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terça-feira, 23 de agosto de 2016

É preciso resgatar a confiança nas instituições



Os brasileiros sempre tiveram orgulho de sua nacionalidade e do seu país. A partir da reconquista da democracia, também cresceu bastante a identidade da população com os Três Poderes e as instituições. Contudo, esse processo apresentou compreensível reflexo negativo em consequência dos seguidos casos de corrupção na ainda jovem história de nosso Estado de Direito e do processo de impeachment de dois presidentes da República num curto espaço de tempo. 

         É inegável o enfraquecimento da identificação da sociedade com os símbolos nacionais e as instituições, provocado por anos de corrupção, desmandos e incompetência do governo. O patriotismo não foi abalado, mas sim a confiança no poder público.  

Também contribuem para que os brasileiros sintam-se estrangeiros em seu próprio país, a negligência com a saúde, a má qualidade das redes municipais e estaduais de ensino, a falta de segurança pública, o desemprego e o descompromisso da classe política com as prioridades nacionais. Felizmente, nossa democracia parece consolidada, resistindo com firmeza ao afastamento da presidente da República e à grave crise política. Mais uma vez, a Nação mostra-se maior do que o Estado e mais forte do que aqueles que buscam aparelhar o governo na defesa de interesses menores. 

Que a liberdade política nos redima e nos permita retomar o caminho do crescimento econômico, sob governos e legislaturas mais sérios e comprometidos com o povo. É premente o resgate da credibilidade das instituições, para o qual têm contribuído a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato. Para que a confiança seja recuperada, o ensino também tem missão primordial: é preciso que nossas crianças e jovens tenham absoluta consciência de que, independentemente do caráter dos ocupantes do poder, precisamos trabalhar juntos pelo desenvolvimento do Brasil.




Rubens F. Passos - economista pela FAAP e MBA pela Duke University, é presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (ABFIAE) e diretor titular do CIESP Bauru.



Cresce participação de mulheres entre os síndicos de SP



Número de síndicas aumentou 73% em cinco anos, aponta levantamento da Lello; profissionais liberais e empresários são maioria entre os que comandam os condomínios da capital paulista

O número de mulheres que assumem o cargo de síndicos de condomínios residenciais na cidade de São Paulo cresceu 73,3% nos últimos cinco anos. É o que aponta levantamento da Lello, administradora paulistana que gerencia 1,6 mil condomínios na capital paulista.

Atualmente, 42% dos síndicos são do sexo feminino. Em 2011 esse percentual era de 30%, segundo a Lello.

Dos síndicos paulistanos, 93,5% são moradores do próprio edifício, conforme levantamento da Lello em sua base de clientes. Outros 6,5% são profissionais.

37% dos síndicos de São Paulo são profissionais liberais. Há ainda 25% de empresários, 17% de administradores, 9% de advogados, 6% de aposentados, 5% de engenheiros, 4% de comerciários e 3% de professores.

“Esse novo perfil de síndicos aponta para uma profissionalização da função. Hoje os condomínios são equiparados pela lei a grandes empresas, com inúmeras obrigações perante o poder público. Os síndicos têm uma enorme responsabilidade”, diz Angelica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios. 

         49% dos síndicos dos prédios da carteira da Lello são isentos do pagamento da cota mensal de condomínio e aproximadamente 25% recebem remuneração. Apenas 6% são síndicos profissionais.

Eleição
Nos últimos anos, em prédios recém-entregues pelas construtoras, especialmente nos maiores e com três torres ou mais, a disputa pelo cargo de síndico é acirrada entre os moradores, com pelo menos dois ou mais condôminos concorrendo para síndico. Esta nova situação difere da encontrada há 10 ou 15 anos, quando, tradicionalmente, ninguém queria assumir a função de síndico nos condomínios residenciais.

         A reeleição do mesmo síndico ainda predomina, já que cerca de 70% das assembleias realizadas para escolher o responsável legal pelo condomínio acaba confirmando a mesma pessoa que já ocupava o cargo anteriormente.

         Mas, segundo a Lello, na década passada a permanência do mesmo síndico era chancelada em 90% das assembleias realizadas com esta finalidade.

         “Essa mudança é significativa e reflete a maior preocupação dos moradores, principalmente dos novos condomínios entregues nos últimos 10 anos, em relação à segurança, conforto e qualidade de vida, aliada à valorização do patrimônio”, diz Angelica.

              O síndico pode ser proprietário, inquilino ou alguém de fora do prédio, conforme a decisão da maioria dos condôminos. Suas principais atribuições são representar o condomínio, zelar pelo cumprimento da convenção e do regimento interno, cuidar da conservação e da manutenção das áreas comuns e equipamentos, negociar com fornecedores e prestar contas aos condôminos sobre despesas efetuadas, entre outras responsabilidades.

            O síndico é eleito para um mandato de dois anos, podendo ser reeleito.
Assim como em qualquer eleição, os moradores devem ter cuidado na escolha de quem irá comandar o dia-a-dia do condomínio, perguntar, por exemplo, sobre suas propostas, sobre o tempo que terá para cuidar das demandas do condomínio, as mudanças que pretende realizar na gestão e, principalmente, como fará para garantir segurança e comodidade aos moradores.


