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quarta-feira, 7 de março de 2018

Mulheres podem tudo. Só não podem descuidar da saúde



 Mamografia, ultrassom ou ressonância: qual é o exame mais assertivo quando o assunto é câncer de mama? 


Em 8 de março é comemorado internacionalmente o Dia da Mulher. Nunca se ouviu tanto falar do empoderamento feminino, afinal, elas são livres para escolher o que querem fazer, como se comportar, como amar entre tantos outros estigmas que vem sendo superados a cada dia. As mulheres podem tudo. Mas não podem se descuidar da saúde. 

Por isso, o Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia formado por médicos oncologistas com sua campanha permanente Lugar de Mulher é Onde Ela Quiser aproveita a data para enfatizar sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama e a importância da realização de exames de imagens. Descobrir o câncer de mama no estágio inicial garante chances de cura muito perto de 100%. Quem vai esclarecer sobre as diferenças entre mamografia, ultrassom e ressonância magnética é o oncologista Rafael Luiz do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia. Confira:


Mamografia

É chamado de rastreamento o exame feito para detectar o câncer quando ele ainda está na sua fase inicial, sem nenhum sinal ou sintoma aparente. A detecção via mamografia é conhecida por reduzir em mais de 30% a mortalidade pelo câncer. De forma geral, para a maioria das mulheres, esse exame é indicado a partir dos 50 até os 75 anos e deve ser feita anualmente ou a cada dois anos. Entre 40 e 50 e após 75 anos, a questão ainda é duvidosa e muitas vezes dependem de uma avaliação bem feita com o médico. Para algumas mulheres, porém, a realização do exame pode ser ainda mais importante, até mesmo para as mais jovens que têm o maior risco de desenvolver câncer de mama. Para saber se há risco maior, os médicos usam alguns critérios que dependem, principalmente da história de tumores na família. O principal motivo é a mutação em um gene chamado BRCA (aquele bastante divulgado pela atriz Angelina Jolie), que ocorre em algumas famílias e, geralmente, com várias parentes afetadas. Quando este gene está alterado, a mulher tem indicação de começar mais cedo a fazer exames para rastrear o câncer (geralmente antes dos 35 anos) e também a utilizar outros métodos. 


Ultrassom

O ultrassom é um exame mais demorado e depende muito da habilidade do médico que está fazendo. Ele é utilizado, geralmente, para mamas mais densas, ou seja, com menos gordura e mais glândulas, pois a mamografia é menos eficaz nesses casos. Na maioria das vezes, mulheres mais jovens são as que têm maior densidade mamária. O ultrassom também é muito utilizado quando se acha uma alteração na mamografia ou detecta-se um nódulo palpável. Nesse caso, o ultrassom ajuda a ver o tamanho e a extensão do tumor, além de avaliar os gânglios na axila, auxiliando na definição do tratamento a ser feito.


Ressonância magnética

Já a ressonância é um exame de custo alto, mais difícil e demorado, com contraindicações (objetos metálicos no corpo, por exemplo) e que, portanto, é reservado para rastrear mulheres de risco mais alto. Em casos especiais, o exame pode ser feito em alternância com uma mamografia. Adicionalmente, a ressonância também ajuda a detectar tumores ocultos e a caracterizar melhor a mama de uma mulher com um câncer já diagnosticado, a fim de programar a cirurgia e avaliar se há outros focos do tumor. 





Rafael Luiz - graduado em medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com residência em clínica médica e oncologia também pela Unicamp.  Como membro do Grupo SOnHe atua nos hospitais Vera Cruz e Santa Tereza e no Instituto do Radium, em Campinas, SP.


Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia
 www.sonhe.med.br .


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