Bullying e cyberbullying
Maria Tereza Maldonado
O primeiro mês do retorno às aulas é
marcado por muitas expectativas, pois é o momento em
que os alunos se entrosam, formam novas turmas e
também fazem várias amizades. Passado esse período,
é mais fácil identificar aquela pessoa que não se
enturmou ou que apresenta alguma característica que
o torna “diferente” da maioria dos estudantes, e
isto o faz alvo preferencial dos praticantes do
bullying.
As
formas de violência entre os colegas são as mais
diversas, como empurrões, pontapés, insultos,
espalhar histórias humilhantes, apelidos que ferem a
dignidade, divulgação de imagens pela internet,
ameaças e a exclusão social. Segundo um estudo de
2013 realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a
Infância (Unicef) sobre a violência contra crianças,
com base em dados de 190 países, uma em cada três
jovens, com idades entre os 13 e os 15 anos, em todo
o mundo são constantemente vítimas desta prática na
escola.
Essa
triste realidade é retratada no livro Bullying e
cyberbullying, de Maria Tereza Maldonado, que mostra
como educadores, pais, crianças e adolescentes podem
desenvolver recursos para prevenir estes atos e
criar um ambiente escolar em que seja possível
aprender e conviver. A obra, publicada pela Editora
Moderna, propõe uma reflexão social sobre os
caminhos que permeiam uma agressão, ajudando a
distinguir brincadeiras saudáveis de ataques
repetitivos. A escritora também dá dicas de como
alunos, pais e educadores podem encontrar muitas
informações na internet, assim como recomendações
específicas de como evitar essas ações nesse
ambiente.
O
iniciador da perseguição procura ser admirado pelo
grupo como um líder e utiliza uma aparente fraqueza
de uma pessoa para demonstrar sua superioridade. Os
efeitos dessa intimidação causam enorme sofrimento
às vítimas e podem prejudicar seu desenvolvimento
físico e mental.
Segundo
a autora, que também é psicóloga e professora,
alguns comportamentos ajudam os pais a identificar
quando os filhos estão sendo vítimas desses ataques,
como por exemplo: perturbação ao ler uma mensagem de
texto no celular; ansiedade ao usar o computador ou
evitar usá-lo, ao contrário do habitual; dificuldade
de concentração nas aulas; pedir para faltar às
aulas; volta da escola com sinais de ter sido
fisicamente agredido, com roupas amassadas ou
rasgadas; pertences quebrados ou roubados e mudanças
de humor.
Porém,
as escolas podem ajudar e tomar medidas para
combater o bullying. Confira abaixo algumas dicas de
Maria Tereza Maldonado para os educadores:
-
Formule limites claros e consistentes dentro da
instituição, mostrando que, os episódios não serão
tolerados e, caso as regras não sejam respeitadas,
serão aplicadas consequências cabíveis.
-
Estimule a discussão do tema nas aulas para ajudar
as vítimas a ampliar recursos para lidar eficazmente
com os agressores.
-
Vídeos, recortes do noticiário e livros sobre o tema
podem ser bons pontos de partidas para a reflexão e
construção de caminhos que levem à mudança de uma
postura de desrespeito em relação ao outro.
- Monte
peças de teatro encenando agressões físicas e
verbais para focalizar os ataques mais comuns.
-
Organize um espetáculo musical com canções cujas
letras abordem o tema e da construção de uma cultura
de paz.
Você
sabia?
Está em
tramitação no Senado um projeto que altera a Lei nº
9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional), para que os estabelecimentos de ensino
sejam responsáveis por promover um ambiente escolar
de prevenção e combate ao bullying.
A base
para este projeto é o art.5º, que enumera os
direitos e deveres individuais e coletivos, e também
no art. 227, que trata do dever da família, da
sociedade e do Estado de assegurar à criança e ao
jovem com absoluta prioridade, o direito à vida, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura,
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de
colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.
|
A doença do Alcoolismo
Paulo de Abreu Leme Filho
A doença do alcoolismo: depois de
passarem por todos os estágios da doença, pai e
filho se recuperam e reconstroem a vida
Hereditária e genética, a doença do alcoolismo
atinge grande parte da população brasileira. Na
família Leme, pai e filho sofreram da doença, mas
hoje têm de volta suas vidas.
