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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Conheça a coulrofobia, o medo de palhaços



 Termo psiquiátrico integra a Classificação Internacional de Doenças (CID) como uma fobia específica 


Palhaços são alegres, engraçados, divertidos e seguem fazendo sucesso. Como prova, o recente filme “It: A Coisa”, que desde o seu lançamento, em setembro deste ano, e até o final de outubro passado, contabiliza público de 3,4 milhões de pessoas e bilheteria de 47,8 milhões, somente no Brasil. Mas, por incrível que pareça, não são unanimidade. Há pessoas que têm verdadeiro pavor destes saltimbancos, chegando a evitar não somente salas de cinema e circos, como também teatros, programas de televisão e até vias públicas onde se apresentam, tudo para não se deparar com um deles. 

Normalmente, a identidade do palhaço fica escondida atrás de sua maquiagem e fantasia. Por isso, algumas pessoas sentem pânico desta caracterização. O termo psiquiátrico aplicado para aqueles que têm pavor excessivo deste personagem é coulrofobia, fazendo referimento à palavra grega que define “aquele que caminha sobre pernas-de-pau”, uma das possíveis destrezas dos palhaços. 

Segundo Sarah Lopes, psicóloga do Hapvida Saúde, a coulrofobia está inserida do CID 10 (Classificação Internacional de Doenças) como uma fobia específica. “A síndrome causa paralisação e sensação de pavor ao defrontar-se com a figura do palhaço ou algo que remeta a lembrança”, explica a especialista. 

As fobias diferenciam-se um pouco nos sintomas, mas existem características que são gerais, podendo ser psicológicas e/ou físicas. “O sentimento de pânico incontrolável e involuntário, terror ou temor, mesmo quando percebe que não há nenhum perigo real, a sensação de que deve evitar o que imagina ser perigo mesmo sem motivo, a incapacidade de levar a vida ou participar de eventos quando percebe que corre o risco de encontrar, são alguns desses sintomas. É comum também alguns sinais físicos, como a sudorese, taquicardia, ansiedade intensa, respiração dificultada e a incapacidade em controlar o medo”, explica Sarah. 

Apesar de ser mais comum em crianças, o pânico também ocorre com adolescentes e adultos, mas para se considerado como transtorno ou sintomatologia é preciso identificar um conjunto de ocorrências em diferentes situações. “Para as crianças, uma figura que não é comum pode causar estranheza ou medo, por se tratar de um semblante desconhecido. Por isso, após perceber que em várias tentativas de harmonização com a imagem do palhaço ainda assim percebe-se um medo irreal, é possível caracterizar como uma fobia específica. Ainda assim, é necessária uma avaliação de um profissional”, ressalta a psicóloga. 


Assim como em outras doenças, o tratamento da coulrofobia leva em consideração o grau dos sintomas e o primeiro passo é tentar reduzir a ansiedade. De acordo dom a psicóloga, a terapia cognitivo comportamental possui bons efeitos no tratamento, pois se concentra no pensamento realista e de forma gradual a exposição hipotética do objeto que provoca o medo. “Em alguns casos, além da psicoterapia, é necessário o uso de medicamentos”, conclui Sarah.  






Dez atitudes que fazem você perder o direito de dirigir mesmo sem chegar aos 20 pontos



Detran.SP alerta sobre infrações que levam, sozinhas, à suspensão da CNH. Desde 1º de novembro, penas mais pesadas para os motoristas infratores estão valendo em todo o país


Que os números de motoristas com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa estão subindo você provavelmente já ouviu falar. De 2015 para 2017 o crescimento já é de 50% no Estado de São Paulo, considerando a média mensal nos dois anos. 

O que muita gente não sabe é que uma única infração gravíssima pode causar a suspensão de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). E com as novas regras que passaram a valer em todo o Brasil na última quarta-feira, 1º de novembro, o período mínimo de suspensão para quem comete essas infrações dobrou, passando de um para dois meses. 

Por isso, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) alerta para dez atitudes que tiram o direito de dirigir dos motoristas mesmo sem atingir 20 pontos no período de um ano:


1)   Dirigir depois de beber: multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH por 12 meses.

2)   Recusar o teste do bafômetro: multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH por 12 meses.

3)   Ultrapassar entre veículos que estão transitando em sentidos opostos: multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

4)   Disputar corrida (racha): multa de R$ 2.934,70 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

5)  Deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima ou de evitar perigo para o trânsito em caso de envolvimento em acidente de trânsito: multa de R$ 1.467,35 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

6)   Transitar em velocidade acima de 50% à máxima permitida: multa de R$ 880,41 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

7)   Fugir de bloqueio policial: multa de R$ 293,47 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

8)   Pilotar moto sem capacete ou vestuário adequado: multa de R$ R$ 293,47 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

9)   Pilotar moto com os faróis apagados: multa de R$ 293,47 e  suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

Transportar na moto crianças com menos de 7 anos: multa de R$ 293,47 e suspensão da CNH de 2 a 8 meses.

