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quarta-feira, 5 de abril de 2023

Nos 20 anos dos carros flex no Brasil a escolha do combustível ainda é um dilema

Muitos motoristas ainda ficam em dúvida na hora de definir qual o melhor o combustível para o seu carro


 

O ano era 2003 e a grande novidade do mercado automobilístico foi o lançamento do Volkswagen Gol 1.6 Total Flex, um carro que poderia ser abastecido tanto com gasolina, como com etanol. O lançamento teve tamanha importância, que contou com a presença do então Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva e fez parte das comemorações dos 50 anos da VW no Brasil. Em 2005, a Fiat inova o mercado popularizando a tecnologia bicombustível com o lançamento do Fiat Uno Mille Fire 1.0 Flex, entre outros modelos, todos com a aplicação dos motores família Fire. 

Desde o lançamento do primeiro veículo Flex até os dias de hoje, já foram produzidos mais de 40 milhões de motores bicombustível no Brasil, e muita coisa mudou e evoluiu, mas ainda hoje muitos motoristas têm a mesma dúvida na hora do abastecimento: escolher gasolina ou etanol?

Primeiramente é necessário conhecer um pouco de história. No início dos anos 2000 quase todas as montadoras brasileiras ofereciam veículos à álcool (ainda não se usava o termo etanol), mas a opção por esse combustível não era vista com bons olhos pelos consumidores, pois eles tinham receio de faltar o combustível derivado da cana-de-açúcar nos postos, pois o volume da produção de álcool variava de acordo com o preço do açúcar no mercado internacional.

Como o álcool era geralmente 30% mais barato que a gasolina, muitos donos de veículos abasteciam seus carros movidos à gasolina, com álcool, ou com uma mistura gasolina acrescida de álcool, o que com o tempo, danificava diversos componentes do motor, que não era preparado para receber um combustível mais corrosivo (álcool). Com isso, as montadoras, que já tinham em seus setores de engenharia, os motores bicombustíveis desenvolvidos há quase 10 anos, resolveram lançar a novidade no mercado em 2003, o que deu muito certo.

Se passaram 20 anos e até hoje muitas pessoas ainda têm dúvidas na hora de abastecer seus carros flex, que correspondem a cerca de 90% dos modelos vendidos no Brasil. O primeiro ponto a entender é que cada um dos combustíveis possui uma eficiência energética distinta do outro (geralmente o etanol vai render menos energeticamente do que a gasolina, sendo que o rendimento do etanol é de cerca de 30% inferior), com isso, o rendimento, no bolso, pode pender para o lado da gasolina (tudo depende do valor do combustível em cada localidade). 

Para se descobrir se o álcool é vantajoso ou não em relação à gasolina, é necessário dividir o preço do litro do etanol pelo da gasolina e se o resultado for inferior a 0,7, abasteça com etanol, caso contrário, é melhor dar preferência à gasolina. Quando leva-se em conta a questão da sustentabilidade, o etanol está muito à frente da gasolina, pois o combustível da cana-de-açúcar emite menos poluentes à atmosfera e deriva de uma fonte renovável, diferentemente da gasolina, que é produzida a partir do petróleo, que é um recurso natural não renovável, ou seja, não possui capacidade de regeneração, sendo, assim, finito.

Com relação à vida útil dos componentes do motor, os dois combustíveis têm suas vantagens e desvantagens. O etanol, em comparação com a gasolina, tem uma combustão que praticamente não deixa depósitos carboníferos no motor. Em contrapartida, o mesmo etanol, que tem uma queima mais limpa, formando menos carbonização, tem uma condição de lubrificação dos componentes menor que a gasolina, gerando assim uma tendência em forçar mais a bomba de combustível, por exemplo. 

Para o Gerente de Engenharia da Companhia DPaschoal, Emerson Ferreira Salles, o motor bicombustível é uma realidade no Brasil, que com o passar dos 20 anos desde que foi lançado, passou por diversas modificações e melhorias, por isso existem muitos ‘mitos’ com relação à escolha de qual combustível usar na hora de abastecer. “É importante deixar claro que os motores flex foram passando por melhorias, tanto no que se refere às condições de aplicação de seus componentes para utilização de etanol ou gasolina, quanto nos testes de desempenho e na redução do consumo. O ponto mais importante que o motorista deve levar em consideração na hora de escolher o combustível ao abastecer, é a questão econômica. Além disso, ele deve ficar atento aos postos de combustíveis onde abastece, pois como sempre alertamos nossos clientes, quando o preço é muito baixo, desconfie. A melhor saída é abastecer nos postos de confiança”, alerta Salles.

