Mamografia,
ultrassom ou ressonância: qual é o exame mais assertivo quando o assunto é
câncer de mama?
Em
8 de março é comemorado internacionalmente o Dia da Mulher. Nunca se ouviu
tanto falar do empoderamento feminino, afinal, elas são livres para escolher o
que querem fazer, como se comportar, como amar entre tantos outros estigmas que
vem sendo superados a cada dia. As mulheres podem tudo. Mas não podem se
descuidar da saúde.
Por isso, o Grupo SOnHe - Sasse Oncologia
e Hematologia formado por médicos oncologistas com sua campanha permanente
Lugar de Mulher é Onde Ela
Quiser aproveita a data para enfatizar sobre o diagnóstico precoce
do câncer de mama e a importância da realização de exames de imagens. Descobrir
o câncer de mama no estágio inicial garante chances de cura muito perto de
100%. Quem vai esclarecer sobre as diferenças entre mamografia, ultrassom e
ressonância magnética é o oncologista Rafael Luiz do Grupo SOnHe – Sasse
Oncologia e Hematologia. Confira:
É
chamado de rastreamento o exame feito para detectar o câncer quando ele ainda está
na sua fase inicial, sem nenhum sinal ou sintoma aparente. A detecção via
mamografia é conhecida por reduzir em mais de 30% a mortalidade pelo
câncer. De forma geral, para a maioria das mulheres, esse exame é
indicado a partir dos 50 até os 75 anos e deve ser feita anualmente ou a cada
dois anos. Entre 40 e 50 e após 75 anos, a questão ainda é duvidosa e muitas
vezes dependem de uma avaliação bem feita com o médico. Para algumas mulheres,
porém, a realização do exame pode ser ainda mais importante, até mesmo para as
mais jovens que têm o maior risco de desenvolver câncer de mama. Para saber se
há risco maior, os médicos usam alguns critérios que dependem, principalmente
da história de tumores na família. O principal motivo é a mutação em um
gene chamado BRCA (aquele bastante divulgado pela atriz Angelina Jolie),
que ocorre em algumas famílias e, geralmente, com várias parentes afetadas.
Quando este gene está alterado, a mulher tem indicação de começar mais cedo a
fazer exames para rastrear o câncer (geralmente antes dos 35 anos) e também a
utilizar outros métodos.
O
ultrassom é um exame mais demorado e depende muito da habilidade do médico que
está fazendo. Ele é utilizado, geralmente, para mamas mais densas, ou
seja, com menos gordura e mais glândulas, pois a mamografia é menos eficaz
nesses casos. Na maioria das vezes, mulheres mais jovens são as que têm maior
densidade mamária. O ultrassom também é muito utilizado quando se acha uma
alteração na mamografia ou detecta-se um nódulo palpável. Nesse caso, o
ultrassom ajuda a ver o tamanho e a extensão do tumor, além de avaliar os
gânglios na axila, auxiliando na definição do tratamento a ser feito.
Ressonância
magnética
Já a
ressonância é um exame de custo alto, mais difícil e demorado, com contraindicações
(objetos metálicos no corpo, por exemplo) e que, portanto, é reservado para
rastrear mulheres de risco mais alto. Em casos especiais, o exame pode ser
feito em alternância com uma mamografia. Adicionalmente, a ressonância
também ajuda a detectar tumores ocultos e a caracterizar melhor a mama de uma
mulher com um câncer já diagnosticado, a fim de programar a cirurgia e avaliar
se há outros focos do tumor.
Rafael Luiz
- graduado em
medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com residência em
clínica médica e oncologia também pela Unicamp. Como membro do Grupo
SOnHe atua nos hospitais Vera Cruz e Santa Tereza e no Instituto do Radium, em
Campinas, SP.
Grupo
SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia
www.sonhe.med.br .
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