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quarta-feira, 7 de março de 2018

Axalta Lança 65º Relatório Global de Popularidade de Cores Automotivas 2017



Relatório de popularidade aponta o branco como a cor número 1 do mundo


Clinton Township, MI – A Axalta Coating Systems, líder global em fornecimento de revestimentos líquidos e em pó, divulgou esta semana seu 65º Relatório Global de Popularidade de Cores Automotivas, que mostra o branco como a cor de preferência de carros do mundo em 2017 – seguida pelo preto, com 16% de preferência, e o cinza e prata, empatados em terceiro lugar pelo segundo ano consecutivo, com 11%.

O Relatório Global de Popularidade de Cores 2017 da Axalta também registrou:

·         Globalmente: seguindo a preferência total pelo branco, nota-se uma tendência por cores peroladas e brilhantes para veículos de luxo. Tons de branco perolado registrou um crescimento de 4% em 2017.

·         África: Crescendo três pontos percentuais, o cinza chega a 11%.

·         Ásia: Branco domina e é a escolha de 52% dos veículos vendidos na região. Na China, o branco está em 62% dos carros. E no Japão, os tons de branco perolado já estão em 28%. 

·         Europa: Com 20%, o cinza é a cor mais na Europa do que em qualquer outra região. 

·         América do Norte: Azul está ganhando popularidade, especialmente em carros compactos e esportivos, crescendo 6% em relação ao ano passado e chegando a 16% do total. 

·         Rússia: A cor preferida, branco, cresceu de 28 para 32%, e o prata também apresentou crescimento de três pontos percentuais.  

·         América do Sul: Cinza é a nova estrela da América do Sul, indo de 8 para 11%.


“Com seu apelo moderno, o branco continua a ser o mais vendido do mundo”, disse Nancy Lockhart, Gerente Global de Cores da Axalta. “Brancos perolados ganharam 4% em popularidade este ano, já que essa cor é usada em todos os segmentos de veículos e é amplamente utilizado no Japão. No geral, cores vivas e brilhantes continuam a ganhar força e vemos cinza claro e tons de azul claros a médios atraindo mais atenção do mercado”.

Publicado anualmente desde 1953, o relatório da Axalta é o mais antigo e abrangente documento da indústria a tratar de cores automotivas. Ele é compilado e organizado pelos especialistas em cores da Axalta do mundo todo para oferecer à indústria de pintura original insights relevantes e fascinantes sobre as preferências dos consumidores.

“Cores de veículos evoluem com o passar tempo”, afirma Elke Dirks, Designer de Cores para OEM da Axalta para Europa, Oriente Médio e África. “Recentemente, o azul vem se destacando em tons que variam de cintilantes fortes a metálicos claros, e o cinza está aparecendo como a próxima cor neutra”, completa.

Para Annie You, Designer de Cores para OEM da Axalta para a China, “o branco é de longe a cor número 1, mas a história não termina aí. Nossos clientes gostam das tendências sutis que o relatório revela. Por exemplo, consumidores na Índia preferem o prata mais do que em qualquer outro lugar, com incríveis 30% de preferência. Na China, por sua vez, é onde se produz mais carros brancos, sendo que 47% são em branco sólido e 15% em branco perolado”.

“As iniciativas relacionadas a cores que a Axalta executa, incluindo este Relatório de Popularidade de Cores, a Coleção de Cores e a Cor do Ano, são benéficas para os fabricantes de carros que estão interessados em usar estes insights para inovar”, disse Lockhart. “Além disso, a Axalta tem mais de 150 anos de expertise com um time internacional de designers e cientistas que estão exclusivamente focados na fusão da tecnologia com design”.





Axalta Coating Systems
www.axalta.com.br, fan page no Facebook (www.facebook.com/AxaltaBrasil) e Instagram (@AxaltaBrasil). 


Mulher, o vir-a ser pela arte



O escritor Mário de Andrade disse: “Acho a mulher o mais incomparável vir-a-ser que tem neste mundo”. De fato, por meio da arte, diversas mulheres brasileiras atingiram o que há de melhor em termos artísticos. Dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher é uma excelente oportunidade para refletir sobre a importância de alguma delas para a cultura nacional, principalmente no que diz respeito à valorização de um poder que não está em coroas de rainha ou em honoríficos cargos públicos, mas em atitudes.