O futuro do etanol está muito ligado à descarbonização, um dos termos mais utilizados nos últimos tempos, na indústria automobilística. No Brasil, os modelos híbridos que utilizam etanol têm um importante papel na descarbonização, por isso vários fabricantes enxergam no combustível uma alternativa em relação aos ainda caros carros elétricos, para reduzir as emissões de CO2 nos próximos anos.

“Estamos vivendo um cenário disruptivo na indústria automobilística, onde todos estamos trabalhando na questão da descarbonização. Aqui no Brasil, a utilização de motores movidos a etanol nos modelos híbridos tem sido uma excelente alternativa para termos uma frota com baixa emissão de poluentes. Temos um diferencial tecnológico, ou seja, nossa indústria de biocombustíveis, a qual é a mais desenvolvida do planeta, e explorando este nosso posicionamento contribuímos positivamente neste processo de transição. Sendo assim, acreditamos que o etanol tem uma vida longa no cenário nacional”, finaliza o Gerente de Engenharia da Companhia DPaschoal.

A DPaschoal, possui 123 lojas instaladas em mais de 100 cidade de oito estados do Território Nacional, onde além de oferecer uma linha completa de pneus, também disponibiliza, como diferencial, a revisão de segurança gratuita a seus clientes, o que certamente vai ajudar a diagnosticar possíveis problemas na segurança do veículo. O princípio de “Medir e Testar Antes de Trocar” está no DNA das lojas DPaschoal, graças a ferramentas exclusivas que avaliam a real necessidade de ter que trocar peças, pneus e a realização de serviços. 


DPaschoal
https://www.dpaschoal.com.br

 

MEI: como preparar a declaração do imposto de renda

Prazo de entrega da DIRPF termina no dia 31 de maio. Até a mesma data, é preciso transmitir a declaração anual de faturamento

 

Os microempreendedores individuais (MEIs), modalidade jurídica do Simples Nacional, que já somam cerca de 15 milhões no Brasil, devem realizar algumas contas para saberem se estão ou não obrigados a entregar declaração do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), cujo prazo de envio termina em 31 de maio.

Na mesma data, vence o prazo para a prestação de contas ao fisco na condição de pessoa jurídica por meio da entrega da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), que deve ser enviada mesmo que o microempreendedor não tenha tido faturamento em 2022.

De acordo com o head de auditoria interna e assuntos regulatórios da Contabilizei, Diego Zacarias dos Santos, como o MEI possui uma espécie de dupla personalidade, ou seja, um CPF e um CNPJ, há uma confusão patrimonial comum envolvendo o preenchimento das duas declarações.

“São duas personas distintas, mas que se comunicam. É preciso entender que o lucro líquido recebido por meio de um CNPJ precisa ser declarado como rendimento na declaração da pessoa física. No caso do MEI, como não há exigência de contabilidade, é importante calcular o percentual que pode ser admitido como lucro não tributável”, explicou o especialista.


CRITÉRIOS

As regras que determinam a obrigatoriedade do envio das informações à Receita Federal são as mesmas aplicadas para a pessoa física que não é MEI, ou seja, recebimento de rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70; rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil; posse de bens ou direitos com valor superior a R$ 300 mil ou a realização de operações em bolsas de valores.

O primeiro passo, então, é determinar o valor dos rendimentos tributáveis, a partir do faturamento total do ano anterior, do valor das despesas do microempreendedor para o funcionamento do negócio e da parcela isenta do imposto, determinada pela Receita Federal de acordo com a atividade econômica desenvolvida.

Para as atividades do comércio e indústria, o percentual de isenção é de 8% sobre o faturamento. Já para as atividades ligadas ao transporte de passageiros e serviços em geral, as taxas são de 16% e 32%, respectivamente.


DESPESAS

Vale lembrar que as despesas relacionadas ao funcionamento do negócio podem ser usadas para reduzir o valor dos rendimentos tributáveis, como aluguéis – desde que o contrato esteja vinculado ao CPF ou CNPJ do MEI.

Os custos com energia, combustível, água, internet e telefonia, além das despesas relacionadas com a compra de mercadorias para revenda (no caso do comércio), podem ser usados nessa conta. O controle desses custos e das receitas é o chamado livro caixa.

“É importante que os microempreendedores façam esse controle mês a mês e tenham essas informações organizadas até o momento de preparar a declaração do imposto de renda na condição de pessoa física. E para evitar eventuais problemas com a Receita, é importante que todas as despesas usadas no cálculo sejam comprovadas por meio de notas e documentos”, recomenda a planejadora financeira Rejane Tamoto.


