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sábado, 2 de dezembro de 2017

Pesquisadora Luciana Corrêa, do ESPM Media Lab, fala sobre a relação das crianças com a internet em palestra gratuita



Hábitos das crianças nas redes sociais, mediação parental e o uso das novas tecnologias digitais como aliadas da aprendizagem serão discutidos em evento ao vivo transmitido pelo Facebook no dia 05/12


No dia 05/12, às 15h, a pesquisadora Luciana Corrêa, coordenadora da área de pesquisa sobre Famílias e Tecnologia do ESPM Media Lab, ministrará a palestra “A educação para o consumo de internet” na unidade Verbo Divino da Escola Bilíngue Pueri Domus, em São Paulo. O evento, que será transmitido ao vivo pelo Facebook, abordará temas como os hábitos das crianças brasileiras nas redes sociais, mediação parental e o uso das novas tecnologias digitais como aliadas do processo de aprendizagem.

Também serão apresentados os dados de um estudo que contou com a contribuição do Pueri Domus e mostra os hábitos de consumo de Instagram por crianças de seis a doze anos no Brasil, mesmo essa rede sendo direcionada, conforme sua política de privacidade e regras de uso, para maiores de 13 anos.

Luciana, que é pesquisadora especialista nas áreas de comunicação e consumo e estuda a relação das crianças com a internet, apresentará dados sobre esse cenário que precisa ser debatido e discutido por pais e educadores: o Brasil tem uma presença maior e significativa de crianças e jovens nas redes sociais quando comparado a outros países como Portugal, Bélgica, Reino Unido, Itália e Irlanda. Segundo dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), oito em cada dez crianças e adolescentes são usuárias de internet. São cerca de 24,3 milhões de usuários entre 9 e 17 anos, o que corresponde a 82% da população brasileira nessa faixa etária. Desses usuários, 91% se conectaram pelo celular e 78% possuem perfil próprio em redes sociais.

Esses números mostram a relevância de discutir a educação para os meios digitais, que deve começar em casa por meio da mediação parental e ser abordada também nas escolas, com a promoção de competências digitais que englobem questões de privacidade e proteção de dados. Todas essas práticas têm como objetivo maximizar os benefícios e minimizar os riscos da internet para as crianças e jovens.

“Se a relação da cultura, da mídia e as novas tecnologias já é parte da sociedade contemporânea, entender e observar a presença delas e a relação das crianças nas redes sociais é de fundamental importância para refletirmos em que medida é preciso regulamentar, proibir ou educar para o seu uso, pois já não se trata de um ambiente exclusivo dos adultos”, afirma Luciana.

Interessados em participar da transmissão ao vivo podem acompanhá-la pela página do evento no Facebook:



Sobre a palestrante
Luciana Corrêa possui mais de quinze anos de experiência em empresas multinacionais e nacionais e instituições de ensino e pesquisa como ESPM e Insper. É mestre em Comunicação e Práticas de Consumo pelo PPGCOM-ESPM, graduada em Propaganda e Marketing e com MBA em Varejo pela FIA/PROVAR. Atualmente coordena o ESPM Media Lab, laboratório de pesquisa em cultura digital da ESPM.





Museu da Empatia chega a São Paulo; Instalação que permite experimentar a vida com a perspectiva de outra pessoa será montada no Parque do Ibirapuera



Idealizado pelo Empathy Museum, projeto estará aberto até 17 de dezembro, com realização do Intermuseus

A associação Intermuseus traz pela primeira vez ao Brasil o Museu da Empatia, que está com a instalação ‘Caminhando em seus sapatos...’ até 17 de dezembro, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

O projeto internacional sediado em Londres é dedicado a desenvolver a capacidade de olhar o mundo com os olhos de outras pessoas. Por meio de experiências sensoriais e situações de diálogo e conexão entre os indivíduos, busca explorar como a empatia pode transformar as relações interpessoais, inspirar mudanças de atitude e até contribuir para enfrentar desafios globais como preconceitos, conflitos e desigualdade.

Esta é a proposta de ‘Caminhando em seus sapatos...’, que conta com um acervo de 25 depoimentos na edição brasileira da mostra. São histórias especialmente captadas para conduzir o público a uma viagem empática e sensorial, com relatos que vão da perda à superação, do luto ao amor, do preconceito e exclusão à esperança e inspiração, e refletem os temas diversidade, violência social e direitos humanos, LGBTfobia, gordofobia, educação, cultura, acessibilidade e direito à cidade.

A vivência ocorre dentro de uma instalação que faz referência a uma caixa de sapatos gigante, onde estão pares de calçados disponíveis acompanhados de histórias que abordam a diversidade do ser e seu pertencimento comum à humidanidade. Ao escolher um deles, o visitante é convidado a caminhar com os sapatos pelo espaço, enquanto escuta o depoimento da pessoa a quem eles pertenceram. A ideia toma partido da expressão inglesa walk in someone’s shoes (caminhando com os sapatos de alguém), para propiciar a experiência de estar no lugar do outro, o que é a essência da empatia.

