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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Faturamento dos pequenos negócios paulistas cresce 4,4% no primeiro semestre


Comércio, com elevação de 10,9% na receita, foi o único setor que acumulou alta nos primeiros seis meses, revela Sebrae-SP


As micro e pequenas empresas (MPEs) paulistas fecharam o primeiro semestre deste ano com aumento de 4,4% no faturamento em relação a igual período do ano passado. O comércio apresentou o melhor resultado na mesma comparação, com crescimento de 10,9% no faturamento. Na contramão, a indústria e os serviços ficaram no terreno negativo e cada setor registrou queda de 1,2%. A receita total do universo das MPEs foi de R$ 366 bilhões no semestre. As informações são da pesquisa Indicadores, do Sebrae-SP, e no cálculo já está descontada a inflação.

A alta do faturamento no semestre foi puxada pelo crescimento, ainda que modesto, da ocupação e da renda da população, o que favoreceu as vendas dos pequenos negócios.

O destaque entre as regiões pesquisadas é o Grande ABC, cujo faturamento no semestre deu um salto de 24,5% sobre os primeiros seis meses de 2017. Além da recuperação da economia, a explicação para dado tão expressivo está no fato de a base de comparação ser muito fraca, pois o primeiro semestre de 2017 apresentou o menor faturamento real, em índice, desde janeiro de 1999, início da série histórica do levantamento no ABC.

A região metropolitana de São Paulo também encerrou o semestre em situação bem favorável: aumento de 12,5% na receita, na mesma comparação. Em seguida, aparece o município de São Paulo, com elevação de 10% no faturamento. Entretanto, o interior destoou, terminando o semestre em baixa de 3,9%.

Se por um lado os primeiros seis meses do ano se encerraram com resultado acumulado no azul, junho não registrou um bom desempenho das MPEs. Houve queda de 0,5%, no faturamento, no confronto com o mesmo mês de 2017. Mesmo modesta, a redução na receita interrompeu uma sequência de 15 meses seguidos de aumento no faturamento real sobre o mesmo mês do ano anterior. A indústria foi o setor com pior resultado quanto ao faturamento em junho: recuo de 8% ante junho do ano anterior. O setor de serviços viu a receita cair 2,5%. Só o comércio se salvou no período, com crescimento de 2,9%.

Quanto à ocupação e renda, junho mostrou-se um mês fraco. O rendimento dos empregados das MPEs caiu 0,8% em relação a junho de 2017. No mesmo período, o pessoal ocupado nos pequenos negócios teve redução de 0,6% e a folha de salários ficou 2,7% menor.

Microempreendedor Individual

Os Microempreendedores Individuais (MEIs) do Estado de São Paulo viram seu faturamento aumentar 17,5% no acumulado dos primeiros seis meses do ano, na comparação com o mesmo período de 2017. A receita total da categoria foi de R$ 26,2 bilhões. 
A pesquisa Indicadores, do Sebrae-SP, mostrou que, diferentemente das MPEs, os MEIs registraram elevação na receita, também em junho sobre igual mês do ano passado: 14,1%. Foi a 12ª elevação consecutiva de um mês sobre igual mês do ano anterior. Os porcentuais positivos podem ser atribuídos ao processo de recuperação da economia do País, com inflação sob controle e melhora nos índices de ocupação e renda da população. 

No semestre, o setor com maior aumento de receita foi o do comércio: elevação de 28,6% em relação ao primeiro semestre de 2017. Os serviços apresentaram alta de 15,5% na mesma comparação e os MEIs da indústria registraram crescimento de 3,5% no faturamento.

A região metropolitana de São Paulo foi a região em que os MEIs conseguiram o crescimento mais expressivo de faturamento no semestre (+21,7%). Os MEIs do interior apresentaram expansão de 12,9% no valor das vendas.


Expectativas

As expectativas dos donos de MPEs quanto ao faturamento do negócio para os próximos seis meses são mais cautelosas, na comparação com o mesmo período do ano passado. A maioria acredita em estabilidade ou aumento quanto à evolução do faturamento da empresa.

Em julho, 44% dos proprietários de MPEs declararam esperar manutenção no faturamento da empresa, uma queda diante dos 52% que tinham essa opinião em julho do ano passado. Também caiu a parcela dos que falam em aumento no faturamento: eram 32% e agora são 27%. Para 6% a receita deve piorar (5% em 2017) e 23% não sabem como a situação vai ficar, ante 11% há um ano.

Sobre a economia brasileira, a perspectiva dos donos de MPEs também vai na linha da estabilidade, apesar de haver um nível de incerteza alto. Em julho, 50% dos empreendedores disseram crer em manutenção da situação atual para os seis meses seguintes. Em julho de 2017, 47% tinham essa opinião. 18% esperam melhora, sobre 27% um ano antes. Uma parcela de 10% fala em piora da economia, ante 13% em 2017. Outros 23% afirmaram não saber como a economia vai evoluir; eram 12% em julho do ano passado.  