CÁLCULO

O cálculo para um pequeno negócio ligado ao comércio, com faturamento anual de R$ 81 mil – que é o limite atual determinado pela legislação – e despesas comprovadas no valor de R$ 30 mil seria assim:

O percentual de isenção, usado para calcular o rendimento não tributável, é de 8%, chegando ao valor de R$ 6.480. Para identificar o rendimento tributável é preciso subtrair da receita bruta total o valor das despesas e o percentual de isenção (R$ 81 mil – R$ 6.40 – R$ 30 mil), chegando ao valor de R$ 50.993,36, que deve ser informado na ficha “Rendimento Tributável Recebido de PJ”. 

Nesse exemplo, o valor supera R$ 28.559,70, sendo, portanto, necessário entregar a declaração como pessoa física até o dia 31 de maio.

Se o valor do rendimento tributável for menor que o limite estabelecido pela Receita, é preciso analisar os demais critérios de entrega. O contador e diretor executivo da NTW Bragança Paulista, Tiago Santos, recomenda a entrega da declaração do imposto de renda como pessoa física mesmo que o rendimento tributável do MEI seja menor do que o limite estabelecido pelo fisco. 

“Além de ser uma oportunidade para o microempreendedor conhecer com profundidade os números de seu negócio, a entrega da declaração será útil para fins de comprovação de renda nos casos de financiamento imobiliário ou na tomada de crédito”, explica o contador.


DECLARAÇÃO DE FATURAMENTO

Já na DASN-SIMEI, a declaração vinculada ao CNPJ do MEI, é preciso informar o faturamento total do ano anterior e selecionar se o negócio é do comércio, indústria ou serviços, além da existência ou não de funcionário. O preenchimento dos dados pode ser feito pelo Portal do Simples Nacional, da Receita Federal, ou pelo app MEI, utilizando o CNPJ como login.

A entrega em atraso da declaração anual gera multa no valor mínimo de R$ 50. O boleto para pagamento da multa é gerado no momento da transmissão do documento. Caso o pagamento seja feito em até 30 dias, a multa será de R$ 25.


Silvia Pimentel
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/mei-como-preparar-a-declaracao-do-imposto-de-renda


Como garantir uma boa nota no Enem 2023

Preparação começa agora: treino e rotina ajudam
Divulgação
Professores do Ensino Médio de colégio da Grande Curitiba destacam as melhores técnicas para alcançar boas notas na prova e conquistar vaga na faculdade


As boas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda são o caminho principal para a entrada dos estudantes de todo o Brasil nas faculdades. E, embora a prova seja aplicada apenas no fim do ano, a preparação para ela deve começar muito antes, segundo os professores. A disputa é acirrada, e todo esforço vale a pena: apenas na última edição, foram 3,4 milhões de inscritos, segundo o Ministério da Educação.

A prova é longa, abrange as principais disciplinas, mas é a Redação a etapa mais temida pelos estudantes. Ela é formada por uma frase-tema, normalmente citando algum problema atual da sociedade, e exige uma devolutiva: o texto precisa ter até 30 linhas e uma estrutura de dissertação argumentativa.

“Muitos dizem sobre uma ‘estrutura coringa’, esqueletos de redação, entre outras dicas. Porém, o processo de escrita só traz resultados a partir do momento que o colocamos em prática”, sublinha Gustavo Gueno, professor do Ensino Médio do Colégio COC Beraldo de Campina Grande do Sul/PR. “O professor é um avaliador e apontará o que pode ser melhorado. Reescrever a redação é crucial para que você melhore seu desempenho de acordo com o que foi pontuado”, completa.

Treinar muito, ler mais ainda e contar com o suporte da família e da escola endossa as dicas do profissional. Combinadas, as técnicas não trazem soluções mágicas, mas maior tranquilidade e chance de acerto. “O ideal no processo de preparação para o Enem é ter foco e organização em relação aos momentos de estudos, que não se resumem às aulas regulares. Os alunos devem estudar também no contraturno, revisando conceitos e resolvendo exercícios”, afirma o coordenador do COC Beraldo, Edi Rotini. Ele destaca, ainda, que, para ajudar na redação clara, com ideias que fluem, é interessante ficar atento aos assuntos que estarão em alta na mídia durante o ano. “Não existe método revolucionário, mas sim persistência e muito treino”.


Como não surtar?

Embora a ansiedade faça parte do ser humano e naturalmente fique mais latente diante de avaliações, controlá-la pode ter um efeito positivo no desempenho do Enem. Além do preparo que precisa acompanhar o aluno do último ano do Ensino Médio ao longo de todo o período letivo, o dia da prova merece especial atenção.

Para o professor Gustavo, esse controle se torna mais fácil quando a lição de casa é feita por todos os agentes envolvidos no cuidado e na preparação do estudante. “O apoio familiar é essencial no processo, porém, tudo em excesso faz mal, assim como as cobranças. Uma dica é buscar eventos culturais, como ir ao cinema: dessa forma, você pode diminuir a tensão e adquirir repertório sociocultural que pode ser usado em sua redação. Mas não devemos esquecer a saúde mental. É importante. Buscar apoio profissional para direcionar corretamente seus pensamentos é uma forma de preparo que pode o deixar à frente de muita coisa”, exorta.