A
doença do alcoolismo tem como características ser
uma doença primária, crônica, hereditária e
progressiva. Ela aflige 12% dos brasileiros, de
acordo com pesquisa da Unifesp (sem contar a família
do doente). Na família Leme, a hereditariedade
contou e pai e filho enfrentaram o problema. O livro
“A doença do Alcoolismo”, escrito por Paulo de Abreu
Leme e Paulo de Abreu Leme Filho, ambos portadores
da doença e que se encontram em recuperação há 25 e
18 anos respectivamente, mostra os efeitos que a
D.A. pode causar na sociedade.
"O
alcoolismo leva à morte, passando antes pela
insanidade, inclusive dos familiares. O que não se
diz claramente, porém, é que, com a informação
adequada, vencer essa doença é possível a qualquer
um”, disse Paulo Leme, um dos autores do livro.
Enquanto o Ministério da Saúde recebeu 1,5% do PIB
brasileiro - o equivalente a R$ 72 bilhões - em
2013, a doença do alcoolismo custou ao país 7,3% do
PIB, de acordo com dados do Departamento de
Psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São
Paulo), ou seja, mais do que o total utilizado pela
pasta.
Ainda
que cause rombos no orçamento do país, não há
políticas que discutam sobre a questão do
alcoolismo. O assunto, na maioria das vezes, nem
sequer é tratado como doença. Muitos dos portadores
são tidos pela sociedade como pessoas de baixo
caráter. “É exatamente esse preconceito, entre os
que sofrem, que pode explicar a lastimável omissão
dos que se dizem autoridades públicas quanto ao
assunto”, falou Leme.
O livro
A doença do Alcoolismo, lançado no dia 18 de março
na livraria Martins Fontes, em São Paulo, pretender
colocar em pauta a questão e discutir o problema sem
o obscurantismo trazido pelo preconceito. O livro
mostra também que é possível se recuperar e ter bons
exemplos para mostrar.
Ruy
Castro, falou sobre o lançamento e a situação do
alcoolismo no país: “O Brasil ainda vê o alcoólico
como um vagabundo, um sem-vergonha. Livros como o do
Dr. Paulo ajudam a situá-lo na sua verdadeira
condição --- a de um doente que pode (e merece) ser
recuperado.”
A
doença do Alcoolismo, 146 págs. editora Scortecci,
será lançado dia 18 de março, na livraria Martis
Fontes, em São Paulo, a partir das 18h30. Os autores
estarão disponíveis para autógrafos e entrevistas.
|
A Árvore da Vida
Christina Rose
Você vai ter ótimos momentos de
introspecção e relaxamento colorindo
A Árvore da Vida. Cheios de vitalidade e com riqueza
de detalhes, os galhos da árvore transmitem a voz da
natureza e sua energia positiva de cura, convidando
você para um encontro consigo mesmo, enquanto
preenche com belas cores as elaboradas imagens deste
livro inspirador.
Ilustrações de cenas vibrantes da natureza,
acompanhadas de frases de poderosa sabedoria, vão
possibilitar mudanças profundas como a expansão da
consciência, a resolução de conflitos emocionais, o
autoconhecimento e a transformação pessoal.
Perfeito para todas as idades, A Árvore da Vida é
uma obra de arteterapia por excelência. Cada uma das
suas 50 ilustrações pode ser recortada e emoldurada,
fazendo dela uma doce lembrança dos momentos em que
passou na companhia da pessoa mais importante da sua
vida: você mesmo.
|
Arquétipos da religião grega
Karl Kerényi
Esta obra traz, pela primeira vez
publicados juntos, os estudos há muito esgotados
sobre Asclépio, Hermes, os Cabiros e Prometeu. Essas
quatro figuras são iluminadas pela poesia, por
testemunhos cultuais e pelas artes plásticas. Isto
também lança nova luz sobre os heróis que se
assemelham a eles. “O que um deus era para os gregos
está expresso em seu mito”: com base na riqueza da
cultura antiga e em sua familiaridade com ela,
Kerényi cria um panorama vivo do mundo dos deuses e
heróis mais impressionantes na história da
humanidade.
