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sábado, 7 de abril de 2018

Dicas de segurança para evitar roubos de celulares


O roubo de celulares durante os anos cresceu, significativamente, e hoje é uma realidade do mundo inteiro com a popularidade do smartphone. Segundo pesquisa realizada pela Sinditelebrasil (Sindicato das empresas de telecomunicações brasileiras), com base no número de IMEIs – códigos numéricos únicos associados a cada aparelho individual – incluídos no CEMI (Cadastro de Estações Móveis Impedidas), tem-se uma ideia de quantos celulares foram bloqueados por roubo no Brasil. Os dados de fevereiro mostram quantos aparelhos foram remotamente bloqueados após serem roubados, furtados ou extraviados, tornando-se incapazes de se conectarem às redes móveis brasileiras.

O estado de maior registro de bloqueios foi São Paulo, que tem a maior população brasileira, com 45,6 mil solicitações. Em seguida, o Rio de Janeiro, com 18,8 mil pedidos, e Minas Gerais, com 7,9 mil pedidos.

Para auxiliar a população, o especialista em segurança do GRUPO GR (www.grupogr.com.br), Rogério Rodrigues, selecionou algumas dicas de prevenção. O especialista ainda alerta: "Muita atenção ao sair do metrô e em pontos de ônibus, pois meliantes com bicicletas e a pé, ficam observando as pessoas que estão com o celular na mão, normalmente digitando mensagens, para agir em segundos".

- Atender o celular na rua, deixa o usuário distraído e, ao mesmo tempo, vulnerável;

- Não use celular na cintura e/ou em bolsos, pois permite que os assaltantes possam furtá-lo com facilidade;

- Para evitar chamar atenção, coloque seu aparelho no modo vibratório ou silencioso;

- Nunca deixe o celular à mostra;

- Nunca caminhe com o aparelho nas mãos;

- Se estiver andando na rua, procure um estabelecimento comercial ou um local mais seguro para usar seu aparelho;

- Apesar de ser proibido por lei, ainda é comum ver as pessoas falando ao volante. Neste momento, o usuário, por estar distraído, é um alvo fácil para os meliantes, além de poder causar acidentes;

- Não deixe seu celular sobre mesas, balcões e cadeiras de restaurantes ou lojas, pois os meliantes aproveitam qualquer descuido para furtá-los;

- Evite atender ligações ou usar o celular enquanto está em taxis, principalmente parados no transito, hoje os assaltantes estão cada vez mais ousados e mesmo com vidros fechados, utilizam armas de fogo para abordar as pessoas;

- Grandes centros comerciais, avenidas, parques, rodoviárias e aeroportos são locais de maior ocorrência de roubos e furtos de celulares;

- Os assaltantes acompanham a vítima e, ao menor sinal de desatenção do usuário, o assaltante age. Fique sempre alerta!

- Fique atento a movimentação de pessoas estranhas. Se sentir que alguém está te seguindo, procure permanecer em um local com bastante movimento de pessoas ou procure um policial ou segurança no local;

- Além de tomar precauções, também é possível fazer um seguro, o que costuma ser viável para máquinas novas e de alto valor. Deve-se, porém, atentar para a cobertura do seguro, pois muitos contratos não cobrem furtos simples, somente roubos e furtos qualificados.





GRUPO GR


Insatisfação no trabalho. O que fazer?



Dicas de coaching ajudam a diagnosticar o motivo da desmotivação na carreira 


As incertezas econômicas afetam diretamente o mercado de trabalho, e as consequências podem ser drásticas. Para manterem-se ativas, as empresas adotam planos de contingência e, na maioria das companhias, o corte de efetivo é inevitável. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro de 2018, atingimos o maior nível de desemprego desde 2012.

Embora o papel das empresas mereça uma análise detalhada, gostaria de abordar os grandes reflexos deste momento para quem deveria ser protagonista no mercado, mesmo que muitas vezes seja tratado como coadjuvante: o empregado.

Há quem critique as estratégias das organizações, que demitem profissionais com 12 anos de casa, e que custam R$ 10 mil no orçamento da organização, para contratar outro profissional pela metade deste valor ou, às vezes, nem contratar. O ponto é que os profissionais precisam estar preparados para transformações. A frustração e os traumas vêm, principalmente, quando processamos as mudanças de maneira negativa, quando deveríamos ter uma visão mais holística e entendermos as causas das angústias. Levo como lição meus oito anos de carreira dedicados a Odebrecht.

Além do preparo, manter-se atualizado e curioso perante o mercado e os concorrentes é fundamental, soma-se a isto a necessidade de trabalhar as suas cargas emocionais.

O seu currículo tem que estar no mercado. É fundamental participar de processos seletivos e ser visto. Já me dizia uma professora que os profissionais precisam estar preparados para tudo. Esta iniciativa é um exercício, mas, mais do que isso, um alento. Uma confirmação de que as (novas) oportunidades estão aí.

