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quinta-feira, 5 de julho de 2018

Kyokuto celebra o Tanabata Matsuri


O restaurante, que leva os brasileiros a uma viagem à culinária do dia a dia do Oriente, vai celebrar a data, comemorada em 7 de julho, oferecendo as papeletas coloridas para que todos possam registrar seus desejos e coloca-los nos galhos de bambu que estarão na casa


O Tanabata Matsuri, ou Festival do TanabataFestival das Estrelas, ou ainda Festival da Sétima Noite, é um dos grandes eventos que acontecem no Japão durante o verão. Ele tem origem na China e remonta a uma lenda de mais de dois mil anos.

Conforme o conto chinês, uma Princesa Tecelã, Orihime, filha de Tenkou, o Rei Celestial, e o Príncipe Pastor, Hikoboshi, se encontraram e se apaixonaram, mas os dois, que sempre foram trabalhadores e responsáveis, deixaram de cumprir com suas obrigações desde que o romance começou. Isso provocou a ira no rei Tenkou, que resolveu separá-los em lados opostos do rio Amanogawa. Orihime chorou e implorou a seu pai que, comovido, concordou em deixá-los se encontrar uma vez por ano, no dia 7 do mês 7 do calendário lunar. Em agradecimento, o casal atende aos pedidos vindos da Terra, feitos em papéis coloridos (Tanzaku) e pendurados em bambus (Sassadake).

Na mitologia japonesa, o casal é representado por duas estrelas situadas em lados opostos da galáxia, que só são vistas juntas uma vez por ano: Vega (Orihime) e Altair (Kengyu).

Na China o evento recebe o nome de Qixi Festival e é considerado o Dia dos Namorados chinês.

Assim, quem for ao Kyokuto dia 7 de julho, além de se deliciar com os pratos da culinária caseira do Oriente, vai poder escrever seu desejo no papel colorido, o Tanzaku, e depois pendurar esse pedido em ramos de bambu que estarão no restaurante, exatamente como manda a tradição. Cada cor do papel tem um significado: amarelo é dinheiro; rosa, amor; vermelho, paixão; azul, proteção e saúde; verde, esperança; branco, paz.

Kyokuto
O restaurante recém inaugurado tem como diferencial trazer para o Brasil os pratos da culinária caseira do Oriente, bem raros por aqui.

Os pratos levam a assinatura do chef Rafael Dala que, além de viajar mundo a fora em busca de novidades gastronômicas, é formado em tecnologia em gestão de eventos e turismo pela Universidade Tiradentes (Sergipe) e Cozinheiro e chefe internacional pelo SENAC – SP.

Decoração e utensílios
O aconchegante espaço dispõe de 43 lugares, divididos entre as mesas de madeira e o descontraído balcão. A decoração é complementada com os painéis da artista plástica Adriana Marto.

Vários utensílios do Kyokuto são importados, justamente para oferecer uma vivência aos visitantes. A porcelana é japonesa e há colheres e panelas coreanas específicas para servir alguns pratos. “Esse é um de nossos diferenciais para mantermos fidelidade dos pratos servidos”, destaca Rafael.

Para quem já ficou preocupado com o preço, uma ótima notícia: a intenção é fazer da casa uma opção acessível financeiramente falando para o dia a dia. “Sim, esta é a ideia, replicar a acessibilidade e os pratos que eles têm na Ásia”, comenta o chef Rafael.

Segurança alimentar
O trabalho foi acompanhado desde o início pela Savart Gastronomia, encabeçada pela nutricionista Aline Fonseca. A empresa prestou consultoria em todo o processo, acompanhando da escolha do ponto, as questões administrativa e financeira, traçou metas e, dentre outras ações, também atuou nas questões sanitárias do local. “A importância de se ter uma assessoria administrativo/financeira e sanitária no planejamento evita o retrabalho, ou seja, não ter que voltar atrás para acertar algum ponto quando o negócio já está estabelecido”, comenta Aline Fonseca. 

Kyokuto
Rua Cônego Eugênio Leite, 944A
São Paulo – SP. Telefone (11) 3062-4305
Facebook.com/kyokutosp
@kyokutosp
Funcionamento
Segunda-feira das 12h às 15h
Terça-feira a sábado das 12h às 15h e das 18h30 às 22h
Aceita cartões


Esportes infantis: Especialista explica os riscos que o excesso de atividades físicas pode causar em crianças


De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos de 40% dos brasileiros praticam algum esporte ou atividade física. Também entre as crianças, por conta dos entretenimentos tecnológicos, como computadores, vídeo games, celulares e tablets, os exercícios físicos têm menos frequência. Porém, conforme o Dr. Felippi Cordeiro, ortopedista pediátrico e neuromuscular, os esportes, se respeitando as habilidades e capacidades desejadas, é um meio importante de desenvolvimento infantil. “A escolha da atividade física para as crianças depende muito da fase neurológica de cada uma. Esse desenvolvimento é um processo complexo e contínuo que abrange vários domínios, como parte física e muscular, neurológica, cognitiva e psicossocial”, explica. 

