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terça-feira, 2 de junho de 2015

Pediatras esclarecem dúvidas sobre perigo, formas de contágio e tratamento do Sarampo




Médicos da Sociedade de Pediatria do RS desmistificam a doença
O Sarampo é considerado uma doença grave. Para evitar o contágio, alguns cuidados são necessários. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul alerta que crianças e pessoas que ainda não tiveram a doença, ou que não foram vacinadas contra a enfermidade, fazem parte do grupo mais suscetível e perigoso.
Como em qualquer doença de transmissão respiratória, cuidados gerais com a higiene são de primordial necessidade. Sua propagação é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções do nariz e da boca expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar. Por se tratar de um quadro viral, não há tratamento para a doença em si, mas sim para as complicações que a patologia acarreta. São essas complicações que ainda a torna perigosa e levam à hospitalização de adultos e, até mesmo, ao óbito de crianças.
- Na época em que não havia vacinação, foi criado um mito de que toda pessoa deveria ter a doença pelo menos uma vez na vida. Foi aí que originou-se o hábito de que, quando se havia uma criança com a doença, se colocava a outra no mesmo local, para que ela adquirisse também. Porém, isso não é verdade - elucida o pediatra e membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Juarez Cunha.
Estar em dia com a vacina específica é a medida mais eficaz de prevenção contra o Sarampo. O indicado para os pequenos são 2 doses da vacina após o primeiro ano de vida. A vacina tetraviral ou a tríplice viral é a indicada para prevenção e está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 1 ano de idade.

Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul

PELO 5º ANO SEGUIDO, BRASIL ARRECADA MUITO, MAS NÃO DÁ RETORNO




Uruguai e Argentina oferecem melhores serviços públicos em relação ao que o contribuinte paga de tributos
Entre os 30 países que possuem as maiores carga tributárias do planeta, o Brasil é o que proporciona o pior retorno à população pelos tributos arrecadados nas esferas federal, estadual e municipal. A constatação, pelo quinto ano consecutivo, está no estudo “Carga Tributária/PIB x IDH – Cálculo do Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade - IRBES”, criado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, que leva em consideração a carga tributária em relação ao PIB, ou seja, toda a riqueza produzida no País, e o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, que mede a qualidade de vida da população, de 2013.
“Mesmo com os sucessivos recordes de arrecadação tributária, - marca que, em 2015, já chegou aos R$ 800 bilhões de tributos-, o Brasil continua oferecendo péssimo retorno aos contribuintes, no que se refere à qualidade do ensino, atendimento de saúde pública, segurança, saneamento básico, entre outros serviços. E o pior, fica atrás de outros países da América do Sul, como Uruguai e Argentina, que ocupam, respectivamente, a 11ª e 19ª colocações no ranking”, alerta o presidente – executivo do IBPT, João Eloi Olenike.
Líder do ranking, a Austrália é o país que proporcionou melhor qualidade de vida à população; seguida da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.

O estudo aponta que, apesar de terem carga tributária muito próxima à do Brasil - que em 2013 foi de 35,04% do PIB- , a Islândia (35,50%), Alemanha (36,70%) e Noruega (40,80%) estão muito à frente no que se refere a aplicação dos recursos em benefício da população, ocupando a 14ª, 15ª e 18ª posições, respectivamente.