Em paralelo, temos também os profissionais inseridos nas empresas que estão desmotivados. Querem mudar de setor ou, muitas vezes, até de profissão.

 Nesses casos, a autoavaliação é o primeiro passo para entender o real estímulo para esta insatisfação. É importante reconhecer o valor do seu trabalho, para se sentir mais estimulado. Valorizar o aprendizado. Todo o trabalho, por mais duro e difícil, deve trazer algum proveito e cedo ou tarde as oportunidades dentro ou fora da empresa vão surgir.

Estudos de RH mostram que a principal razão para funcionários saírem das empresas não é a promessa de um salário maior em outra companhia, mas sim, as dificuldades de trabalhar com seus atuais gestores. Em muitas situações, a relação empregado/líder não vai bem, porém, o profissional acha mais fácil desligar-se da empresa alegando ter recebido uma oportunidade melhor em outro lugar. Deixo a reflexão: Precisa chegar a esse extremo? Será que, para melhorar a convivência com o gestor, um movimento lateral não basta? E o que pode ser feito agora para melhorar o seu futuro?

A grande dica é chegar ao verdadeiro causador da desmotivação na carreira. Na primeira sessão dos meus clientes faço a chamada "Roda da Vida" – uma técnica de avaliação pessoal separada em setores que são essenciais para encontrarmos um equilíbrio pessoal. Ao final do exercício, é bastante comum diagnosticarmos que o problema está em outra área da vida que não a carreira, como finanças, no relacionamento, com a saúde ou então até com o seu lado emocional e espiritual, enfim. A boa notícia é que o processo de coaching serve para todos os campos de sua vida e que você pode sempre refletir, resignificar e ser um criador de soluções.





Léo Alves é empresário - coach de vida e carreira e autor do livro Abismo – Quando o Fim se torna recomeço


Projeto de lei busca regulamentar criptomoedas


A tecnologia denominada de blockchain tem ganhado muita atenção recentemente, especialmente em razão da vertiginosa valorização de seu subproduto mais conhecido, as criptomoedas, dentre as quais destaca-se o bitcoin. O interesse de diversos setores da economia em criptomoedas, de investidores individuais, até grandes fundos de investimento, não está passando despercebido pelo governo brasileiro. Apesar de ainda não existir qualquer regulamentação objetiva do uso e tampouco um conceito legal de “criptomoeda”, já estão em andamento discussões bem específicas a respeito.

Está em trâmite o Projeto de Lei nº 2.303/2015, que visa regulamentar as criptomoedas (nele chamadas de “moedas virtuais”), bem como os programas de milhagem de companhias aéreas, incluindo-os no conceito de “arranjos de pagamento” do Banco Central.

Todavia, o Banco Central manifestou-se no sentido de não entender necessária a regulamentação das criptomoedas até o presente momento (Comunicado nº 31.379 de 16 de novembro de 2017). Afinal, não identificou ainda nenhum risco relevante para a estrutura do Sistema Financeiro Nacional, que delas decorrer possa. Ainda assim, comprometeu-se a monitorar a evolução do tema.

O COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), diante do referido Projeto de Lei, reconheceu que a tecnologia envolvida é muito nova e que ainda não possui o conhecimento necessário para visualizar consequências e tomar ações em relação às criptomoedas. Não obstante, não se opõe à regulamentação do tema.

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) afirma estar ciente do crescente número de transações com criptomoedas dentro do território nacional, mas entende que o volume é ainda muito incipiente para justificar qualquer medida imediata no sentido de regulamentação. De qualquer forma, em recente pronunciamento, alerta que teria competência para regulamentar e assim o faria, se as criptomoedas eventualmente entrarem no conceito de “ativos mobiliários”, como, por exemplo, em determinados ICOs (Initial Coin Offerrings), ou seja, em lançamentos iniciais de criptomoeda para o mercado. Todavia, até o momento, a área técnica da CVM não se pronunciou definitivamente sobre como atuaria a autarquia em casos de ICOs.

A Receita Federal, por sua vez, entende que o detentor de criptomoedas deve declarar tais ativos para fins de imposto de renda, sendo que o contribuinte deve recolher imposto sobre ganho de capital caso aufira ganho em alguma transação de compra e venda. Entretanto, a Receita Federal não emitiu nenhuma regulamentação mais específica sobre o tema, até o momento.

Como ocorre com toda nova tecnologia, o período de maturação é razoavelmente longo e cheio de dúvidas. De qualquer forma, a tecnologia da blockchain e as criptomoedas (bitcoin etc.), dentre outros subprodutos, chegaram para ficar. Seguiremos acompanhando o tema de perto e reportando novos avanços.





Diego América Beyer - advogado, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba e integra o Departamento Societário da Andersen Ballão Advocacia.


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