Segundo o especialista, abaixo dos quatro anos de idade, geralmente as crianças podem praticar atividades lúdicas para diversão, sem qualquer expectativa de ganho de habilidades específicas. A natação, muito recomendada nesta idade, pode ser realizada, mas apenas com a finalidade de contato com a água e interação com os pais e outras crianças, já que não existem estudos que comprovem que, quanto mais cedo se inicia, menores os riscos de afogamento no futuro. Já na idade pré-escolar, de cinco a oito anos, as crianças conseguem se lembrar de regras simples e se adaptam facilmente a esportes e jogos que exigem habilidades de tomada de decisão. Nessa faixa etária, elas nem sempre entendem o propósito competitivo do jogo. Após os nove anos, a maioria das crianças está madura o suficiente para compreender as complexas tarefas dos esportes e está fisicamente e cognitivamente pronta para participar e competir na maioria dos campeonatos. “A participação esportiva é geralmente uma experiência positiva para crianças e adolescentes e deve ser incentivada. No entanto, para evitar contratempos, a participação precisa ser adequada ao estágio de desenvolvimento e aos interesses e habilidades pessoais. Não deve ser um reflexo dos sonhos dos pais, nem das expectativas da sociedade”, aconselha Dr. Felippi. 

Todas as crianças podem participar de algum nível de atividade física. No entanto, se houver alguma deficiência física, cognitiva, comportamental, social ou emocional, algumas adaptações assistênciais podem ser necessárias. Também é preciso tomar cuidado com as lesões, já que há imaturidade no neurodesenvolvimento. “Elas podem não ter as habilidades motoras e nem cognitivas para compreender as demandas e os riscos de um esporte. Outro ponto são os pais e treinadores que, às vezes, exigem das crianças irem além dos limites, resultando em lesões físicas e psicológicas. O excesso leva a alterações fisiológicas e anatômicas, como alterações na cartilagem de crescimento, tanto por eventos traumáticos agudos, quanto por traumas repetitivos”, esclarece o ortopedista. 

Para evitar essas lesões do esporte, a prática deve ser adequada ao estágio de desenvolvimento da criança. “Em esportes de contato, as crianças estão sujeitas a lesões traumáticas, como quedas, fraturas, entorses, entre outras. Por isso, é importante que cada uma esteja adaptada e seja assistida por profissionais que compreendam o nível de competividade e exigência a qual ela pode ser submetida”, alerta. “Diferentes áreas de desenvolvimento, como somático, neurológico, cognitivo e psicossocial, funcionam de forma integrada e interdependente e devem ser consideradas em conjunto à medida que se olha para o desempenho geral da criança e do adolescente no esporte”, finaliza Dr. Felippi Cordeiro.



Rotina de sono deve ser mantida durante as férias das crianças


Mesmo no recesso, diminuir as horas de descanso pode atrapalhar o desenvolvimento dos pequenos


No período de férias escolares é comum a garotada sair da rotina e acordar mais tarde e, consequentemente, ir para a cama mais tarde. Além de não ser possível recuperar as horas de sono perdidas, essa mudança repentina nos hábitos pode atrapalhar a volta às aulas porque leva semanas até que a criança se acostume a dormir cedo novamente, prejudicando o rendimento escolar.

De acordo com a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, essas mudanças nos horários de dormir podem trazer consequências a longo prazo, afetando a concentração, o humor e a aprendizagem. “A produção do hormônio do crescimento e da melatonina fica desregulada, provocando sono de má qualidade e causando cansaço durante o dia. É possível ter flexibilidade em relação a rotina das crianças durante as férias, mas é indicado que nos últimos dias os horários de dormir e acordar sejam mais próximos aos habituais durante o período letivo”, explica.

Para que o organismo não sofra as consequências nesse tempo, a especialista sugere algumas dicas para um sono de qualidade. Confira:

  • Atenção à postura
A posição de lado com dois travesseiros é a mais indicada pelos especialistas. Um deles deve apoiar a cabeça, em altura que se encaixe perfeitamente entre ela e o colchão, formando um ângulo de 90 graus no pescoço. O segundo travesseiro deve ser usado entre os joelhos, que devem estar semiflexionados, para melhor alinhamento da coluna.

  • Silêncio e ambiente escuro
Mantenha o ambiente escuro. A claridade interfere na produção da melatonina, o hormônio que avisa o cérebro que está na hora de dormir. Além disso, evite atividades que atrapalhem um sono profundo, como assistir TV deitado na cama, utilizar o computador ou ficar horas no celular.

  • Alimentos leves antes de dormir
Quanto maior a refeição noturna, maior a dificuldade de digestão. Portanto, alimente-se até três horas antes de ir para a cama e dê preferência a alimentos leves e ricos em triptofano, que ajudam na produção de melatonina.

  • Atividades relaxantes
Procure relaxar. Até três ou quatro horas antes de deitar faça alguns movimentos tranquilos de alongamento. Ao liberar adrenalina, o exercício físico aquece e relaxa a musculatura, evitando lesões, dores musculares e problemas ortopédico.





Duoflex


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