Uruguai e Argentina oferecem melhores serviços públicos em relação ao que o contribuinte paga de tributos
Entre os 30 países que
possuem as maiores carga tributárias do planeta, o Brasil é o que proporciona o
pior retorno à população pelos tributos arrecadados nas esferas federal,
estadual e municipal. A constatação, pelo quinto ano consecutivo, está no
estudo “Carga Tributária/PIB x IDH – Cálculo do Índice de Retorno de Bem Estar
à Sociedade - IRBES”, criado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e
Tributação – IBPT, que leva em consideração a carga tributária em relação ao
PIB, ou seja, toda a riqueza produzida no País, e o Índice de Desenvolvimento
Humano – IDH, que mede a qualidade de vida da população, de 2013.
“Mesmo com os sucessivos
recordes de arrecadação tributária, - marca que, em 2015, já chegou aos R$ 800
bilhões de tributos-, o Brasil continua oferecendo péssimo retorno aos
contribuintes, no que se refere à qualidade do ensino, atendimento de saúde
pública, segurança, saneamento básico, entre
outros serviços. E o pior, fica atrás de outros países da América do Sul, como
Uruguai e Argentina, que ocupam, respectivamente, a 11ª e 19ª colocações no ranking”,
alerta o presidente – executivo do IBPT, João Eloi Olenike.
Líder do ranking, a Austrália é o país que
proporcionou melhor qualidade de vida à população; seguida da Coreia do Sul e
dos Estados Unidos.
O estudo aponta que, apesar de terem carga tributária muito próxima à do Brasil - que em 2013 foi de 35,04% do PIB- , a Islândia (35,50%), Alemanha (36,70%) e Noruega (40,80%) estão muito à frente no que se refere a aplicação dos recursos em benefício da população, ocupando a 14ª, 15ª e 18ª posições, respectivamente.
O estudo aponta que, apesar de terem carga tributária muito próxima à do Brasil - que em 2013 foi de 35,04% do PIB- , a Islândia (35,50%), Alemanha (36,70%) e Noruega (40,80%) estão muito à frente no que se refere a aplicação dos recursos em benefício da população, ocupando a 14ª, 15ª e 18ª posições, respectivamente.
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