segunda-feira, 1 de junho de 2015

DICAS DE LIVROS BY ÁLIDA


Bullying e cyberbullying
Maria Tereza Maldonado

O primeiro mês do retorno às aulas é marcado por muitas expectativas, pois é o momento em que os alunos se entrosam, formam novas turmas e também fazem várias amizades. Passado esse período, é mais fácil identificar aquela pessoa que não se enturmou ou que apresenta alguma característica que o torna “diferente” da maioria dos estudantes, e isto o faz alvo preferencial dos praticantes do bullying.
As formas de violência entre os colegas são as mais diversas, como empurrões, pontapés, insultos, espalhar histórias humilhantes, apelidos que ferem a dignidade, divulgação de imagens pela internet, ameaças e a exclusão social. Segundo um estudo de 2013 realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) sobre a violência contra crianças, com base em dados de 190 países, uma em cada três jovens, com idades entre os 13 e os 15 anos, em todo o mundo são constantemente vítimas desta prática na escola.
Essa triste realidade é retratada no livro Bullying e cyberbullying, de Maria Tereza Maldonado, que mostra como educadores, pais, crianças e adolescentes podem desenvolver recursos para prevenir estes atos e criar um ambiente escolar em que seja possível aprender e conviver. A obra, publicada pela Editora Moderna, propõe uma reflexão social sobre os caminhos que permeiam uma agressão, ajudando a distinguir brincadeiras saudáveis de ataques repetitivos. A escritora também dá dicas de como alunos, pais e educadores podem encontrar muitas informações na internet, assim como recomendações específicas de como evitar essas ações nesse ambiente.
O iniciador da perseguição procura ser admirado pelo grupo como um líder e utiliza uma aparente fraqueza de uma pessoa para demonstrar sua superioridade. Os efeitos dessa intimidação causam enorme sofrimento às vítimas e podem prejudicar seu desenvolvimento físico e mental. 
Segundo a autora, que também é psicóloga e professora, alguns comportamentos ajudam os pais a identificar quando os filhos estão sendo vítimas desses ataques, como por exemplo: perturbação ao ler uma mensagem de texto no celular; ansiedade ao usar o computador ou evitar usá-lo, ao contrário do habitual; dificuldade de concentração nas aulas; pedir para faltar às aulas; volta da escola com sinais de ter sido fisicamente agredido, com roupas amassadas ou rasgadas; pertences quebrados ou roubados e mudanças de humor. 
Porém, as escolas podem ajudar e tomar medidas para combater o bullying. Confira abaixo algumas dicas de Maria Tereza Maldonado para os educadores:
- Formule limites claros e consistentes dentro da instituição, mostrando que, os episódios não serão tolerados e, caso as regras não sejam respeitadas, serão aplicadas consequências cabíveis.
- Estimule a discussão do tema nas aulas para ajudar as vítimas a ampliar recursos para lidar eficazmente com os agressores.
- Vídeos, recortes do noticiário e livros sobre o tema podem ser bons pontos de partidas para a reflexão e construção de caminhos que levem à mudança de uma postura de desrespeito em relação ao outro.  
- Monte peças de teatro encenando agressões físicas e verbais para focalizar os ataques mais comuns. 
- Organize um espetáculo musical com canções cujas letras abordem o tema e da construção de uma cultura de paz.
Você sabia?
Está em tramitação no Senado um projeto que altera a Lei nº 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para que os estabelecimentos de ensino sejam responsáveis por promover um ambiente escolar de prevenção e combate ao bullying.
A base para este projeto é o art.5º, que enumera os direitos e deveres individuais e coletivos, e também no art. 227, que trata do dever da família, da sociedade e do Estado de assegurar à criança e ao jovem com absoluta prioridade, o direito à vida, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
A doença do Alcoolismo
Paulo de Abreu Leme Filho