Para o coordenador Edi, a ansiedade não tratada atrapalha, “principalmente chegando perto da data de realização do Enem. Integrar aos estudos atividades físicas, momentos de descanso e de descontração para a mente pode ajudar”, diz.

Neste sentido, o Colégio COC Beraldo, que acaba de completar 25 anos, tem um manejo especial. Parceria com institutos que tratam da inteligência emocional tem garantido alunos mais calmos, com resultados melhores de aprendizagem, menos indisciplina e mais adeptos às relações interpessoais.

“Nosso foco, além do ensino, é orientar os alunos a serem os protagonistas da própria vida, dominando suas emoções em diversos momentos de alegrias e adversidades. Prepará-los para se saírem bem no Enem, mas com tranquilidade, faz parte da proposta”, assinala Elton Beraldo, diretor da instituição.


Prazos

Vale anotar na agenda para não perder a data: as inscrições para o Enem vão de 8 a 19 de maio; o exame acontece nos dias 5 e 12 de novembro, dois domingos consecutivos. Com a nota, os estudantes podem acessar às universidades privadas e públicas, no âmbito federal e estadual, como método de inscrição e conquista de bolsas. Dá para estudar fora do Brasil também: mais de 50 instituições de Ensino Superior em Portugal consideram o desempenho na prova como porta de entrada.



Idec analisa a adequação à nova rotulagem nos ovos de Páscoa

A maior parte dos produtos avaliados cumpre a norma; lupa evidencia o excesso de açúcar e de gordura saturada nesses ultraprocessados


Com o objetivo de avaliar a adequação à nova norma de rotulagem nutricional de alimentos embalados da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), vigente desde outubro de 2022, a composição nutricional, a lista de ingredientes e a publicidade dirigida ao público infantil, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) realizou uma pesquisa com ovos de Páscoa comercializados em 2023. Dos 31 ovos analisados, 27 (87%) apresentaram-se dentro das novas normas de rotulagem, com a nova formatação da tabela de informação nutricional e com a presença da lupa na parte da frente da embalagem.

 

Todos os produtos analisados são compostos por aditivos alimentares, com predominância de emulsificantes e aromatizantes, considerados aditivos cosméticos, que servem para tornar o produto final palatável ou mais atraente. A presença dessas substâncias caracteriza um produto como ultraprocessado. Sendo assim, todos os ovos avaliados são ultraprocessados.

Os produtos devem receber a lupa se, em sua composição, a quantidade de açúcar adicionado, sódio e/ou gordura saturada for igual ou maior que o limite estabelecido pela Anvisa. Todos os 27 ovos dentro das novas normas para rotulagem receberam a lupa de alto em açúcar adicionado e alto em gordura saturada, sendo, em todos eles, o açúcar o principal ingrediente.

"O Guia Alimentar para a População Brasileira é uma importante referência que nos orienta a evitar o consumo de ultraprocessados. Hoje temos várias evidências científicas que associam o consumo desses produtos ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, pressão alta, obesidade e até depressão", explica a nutricionista e supervisora técnica do Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Idec, Laís Amaral. 

No que diz respeito à qualidade nutricional dos ovos, a pesquisa também alerta para a presença de gordura vegetal, já que é um ingrediente de desconfiança por poder conter ou não conter gordura trans. Dos 31 ovos, 26 (84%) contém o ingrediente e, desses, 16 (62%) apresentam gordura trans em 100g de ovo.

Se analisados os limites de gorduras estipulados pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que são mais rígidos que os da Anvisa, 100% dos ovos analisados ultrapassam os limites para gorduras totais e 66,7%, para gordura trans. E, além disso, alguns ovos com alegações de “sem açúcar” ou “zero adição de açúcares” apresentaram edulcorantes (os chamados adoçantes), que são aditivos cosméticos, em sua composição, mas sem destacar essa informação, considerada importante pela OPAS.

Os quatro ovos (12,9%) analisados que ainda não se adequaram às novas normas de rotulagem da Anvisa também apresentaram alto teor de gordura saturada. Entretanto, não é possível afirmar que a falta da lupa nesses casos indica, necessariamente, uma infração à nova norma, já que o prazo de adequação se encerra apenas em outubro de 2023. No total, os 31 produtos analisados são das marcas Lacta, Arcor, Nestlé, Linea e Ferrero.  