Nessa ótica, uma das mulheres mais importantes na cultura nacional é a escritora Clarice Lispector (1920-77). Em novelas como Água Viva  e clássicos como A hora da estrela, levado ao cinema pela excelente cineasta Suzana Amaral, sua prosa alcançou um nível inigualável de mergulho na densidade da alma feminina.

Se Clarice espelha a faceta mais filosófica dessa alma, o cotidiano do trabalho pode ser encontrado nas mágicas palavras de Cora Coralina (1889-1985). A poeta  goiana publicou a primeira obra aos 75 anos, estudou apenas até o terceiro ano primário e se tornou a primeira mulher a ganhar o conceituado Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, em 1983.

Ainda na literatura, é impossível esquecer Rachel de Queiroz. Nascida em 1919, estreou aos 16 anos e, aos 19, publicou O Quinze, livro que a tornou a primeira dama da literatura brasileira. Obras como essa e Memorial de Maria Moura a consagraram como a primeira mulher a ser eleita para a Academia Brasileira de Letras, em 1977.

A mesma irreverência de Raquel pode ser encontrada na vida e nas partituras de Chiquinha Gonzaga (1847-1935). Após dois casamentos infelizes, passou a dar aulas de piano para sobreviver e, em 1885, estreou como a primeira maestrina do Brasil, com a opereta A corte na roça. Compositora e pianista, conseguiu o que parecia impossível: sobreviver de música no Brasil no século XIX.

E se falar de arte significa coragem, duas grandes pintoras, Anita Malfatti (1889-1964) e Tarsila do Amaral (1886-1973) seguiram trajetórias opostas. A primeira estudou em Paris, Berlim e Nova York, voltando ao Brasil com um estilo marcado pela influência das cores quentes e do expressionismo europeu. Influenciou assim a Semana de Arte Moderna de 1922, mas, arrasada por uma célebre crítica de
Monteiro Lobato, perdeu sua espontaneidade inicial e foi se recolhendo até uma morte quase despercebida.

Tarsila do Amaral seguiu o caminho contrário. Conheceu a arte moderna  no Brasil, viajou para o exterior e, ao lado do marido Oswald de Andrade, lançou a Antropofagia, vertente modernista que pregava deglutir os valores da arte nacional em nome das manifestações nacionais, como a cultura indígena e as cores verde e amarelo, presentes em um de seus quadros mais famosos, o Abaporu.

Ao falar de quadros, uma referência obrigatória é o Museu de Arte de São Paulo, o MASP, cuja arquiteta foi uma mulher, Lina Bo Bardi (1914-1992). Italiana de nascimento, veio para o Brasil, em 1946, com o marido Pietro Maria Bardi e foi a responsável pelo célebre vão livre de 78 metros, que encanta, fascina e desafia o olhar de todos os moradores e visitantes da cidade, com uma notável mistura de beleza e sobriedade. 

A arte brasileira tem ainda mulheres de grande esplendor em diversas outras manifestações. As bailarinas Márcia Haydée (1937) e Ana Botafogo (1957) representam duas gerações de leveza com as sapatilhas, enquanto a cantora lírica Bidu Sayão (1906-1999) sempre foi mais respeitada no exterior do que por aqui. 

Isso sem falar no teatro. Se os mais novos ainda têm o privilégio de poder ver Fernanda Montenegro (1930) em cena, tem que se contentar com os poucos registros visuais das atuações do mito Cacilda Becker (1921-1969). Em compensação, a mais brasileira das portuguesas, Carmen Miranda (1909-1955), teve seu humor, sensualidade e trejeitos registrados para sempre durante 15 anos de uma sólida carreira em Hollywood.

A lista poderia não terminar nunca, mas nos deixa com uma grande certeza. O potencial feminino de que nos falava Mário de Andrade se realizou plenamente. Na frondosa árvore de talentos chamada Brasil, as mulheres têm seu lugar assegurado, oferecendo frutos da melhor qualidade. Nas artes de escrever, pintar, compor ou representar, o “vir-a-ser” do escritor paulistano se realiza num ser que caminha para a imortalidade.

