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sexta-feira, 15 de julho de 2022

Como alcançar o sucesso? Especialista alerta para a importância do planejamento

Planejamento, conhecimento e persistência, a tríade para alcançar o sucesso

 

Quem nunca se deparou com a clássica pergunta: Como alcançar o sucesso? É claro que a resposta decorre de inúmeros fatores, mas existem dois aos quais se deve dedicar uma atenção especial: O planejamento e o conhecimento técnico.

É o que alerta o advogado e especialista em gestão empresarial, Dr. Sérgio Vieira: “Não necessariamente a competência traz o sucesso, mas é o ponto de partida para ser reconhecido, você não precisa recorrer a técnicas mirabolantes para isso, não é preciso ser astronauta para ser competente, sendo um apertador de parafuso que sabe qual parafuso apertar já te torna um profissional competente.”.

Dr. Sérgio ainda chama a atenção para a ansiedade em obter resultados e como ela pode afetar a capacidade de desenvolvimento que precisa ser desenvolvida para alcançar novos objetivos.

“Atualmente há uma certa ansiedade, as pessoas buscam o sucesso sem se preocupar com a competência, com o conhecimento técnico, focam em reconhecimento, número de curtidas, seguidores e se esquecem do básico que é fazer algo bem feito. [...] A preparação é essencial para atingir o sucesso”.

Esse desejo de se atingir o sucesso “na velocidade da luz” decorre, ainda segundo Dr. Sérgio, da inobservância do enorme processo de preparação necessário antes de alguém alcançar o sucesso, dando assim a impressão de que ele foi obtido de forma rápida e meteórica.

"Faça tudo o que for necessário para que no período de execução você entregue o seu melhor, pois caso o reconhecimento, o sucesso, os aplausos não venham, volte à etapa de planejamento, o sucesso é o fruto do seu trabalho. A excelência em realizar determinadas tarefas é uma habilidade que ninguém te tira, já o sucesso é algo volátil que precisa ser alimentado infinitamente.”.

Apesar da enorme importância do conhecimento técnico ressaltada pelo Dr. Sérgio Vieira, ele alerta que apenas ele não é um fator determinante para a obtenção de resultados, observando que a persistência também auxilia bastante nesse processo, ajudando a contornar desafios e “limitações”.

“As maiores notas na escola e na faculdade, não necessariamente refletem quem se torna um profissional de sucesso ou não, os mais esforçados costumam ter mais destaque nas suas empresas e profissões, isso se deve ao fato de que são pessoas que têm consciência das limitações que têm e conseguem buscar alternativas para complementar e suprir isso.”.

 

 

Dr. Sérgio Vieira - Advogado, sócio do maior escritório de advocacia empresarial do Brasil, Nelson Wilians Advogados, MBA em gestão e negócios, Conselheiro OAB AM e especialista em gestão empresarial.

 

Fatecs divulgam locais de exame para o Vestibular do próximo domingo

Mais de 51 mil candidatos devem fazer a prova presencial, a partir das 13 horas, no dia 17 

Candidato pode conferir, na internet, local em que fará o exame das Faculdades de Tecnologia; gabarito oficial será divulgado em 18 de julho

 

Está disponível para consulta, no site vestibularfatec.com.br, os locais em que os candidatos a uma vaga das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) farão a prova, no próximo domingo (17). O exame do processo seletivo para o segundo semestre de 2022 será aplicado em 121 unidades de ensino do Estado
de São Paulo.

Mais de 51 mil candidatos devem fazer a prova, que começa às 13 horas e terá 5 horas de duração. Os portões das escolas serão abertos às 12h15. A confirmação do local para realizar o exame é de responsabilidade do candidato.

O gabarito oficial será divulgado em 18 de julho, a partir das 15 horas, no site www.vestibularfatec.com.br. O cronograma completo do Vestibular das Fatecs do segundo semestre de 2022 pode ser consultado aqui.

 Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) e pela internet.

 


Foto: Gastão Guedes

Centro Paula Souza – Autarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios. As Etecs atendem mais de 226 mil alunos nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil estudantes.


13 situações que configuram violência obstétrica

“É um total desrespeito à mulher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos seus processos reprodutivos”, diz o ginecologista Carlos Moraes


 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), violência obstétrica se refere à “apropriação do corpo da mulher e dos processos reprodutivos por profissionais de saúde, na forma de um tratamento desumanizado, medicação abusiva ou patologização dos processos naturais, reduzindo a autonomia da paciente e a capacidade de tomar suas próprias decisões livremente sobre seu corpo e sua sexualidade; o que tem consequências negativas em sua qualidade de vida”. 