A doença do alcoolismo: depois de passarem por todos os estágios da doença, pai e filho se recuperam e reconstroem a vida
Hereditária e genética, a doença do alcoolismo atinge grande parte da população brasileira. Na família Leme, pai e filho sofreram da doença, mas hoje têm de volta suas vidas.
A doença do alcoolismo tem como características ser uma doença primária, crônica, hereditária e progressiva. Ela aflige 12% dos brasileiros, de acordo com pesquisa da Unifesp (sem contar a família do doente). Na família Leme, a hereditariedade contou e pai e filho enfrentaram o problema. O livro “A doença do Alcoolismo”, escrito por Paulo de Abreu Leme e Paulo de Abreu Leme Filho, ambos portadores da doença e que se encontram em recuperação há 25 e 18 anos respectivamente, mostra os efeitos que a D.A. pode causar na sociedade.
"O alcoolismo leva à morte, passando antes pela insanidade, inclusive dos familiares. O que não se diz claramente, porém, é que, com a informação adequada, vencer essa doença é possível a qualquer um”, disse Paulo Leme, um dos autores do livro.
Enquanto o Ministério da Saúde recebeu 1,5% do PIB brasileiro - o equivalente a R$ 72 bilhões - em 2013, a doença do alcoolismo custou ao país 7,3% do PIB, de acordo com dados do Departamento de Psiquiatria da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ou seja, mais do que o total utilizado pela pasta.  
Ainda que cause rombos no orçamento do país, não há políticas que discutam sobre a questão do alcoolismo. O assunto, na maioria das vezes, nem sequer é tratado como doença. Muitos dos portadores são tidos pela sociedade como pessoas de baixo caráter. “É exatamente esse preconceito, entre os que sofrem, que pode explicar a lastimável omissão dos que se dizem autoridades públicas quanto ao assunto”, falou Leme.
O livro A doença do Alcoolismo, lançado no dia 18 de março na livraria Martins Fontes, em São Paulo, pretender colocar em pauta a questão e discutir o problema sem o obscurantismo trazido pelo preconceito. O livro mostra também que é possível se recuperar e ter bons exemplos para mostrar. 
Ruy Castro, falou sobre o lançamento e a situação do alcoolismo no país:  “O Brasil ainda vê o alcoólico como um vagabundo, um sem-vergonha. Livros como o do Dr. Paulo ajudam a situá-lo na sua verdadeira condição --- a de um doente que pode (e merece) ser recuperado.”
A doença do Alcoolismo, 146 págs. editora Scortecci, será lançado dia 18 de março, na livraria Martis Fontes, em São Paulo, a partir das 18h30. Os autores estarão disponíveis para autógrafos e entrevistas. 
Nas Tramas Do Crack
Etnografia Da Abjeção
Taniele Rui

A disseminação do crack é a expressão máxima dos nossos problemas sociais. Esta etnografia descreve a multiplicidade de relações entre os consumidores radicais da droga e trata dos processos sociais de rejeição a eles.// Os considerados "noias", identificados pelos seus "corpos abjetos", evocam e questionam limites corporais, sociais, espaciais, simbólicos e morais, impulsionando a criação de políticas para recuperá-los e eliminá-los das "cracolândias" que se espalham e se multiplicam pelas cidades.// Baseado em trabalho de campo realizado em Campinas e em São Paulo, Nas tramas do crack traz revelações desconcertantes, estimuladas pela audácia analítica da autora, por sua compaixão pelos sujeitos pesquisados, pela visão arrojada da pluralidade de relações e de dispositivos que envolvem os usos radicais desta droga.
Por Uma Vida Mais Simples
André Cauduro D´ Angelo

Milhares de pessoas estão começando a priorizar sua qualidade de vida e fazer da simplicidade voluntária um fascinante fenômeno de comportamento. Por uma Vida Mais Simples narra trajetórias de pessoas que em algum momento sentiram-se descontentes com a vida que levavam e promoveram mudanças em busca de algo que as fizesse mais felizes. Em comum entre elas, o fato de terem optado por simplificar a própria vida. Neste livro você vai conhecer a história de muitos brasileiros que optaram por abrir mão de estilos de vida convencionais em nome de outros, mais frugais, mas muito mais gratificantes.
 
As Seis Rotinas das Pessoas Bem-Sucedidas
Tomás Blazo

Tomas Blazo mostra que alcançar o sucesso é muito simples e conta não apenas a sua experiência de vida, mas também a de diversas pessoas, que conseguiram, graças às suas habilidades, qualidades e princípios, alcançar o sucesso e construir impérios multibilionários. Você vai aprender como implementar na prática as seis rotinas das pessoas de sucesso para que você possa atingir todos os seus objetivos, tanto nos negócios quanto na vida pessoal.