As mulheres, nesse contexto, mostram os sentidos de Eva, mulher primeira na concepção judaico-cristã, que, em seu âmago, guarda as principais características das mulheres citadas neste texto, principalmente o desejo de se superar constantemente, tornando-se, a partir da bíblica costela de Adão, o esteio e suporte de uma civilização.





Oscar D'Ambrosio - jornalista, mestre em Artes Visuais e doutor em Educação, Arte e História da Cultura. É assessor-chefe da Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp.


Mulheres podem tudo. Só não podem descuidar da saúde



 Mamografia, ultrassom ou ressonância: qual é o exame mais assertivo quando o assunto é câncer de mama? 


Em 8 de março é comemorado internacionalmente o Dia da Mulher. Nunca se ouviu tanto falar do empoderamento feminino, afinal, elas são livres para escolher o que querem fazer, como se comportar, como amar entre tantos outros estigmas que vem sendo superados a cada dia. As mulheres podem tudo. Mas não podem se descuidar da saúde. 

Por isso, o Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia formado por médicos oncologistas com sua campanha permanente Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser aproveita a data para enfatizar sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama e a importância da realização de exames de imagens. Descobrir o câncer de mama no estágio inicial garante chances de cura muito perto de 100%. Quem vai esclarecer sobre as diferenças entre mamografia, ultrassom e ressonância magnética é o oncologista Rafael Luiz do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia. Confira:


Mamografia

É chamado de rastreamento o exame feito para detectar o câncer quando ele ainda está na sua fase inicial, sem nenhum sinal ou sintoma aparente. A detecção via mamografia é conhecida por reduzir em mais de 30% a mortalidade pelo câncer. De forma geral, para a maioria das mulheres, esse exame é indicado a partir dos 50 até os 75 anos e deve ser feita anualmente ou a cada dois anos. Entre 40 e 50 e após 75 anos, a questão ainda é duvidosa e muitas vezes dependem de uma avaliação bem feita com o médico. Para algumas mulheres, porém, a realização do exame pode ser ainda mais importante, até mesmo para as mais jovens que têm o maior risco de desenvolver câncer de mama. Para saber se há risco maior, os médicos usam alguns critérios que dependem, principalmente da história de tumores na família. O principal motivo é a mutação em um gene chamado BRCA (aquele bastante divulgado pela atriz Angelina Jolie), que ocorre em algumas famílias e, geralmente, com várias parentes afetadas. Quando este gene está alterado, a mulher tem indicação de começar mais cedo a fazer exames para rastrear o câncer (geralmente antes dos 35 anos) e também a utilizar outros métodos. 


Ultrassom

O ultrassom é um exame mais demorado e depende muito da habilidade do médico que está fazendo. Ele é utilizado, geralmente, para mamas mais densas, ou seja, com menos gordura e mais glândulas, pois a mamografia é menos eficaz nesses casos. Na maioria das vezes, mulheres mais jovens são as que têm maior densidade mamária. O ultrassom também é muito utilizado quando se acha uma alteração na mamografia ou detecta-se um nódulo palpável. Nesse caso, o ultrassom ajuda a ver o tamanho e a extensão do tumor, além de avaliar os gânglios na axila, auxiliando na definição do tratamento a ser feito.


Ressonância magnética

Já a ressonância é um exame de custo alto, mais difícil e demorado, com contraindicações (objetos metálicos no corpo, por exemplo) e que, portanto, é reservado para rastrear mulheres de risco mais alto. Em casos especiais, o exame pode ser feito em alternância com uma mamografia. Adicionalmente, a ressonância também ajuda a detectar tumores ocultos e a caracterizar melhor a mama de uma mulher com um câncer já diagnosticado, a fim de programar a cirurgia e avaliar se há outros focos do tumor. 





Rafael Luiz - graduado em medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com residência em clínica médica e oncologia também pela Unicamp.  Como membro do Grupo SOnHe atua nos hospitais Vera Cruz e Santa Tereza e no Instituto do Radium, em Campinas, SP.


Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia
 www.sonhe.med.br .


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