O levantamento “Nascer no Brasil”, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que 30% das mulheres atendidas em hospitais privados sofrem violência obstétrica, enquanto no Sistema Único de Saúde (SUS) a taxa é de 45%. 

“A conduta vexatória pode ocorrer durante a gestação, o parto e pós-parto, manifestando-se por meio de violência verbal ou física e pela adoção de intervenções e procedimentos desnecessários e/ou sem evidências científicas. Ou seja, um total desrespeito à mulher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos seus processos reprodutivos”, reforça Carlos Moraes, ginecologista e obstetra pela Santa Casa/SP, Membro da FEBRASGO e Especialista em Perinatologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, e em Infertilidade e Ultrassom em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO. 

Segundo o psiquiatra Adiel Rios, pesquisador no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP e do Programa de Reconhecimento e Intervenção em Estados Mentais de Risco; a violência obstétrica tem o potencial de ser uma grande deflagradora do sofrimento materno. 

“Da gestação até o parto, a mulher passa por grandes alterações físicas, hormonais e psíquicas, favorecendo a vulnerabilidade emocional e possíveis transtornos psiquiátricos. Ao sofrer violência obstétrica, todo esse quadro é potencializado, aumentando as chances de depressão pós-parto, disfunções sexuais, transtorno do estresse pós-traumático e alteração na autoimagem corporal”, alerta Adiel Rios. 

Para entender quais situações são consideradas como violência obstétrica, o ginecologista Carlos Moraes listou algumas das principais:

 

Violência emocional

Xingar, humilhar, fazer comentários constrangedores em razão da cor, da raça, da etnia, da religião, da orientação sexual, da idade, da classe social ou do número de filhos são exemplos de violência emocional.

 

Proibir acompanhante

A lei do direito ao acompanhante, em vigor desde 2005, diz que a gestante tem o direito de ser acompanhada por pessoa de sua escolha durante sua permanência no estabelecimento de saúde. (Lei nº 11.108/2005). “Nenhum médico pode negar a presença de um acompanhante durante toda a gestação, no parto e pós-parto imediato. Se houver essa restrição logo no início do pré-natal, já reveja sua escolha”, ressalta Carlos Moraes.

 

Exame de toque exagerado

Por ser doloroso e incômodo no trabalho de parto, além de haver risco de infecção/contaminação, o exame de toque não deve ser feito o tempo todo e tampouco sem o consentimento da paciente.

 

Ocitocina sem necessidade

Chamada de “sorinho”, a ocitocina sintética é injetada na veia para acelerar as contrações uterinas e, consequentemente, o trabalho de parto. No entanto, quando a substância é utilizada em um parto que evolui normalmente ou se a dose for maior do que o necessário, pode provocar contrações uterinas excessivas e até diminuir o fluxo sanguíneo do bebê, aumentando o risco de fazer uma cesárea.

 

Amniotomia (rompimento da bolsa)

O rompimento precoce da bolsa, associado ou não à ocitocina, não deve ser realizado em mulheres que estejam evoluindo bem no trabalho de parto.

 

Realização da Manobra de Kristeller

Feito tanto no parto normal como na cesárea, o procedimento consiste na pressão da parte superior do útero com o objetivo de facilitar a saída do bebê. Apesar de proibida pelo Ministério da Saúde e pela OMS, a técnica ainda é realizada em alguns hospitais no Brasil, principalmente no SUS. Os riscos são: ruptura do fígado ou baço, fratura de costelas, descolamento da placenta, traumas encefálicos no bebê, entre outros.

 

Realização de Tricotomia e Enema

Tanto a tricotomia pubiana e perineal (raspagem dos pelos) como o enema (lavagem intestinal) não devem ser realizados durante o trabalho de parto sem o consentimento da paciente.

 

Episiotomia sem necessidade ou sem informar à mulher

Trata-se do corte feito entre a região da vagina e do ânus para facilitar a saída do bebê. Mesmo que a OMS tenha determinado critérios sobre o procedimento, médicos realizam a episiotomia rotineiramente, sendo que, muitas vezes, ela não é necessária. Estima-se que o corte seja feito em cerca de 80% das brasileiras, sem notificar ou questionar a paciente.