A Árvore da Vida
Christina Rose

Você vai ter ótimos momentos de introspecção e relaxamento colorindo
A Árvore da Vida. Cheios de vitalidade e com riqueza de detalhes, os galhos da árvore transmitem a voz da natureza e sua energia positiva de cura, convidando você para um encontro consigo mesmo, enquanto preenche com belas cores as elaboradas imagens deste livro inspirador.
Ilustrações de cenas vibrantes da natureza, acompanhadas de frases de poderosa sabedoria, vão possibilitar mudanças profundas como a expansão da consciência, a resolução de conflitos emocionais, o autoconhecimento e a transformação pessoal.
Perfeito para todas as idades, A Árvore da Vida é uma obra de arteterapia por excelência. Cada uma das suas 50 ilustrações pode ser recortada e emoldurada, fazendo dela uma doce lembrança dos momentos em que passou na companhia da pessoa mais importante da sua vida: você mesmo.
Arquétipos da religião grega
Karl Kerényi

Esta obra traz, pela primeira vez publicados juntos, os estudos há muito esgotados sobre Asclépio, Hermes, os Cabiros e Prometeu. Essas quatro figuras são iluminadas pela poesia, por testemunhos cultuais e pelas artes plásticas. Isto também lança nova luz sobre os heróis que se assemelham a eles. “O que um deus era para os gregos está expresso em seu mito”: com base na riqueza da cultura antiga e em sua familiaridade com ela, Kerényi cria um panorama vivo do mundo dos deuses e heróis mais impressionantes na história da humanidade.
O autor expõe em seus Arquétipos quatro cultos e mitos para iluminar a particularidade histórica da religião grega. Ele nos leva aos lugares de culto de Asclépio, o deus da cura, segue as pegadas do ousado-astuto Hermes, fornece uma visão sobre os mistérios intrigantes dos Cabiros com seus ritos secretos e faz ressurgir a figura contraditória do Titã Prometeu.
A mitologia dos gregos - Vol. I
A história dos deuses e dos homens
Karl Kerényi

Imagine o leitor que está fazendo uma visita a uma ilha e encontra um grego culto que lhe revela, de viva voz, a mitologia de seus antepassados. Pois é assim que o professor K. Kerényi, com desenvoltura e espontaneidade, nos leva a conhecer a genealogia dos deuses, os Titãs, Afrodite, Zeus, Apolo, Hermes, Pã, os mistérios de Dioniso etc., num trabalho gigantesco de interpretação e reconstrução de toda a mitologia grega.
A mitologia dos gregos vol. I – A história dos deuses e dos homens não é um livro dedicado apenas a especialistas em estudos clássicos da religião ou da etnologia, mas também a todo leitor que se interesse pelo estudo dos seres humanos, já que, se na vida da humanidade o mito representa um estágio anterior e primitivo, na vida do indivíduo representa um estágio ulterior e maduro.
A obra contém um apêndice e referências detalhadas dos textos originais. Além de ilustrações, extraídas de pinturas em vasos que dão um colorido e um toque especial a este livro sobre a mitologia grega, da qual sempre podemos tirar exemplos das lições humanas.
A mitologia dos gregos - Vol. II
A história dos heróis
Karl Kerényi

O mito é uma necessidade universal da antiga cultura grega. Os gregos da Antiguidade reconheciam a fonte mítica e sagrada de inúmeras formas de vida e sentiam-se muito próximos dessa fonte. Toda a raça grega se julgava herdeira e depositária da Idade dos Heróis.
Em A mitologia dos gregos Vol. II – A história dos heróis, a imagem desses semideuses humanos nos é mostrada sem disfarces. Nascidos dos romances entre seres divinos e humanos, eles se transformaram em modelos para os antigos: até hoje seus nomes estão ligados aos acontecimentos da história clássica. A Guerra de Tróia, a Odisséia, os Doze Trabalhos de Hércules ficaram na memória dos sobreviventes. Neste livro, segundo as palavras do autor, não é o mundo dos deuses, mas todo um mundo que será revelado.
As tábuas genealógicas do apêndice proporcionam uma visão geral e, como o fez em A mitologia dos gregos Vol. I – A história dos deuses e dos homens, as imagens voltam a servir de fontes juntamente com a tradição escrita.
Faça Amor, Não Faça Jogo
Ique Carvalho