Se você cometeu uma dessas infrações, vai ser notificado pelo Detran.SP sobre a abertura do processo e terá o direito de apresentar defesa, conforme garante a legislação federal. O recurso, a todas as instâncias, pode ser apresentado de forma 100% online no portal www.detran.sp.gov.br

Caso os recursos não sejam aceitos, assim que tiver a suspensão decretada você deve entregar a sua habilitação e, a partir de então, cumprir a pena estabelecida. Também é necessário passar por um curso de reciclagem com carga horária de 30 horas. Depois de cumprir a suspensão você deve apresentar o certificado do curso ao Detran.SP para ter de volta o direito de  dirigir. 


Mudança de atitude - O fator humano é o principal causador de fatalidades no trânsito. Segundo dados do Infosiga SP, banco de dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, 94% dos acidentes com mortes são causados por imprudência. “Com uma simples mudança de atitude, muitos acidentes poderiam ser evitados. Por isso, a conscientização dos motoristas é fundamental. Além disso, a fiscalização de trânsito pelos diversos órgãos autuadores deve ser constante”, avalia Maxwell Vieira, diretor-presidente do Detran.SP.





DETRAN.SP:
O Detran.SP é uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão. Para obter mais informações sobre o papel do Detran.SP, clique neste link: http://scup.it/aanx

INFORMAÇÕES AO CIDADÃO:

Disque Detran.SP – Capital e municípios com DDD 11: 3322–3333. Demais localidades: 0300–101–3333. Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.

Fale com o Detran.SP e Ouvidoria (críticas, elogios e sugestões) – Acesso pelo portal, na área de "Atendimento".





PROTESTE dá cinco dicas para economizar na compra de medicamentos



45% da população adulta têm algum tipo de doença crônica e necessita de remédio de uso contínuo


Somente em 2017, os remédios já ficaram, em média, 4,76% mais caros. Com reajustes acima da inflação, o custo destes produtos pesa cada vez mais sobre o orçamento doméstico e prejudica quem depende de medicamento contínuo e não pode custear as despesas.

Pensando nisso, a PROTESTE, Associação de Consumidores, reuniu cinco dicas importantes para economizar na compra de remédios de uso contínuo ou mesmo eventual. A associação chegou à conclusão que os preços costumam ser mais atraentes em farmácias pertencentes a uma grande rede, se comparados aos das pequenas farmácias de bairro. Mesmo assim, vale sempre fazer uma boa pesquisa e seguir as indicações da Proteste a seguir:


1.    Pesquise bem os preços usando a internet e uma ida às principais farmácias próximas ao trabalho e à residência. Informe ao farmacêutico quando encontrar um produto mais barato no estabelecimento concorrente.  Como a farmácia quer conquistar e fidelizar o cliente, há estratégias para conceder o desconto cobrindo o preço da concorrência. 


2.    Outra forma de poupar é pedir ao médico que, na receita, seja colocado o princípio ativo do remédio, e não o nome comercial. Levar a receita com o princípio ativo, facilita para que o farmacêutico, ou o atendente, ofereça opções fabricadas por diversos laboratórios, e, consequentemente, com valores variados. A diferença de preço de um remédio com o mesmo princípio ativo fabricado por laboratórios distintos chega a variar de 10% a 15%.


3.    Verifique se na farmácia escolhida há alguma forma de desconto adicional por meio de programas de fidelidade, ou mediante o fornecimento do CPF e CRM do Médico. Geralmente medicamentos de uso contínuo tem preços mais vantajosos, e vale a pena fazer parte desses programas das próprias redes.


4.    Além da pesquisa, existe o programa Farmácia Popular, que oferece remédios aos brasileiros com preços até 90% mais baixos. Vale destacar que não é necessário comprovar renda ou ter utilizado o Sistema Único de Saúde (SUS) para recorrer ao programa. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita médica e um documento com foto. Remédios de uso contínuo, fórmulas amplamente conhecidas e fabricadas por diversos laboratórios e medicamentos usados para tratar pressão alta, diabetes, anticoncepcionais e antialérgicos contam com grandes descontos por meio do programa. 


5.       O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas unidades básicas de saúde (UBS) e muitas prefeituras contam com postos de saúde que usam o mesmo sistema. Nesse caso, também só é necessário apresentar documento e receita médica para retirá-los.





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