 

Negar escolha da posição do parto

A mulher pode (e deve) escolher sua posição de parto, não sendo obrigada a ficar em posição de litotomia (deitada com a barriga para cima e pernas levantadas). “A paciente tem o direito de decidir se quer ficar de cócoras, agachada ou em qualquer outra posição que seja mais confortável para ela”, diz o ginecologista Carlos Moraes.

 

Proibir dieta e líquidos

Não se pode impedir que a mulher se alimente e beba água durante o trabalho de parto. Muitas pacientes ficam horas em jejum. Mulheres em trabalho de parto podem ingerir líquidos e dieta leve.

 

Negar anestesia

Toda gestante tem o direito de receber anestesia, se for solicitada ou necessária. No entanto, a medicação não pode impedi-la de se mexer, andar e, principalmente, fazer força em caso de parto normal.

 

Cesárea sem necessidade

A mulher não é obrigada a fazer uma cesariana, a não ser que haja problemas de saúde ou complicações durante o trabalho de parto. A cesárea é uma cirurgia e pode gerar hemorragia, infecções e danos a órgãos internos da gestante, sem que fosse necessário assumir o risco de ter estas complicações.

 

Dificultar o contato imediato com o bebê e a amamentação

As mulheres devem ser estimuladas a ter contato pele a pele imediato com a criança e a amamentar, logo após o nascimento. “Independentemente do tipo de parto, o bebê deve ser levado à mãe assim que nascer e ser amamentado logo após ser limpo”, esclarece o ginecologista.   

 

Como denunciar

É fundamental que vítimas de violência em qualquer fase da gestação ou do parto, realizados em redes de saúde pública ou privada, denunciem a ocorrência. As denúncias podem ser realizadas junto à ouvidoria do hospital, ao Ministério Público, à Defensoria Pública da região, à Secretaria de Saúde do seu Município ou na ouvidoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em caso de ser beneficiária de plano de saúde.

 

Denúncias também podem ser feitas pelo número 180 ou pelo Disque Saúde 136. “A paciente deve denunciar quem praticou violência obstétrica nos conselhos de classe e promover na justiça ação para reparação dos seus danos materiais, estéticos e/ou morais”, complementa o ginecologista Carlos Moraes.

 

As leis municipais e o plástico de uso único

A “inquisição contra o plástico de uso único” parece não ter fim, sendo que as investidas parecem que saíram do prisma do uso consciente de um produto fruto de anos de investimento em tecnologia em material inerte, com alto teor de reciclabilidade e/ou passível de recuperação energética, para o prisma político eleitoreiro. 

A velocidade da propagação de notícias falsas relacionadas com o “meio ambiente” e o suposto vilanismo do plástico chega ao ponto de influenciar os legisladores que, na maioria das vezes, desavisados, iludidos e induzidos ao erro, produzem normas inconstitucionais inviabilizando setores inteiros e gerando desemprego. 

Outra norma em discussão no Judiciário (STF) é uma lei municipal da cidade de Marília, interior de São Paulo, vale dizer, a Lei Municipal nº 7.282/2011, que estabelece, no âmbito do Município de Marília/SP, a obrigatoriedade de utilização, pelos estabelecimentos daquela localidade, de embalagens plásticas (sacolas e sacos de lixo) confeccionadas em material biodegradável ou reciclado, bem como estabelece os requisitos para que tais embalagens sejam consideradas compatíveis com o padrão estabelecido pela norma, como também que a participação do Poder Executivo na política fica restrita à fiscalização do cumprimento e aplicação das penalidades, de acordo com o contido nos seus respetivos artigos. 

Referida norma afeta diretamente as empresas que fabricam máquinas para esse tipo de produto, pois ao proibir a utilização dos denominados “plásticos de uso único”, na prática está inviabilizando a fabricação desses produtos e, por consequência lógica, a indústria brasileira de máquinas desses setores (plásticos). Neste contexto a ABIMAQ apresentou manifestação no processo e que está no STF (RE Nº 732.686-SP), em sede de repercussão geral, cujo tema é o de nº 970, e visa a análise das inconstitucionalidades formal e material da lei municipal que dispõe sobre o meio ambiente. 

A intenção é levar aos ministros do STF, maiores elementos e informações que possam contribuir com o debate da forma mais isenta possível, sem preconceitos, pois diante da sua importância como entidade de grande representatividade e relevância do setor de bens de capital no contexto da economia brasileira, qualquer decisão que o STF der ao caso, repercutirá na atividade econômica de grandes setores da indústria nacional. 

