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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Novas tecnologias trazem desafios para os datacenters



A demanda por melhoria na infraestrutura de datacenters vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Isso se deve, principalmente ao aumento do tráfego de dados e da adoção da arquitetura de nuvem. De acordo com o estudo divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), em 2017, a procura por cloud computing no país cresceu 47,4% de 2015 para 2016, alcançando investimentos na ordem de US$ 746 milhões. Ainda de acordo com a pesquisa, mais de US$ 6 bilhões foram dedicados a software, serviços e hardwares para o desenvolvimento de IoT (Internet das Coisas) no Brasil. Esses números são muito significativos e ressaltam um elemento fundamental desse processo: todos os dados produzidos e analisados precisam ser armazenados em um datacenter, estrutura que é a base da nuvem.

Dentro dessa realidade na qual cada vez mais equipamentos conectados à rede pedem por processamento de dados, o mercado está trabalhando no desenvolvimento de tecnologias que sejam capazes de atender a essa nova necessidade. Mas, para isso, precisamos voltar alguns passos.

Com o aumento do consumo por parte de usuários finais, torna-se necessário transmitir voz, imagens e dados com cada vez mais rapidez e ter um armazenamento constantemente expandido. Esse aumento de tráfego a exigir um sistema de processamento (switch) com maior capacidade e um cabeamento capaz de suportar essa demanda.

Os cabos de cobre já não atendem eficientemente às necessidades atuais de alta velocidade por vários motivos. Alguns exemplos são as limitações de distância para protocolos de alta banda larga, que fazem das fibras ópticas a mídia de transmissão preferida; também a interferência causada pelo aumento da freqüência de transmissão elétrica e a criação de estrangulamentos que podem causar o encerramento total do sistema por sobrecarga.

Em função dessas limitações, a solução foi a substituição do cabeamento metálico por redes de fibra óptica, que não têm limite físico para a transmissão de dados. Dessa forma, a quantidade de informação que passa pelos cabos fica a cargo do switch. Na realidade brasileira, quando falamos nesse sistema de processamento, a capacidade máxima atualmente em operação é 100GB, sendo que a média é 10GB. Já no cenário internacional, há notícias de testes de 400GB.

Inovações como os cabos ópticos de 8 fibras possibilitam o gerenciamento das aplicações dentro do datacenter, suportando as necessidades atuais e futuras, sem a necessidade de substituições por conta do aumento do fluxo de dados. Os cabos de fibra óptica também garantem a qualidade da transmissão de dados, velocidade e eficiência ao mesmo tempo em que reduzem a necessidade de espaço nos datacenters. O aumento da demanda por dados causada por inovações como a Internet das Coisas, Big Data e internet 5G, exige uma atualização dessa infraestrutura de datacenter, mas essa necessidade vem acompanhada de grandes desafios para as empresas.

Em um caso ideal, aconteceria a troca do switch, servidores e cabeamento metálico por componentes com maior capacidade, como a rede óptica. Entretanto, esses gastos são grandes e tomam proporções ainda maiores quando feitos por empresas que não têm esse serviço como fim, como escritórios de arquitetura ou hospitais, por exemplo. Essa é uma das razões pela qual as empresas especializadas são procuradas para ceder estrutura e hospedar os dados dos clientes.

Para se ter uma ideia, a construção de um datacenter envolve medidas de segurança para evitar o roubo de dados, redundância de energia para garantir que o sistema continue funcionando mesmo com uma queda repentina da primeira ou mesmo da segunda fonte, e refrigeração para não superaquecer as máquinas. Isso é o que chamamos de "casca", isto é, apenas a construção sem a instalação dos equipamentos.

Essa estrutura é construída para abrigar datacenters de grandes dimensões, chamados de hyperscale, com capacidade massiva e escalável de armazenamento, que são usados por empresas que possuem necessidade de reter grande quantidade de informações, como serviços de e-commerce, financeiro, redes sociais ou streaming. Para levantar a estrutura, o investimento é, em média, de R$ 2 bilhões. Para que esse gasto valha a pena para ambos os lados, contratos costumam ter mais de 20 anos de duração. Para isso, é feito um planejamento de longo prazo, com a estimativa de uso do espaço do datacenter para que o cliente não seja pego desprevenido em um eventual pico de tráfego que possa causar a queda do sistema.