O autor
expõe em seus Arquétipos quatro cultos e mitos para
iluminar a particularidade histórica da religião
grega. Ele nos leva aos lugares de culto de
Asclépio, o deus da cura, segue as pegadas do
ousado-astuto Hermes, fornece uma visão sobre os
mistérios intrigantes dos Cabiros com seus ritos
secretos e faz ressurgir a figura contraditória do
Titã Prometeu.
|
A mitologia dos gregos - Vol. I
A história dos deuses e dos homens
Karl Kerényi
Imagine o leitor que está fazendo
uma visita a uma ilha e encontra um grego culto que
lhe revela, de viva voz, a mitologia de seus
antepassados. Pois é assim que o professor K.
Kerényi, com desenvoltura e espontaneidade, nos leva
a conhecer a genealogia dos deuses, os Titãs,
Afrodite, Zeus, Apolo, Hermes, Pã, os mistérios de
Dioniso etc., num trabalho gigantesco de
interpretação e reconstrução de toda a mitologia
grega.
A
mitologia dos gregos vol. I – A história dos deuses
e dos homens não é um livro dedicado apenas a
especialistas em estudos clássicos da religião ou da
etnologia, mas também a todo leitor que se interesse
pelo estudo dos seres humanos, já que, se na vida da
humanidade o mito representa um estágio anterior e
primitivo, na vida do indivíduo representa um
estágio ulterior e maduro.
A obra
contém um apêndice e referências detalhadas dos
textos originais. Além de ilustrações, extraídas de
pinturas em vasos que dão um colorido e um toque
especial a este livro sobre a mitologia grega, da
qual sempre podemos tirar exemplos das lições
humanas.
|
A mitologia dos gregos - Vol. II
A história dos heróis
Karl Kerényi
O mito é uma necessidade universal
da antiga cultura grega. Os gregos da Antiguidade
reconheciam a fonte mítica e sagrada de inúmeras
formas de vida e sentiam-se muito próximos dessa
fonte. Toda a raça grega se julgava herdeira e
depositária da Idade dos Heróis.
Em A
mitologia dos gregos Vol. II – A história dos
heróis, a imagem desses semideuses humanos nos é
mostrada sem disfarces. Nascidos dos romances entre
seres divinos e humanos, eles se transformaram em
modelos para os antigos: até hoje seus nomes estão
ligados aos acontecimentos da história clássica. A
Guerra de Tróia, a Odisséia, os Doze Trabalhos de
Hércules ficaram na memória dos sobreviventes. Neste
livro, segundo as palavras do autor, não é o mundo
dos deuses, mas todo um mundo que será revelado.
As
tábuas genealógicas do apêndice proporcionam uma
visão geral e, como o fez em A mitologia dos gregos
Vol. I – A história dos deuses e dos homens, as
imagens voltam a servir de fontes juntamente com a
tradição escrita.
|
Faça Amor, Não Faça Jogo
Ique Carvalho
Viver
a plenitude do amor é o desejo senão de todas, ao
menos da maioria das pessoas. Amar e ser amado
incondicionalmente, contar com o apoio de alguém
para as horas difíceis e para os momentos alegres, e
saber que independentemente do que fazemos, alguém
estará ao nosso lado simplesmente pelo que somos é o
ideal de vida de muitos.
Viver
esse amor na prática, no entanto, nem sempre é
fácil. E é exatamente sobre felicidade, vida e amor
que Ique Carvalho fala neste livro. O autor, que
começou escrevendo em seu blog e já tocou o coração
de milhares de pessoas que se envolveram e se
emocionaram com suas palavras, descreve com
perfeição o amor que muitos procuram e poucos
realmente encontram. E ele fala do amor em todas as
suas expressões: desde o romântico entre duas
pessoas até o mais puro e verdadeiro dos laços
familiares, que ele tem com seu pai e mentor.