A simples vedação de utilização/fornecimento de um produto estampada não é razoável nem proporcional e contraria a Política Nacional de Resíduos Sólidos que prevê a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, sendo um dever a sua implementação, de forma individualizada e encadeada, abrangendo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. E, no âmbito da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, cabe ao titular de serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, observado, se houver, o plano municipal/estadual de gestão integrada de resíduos sólidos. 

Leis que buscam vedar produtos legais, em tese, sempre terão um semblante de inconstitucionalidade, pois o verdadeiro vilão não é o plástico de uso único, mas sim o próprio poder público que é omisso nas suas atribuições basilares de políticas públicas de educação ambiental com relação ao uso e descarte consciente de produtos de plástico fabricados com o objetivo de descarte após o primeiro uso, além do cumprimento das diretrizes quanto ao incentivo e implantação da coleta seletiva nos municípios previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos. 

Plástico é um material versátil, constituído de polímeros que possuem duas categorias principais, aqueles que podem ser modificados sem danificar sua estrutura molecular, com a exposição ao calor (termoplásticos) e outros que terão sua organização molecular desestruturada quando submetidos a determinadas temperaturas (termofixos). Suas características físico-químicas, permitiram a maior conservação de alimentos, água, medicamentos, inclusive quando submetido a choques de temperatura ([1]). 

Não há garantias de que as medidas propostas em legislações municipais e estaduais eliminarão as causas raízes que levam ao descarte irregular de resíduos sólidos, alcançando rios e mares. Proibições desse tipo com evidente ausência de embasamentos técnicos sobre sua eficácia e análise dos impactos ambientais ao longo do ciclo de vida dos materiais propostos para substituir o plástico (que podem proporcionar maior consumo de água e geração de efluentes, além de prejuízos à saúde pública) demonstra que estamos no caminho contrário ao que significa “Economia Circular”. 

A ausência por parte do poder público denota uma afronta ao art. 225, § 1º, VI, da Constituição Federal, que estabelece a promoção da educação ambiental e a conscientização pública para a preservação, conservação e recuperação do meio ambiente no Estado.




Caio Cesar Braga Ruotolo - advogado e sócio do escritório Luiz Silveira Sociedade de Advogados. Consultor Jurídico da ABIMAQ. Juiz do Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo. Membro do Conselho de Assuntos Tributários da Fecomércio em São Paulo. Foi Coordenador Jurídico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Foi membro da Comissão de Direito Tributário da OAB/SP (2017/2018) e da Comissão de Assuntos Fiscais da CNI (2014-2020). Pós Graduado com Especialização em Direito Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Direito Constitucional pela Escola Superior de Direito Constitucional e em Gestão de Recursos Humanos. Experiência consultiva e contenciosa nas áreas de direito tributário, empresarial, ambiental, aeronáutico e crimes contra a ordem tributária.

 


[1] https://royalsocietypublishing.org/doi/pdf/10.1098/rstb.2008.0304

 

Entenda como a privacidade de dados é fundamental para o setor de data centers


Apesar de não atuarem diretamente no processamento de informações de usuários, cabe aos data centers garantirem a segurança física dos ambientes


A tecnologia permite que as pessoas acessem e forneçam informações de qualquer lugar do mundo. Segundo o IDC (International Data Corporation), o número de dados gerados por dia passa de 2,5 quintilhões de bytes, número esse que com a transformação digital só tende a crescer. Devido a isso, muitos dados pessoais ficam expostos online, correndo riscos de serem acessados para o uso indevido, o que fez ser necessário criar uma lei (LGPD) para o cumprimento da segurança destas informações, tornando a privacidade de dados primordial para que as empresas operem dentro da lei. Esses ambientes devem estar preparados para ajudar a atender às regulamentações e demandas de clientes por segurança, privacidade e proteção de dados.  

“É fundamental prezar pela segurança do local, com controles e verificação de acesso. Já sobre a proteção de danos virtuais, é importante dispor de tecnologias de segurança, como a criptografia de dados, firewalls e programas antimalware, que tornam a intercepção de informação mais difícil”, comenta a Diretora Jurídica da ODATA, Erika Patara. Apesar de não atuar diretamente no processamento de dados dos usuários e de não exercer a responsabilidade sobre tais informações, cabe aos data centers, garantirem a proteção física dos ambientes para que a gestão das informações seja segura, o que torna a privacidade de dados uma das prioridades do setor.  