‘Caminhando em seus sapatos...’ é um projeto idealizado pelo Empathy Museum, criado pela artista britânica Clare Patey em colaboração com o filósofo e escritor Roman Krznaric. No Brasil, tem curadoria Intermuseus, que o realiza em conjunto com Artsadmin, com patrocínio GNT, parceria British Council e Instituto Alana e FCB Brasil  como agência oficial.

“É um espaço para ouvir e refletir sobre experiências de vida que tocam em pontos fundamentais de nossos sentimentos, valores, crenças, percepções e atitudes”, explicou Andréa Buoro, diretora do Intermuseus.

O título original da exposição – ‘A Mile in My Shoes’ – remete ao provérbio indígena never judge a man until you have walked a mile in his moccasins (nunca julgue um homem até você ter andado uma milha em seus mocassins). Desde 2015, o Empathy Museum coletou mais de 150 histórias e pares de sapatos, tendo recebido um público de mais de 10 mil visitantes. A Mile in My Shoes foi exibida em Londres e em Redcar, na Inglaterra, e em Perth, Austrália. Nos próximos anos, há planos de realizar novas versões da instalação em Namur (Bélgica), Moscou (Rússia) e Milão (Itália).

Confira alguns trechos dos depoimentos de ‘Caminhando em seus sapatos...’:

O mais difícil foi que, para priorizar o aluguel, eu passei muita fome. Ou eu pagava o aluguel ou eu comia. Aí, não conseguindo mais pagar o aluguel, eu fui para a rua com as crianças, embaixo do viaduto do Glicério.”

“Eu só posso falar do que eu vivo, e escutar do outro aquilo que ele vive. Eu só quero que você veja que é possível a gente existir e ser feliz do jeito que a gente é!”

“A dor da minha mãe não é a mesma dor que a minha, como irmã. Minha mãe até o dia de hoje está sentada no sofá esperando o meu irmão entrar porta adentro. O desaparecimento para mim é uma morte sem fim. É uma tortura que não passa nunca mais.”

“A família se coloca numa posição de preocupação com o sofrimento. Se você emagrece é a primeira coisa que falam: ‘nossa, como você emagreceu, está bonita, emagreceu!’ Me incomoda de ser pauta, entendeu? Por que você não me pergunta se eu estou bem, o que eu tenho feito, e não me elogia porque eu emagreci? Ser magra não é elogio.”

“A coisa que eu mais temi, por 15 anos da minha vida, foi abrir a porta do quarto do meu filho. Era a coisa que eu tinha mais pavor.”

"Um dia nasceram três passarinhos aqui na minha casa. E os pais deles abandonaram o ninho. Eu tive que cuidar deles. Aquilo mostrou que eu era alguém: um serzinho acreditava em mim, precisava de mim 24 horas por dia! Ali eu percebi que eu não era uma pessoa tão inútil assim, que eu tinha uma qualidade de poder cuidar dos outros."



 SERVIÇO
Museu da Empatia – Caminhando em seus sapatos...
Onde: Parque do Ibirapuera – Praça das Bandeiras (área externa do pavilhão da Fundação Bienal de São Paulo), acesso pelo Portão 3
Quando:  até 17 de dezembro de 2017
Horários: de terça a sexta, das 10h às 19h | sábados e domingos, das 11h às 20h
Entrada grátis | Capacidade de 25 pessoas por vez (senhas distribuídas no local)



Créditos
Patrocínio: GNT
Idealização: Empathy Museum
Realização: Intermuseus, Artsadmin
Parceria: British Council, Instituto Alana
Agência oficial: FCB Brasil
Assessoria de Imprensa: Approach Comunicação
Cenografia: Atmozz
Apoio: Bienal, Criamundi, Fundo Brasil de Direitos Humanos, Núcleo de Antropologia Urbana



Sobre o Intermuseus
O Intermuseus é uma associação civil sem fins lucrativos que idealiza, desenvolve, estimula e fortalece ações no campo museológico, cultural e social que visem impacto positivo e transformação social.

Acredita que as organizações culturais têm um papel estratégico no enfrentamento dos desafios da sociedade contemporânea, na construção de uma cultura democrática e de um desenvolvimento social ético e sustentável. Seus projetos buscam o reconhecimento da diversidade e o diálogo por meio da participação e criação coletiva.



Sobre o Museu da Empatia / Empathy Museum
O Empathy Museum é um projeto internacional sediado em Londres, que se concretizou por meio de uma plataforma virtual na internet e de diversos planos participativos e ações artísticas pautadas em histórias de vida. Foi lançado em 2015 como uma série de instalações expositivas circulantes.

O museu é idealizado pela artista e curadora Clare Patey, em colaboração com o filósofo e escritor Roman Krznaric, produzido por Artsadmin. Entre as experiências concebidas pelo Empathy Museum estão as ações Human Library, A Thousand and One Books e A Mile in my Shoes, exposição que estará no Brasil em novembro.

