, com sessões de terapia sexual, ao trabalho de um urologista.

Os objetivos da terapia sexual para a disfunção envolvem redução de ansiedade diante do desempenho, promoção de educação psicológica sexual, trabalho e identificação dos obstáculos que causam abandono de tratamento médico. “São conquistas que podem beneficiar não apenas a performance sexual, mas também desenvolver confiança, auto estima e responsabilidade dentro das relações”, comenta Dr. Filho.

O médico lembra a importância de acompanhamento de um médico de confiança caso seja identificada alguma condição biológica. “A terapia de ondas pode ser uma grande aliada nesse processo. O tratamento consiste em uma onda acústica que aumenta a circulação sanguínea local, promovendo processos de neovascularização e reparação do tecido”, explica.

O especialista recomenda, ainda, acompanhamento anual com um médico de confiança para checagem de pressão arterial, níveis de glicose no sangue, relação entre peso e altura, níveis hormonais e qualidade do sono, uma vez que são disfunções desencadeadoras de problemas sexuais.





Lifemen®



ASSOALHO PÉLVICO: O QUE AS MULHERES PRECISAM SABER


Tratamento adequado  melhora qualidade de vida e atividade sexual


Possivelmente nem todas as mulheres já ouviram falar em Assoalho Pélvico, tema muito importante em ginecologia, por se tratar da estrutura que sustenta a vagina, útero, reto, uretra, ânus e outros órgãos genitais femininos.

Os sintomas de problemas nessa área incluem frouxidão dos ligamentos ou insuficiência dos músculos, com alargamento da vagina e  eventual perda urinária por esforços, além da sensação de haver uma bola saindo pelo orifício, assim como incômodos  durante o ato sexual. “A mulher pode se sentir oca”, explica o ginecologista Alexandre Zabeu Rossi.

Segundo ele, o diagnóstico é feito por médico especializado e muitas vezes requer alguns exames. “Ao suspeitar de   distúrbios urinários,  não podemos abrir mão do estudo urodinâmico e, em havendo perda de fezes,  do defecograma”, exemplifica.

Dentre os tratamentos  mais indicados  para problemas no assoalho pélvico está a fisioterapia, principalmente para  as  pacientes  com queixa de vagina larga e incontinência urinária.

Já para os casos   persistentes e quando  há grandes quedas  de vagina e  útero, o especialista  lembra que as cirurgias são muito eficazes  e, a exemplo das demais terapêuticas,  trazem qualidade de vida para a mulher, inclusive  no campo sexual. 

Mas, qualquer que seja o problema existente no assoalho pélvico, Zabeu Rossi   recomenda que  jamais a vergonha ou o tabu  impeça a procura de ajuda  profissional para lidar  com um problema tão comum quanto solúvel no trato genital feminino.





Alexandre Zabeu Rossi  Especialista em Ginecologia e Obstetrícia; Mestre em Ginecologia pela Universidade  Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), Doutor em Ginecologia pela UNIFESP-EPM e Diretor da Clínica Rossi.


Hormônio do exercício pode prevenir amnésia do Alzheimer


Pesquisa foi divulgada em revista especializada e foi conduzida por cientistas brasileiros e norte-americanos


No dia 07 de janeiro, a revista especializada Nature Medicine divulgou um estudo conduzido por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade de Columbia, dos EUA, que constatou que o hormônio irisina, produzido em grandes quantidades durante a prática de atividade física, é capaz de prevenir a perda de memória relacionada ao mal de Alzheimer.

A descoberta causou alvoroço na comunidade científica por ser uma esperança para pacientes com a doença degenerativa. A médica endocrinologista e metabologista Dra. Tassiane Alvarenga conta que a irisina foi descoberta por cientistas da Universidade de Harvard, nos EUA, há sete anos. “Esse hormônio é secretado pelos músculos e vai para a gordura branca, onde estimula a produção de outra enzima que ajuda o metabolismo a queimar o tecido adiposo ao invés de estoca-lo, aumentando a termogênese.”

Outras características benéficas da irisina é que seu uso favorece a tolerância do organismo a glicose e promove o emagrecimento rápido e saudável. No estudo divulgado pela Nature Medicine, provou-se que a irisina e sua proteína precursora, a FNDC5, foram capazes de reduzir o déficit de memória e aprendizagem em roedores com Alzheimer, demonstrando maior versatilidade do hormônio. 

Apesar de ainda demandar estudos mais aprofundados sobre seu papel na saúde cerebral, Dra. Tassiane destaca que a prática de atividade física, que gera o hormônio, melhora não apenas a saúde física, com aprimoramento de capacidades como a flexibilidade, o fôlego, a propriocepção e outras, mas também a saúde mental. “Os exercícios liberam enzimas que trazem bem-estar, aumentam a cognição, a memória, a autoestima etc. A pessoa só tem a ganhar ao se exercitar com regularidade”, destaca a médica.




Dra. Tassiane Alvarenga - Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU; Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP; Residência Médica em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FM USP); Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia- SBEM; Membro da Endocrine Society, SBEM e ABESO; Faz parte do Corpo Clínico  da Santa Casa de Misericórdia de Passos. Sobrepeso e Obesidade. Compulsão Alimentar e Ansiedade; Obesidade Infantil; Diabetes Mellitus e Pré Diabetes: Controle da glicemia e prevenção de complicações como Retinopatia , Neuropatia , Nefropatia , Infarto do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral (AVC); Dislipidemias ( Colesterol); Doenças da tireoide ( Hipo e Hipertireoidismo, Nódulos na Tireóide); Osteopenia e Osteoporose; Seguimento pré e pós operatórios de cirurgia bariátrica; Check-up e Avaliação de rotina; Baixa Estatura; Distúrbios da Menstruação, Distúrbios da Puberdade, Crescimento e Desenvolvimento sexual; Síndrome dos Ovários Policísticos; Reposição hormonal na Menopausa e Andropausa.


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