A família de normas ISO 27.000 define o padrão mundial para a gestão da segurança da informação em ambientes de TI e figura como uma das mais modernas ferramentas para o atendimento de regulamentação de proteção de dados (LGPD e GDPR). Portanto, uma outra forma de proteção usada pelo setor é investir em certificações internacionais de segurança de dados, como a ISO 27000 e a PCI DSS. “Uma boa forma de promover a proteção física neste setor é alinhá-lo a padrões internacionais de segurança de dados. Tais certificações estabelecem processos capazes de manter uma política de cibersegurança mais confiável”, explica Patara.  

Além de precisar atender aos requisitos legais, as empresas devem ter em mente que proteger as informações dos clientes é estabelecer uma relação de confiança com eles. Por isso, a qualidade do data center onde serão preservados os dados é tão importante quanto. Aspectos como a proteção contra danos, a localização, a redundância e a verificação de acesso são o arco principal da privacidade de dados no mercado de data centers. A Diretora Jurídica da ODATA ainda destaca alguns requisitos fundamentais para assegurar as condições de segurança de dados para o setor:  

  • Mapeamento de quais dados são tratados, por quais áreas e com qual finalidade;  
  • Atualização de softwares e sistemas de controle de hardware;  
  • Monitoramento frequente de recursos;  
  • Política de controle de acesso físico e online;  
  • Divulgação e treinamento dos colaboradores com relação às boas práticas de TI;  
  • Garantia de que a informação, mesmo manipulada, mantenha seu conteúdo e suas características originais;  
  • Disponibilidade, ao manter a informação sempre disponível para uso legítimo.  


Tendências de privacidade de dados até 2024 

De acordo com o Gartner, até o final de 2024, 75% da população mundial terá seus dados pessoais cobertos por modernos regulamentos de privacidade. Com a expansão dos esforços de regulamentação de privacidade em dezenas de jurisdições nos próximos dois anos, muitas organizações verão a necessidade de lançar – ou mesmo de aprimorar – seus programas de privacidade de dados. Segundo a mesma pesquisa, o orçamento médio anual de privacidade das grandes organizações deve ultrapassar a cifra de US$ 2,5 milhões até 2024. 

No estudo Top Trends in Privacy Driving Your Business Through 2024, o Gartner afirma que as principais tendências para os próximos dois anos são: 

  1. Remoto se torna “tudo híbrido”: com os modelos de interação no trabalho e na vida pessoal se tornando híbridos, aumenta cada vez mais a necessidade por rastreamento, monitoramento e processamento de dados pessoais. Ou seja, se torna fundamental investir na mitigação dos riscos à privacidade. Desse modo, as organizações devem adotar uma abordagem centrada no ser humano para a privacidade. E os dados de monitoramento devem ser usados minimamente, com um propósito claro, como melhorar a experiência dos funcionários, por exemplo. 
  1. Localização de dados: em uma sociedade digital sem fronteiras, tentar controlar o país onde os dados residem parece contraintuitivo. No entanto, esse controle é um requisito direto ou um subproduto de muitas leis de privacidade emergentes. Os riscos para uma estratégia de negócios multipaíses impulsionam uma nova abordagem para o projeto e aquisição de nuvem em todos os modelos de serviço, pois os líderes de segurança e gerenciamento de risco enfrentam um cenário regulatório desigual com diferentes regiões exigindo diferentes estratégias de localização. Em função disso, o planejamento de localização de dados passará a ser uma prioridade máxima no projeto e aquisição de serviços em nuvem. 
  1. Técnicas de computação que melhoram a privacidade: o processamento de dados em ambientes menos confiáveis, a análise e o compartilhamento de dados com várias partes se tornaram fundamentais para o sucesso de uma organização. Em vez de adotar uma abordagem enrijecida, a crescente complexidade dos mecanismos e arquiteturas de análise exige que os fornecedores incorporem um recurso de privacidade por design. Ao contrário dos controles comuns de segurança de dados em repouso, a computação de aprimoramento de privacidade (PEC) protege os dados em uso. Como resultado, as organizações podem implementar processamento e análise de dados que, antes, eram impossíveis, devido a questões de privacidade ou de segurança. 
  1. UX de privacidade centralizado: o aumento da demanda do consumidor por temas relacionados aos seus direitos, assim como o aumento das expectativas sobre transparência, impulsionará a necessidade de uma experiência de usuário de privacidade (UX) centralizada. Assim, até 2023, o Gartner prevê que 30% das organizações voltadas para o consumidor final passarão a oferecer um portal de transparência de autoatendimento, como forma de conceder a ele a gestão de preferência e consentimento. 