 

Confira abaixo os ovos avaliados:

 

Ferrero Rocher 137,5g

Bon o Bon 150g

DinOvo 120g

Linea Dark 50% cacau 180g (caixa)

Galak 185g

Baton Colors 212g

Nestle Classic 185g

Linea Chocolate ao leite Zero lactose 180g (caixa)

Talento de Castanha-do-Pará 350g

Chokko 120g

Tortuguita 120g

Linea Chocolate ao leite 180g (caixa)

Crocante 250g

Laka + Diamante Negro 500g

Oreo 257g

Linea Chocolate branco Cookies'n Cream 180g (caixa)

Ovo Mulher Maravilha 100g

Chocolate & Leite 170g

Chocolate & Leite HotWheels 166g

Kinder Ovo 150g 

KitKat 227g

Diamante Negro 300g

Chocolate & Leite Batman 166g

Ferrero Rocher 225g 

Alpino 193g

Unicórnio 120g

Chocolate & Leite Barbie 166g

Sonho de Valsa 357g 

Serenata do amor 196,5g

Rocklets 205g

Laka 175g

Foram avaliados também ovos de Páscoa disponíveis em websites de supermercados. Ao todo, foram 81 links visitados. Do total, 45 (55%) deles apresentaram a lupa até o momento do acesso, mas, em 19 (42%) a lupa estava ilegível. A tabela de informação nutricional estava disponível em 47 (58%) dos 81 links, e apenas 15 (32%) seguiam as novas normas de rotulagem da Anvisa. Além disso, datas de validade e de fabricação e lote do produto não foram apresentadas em nenhum dos sites. 

"A lupa foi um primeiro passo para o consumidor ter seu direito à informação clara sobre o que come. Esse direito precisa ser garantido em todas as formas de venda, seja presencial ou online", reforça Laís. No Brasil, os novos produtos fabricados a partir de 9 de outubro de 2022 já devem estar com a rotulagem de acordo com a nova norma da Anvisa.


Publicidade 

A publicidade voltada ao público infantil, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), foi encontrada em nove ovos (29%). A ilegalidade é caracterizada pela presença de personagens, brindes, desenhos animados, jogos digitais e excesso de cores nas embalagens. 

Além disso,o Idec também identificou casos de publicidade enganosa. Alguns ovos denominados em suas embalagens como chocolate branco, na verdade não apresentam manteiga de cacau ou derivados em sua composição para que possam ser classificados assim - levando o consumidor ao engano. Pela determinação da Anvisa, o chocolate branco é obtido por meio da mistura da manteiga de cacau com outros ingredientes e deve ser constituído por, pelo menos, 20% de sólidos totais de manteiga de cacau. 

A pesquisa do Instituto foi realizada no mês de março, e os produtos foram selecionados entre as marcas mais conhecidas. Eles foram fotografados em dois supermercados da região metropolitana de São Paulo. Os resultados foram enviados para as empresas fabricantes nesta segunda-feira (3). 

Entenda o novo modelo de rotulagem da Anvisa

Em outubro de 2022 entrou em vigor no Brasil a nova norma de rotulagem nutricional de alimentos embalados, que prevê, principalmente, a presença de um rótulo frontal no formato de lupa indicando o alto conteúdo de açúcar adicionado, gordura saturada e sódio, e também a tabela de informação nutricional com letras pretas e fundo branco, informando a quantidade de nutrientes por 100g ou 100ml do produto, além da obrigatoriedade da informação sobre açúcares totais e adicionados. 

 

As empresas têm até outubro de 2023 para adequar suas mercadorias à norma. Os alimentos e bebidas de pequenos produtores e as bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis devem estar adequados até outubro de 2024 e outubro de 2025, respectivamente. Os produtos fabricados antes de outubro de 2023 podem ser comercializados sem adequação até o seu prazo de validade vencer. 

A Páscoa de 2023 é a primeira desde a vigência do novo modelo de rotulagem frontal e, para o Idec, essa é uma boa oportunidade para observar as percepções dos consumidores e como eles a estão utilizando.


Brasil produz por ano 170 mil toneladas de resíduos têxteis e recicla apenas 20%

 Na contramão da fast fashion, empresas abraçam cada vez mais o desafio de produzir moda circular e tornar o setor mais sustentável


A indústria têxtil cresce a passos largos. A previsão para este ano é de que 6 bilhões de peças de roupas sejam vendidas no Brasil, segundo o Instituto IEMI - Inteligência de Mercado. Os números acompanham a velocidade da chamada fast fashion, em que as roupas são consumidas e descartadas com rapidez. Esse padrão de consumo, porém, tem um grande impacto ao meio ambiente. O Brasil produz por ano 170 mil toneladas de resíduos têxteis e apenas 20% desse material é reciclado, segundo o Sebrae. O restante, 136 mil toneladas de roupas, acaba em lixões e aterros sanitários.  