Como as
relações humanas são frágeis e complicadas, os
relacionamentos tornam-se difíceis, o que nos faz
buscar a felicidade nos lugares ou nas pessoas
erradas. Mas o autor nos faz enxergar a vida de
forma diferente. Faça amor, não faça jogo é um
lembrete de que, no jogo do amor, não é necessário
haver ganhadores ou perdedores. Basta olhar e
aceitar novos paradigmas e acreditar no que diz seu
coração. E vivenciar isso de verdade.
|
O Prazer do Sexo
Vicki Leon
Seja explícito ou em reality shows,
em tons de cinza ou com amor, o sexo produz e
permeia nossa vida. Neste livro, Vicki León desvela,
com incansável bom humor, a alegre sexualidade de
gregos, romanos e outras culturas antigas do
Mediterrâneo ao escancarar portas de salas sombrias
e derrubar as cortinas do decoro.
Combinando irreverência a uma arrojada pesquisa
histórica, e amparada em inumeráveis fontes de
informações – tanto escritas e pictóricas quanto
refinadas e incultas –, a autora propõe aqui um
estimulante percurso por temas como afrodisíacos e
anti-afrodisíacos, ninfomania, bissexualidade,
androginia, travestismo, e nos mostra que
hermafroditas, adúlteros, pornografia, consolos e
indefinição dos papéis sexuais se faziam mais do que
presentes já no jogo social da Antiguidade.
Em
relatos surpreendentes e deliciosas anedotas que
citam rostos conhecidos, como Sócrates, Targélia de
Mileto, Orfeu, Calígula, Sófocles, Zeus e Afrodite,
O Prazer do Sexo desmistifica tabus e às vezes faz
ruborizar até mesmo o cidadão mais sintonizado com
nossa dita contemporaneidade libertária, ainda
afogada em códigos de conduta.
Nessa
maratona pelos caminhos da sexualidade humana, de
homens e mulheres ao natural – alguns ardendo de
paixão, outros ansiosos ou traindo, sinistramente
venenosos –, o amor também ganha atenção, quando
León revela os laços duradouros entre os militares,
a deificação dos amantes e a adoração de animais.Com
tal enredo, O Prazer do Sexo indica que, por mais
que já tenhamos lido todos os clichês sobre amor
platônico, ouvido falar de Safo e bisbilhotado
filmes sobre orgias romanas, sabemos bem menos do
que julgávamos no que diz respeito à luxúria, ao
desejo e ao amor na Antiguidade.
|
Pescadores de Almas
Walkiria Kaminski
Conheça o relato corajoso e
surpreendente da vida e da obra da médium
psicopictográfica Walkiria Kaminski, que iniciou o
movimento Arte Cura no Brasil.
Por
meio de uma vibrante narrativa, somos conduzidos a
conhecer histórias que remontam às décadas de
1920-30 chegando aos dias atuais. Temas como a
mediunidade, as artes plásticas e o suicídio se
entrelaçam nessa história de vida arrebatadora, que
ainda apresenta aos leitores uma faceta bastante
curiosa e pouco estudada do Espiritismo: a
psicopictografia, mais conhecida como pintura
mediúnica.
|
Redenção de um cafajeste
Nana Pauvolih
Pioneira da autopublicação no
segmento erótico nacional, Nana Pauvolih lança seu
primeiro livro pela Rocco, Redenção de um cafajeste,
no próximo domingo, 29 de março, às 17h, na Saraiva
do Shopping Center Norte, em São Paulo. Primeiro
volume da trilogia Redenção, o romance chega às
prateleiras pela coleção Violeta, do selo Fábrica231,
voltada para títulos new adult. Ex-professora que
deixou a sala de aula para se dedicar exclusivamente
aos livros, Nana coleciona mais de um milhão de
visualizações de suas histórias na plataforma online
Wattpadd e sucessivos primeiros lugares nas
principais listas dos e-books mais vendidos, além de
manter um blog e coordenar dois grupos privados no
Facebook, onde interage com milhares de leitoras.
|