Viver a plenitude do amor é o desejo senão de todas, ao menos da maioria das pessoas. Amar e ser amado incondicionalmente, contar com o apoio de alguém para as horas difíceis e para os momentos alegres, e saber que independentemente do que fazemos, alguém estará ao nosso lado simplesmente pelo que somos é o ideal de vida de muitos.
Viver esse amor na prática, no entanto, nem sempre é fácil. E é exatamente sobre felicidade, vida e amor que Ique Carvalho fala neste livro. O autor, que começou escrevendo em seu blog e já tocou o coração de milhares de pessoas que se envolveram e se emocionaram com suas palavras, descreve com perfeição o amor que muitos procuram e poucos realmente encontram. E ele fala do amor em todas as suas expressões: desde o romântico entre duas pessoas até o mais puro e verdadeiro dos laços familiares, que ele tem com seu pai e mentor.
Como as relações humanas são frágeis e complicadas, os relacionamentos tornam-se difíceis, o que nos faz buscar a felicidade nos lugares ou nas pessoas erradas. Mas o autor nos faz enxergar a vida de forma diferente. Faça amor, não faça jogo é um lembrete de que, no jogo do amor, não é necessário haver ganhadores ou perdedores. Basta olhar e aceitar novos paradigmas e acreditar no que diz seu coração. E vivenciar isso de verdade.
 O Prazer do Sexo
Vicki Leon

Seja explícito ou em reality shows, em tons de cinza ou com amor, o sexo produz e permeia nossa vida. Neste livro, Vicki León desvela, com incansável bom humor, a alegre sexualidade de gregos, romanos e outras culturas antigas do Mediterrâneo ao escancarar portas de salas sombrias e derrubar as cortinas do decoro.
Combinando irreverência a uma arrojada pesquisa histórica, e amparada em inumeráveis fontes de informações – tanto escritas e pictóricas quanto refinadas e incultas –, a autora propõe aqui um estimulante percurso por temas como afrodisíacos e anti-afrodisíacos, ninfomania, bissexualidade, androginia, travestismo, e nos mostra que hermafroditas, adúlteros, pornografia, consolos e indefinição dos papéis sexuais se faziam mais do que presentes já no jogo social da Antiguidade.
Em relatos surpreendentes e deliciosas anedotas que citam rostos conhecidos, como Sócrates, Targélia de Mileto, Orfeu, Calígula, Sófocles, Zeus e Afrodite, O Prazer do Sexo desmistifica tabus e às vezes faz ruborizar até mesmo o cidadão mais sintonizado com nossa dita contemporaneidade libertária, ainda afogada em códigos de conduta.
Nessa maratona pelos caminhos da sexualidade humana, de homens e mulheres ao natural – alguns ardendo de paixão, outros ansiosos ou traindo, sinistramente venenosos –, o amor também ganha atenção, quando León revela os laços duradouros entre os militares, a deificação dos amantes e a adoração de animais.Com tal enredo, O Prazer do Sexo indica que, por mais que já tenhamos lido todos os clichês sobre amor platônico, ouvido falar de Safo e bisbilhotado filmes sobre orgias romanas, sabemos bem menos do que julgávamos no que diz respeito à luxúria, ao desejo e ao amor na Antiguidade.
Pescadores de Almas
Walkiria Kaminski

Conheça o relato corajoso e surpreendente da vida e da obra da médium psicopictográfica Walkiria Kaminski, que iniciou o movimento Arte Cura no Brasil.
Por meio de uma vibrante narrativa, somos conduzidos a conhecer histórias que remontam às décadas de 1920-30 chegando aos dias atuais. Temas como a mediunidade, as artes plásticas e o suicídio se entrelaçam nessa história de vida arrebatadora, que ainda apresenta aos leitores uma faceta bastante curiosa e pouco estudada do Espiritismo: a psicopictografia, mais conhecida como pintura mediúnica.
 