No maior polo têxtil do Brasil, o Brás, em São Paulo, 16 caminhões de lixo têxtil são descartados diariamente, principalmente com sobras de produção. Ainda segundo uma pesquisa do Sebrae, no mundo, o número chega a 50 milhões de toneladas de roupas que são jogadas fora a cada ano, parte delas levadas para países da África, como Gana, e da América do Sul, como o Chile. A maioria não é biodegradável.  

Pesquisas indicam que tecidos sintéticos levam de 100 a 300 anos para se decompor e o poliéster leva até 400 anos. As roupas de algodão demoram entre 10 e 20 anos para se decompor. Todo esse material pode ter um destino mais nobre que os aterros e os lixões. O relatório A New Textiles Economy: Redesigning fashion’s future, da Fundação MacArthur, estima que mais de US$ 500 bilhões são perdidos ao ano por falta de reciclagem do vestuário. De acordo com o estudo, o setor têxtil produz 1,2 bilhão de toneladas anuais de gases do efeito estufa, mais do que todos os voos internacionais e de transporte marítimo juntos. Ainda segundo o documento, quando lavadas, algumas peças de roupa libertam microfibras de plástico, que somam meio milhão de toneladas todos os anos lançadas em cursos de água.  

Na contramão do modelo fast fashion, a moda circular vem ganhando cada vez mais adeptos mundo afora, nas fábricas, passarelas, nas vitrines das lojas e no comportamento dos consumidores. A proposta, que já vem sendo adotada por designers, estilistas e algumas redes varejistas, é valorizar produtos com um ciclo de vida mais duradouro e sustentável, e reduzir os impactos negativos à sociedade e ambiente.  

“A democratização da moda e a criação do modelo fast fashion, na década de 1990, mudaram o comportamento das pessoas, que passaram a consumir roupas com maior velocidade. Hoje vivemos uma nova realidade, de rever hábitos e repensar o consumo para que possamos conter as mudanças do clima e dar mais fôlego ao nosso planeta. A economia circular é um dos principais caminhos para atingirmos esses objetivos”, afirma  Edson Grandisoli, coordenador pedagógico do Movimento Circular, mestre em Ecologia, doutor em Educação e Sustentabilidade pela Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Doutor pelo Programa Cidades Globais (IEA-USP) do Movimento Circular.   

Na economia circular o lixo não existe. Os resíduos se transformam em matéria-prima para as empresas praticarem o upcycling, processo que reaproveita os materiais sem perda de valor ou qualidade. “A circularidade se inspira na natureza e seus ciclos. Nela, nada se perde, tudo se transforma”, explica Edson. 

A economia circular é uma alternativa à economia linear, baseada em extrair, produzir, usar e descartar, modelo que já se mostrou insustentável. Na circularidade, os materiais são mais duráveis e reaproveitados, até que nada vire lixo. “Para que esse modelo se torne realidade, todos nós temos um papel a desempenhar. É um círculo colaborativo, que alimenta a si mesmo, e ajuda a regenerar o planeta e nossas relações”, comenta o professor Edson. Várias empresas já abraçaram o desafio de tornar a indústria da moda mais saudável para o meio ambiente. 

 

Roupa Descolada, parceiro do Movimento Circular 

Projeto de um adolescente que cresceu rapidamente e perdeu muitas roupas, a ONG Roupa Descolada nasceu em São José dos Campos. Com o apoio da mãe, Alinye Amorim, e engajamento da comunidade, a iniciativa de Pedro já conta com três unidades. “Em um ano, Pedro cresceu 20 centímetros e perdeu todas as roupas e calçados. Ele imaginou como seria se pudesse trocar essas peças com outras pessoas”, conta Alinye.  

Com ajuda dos professores e da Pastoral da Educação da cidade, a primeira sede da Roupa Descolada ganhou espaço na Escola Franciscana em agosto de 2020. A proposta conquistou adeptos, cresceu e, no final do ano passado, outras duas unidades foram abertas, na escola de Pedro e na paróquia da cidade. Nas escolas, o projeto conta ainda com palestras para os alunos repensarem hábitos de consumo e o respeito ao meio ambiente.  

As peças encalhadas são customizadas. “A camiseta não precisa virar lixo. Ela pode virar matéria-prima para uma ecobag, que vai durar mais um tempão, e depois ainda pode virar um pano de chão”, explica Alinye. A Roupa Descolada contabiliza 4 mil peças trocadas, entre roupas e calçados, envolvendo mais de 700 pessoas, o que equivale a 14 mil quilos de gases do efeito estufa que deixaram de ser lançados ao meio ambiente e economia de 20 milhões de litros de água. A ONG busca apoiadores para levar o projeto para mais escolas.