O desenvolvimento da tecnologia acontece exponencialmente por exigência do mercado. Essa necessidade se reflete nos números de pesquisas divulgadas nos últimos meses, como o mais recente relatório Webshoppers, divulgado este ano, que mostra que o e-commerce brasileiro arrecadou R$ 21 bilhões no primeiro semestre de 2017 (um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2016) e o número de clientes subiu 10,3%, atingindo 25,5 milhões de pessoas. Outro dado é o aumento do consumo dos serviços de streaming de música em 52% no Brasil em 2016, de acordo com uma pesquisa feita pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica.

À medida que mais produtos e serviços migram para o universo digital, cresce a necessidade de empresas buscarem soluções que garantam agilidade, estabilidade e segurança a seu negócio. Cada companhia, porém, deve buscar uma estratégia particular, adequada a seu fluxo de dados e estrutura – algumas corporações muitas vezes podem suprir suas demandas com serviços de nuvem, enquanto outras talvez necessitem de serviços de colocation e hospedagem de um datacenter de larga escala. De qualquer forma, independentemente do caminho a ser definido por cada companhia, o desafio é o mesmo: a atualização de toda a infraestrutura de armazenamento, desde o cabeamento, que deve ser capaz de suportar a quantidade crescente de informações, até os equipamentos encarregados do processamento.

 

 

 

Corning Incorporated
www.corning.com

 

Tecnologia e Comunicação são as áreas que mais cresceram na oferta de estágio – aponta recrutadora.



Segmentos tradicionais, como Administração e Economia também registraram aumento de vagas no primeiro semestre deste ano.


Uma das modalidades mais procuradas pelos jovens na hora de driblar a falta de vagas no mercado formal, o estágio tem sido uma alternativa ainda mais interessante para estudantes de Administração, Economia e Ciências Contábeis. Isso porque nessas áreas, especificamente, a oferta tem crescido de forma notável – é o que apontam dados da Companhia de Estágios – assessoria especializada no recrutamento e seleção de estagiários. De acordo seu balanço de vagas do primeiro semestre, o número de oportunidades abertas para estudantes dessas áreas teve crescimento de, no mínimo, 13%. Em alguns casos as chances de conseguir uma colocação mais do que dobraram em comparação com o mesmo período do ano passado, especialmente para jovens que cursam Tecnologia, Marketing e Comunicação.

Em alta

No saldo de vagas da recrutadora, áreas tradicionais como Administração seguem aquecidas mesmo em meio à crise – no primeiro semestre desse ano, estudantes desse curso contaram com uma oferta 13% maior em comparação com o mesmo período do ano passado. E, curiosamente, o resultado é tímido se comparado com o desempenho de outras modalidades, como Ciências Contábeis e Economia que, nesse mesmo período, registraram ascensão de 90% no número de oportunidades abertas. Ainda assim, existem resultados ainda mais promissores: Tecnologia da Informação, Marketing, Comunicação, Publicidade e Propaganda registraram, na média, um crescimento superior aos 150%.

Investimento a curto prazo

De acordo com Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, esse desempenho pode ser explicado, sobretudo, pela necessidade de adaptação das empresas diante do cenário conturbado da economia “Não é só o estudante que está enxergando o estágio como uma alternativa, mas também o empresário que precisa seguir investindo em mão de obra e em treinamento de equipe. E não se trata apenas de custos, mas de “sangue novo” – o jovem não só traz novas ideias, como também pode ser preparado para, num curto período de tempo, integrar o quadro de colaboradores, com a vantagem de já conhecer os negócios e a política interna da empresa”.

Para Mavichian, uma prova disso é que as áreas que mais contratam são, justamente, as triviais “Essas atividades (Administração, Ciências Contábeis e Economia) não podem parar e esperar a crise passar, pois são a “espinha dorsal” de qualquer negócio. Por envolverem processos complexos, que muitas vezes exigem um alto nível de confiança dos profissionais envolvidos, contar com um colaborador bem treinado é tão importante quanto contar com um profissional gabaritado. E é aí que o estágio cumpre o seu papel de inserir o jovem num plano de carreira, o que culmina, muitas vezes, numa vaga efetiva.”

De olho na produtividade

Agora, se tratando de tendências, o gerente de recursos humanos Rafael Pinheiro atribui o bom desempenho de áreas tecnológicas à atual necessidade de aumentar a produtividade dos negócios “Uma das primeiras coisas que os empresários procuram fazer para reduzir gastos é aumentar a eficiência, corrigindo falhas e/ou modificando a metodologia de trabalho. E, nesse momento, é indispensável contar com o apoio da tecnologia, especialmente em tempos nos quais quase todos os departamentos são integrados. Os profissionais dessa área estão cada vez mais envolvidos em processos gerenciais, fornecendo informações valiosas para tomada de decisão e planejamento estratégico”.