O Empathy Museum responde à tendência contemporânea do hiperindividualismo e consumismo, que gera círculos sociais cada vez menores, mesmo com a aparente conexão online. Torna palpável os avanços das pesquisas neurocientíficas que questionam o mito de que os indivíduos são movidos exclusivamente pelo raciocínio egoísta e de autopreservação, apontando que a empatia é uma habilidade que pode ser aprendida.





sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

5 dicas para organizar festa de Réveillon em casa



A especialista em organização de eventos Betta Lima, fala sobre as principais providências a serem tomadas para oferecer uma festa de fim de ano incrível


Algumas pessoas preferem não viajar para as festas de fim de ano, ou não conseguem, e optam por celebrar a chegada do novo ano em casa. Porém, organizar uma comemoração assim exige antecedência no planejamento, para que tudo corra bem e todos se divirtam muito!  Pensando nisso, Betta Lima, especialista em organização de eventos e proprietária da assessoria que leva seu nome, traz alguns toques importantes para auxiliar na preparação da festa de réveillon. 


1. OS CONVIDADOS

O primeiro passo para a organização de uma festa é fazer uma lista com todas as pessoas que pretende convidar, com pelo menos um mês de antecedência, e confirmar a presença de cada um. “É imprescindível verificar se a casa comporta o número de convidados, para que ninguém fique desconfortável. Nas comemorações de final do ano, a tendência é querer estar junto de quem se ama. Por isso, caso o espaço não seja muito grande, você pode ‘enxugar’ a lista e manter apenas os mais íntimos”, orienta Betta.

A informação sobre o número de convidados também é fundamental para definir a composição da mesa e disponibilizar a quantidade ideal de copos, pratos e talheres. Toda a organização da comemoração será baseada na lista, inclusive, o menu de comidas e bebidas. Fique atento!


2. A DECORAÇÃO

O ambiente deve ser aconchegante e agradável, para que todos se sintam à vontade. “Arranjos florais para a mesa são sempre uma ótima pedida. Mas tenha muita atenção ao escolher as flores e opte pelas que possuem pouco aroma, para que enfeite não se torne um inconveniente no momento do jantar”, explica a especialista.  As flores podem compor a decoração da sala de estar também, em vasos pequenos e discretos, para não poluir o visual. Pendurar algumas bexigas, em pontos estratégicos, também pode ser uma boa ideia e traz um ar festivo ao espaço. Em apartamentos, por exemplo, elas podem ser colocadas na sacada em cores como branco, prata e dourado. “Se for ao ar livre ou casa com jardim vale enfeitar com tochas e se tiver piscina pode decorar com velas flutuantes”, complementa Betta.


3. O CARDÁPIO 

Esse item pode ser o que causa maior preocupação, pois, é preciso pensar em diversifica-lo o quanto for possível. “O ideal é servir alguns canapés suaves e saborosos antes do jantar, que podem ser de queijo branco, tomate seco, presunto de Parma ou ricota, por exemplo. Podemos colocar também uma tábua ou mesa de frios e amendoins ou mix de castanhas, como aperitivo”, sugere a profissional. Para a ceia, algumas opções são as carnes tradicionais da data como pernil e tender ou peixe, como o bacalhau. Acrescentar guarnições como arroz, batatas, maionese e farofa, preparadas conforme preferir. A lentilha também é muito presente nas festas de réveillon, pois, os mais supersticiosos acreditam que traz boa sorte consumi-la na última noite do ano.

As bebidas devem ser variadas para atender à todos: refrigerante, suco, água e drinks e não se esqueça da champanhe para estourar no momento da virada! Se a festa for mais intimista, uma opção legal é deixar a bebida e os ingrediente (vodka, saquê e cachaça, frutas cortadas em potes, gelo, coqueteleira, açúcar e adoçante) para que o convidado prepare seu próprio coquetel. Já para as sobremesas, algumas opções são manjar, frutas variadas (principalmente a uva, a mais tradicional dessa época), bolos e tortas de frutas.


 4. É NORMAL DIVIDIR AS TAREFAS

Ao realizar uma festa em casa, são muitas as tarefas que se acumulam e fica difícil para uma pessoa sozinha dar conta de tudo. Por isso, não há vergonha nenhuma em solicitar aos mais chegados que ajudem na arrumação antes e depois da festa. “Você pode, até mesmo, organizar um esquema em que cada um contribui com um prato, salgado ou doce.  Se tudo estiver previamente combinado, não tem como dar errado. Todo mundo ajuda e a diversão já pode começar antes mesmo da festa, nos preparativos”, comenta a profissional. Betta ainda ressalta que, se a festa for para um grande número de convidados, vale a pena contratar garçom e até num barman para ajudar.


 5. HORA DA FESTA!

Depois de tudo organizado e os convidados presentes chegou a hora de partir para a festa. Coloque para tocar uma playlist variada, com músicas animadas. Se possível, reserve um espaço, mesmo que não seja grande, para as pessoas dançarem. “Pode ser até mesmo na sacada, no caso de apartamento, ou se der, afaste um pouquinho alguns móveis na sala para improvisar uma mini pista”, sugere Betta. Os ingredientes principais para uma festa incrível são: a companhia de pessoas queridas, animação, bate papo agradável, música boa e muita diversão!

A Betta Lima Eventos deseja à todos um ano novo repleto de coisas boas, saúde, amor, paz e muitas realizações!





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