 



Sobre o Movimento Circular

Criado em 2020, o Movimento Circular é um ecossistema colaborativo que se empenha em incentivar a transição da economia linear para a circular. A ideia de que todo recurso pode ser reaproveitado e transformado é o mote da Economia Circular, conceito-base do movimento. O Movimento Circular é uma iniciativa aberta que promove espaços colaborativos com o objetivo de informar as pessoas e instituições de que um futuro sem lixo é possível a partir da educação e cultura, da adoção de novos comportamentos, da inclusão e do desenvolvimento de novos processos, produtos e atitudes.
Site: https://movimentocircular.io/
Instagram: @_movimentocircular
Circular Academy


Sommelier dá quatro dicas para quem deseja começar sua jornada no mundo dos vinhos

 Não precisa ser um expert para aproveitar um bom vinho, mas é importante entender o que está por trás de uma boa degustação e como aprimorar seu paladar de forma mais fácil e descomplicada

Freepik
 

Talvez você já tenha passado pela situação de chegar em um restaurante com vontade de beber um vinho e, ao olhar para a carta de rótulos, não saber o que pedir. E quando chega o sommelier, oferecendo a rolha para cheirar e um gole de prova? Nesse momento, você pode pensar: “puxa vida, gostaria de conhecer um pouquinho mais sobre vinhos”.

É claro que não é preciso ser um expert para apreciar um produto. Mas com um pouco a mais de conhecimento, apreciar um vinho pode se tornar uma atividade muito satisfatória e, por incrível que pareça, nem tão complicada assim.

O sommelier e professor Jonas Martins, que atua com a importadora de vinhos MMV, traz algumas dicas para pessoas que desejam começar a aproveitar mais a jornada de degustação de vinhos, porém, sem o “falso glamour” que às vezes transforma a experiência em algo piegas e taxado.

“Ao longo da minha carreira, sempre busquei desmistificar algumas lendas em torno da apreciação de vinho, ao passo que também considero importante ressaltar alguns pontos que irão ajudar pessoas que se interessam por esse universo tão rico e bacana”, diz Martins.


Procure vinhos de fácil acesso

Na opinião de Jonas, o primeiro passo para quem está começando é tentar achar rótulos que sejam fáceis de encontrar e comparar, especialmente com preços atrativos e uvas mais conhecidas. Assim, vinhos sulamericanos, pelo acesso mais fácil, são boas opções.

Entre as uvas brancas que caem nessa categoria, de fácil acesso e encontradas em diversos países, estão a Sauvignon Blanc e o Chardonnay. Do Chile, da vinícola Alto Roble, o Fortunatus Sauvignon Blanc e o Felitche Chardonnay são dois rótulos bem interessantes, pois, apesar da qualidade, têm um preço muito atrativo também.

Ainda do Chile, o Felitche Cabernet Sauvignon é para aqueles que desejam começar com um vinho tinto. Migrando para a Argentina, terra dos famosos Malbecs, o Cinco Sentidos Malbec não irá assustar na primeira degustação, já que os vinhos dessa uva são marcantes e particulares. Já o Felitche Rosé, é um vinho de entrada para quem quer um vinho com outro estilo, mais fresco, mesmo sendo produzido com uva tinta.


Sugestão de “ordem” das uvas

Já que falamos em tipos de uva, Martins sugere que normalmente é mais fácil degustar vinhos brancos que são mais diretos, que já mostram os aromas e os sabores, em relação aos vinhos tintos, que são mais complexos e apresentam mais corpo.

“Então, eu penso que a ordem seria mesmo começar com os brancos, passar para alguns rosés e ir para os tintos, mas não é uma regra. Eu acho que, principalmente para quem está começando, o importante é provar o máximo possível, provar de tudo, mas deixo como sugestão começar pelos brancos, passar pelos rosés e chegar nos tintos”, explica Martins.


Degustação: provar com atenção

Outro ponto interessante, que vem com a experiência, mas que já deve ser levado em consideração pelos iniciantes, é entender como identificar os aromas e as notas. O primeiro passo, por incrível que pareça, é prestar atenção nas coisas do dia a dia.

Segundo o sommelier, de nada adianta querer “desvendar” as notas de um vinho se no dia a dia você nunca reparou nos cheiros do ambiente, como, por exemplo, no cheiro de uma laranja cortada, ou de uma defumação com lenha, até mesmo a sensação olfativa de uma cebola fritando.

O perfume que você usa, por exemplo, tem cheiro de uma madeira, de uma flor, de uma fruta? Você conseguiria identificar? Prestar atenção ao ambiente e às experiências sensoriais é desenvolver um controle para poder, ao apreciar uma taça, criar paralelos entre as coisas que você sente, que você sabe o aroma e sabor, e o que você tem no vinho.