Para o gestor, essa preocupação também justifica a maior demanda por estudantes de Marketing e Publicidade: “Hoje em dia, a presença digital é cada vez mais relevante para as empresas e essa tarefa que não envolve somente profissionais da Tecnologia da Informação, mas também da área da Comunicação. Cuidar da percepção, do engajamento e do alcance de uma marca no mundo virtual não é só uma necessidade, como uma aposta para que as empresas ampliem seu campo de atuação e se blindem contra a crise”.  – afirma Pinheiro.

Qualificação: mais relevante do que nunca

Porém, mesmo com o mercado de estágio aquecido, os estudantes devem ficar atentos: como essa tem sido a principal estratégia dos jovens para fugir do desemprego, os processos seletivos para esse tipo de vaga estão cada vez mais concorridos. O balanço da recrutadora aponta que, desde 2014, o número de inscritos tem crescido ano após ano, totalizando um aumento de quase 20% na procura por vagas no último biênio. E os números devem seguir em alta: somente no primeiro semestre desse ano (em comparação com o mesmo período do ano passado), o total de estudantes que se inscreveu para as vagas divulgadas pela Companhia de Estágios aumentou 9%.

A saída? Antecipar a busca pelo estágio e seguir apostando no estudo “É importante que o jovem procure vagas logo nos primeiros semestres da faculdade e não deixe somente para o final do curso. Assim, ele amplia suas chances e pode, inclusive, estagiar em diferentes vertentes ao longo de sua formação. Outro ponto fundamental é seguir investindo na sua formação e em cursos extracurriculares, uma vez que o nível de exigência dos recrutadores está elevado e a qualificação está mais relevante do que nunca”. – conclui Mavichian.





Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources



Perdão no ambiente de trabalho é a melhor forma de evitar o desemprego



As brigas no ambiente de trabalho costumam ocorrer quando as pessoas se esquecem que não dá para atuar de acordo com todas as suas emoções no contexto profissional
 
Todos correm o risco de se desentender com o patrão ao menos uma vez na vida. Apesar da tradicional desculpa de que “errar é humano”, precisamos estar preparados para assumir as falhas e corrigir possíveis erros ao longo de nossa vida profissional. Se você errou ou erraram com você, não tente definir o mais culpado, e sim admita a limitação e seja profissional na hora de se posicionar diante do chefe. 

De acordo com Madalena Feliciano, gestora de carreiras da Outlieers Carriers, "na maioria das vezes é melhor usar da sensatez e dar um fim ao mau tendido, do que gerar um maior desconforto, futuramente. O perdão e a atitude de pedir desculpas, podem ser uma maneira de separar o passado do presente e do futuro, encerrando o conflito e começando uma etapa nova", explica.

Qualquer pessoa pode ficar com raiva quando sente que foi agredida, ofendida ou magoada. Madalena destaca que "direcionar a raiva a alguém é um desperdício de energia que impede a pessoa de prestar atenção em sua reação emocional, na intensidade dessa emoção e nos seus aspectos íntimos que mobilizam essa emoção, como a dificuldade de lidar com as pressões por resultados ou com pontos de vista diferentes".

"As tensões que ocorrem num ambiente de trabalho devem ser consideradas como sinais que podem revelar atitudes e valores pessoais que estimulam certos comportamentos como a intolerância com outros colegas, a dificuldade de respeitar as pessoas que têm opiniões diferentes e a falta de disposição para o trabalho em equipe, o que prejudica a convivência profissional", exalta Madalena. 

Ela diz que "apesar de ser fácil apontar os culpados, procure assumir o erro sozinho e deixe que cada profissional assuma sua fração de culpa. O melhor a fazer é passar logo por esta fase e procurar soluções para melhorar no futuro", aconselha.  

A especialista conclui que "depois de ter suas desculpas aceitadas, é bom evitar levantar o problema novamente. Se outra pessoa insistir em discutir o que aconteceu, tente encerrar a conversa e dizer que você já encontrou uma solução para que o fato não se repita. Senão, isso pode comprometer até mesmo o seu emprego", finaliza. 





Outliers Careers
Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
madalena@outlierscareers.com.br
www.outlierscareers.com.br
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP. 



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