 
 
Redenção de um cafajeste
Nana Pauvolih

Pioneira da autopublicação no segmento erótico nacional, Nana Pauvolih lança seu primeiro livro pela Rocco, Redenção de um cafajeste, no próximo domingo, 29 de março, às 17h, na Saraiva do Shopping Center Norte, em São Paulo. Primeiro volume da trilogia Redenção, o romance chega às prateleiras pela coleção Violeta, do selo Fábrica231, voltada para títulos new adult. Ex-professora que deixou a sala de aula para se dedicar exclusivamente aos livros, Nana coleciona mais de um milhão de visualizações de suas histórias na plataforma online Wattpadd e sucessivos primeiros lugares nas principais listas dos e-books mais vendidos, além de manter um blog e coordenar dois grupos privados no Facebook, onde interage com milhares de leitoras.
 

CÂNCER DE MAMA




Negligenciar mamografia anual aumenta risco de morte
De acordo com o CDC, centro de prevenção e controle de doenças dos Estados Unidos, o percentual de mulheres com mais de 40 anos que fizeram mamografia nos últimos dois anos é de 66,8%. Naquele país, apesar de toda controvérsia em relação à efetividade da mamografia, estudo divulgado no jornal Cancer revelou que mais de 70% das mortes por câncer de mama num grupo de 7.000 pacientes ocorreram em quem costumava negligenciar a mamografia anual.
O estudo reforça a principal característica desse exame – principalmente para quem tem entre 40 e 49 anos – que é salvar vidas. “Metade das mortes aconteceram em pacientes que não chegaram a completar 50 anos. Isso sugere que provavelmente poderíamos evitar essas mortes ao indicar a mamografia a partir dos 40 anos, uma vez ao ano”, diz Blake Cady, professor emérito da Harvard Medical School. Mas é importante que toda mulher tenha isso sempre em mente, com prioridade.
Na opinião de Flavia Jannotti, radiologista da CEDIMAGEM, em Juiz de Fora (MG), a mamografia é o padrão-ouro em termos de diagnóstico precoce de câncer de mama, devendo ser realizada anualmente a partir dos 40 anos. “A partir dessa idade, é importante não deixar de fazer o exame. Pacientes de alto risco, com histórico de câncer de mama na família, podem começar a realizar exames preventivos até mesmo antes dos 35 anos. Por isso é tão importante as mulheres conhecerem bem os fatores de risco para o câncer de mama e procurar um médico especializado se identificar que faz parte desse grupo”.
O fator de risco mais importante é ser mulher, mas também a idade da paciente, seu histórico familiar e sua genética contam muito. Há ainda outras condições que aumentam as chances de desenvolver câncer de mama, como obesidade, sedentarismo, mamas densas, não ter dado à luz o primeiro filho antes dos 30 anos, consumo excessivo de álcool e fumo, primeira menstruação antes dos 12 anos, terapia de reposição hormonal etc. De acordo com o INCA, há quase 60 mil novos casos de câncer de mama todos os anos no Brasil, sendo que as taxas de mortalidade continuam elevadas – fato que se atribui ao diagnóstico tardio, quando a doença está avançada. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.
Até mesmo o diagnóstico de quem faz mamografia todo ano não é fácil. “Como existem vários tipos de tumor, é preciso estar atento aos detalhes da imagem mamográfica. Alguns se apresentam como calcificações, outros como nódulos, outros se infiltram no tecido normal, dificultando sua distinção através do exame. Em alguns casos, costumamos recorrer ao ultrassom como diagnóstico complementar”, diz a radiologista. Flavia explica ainda que alguns nódulos têm características duvidosas nos exames de imagem. “Nesse caso, recorremos à biópsia, que é a retirada de material para análise.”
De acordo com a médica, a velocidade de crescimento dos tumores também é outro sinal de alerta. Os de crescimento rápido costumam surgir até mesmo no intervalo entre as mamografias anuais. “Todos os métodos de imagem têm o papel de ‘encontrar’ a lesão, podendo sugerir um aspecto maligno ou benigno. Apesar de podermos recorrer, além da mamografia, ao ultrassom e à ressonância magnética, apenas a biópsia costuma ‘diagnosticar’ o câncer.”

Dra. Flávia de Sá Jannotti - médica radiologista da CEDIMAGEM CENTRO DE DIAGNÓSTICO, em Juiz de Fora (MG) – www.cedimagem.com.br

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