 

ODATA

http://odatacolocation.com

 

Tratamento contra perda auditiva ajuda idosos a seguir trabalhando

Graças aos avanços da tecnologia, as pessoas não devem se envergonhar de usar aparelho auditivo no ambiente de trabalho; próteses auditivas modernas garantem discrição e elegância

 

Pessoas maduras ou já na terceira idade estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho. Já se foi o tempo dos vovôs de pijama e das vovós dedicadas ao tricô. Muitos permanecem ativos em suas profissões, seja por vontade própria ou necessidade. 

Com maior qualidade de vida, a população brasileira está envelhecendo. A expectativa de vida, que era de 40,7 anos em 1940, chegou a 76,8 anos em 2020, de acordo com o IBGE. Vive-se cada vez mais e trabalha-se por mais tempo. 

Mas nem tudo são flores. Há muitas dificuldades. Pessoas beirando os 60 anos enfrentam inúmeros desafios no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo - seja para manter o emprego ou buscar uma realocação. Por isso, cuidar da saúde é fundamental. Além da concorrência com os mais jovens, muitos idosos já enfrentam limitações. Um dos problemas mais corriqueiros é a perda de audição, que afeta mais de 50% dos indivíduos maiores de 60 anos. 

“A perda auditiva a partir dos 60 anos faz parte do processo de envelhecimento natural, devido à degeneração das células ciliadas da orelha, que são responsáveis pela audição. Por isso, é importante que o indivíduo procure um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo assim que perceber dificuldades para ouvir, a fim de iniciar logo o tratamento para não agravar a alteração auditiva e, principalmente, para voltar a ouvir bem os sons do cotidiano”, ressalta a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas.  

Para manter um bom relacionamento no trabalho e não deixar que a deficiência prejudique o desempenho profissional, a melhor opção, na maioria dos casos, é o uso de aparelhos auditivos. A boa notícia é que hoje, graças aos avanços da tecnologia, as pessoas já não devem se envergonhar de usar um aparelho auditivo. As próteses auditivas modernas são bem pequenas, garantindo discrição e elegância e evitando constrangimentos no ambiente de trabalho. 

“O uso de aparelhos auditivos garante ao idoso uma boa rotina no trabalho, não importa o grau da perda auditiva. Deste modo, as empresas podem contar com aquele profissional mais experiente por mais tempo; o que é benéfico tanto para o empregador quanto para o idoso”, comenta a fonoaudióloga da Telex.

 

De volta aos estudos

Mais tempo no mercado do trabalho e também mais tempo nas salas de aula. Muitos adultos e até mesmo idosos vêm redescobrindo a sua vocação e começando a cursar uma nova faculdade. E para isso, também, a audição é fundamental. Aliás, uma boa audição é fator prioritário para o bom convívio social, seja entre chefes e colegas de trabalho, amigos de classe e professores, bem como para garantir bons desempenhos nas tarefas do dia a dia.
 

Por isso, fica o alerta: para acompanhar os novos tempos e agarrar as oportunidades é preciso estar atento à saúde auditiva. Sem uma boa audição, é mais difícil ter sucesso na carreira, nos estudos e na vida. 

Em maio de 2020, no início da pandemia de Covid 19, o Brasil tinha 7,7 milhões de trabalhadores ocupados com mais de 60 anos. A maioria - 4,7 milhões - atuando no setor de serviços. Os dados foram reunidos pela consultoria IDados, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, realizada neste período.

 

Kantar: Inflação e renda informal impactam a cesta de consumo dos brasileiros

Estudo aponta aumento de 14% em alimentos, bebidas, limpeza e higiene

 

Com inflação acumulada em 17% nos últimos 27 meses e renda informal crescendo 103% (média mensal de R$ 327 em 2020 para R$ 662 em 2021), está cada vez mais desafiador para o brasileiro manter o mesmo patamar de consumo. O valor desembolsado com uma cesta de 120 categorias compostas por alimentos, bebidas, limpeza doméstica e higiene e beleza cresceu 13%, porém o volume levado para casa diminuiu 5%. Isso porque o preço médio dos produtos aumentou 14%, mais do que o crescimento em faturamento do mercado. As informações são do Consumer Insights 2022, relatório produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria.