Entre os MEIs, em julho, 48% declararam acreditar em estabilidade no faturamento nos próximos seis meses, ante 43% há um ano. Uma parcela de 44% fala em expectativa de melhora na receita, praticamente sem mudança sobre os 43% há um ano. Outros 5% preveem redução na receita (8% em julho de 2017) e 4% não sabem dizer como ficará seu faturamento, mesma porcentagem de um ano atrás. 

Para os próximos seis meses a expectativa da maioria dos MEIs para a economia é de manutenção do atual quadro: essa é a opinião de 52% dos MEIs, um pouco acima dos 42% há um ano. Esperam melhora 30% dos MEIs (33% em julho de 2017). Catorze porcento dos MEIs falam em piora ante 17% em julho de 2017. No entanto, chama a atenção a diferença entre junho e julho deste ano: caiu de 23% para 14% a parcela dos que acreditam em piora na economia. A princípio, essa queda expressiva pode ser explicada pela dissipação dos temores sobre as consequências da greve dos caminhoneiros. 


A pesquisa

A pesquisa Indicadores Sebrae-SP foi realizada com apoio da Fundação Seade. Foram entrevistados 1,7 mil proprietários de MPEs e 1 mil MEIs do Estado de São Paulo durante o mês de referência. No levantamento, as MPEs são definidas como empresas de comércio e serviços com até 49 empregados e empresas da indústria de transformação com até 99 empregados, com faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões. Os MEIs são definidos como os empreendedores registrados sob essa figura jurídica, conforme atividades permitidas pela Lei 128/2008. Os dados reais apresentados foram deflacionados pelo INPC-IBGE. 


Estudantes ainda desconhecem seus direitos como estagiário


Bolsa auxílio, Auxílio Transporte e Recesso Remunerado são alguns dos benefícios assegurados pela Lei do Estágio, que completa 10 anos em 2018


Como política dos RH's estratégicos de milhares de organizações, o estágio se estabeleceu como a principal porta de entrada para jovens profissionais. Se por um lado o estudante têm deveres, também conquistou direitos através da Lei do Estágio 11.788, que completa em 2018 10 anos. Entre seus benefícios estão: 30 dias de Recesso Remunerado - caso o contrato ultrapasse um ano de duração, Auxílio Transporte e seguro de vida, sendo que não há previsão de desconto em folha.

Para os estágios não-obrigatório exige pagamento de bolsa-auxílio que deve ser acordado antes da contratação. Vale destacar que não há valor máximo ou mínimo e que não tem incidência de encargos, como INSS e FGTS. Entretanto, se o montante atingir o teto para tributação do Imposto de Renda o imposto será descontado e repassado à Receita Federal do Brasil.

Para que o ambiente do estágio seja de aprendizado e um complemento a grade curricular, foi estabelecida carga horária de 6 horas por dia/30 horas semanais. Outro ponto importante é que o estágio regular tem duração máxima de dois anos na mesma empresa.

Para Luiz Gustavo Coppola, superintendente de Atendimento do Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, desde a criação da lei a relação entre empresa e estagiário sofreu uma verdadeira transformação. “Atualmente o estagiário não está mais ligado somente à atividades de baixa complexidade. Ele é encarado como um futuro funcionário que está sendo moldado e treinado para assumir oportunidades dentro da companhia”, conta.


Responsabilidade

Assim como qualquer outro funcionário, o estudante deve evitar faltas e ausências não justificadas, o que pode acarretar em descontos na sua bolsa-auxílio no final do mês, e cumprir a risca seus horários de entrada e saída.
Além disso, precisa apresentar semestralmente um relatório das atividades executadas à instituição de ensino. Caso decida trancar a matrícula, a companhia deve ser avisada imediatamente.



5 FATOS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O CIEE

1 - É uma entidade de assistência social, de caráter filantrópico, sem fins lucrativos e não tem qualquer vinculação com os governos, Sistema S (Sesi, Sesc, Senai) ou entidades de classe.
2 - Promove o acesso e a integração ao mundo do trabalho a adolescentes e jovens por meio da oferta de programas de estágio e aprendizagem.
3 - É uma entidade qualificada para ministrar os encontros de capacitação socioprofissional a aprendizes.
4 - É mantida por contribuições de empresas e órgãos públicos parceiros nos programas ofertados. Nada é cobrado dos jovens e adolescentes beneficiados.
5 - É dirigido com um conselho composto por educadores, profissionais liberais e empresários, todos voluntários.





CIEE


Empreendedorismo feminino: 5 dicas para enfrentar os desafios do mercado






Empreender significa decidir e realizar, o que muitas vezes é uma tarefa difícil e trabalhosa. Foi-se o tempo em que o chefe e até mesmo da família era sempre o homem. A mulher tomou seu lugar no mundo dos negócios e o número só vem crescendo! A Barkus preparou para você, mulher empreendedora, 5 dicas para enfrentar os desafios do mercado. Vem com a gente!







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