Deixe para depois: rótulos mais “faixa-preta”

Em contrapartida, alguns tipos de vinhos, para que sejam aproveitados em sua máxima excelência, demandam um pouco mais de experiência. Não quer dizer que você não deve bebê-los, porém, ganhando um pouco mais de “cancha”, as sensações serão infinitamente mais bem aproveitadas.

A uva Nebbiolo, usada na produção do Barolo, vinho de Piemonte, Itália, é uma uva que permite vinhos mais complexos e estruturados. Na MMV, a empresa tem dois Nebbiolos: um Viapiana, vinícola do Sul do Brasil, e um da chilena La Prometida Revoltosa, novidade no portfólio da empresa.

“Às vezes um iniciante vai provar um vinho desses, ele nem consegue aproveitar o vinho ou sequer gosta, porque são vinhos que têm uma complexidade supergrande, taninos mais agressivos”.

Alguns brancos também podem entrar na lista. O italiano Inusuale, da Inserrata, é um 100% Sangiovese, uva tinta, que para surpresa de muitos gera um vinho branco, único, e para dar valor nessa garrafa, é preciso experiência.

Por fim, vinhos naturais, que são aqueles produzidos com técnicas mais rudimentares e uso quase zero de produtos químicos, com o mínimo de intervenção do homem, como há séculos, também fazem parte dos vinhos “faixa-preta”. Para entender, por exemplo, o Malbec Natural Krontiras, da Argentina, é preciso ter referências anteriores com Malbecs menos complexos, para a experiência ser completa.


terça-feira, 4 de abril de 2023

Levantamento do Infojobs aponta aumento de 16% nas ofertas de vagas híbridas em três meses no Brasil

A pesquisa também aponta que, de janeiro de 2022 a janeiro de 2023, a oferta de vagas remotas cresceu 32,6%.

 

Levantamento exclusivo do Infojobs, HR Tech que desenvolve soluções de tecnologia para o RH das empresas, mostra que de novembro de 2022 a janeiro deste ano, o modelo híbrido cresceu 16,6% no Brasil, reforçando o comportamento de empresas de retornarem para os escritórios, após a pandemia da covid-19. São Paulo e Rio de Janeiro são os estados com mais ofertas desse tipo. 

Apesar dos 3.190 anúncios, com 7.010 vagas ofertadas, a preferência de contratação ainda é para o modelo tradicional. O modelo híbrido representa apenas 2,48%, contra 94,82% de vagas totalmente presenciais. Já as vagas totalmente remotas, tendência durante quase dois anos, representam 2,7%.  

Para Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, o movimento de volta ao escritório ganhou força nos últimos meses, porque as empresas perceberam a falta de integração das pessoas e dificuldade para transmitir a cultura da empresa. “Temos visto movimentações em todo mundo com o retorno aos escritórios. Recentemente, Wall Street comemorou a ocupação de 50% de seus offices pela primeira vez em anos”, comenta.  

É preciso lembrar que a pandemia trouxe muitos efeitos e alguns refletem até hoje, como  a alteração nos modelos de trabalho. No período, cerca de 85% das empresas do país adotaram o home office, conforme Korn Ferry. No entanto, o cenário mudou e após um ano completo da retomada total de atividades, a preferência por vagas híbridas ou totalmente remotas ainda é expressiva por parte dos profissionais. E, por vezes, inegociável. Uma pesquisa do ADP Research Institute, por exemplo, mostrou que jovens de 18 a 24 anos preferem procurar outro emprego ao ter que voltar ao presencial. 

“O home office oferece qualidade de vida e bem-estar para o colaborador, mas a imersão pode ser um desafio, prejudicando até mesmo o desempenho da função. O modelo híbrido, por outro lado, permite equilibrar os benefícios do presencial e remoto. Vejo como uma tendência em negócios de diversos setores a adoção desse formato de trabalho, comprovado até mesmo pelo aumento de ofertas nos últimos três meses”, pontua. 

 

Áreas que mais oferecem vagas no modelo híbrido

  • 34% - comercial e vendas;
  • 10,5% - TI;
  • 10,2%  - finanças.

 

Áreas que mais oferecem vagas no modelo home office:

  • 22,4% - comercial e vendas;
  • 19,5% - TI;
  • 7,9%  - administração.

 

Cargos com mais ofertas de vagas (são quase os mesmos para ambos modelos)

  • Analistas  - 28,1% modelo híbrido e 33,1% home office; 
  • Operacional  - 13,6% no híbrido e 20,9% no home office;

Na terceira posição dos cargos para o modelo híbrido aparecem os assistentes com 12,6% das vagas ofertadas e os consultores no modelo home office com 10,5% das vagas. 

 

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