 

Dentro desse contexto, se alimentar fora de casa é ainda mais desafiador e, para compensar a alta de preços e suprir o desejo de comer fora de casa, o consumidor tem negligenciado as refeições completas, que ficaram 21% mais caras principalmente na hora do almoço, com um tíquete médio de R$ 43,94. A visita aos estabelecimentos para os almoços neste primeiro trimestre caiu 25% em comparação com o período pré-pandemia. Para balancear esse aumento, a saída encontrada foi buscar os petiscos (snacks), que ficaram 11% mais caros, porém bem abaixo do aumento das refeições completas e com um tíquete médio quatro vezes menor. Balas e gomas (+11%), sorvetes (+8%), chocolates (+6%) e biscoitos e bolos (+5%) foram as categorias que mais cresceram em ocasiões de consumo.


 

Consumo por região

 

O carrinho de quem mora na região Norte é, segundo o estudo, o maior do País. No primeiro trimestre de 2022, o nortista levou para casa em média 15 categorias de produtos a cada visita ao ponto de venda. O aumento de preços da região foi bem abaixo da média das sete principais regiões avaliadas pela Kantar, da ordem de 4,5%, versus 13,7%, e com isso o nortista conseguiu aumentar o consumo em 18,9%. Isso principalmente em domicílios das classes C e DE, que compraram seus produtos no varejo tradicional e em pequenos varejos, responsáveis por 7% e 11% desse crescimento, respectivamente.

 

O carrinho de compras por visita ao ponto de venda por região fica assim: Nordeste - 14 unidades; Leste e Interior do Rio Janeiro e região Sul - 13 unidades em média; e Grande São Paulo - 12. Por fim estão Grande Rio de Janeiro, Interior de São Paulo e Centro-Oeste, com uma média de 11 categorias levadas a cada visita às lojas.


  

Kantar

www.kantar.com/brazil


Educação financeira é um caminho a ser trilhado

 

A saúde financeira do brasileiro tem sido um tema recorrente nos veículos de mídia especializados e nas redes sociais. E não é à toa, já que esse é um indicador importante, diretamente ligado à qualidade de vida das pessoas. Saber lidar com o próprio dinheiro é necessário para fazer escolhas mais conscientes, permitindo não apenas estar em dia com os pagamentos, o que garante segurança e bem-estar social, mas também a concretização de projetos que dependem de aporte financeiro, como a compra de um imóvel ou a realização de uma viagem internacional.  


Ainda que o Brasil esteja longe de ter uma população plenamente consciente quando o assunto é dinheiro, o tema já chegou ao debate público e, aos poucos, vamos quebrando barreiras culturais, na expectativa de que as gerações futuras possam lidar de forma mais consciente com suas finanças pessoais.  


O primeiro passo é permitir que as pessoas estejam cada vez mais longe do fantasma da inadimplência – hoje, são quase 65 milhões de brasileiros com dívidas, de acordo com o último levantamento do Serasa – e tenham condições de realizar seus desejos materiais: das festas às viagens, dos veículos até a tão sonhada casa própria.  


O pulo do gato está em entender conceitos e riscos, de forma a despertar a vontade de ter uma vida financeira mais saudável. Muito do que se aprende com educação financeira está intimamente ligado a uma mudança de comportamento. Por isso, começar a tratar do tema cedo, antes mesmo da vida adulta, pode trazer resultados ainda melhores.  


O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, o PISA, que avalia a cada três anos conhecimentos gerais entre estudantes com 15 anos de idade, dá uma ideia do cenário atual. Dentre os temas avaliados, está a competência financeira desses jovens, que é classificada em um ranking internacional entre os 20 países participantes.  


O último relatório, de 2018, demonstra que, apesar do Brasil ainda estar abaixo da média geral entre os países analisados, houve uma melhora considerável em comparação à avaliação de 2015. Nossa média passou de 393 para 420, enquanto a média geral é de 505, em 2010. Ficamos em 17º lugar na categoria letramento financeiro em 2018, mas, anteriormente, tivemos a pior performance entre todos os países analisados. 


Outro levantamento, dessa vez do Banco Central, mostra a mesma tendência. De acordo com o Relatório da Cidadania Financeira de 2021, o índice de educação financeira brasileira também teve uma tímida, mas ainda relevante, melhora: fomos de 36,6 pontos em 2017 para 37,2 em 2020. O valor máximo do indicador é de 100 pontos. 