Apesar da crise, 62% dos consumidores cumprem meta de Ano Novo de pagar as contas em dia, revela pesquisa da Serasa



 Para 89,0% dos entrevistados, priorizar os pagamentos sem atraso era uma meta financeira para 2016. A população da região Sudeste foi a que mais conseguiu ficar no azul. A maioria daqueles que não conseguiu quitar as parcelas na data certa, aponta o desemprego como principal vilão. Quem está com as contas descontroladas, deve aproveitar o começo do segundo semestre para organizar o orçamento

Pesquisa inédita realizada pela Serasa com 8.135 consumidores nas agências de todo o país revelou que das 89,0% das pessoas que estabeleceram como meta priorizar o pagamento das contas em dia em 2016, 61,9% afirmaram terem cumprido o objetivo no primeiro semestre do ano. Apesar disso, 70,1% encontraram dificuldades para honrar os compromissos financeiros sem atraso e manter o orçamento no azul. Veja tabela abaixo:

Para a diretora do SerasaConsumidor, Fernanda Monnerat, mesmo diante do atual cenário econômico, as pessoas estão buscando alternativas para pagar as contas e ficar com o nome limpo. “O consumidor tem demonstrado interesse em zelar pelo o seu nome e, mesmo encontrando dificuldades financeiras, acaba indo atrás de linhas de crédito, sacando dinheiro da poupança e até mesmo tentando aumentar a fonte de renda para não atrasar as dívidas”, diz.

A pesquisa realizada entre os dias 27 de junho e 5 de julho de 2016 mostra ainda que 38,1% das pessoas não conseguiram alcançar o propósito estipulado para o ano de 2016. Para 41,6% deste grupo, o desemprego foi o grande vilão e motivou os atrasos. Para efeito comparativo, em dezembro do ano passado, outra pesquisa da Serasa apontou a falta de colocação profissional como responsável pela não pontualidade em 26% dos casos. A diminuição da renda pessoal/familiar (22,3% do total), seguida pelo descontrole financeiro (14,7%) e inflação (11,2%) foram as outras justificativas mais citadas pelos consumidores na pesquisa realizada este ano. Veja abaixo a tabela completa:

“Quem sofre com a falta de emprego no país precisa ter em mente que se trata de uma fase complicada e cheia de restrições, mas que pode ser atravessada desde que haja organização e disciplina financeira”, destaca a diretora.

População da região Sudeste foi a que mais conseguiu cumprir a meta
Ainda de acordo com a pesquisa, a região Sudeste é a que concentra o maior número de consumidores que pagaram as dívidas em dia no primeiro semestre do ano. Dos 89,3% que tinham a intenção de priorizar o pagamento, 64,8% conseguiram. Veja abaixo a tabela completa com todas as regiões:


Os consumidores da região Norte foram os que menos conseguiram quitar as contas em dia no primeiro semestre de 2016. A diminuição da renda foi a principal razão apontada (30,9% do total) para que mais da metade dos entrevistados ficasse com as contas no vermelho. Já no restante do Brasil o desemprego foi a causa central para o não pagamento: no Nordeste, 52,0%; no Centro-Oeste, 32,8%; no Sul, 42,9% e, no Sudeste, 39,1%.

Consumidor deve aproveitar o segundo semestre para organizar o orçamento
Quem ainda não conseguiu pagar as contas em dia deve aproveitar o começo do segundo semestre para organizar o orçamento, renegociar as dívidas e limpar o nome, caso esteja inadimplente.

O primeiro passo para fazer uma boa renegociação é ter acesso a todas as informações sobre as pendências financeiras. Para isso, o consumidor pode consultar, gratuitamente, o seu CPF na Serasa pela internet, no site www.serasaconsumidor.com.br, ou pelo celular, no aplicativo “SerasaConsumidor”, para saber se está negativado e qual o débito pendente que o levou à inadimplência (banco, cartão de crédito, financeira, varejo, prestadoras de serviços de telefonia, energia elétrica, água, além de ocorrências de títulos protestados, cheques sem fundos e ações judiciais).

Se tiver uma dívida em atraso, o cidadão terá acesso às informações sobre os credores, como telefones, endereço, e-mail e site, assim como o valor atual e a data de vencimento do débito atrasado. No mesmo ambiente digital, poderá renegociar a dívida diretamente com as empresas, sem intermediários, caso a companhia seja parceira do serviço gratuito da Serasa, Limpa Nome Online. A autoconsulta completa pode ser feita a qualquer momento, sem custos, mesmo que o devedor não tenha uma carta-comunicado de débito.

Ainda no site, a Serasa disponibiliza dicas para o consumidor conseguir cumprir suas metas financeiras em 2016 e como se preparar para renegociar dívidas: www.serasaconsumidor.com.br/negociardividas



SerasaConsumidor - www.serasaconsumidor.com.br
Serasa Experian - www.serasaexperian.com.br
Serasa Experian - www.experianplc.com

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