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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

ASSOALHO PÉLVICO: O QUE AS MULHERES PRECISAM SABER


Tratamento adequado  melhora qualidade de vida e atividade sexual


Possivelmente nem todas as mulheres já ouviram falar em Assoalho Pélvico, tema muito importante em ginecologia, por se tratar da estrutura que sustenta a vagina, útero, reto, uretra, ânus e outros órgãos genitais femininos.

Os sintomas de problemas nessa área incluem frouxidão dos ligamentos ou insuficiência dos músculos, com alargamento da vagina e  eventual perda urinária por esforços, além da sensação de haver uma bola saindo pelo orifício, assim como incômodos  durante o ato sexual. “A mulher pode se sentir oca”, explica o ginecologista Alexandre Zabeu Rossi.

Segundo ele, o diagnóstico é feito por médico especializado e muitas vezes requer alguns exames. “Ao suspeitar de   distúrbios urinários,  não podemos abrir mão do estudo urodinâmico e, em havendo perda de fezes,  do defecograma”, exemplifica.

Dentre os tratamentos  mais indicados  para problemas no assoalho pélvico está a fisioterapia, principalmente para  as  pacientes  com queixa de vagina larga e incontinência urinária.

Já para os casos   persistentes e quando  há grandes quedas  de vagina e  útero, o especialista  lembra que as cirurgias são muito eficazes  e, a exemplo das demais terapêuticas,  trazem qualidade de vida para a mulher, inclusive  no campo sexual. 

Mas, qualquer que seja o problema existente no assoalho pélvico, Zabeu Rossi   recomenda que  jamais a vergonha ou o tabu  impeça a procura de ajuda  profissional para lidar  com um problema tão comum quanto solúvel no trato genital feminino.





Alexandre Zabeu Rossi  Especialista em Ginecologia e Obstetrícia; Mestre em Ginecologia pela Universidade  Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), Doutor em Ginecologia pela UNIFESP-EPM e Diretor da Clínica Rossi.


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