Acompanhando a nova jornada do brasileiro em procurar ferramentas para guardar e multiplicar seu dinheiro, o mercado de consórcios vem apontando crescimento. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, a ABAC, no comparativo entre o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período do ano passado, o setor teve um aumento de 7,7% no número de participantes ativos, totalizando 8,54 milhões de brasileiros. Como funciona como uma “poupança programada”, a modalidade é ideal para aqueles que não têm disciplina para guardar dinheiro, considerando que o dono da cota assume o compromisso de pagar parcelas mensais, que serão revertidas em patrimônio no futuro. 

Tivemos gerações e gerações de pessoas que não receberam noções de educação financeira e aprenderam a lidar com suas finanças na base da tentativa e do erro. A tendência para o brasileiro é que, cada vez mais, tendo recursos disponíveis para tal, procure informações e ferramentas que permitam não só que ele “fique no azul”, mas que também realize seus planos materiais, mesmo em momentos em que condições econômicas pessoais e do país não estejam favoráveis.

 

 

Tatiana Schuchovsky Reichmann - CEO da Ademicon

 

RCS no varejo: qual sua importância para o aumento das vendas?

Inovar na comunicação ao cliente é uma forte demanda do setor varejista. Em meio a consumidores cada vez mais exigentes e seletivos, investir em um canal que traga agilidade, segurança e facilidade, é a peça-chave para uma maior satisfação e fidelização com a marca. Atingindo todos esses aspectos, o RCS (Rich Communication Service) é a mais nova e promissora aposta no mercado – capaz de contribuir fortemente para o aumento de vendas deste segmento.

Considerado como uma evolução do SMS, esse sistema permite que as marcas se relacionem com seus clientes de forma muito mais otimizada e personalizada, por meio de mensagens que incorporem recursos multimídias em seu conteúdo. Um conjunto de imagens, vídeos e gifs podem ser anexos ao texto enviado, tornando a comunicação muito mais leve e atrativa para os clientes.


Quais os benefícios do RCS no varejo?

Quando comparado com diversos outros canais de comunicação, o RCS é um dos que oferece maior segurança para todos os envolvidos. Por ser protocolado ao Google, as empresas que implementarem este sistema devem submeter todas as suas informações não apenas à organização, como também às telefonias móveis nacionais – podendo apenas utilizá-lo quando todos aprovarem os dados compartilhados.

Assegurados de que estão se comunicando com a empresa, o poder de interação com os consumidores é potencialmente elevado, com muito mais chance de retornarem as mensagens recebidas. Para o varejo, essa característica abre grandes janelas de oportunidades de negócios, pautadas no desenvolvimento de campanhas interativas que facilitem a aquisição dos serviços ou produtos oferecidos diretamente pelo sistema.

Ao invés de terem que navegar pelo site da companhia ou, se direcionarem presencialmente à loja, o RCS facilita a jornada de compra do cliente no varejo. Todo processo pode ser concluído diretamente no sistema, por meio de uma interface que direcione o usuário ao item desejado e ao método de pagamento escolhido para finalizar a compra. Tudo isso, em apenas poucos cliques em opções pré-programadas, de forma automatizada, sem a necessidade de um atendente humano na outra ponta.

Para os varejistas que desejarem algo mais simples, o próprio Google desenvolveu uma versão básica deste sistema, na qual as empresas poderão apenas enviar mensagens de texto sem a inclusão de outros recursos multimídias. Mesmo nessa opção, a confiabilidade dos clientes permanecerá igual, uma vez que em toda mensagem recebida, verão a logo da companhia anexada e verificada.


Como implementar o RCS no varejo?

Cerca de 29% dos usuários brasileiros já receberam mensagens multimídias provenientes deste recurso, segundo uma pesquisa feita pelo Panorama Mobile Time Opinion Box. Com a chegada do 5G, as perspectivas do RCS estão ainda maiores em todo o país, com chances elevadas de criar ações muito mais assertivas para as vendas no varejo. Mas, a única forma de conquistar tais resultados é com o apoio irrestrito de um broker renomado no mercado.

A implementação do sistema por uma empresa especializada no ramo fará toda a diferença para que o pedido seja aprovado pelo Google e pelas operadoras móveis. Afinal, apenas com todos esses consentimentos, será possível criar campanhas personalizadas para cada negócio, de acordo com sua área e perfil de seu público-alvo.

Mesmo ainda em fase inicial, o RCS já é considerado como uma das maiores revoluções do mercado de mensageria. Em um novo padrão de comunicação digital, sua proposta trará um poder de interação enorme ao setor varejista, permitindo não apenas com que satisfaçam muito mais clientes em sua jornada de compra, como também potencializar suas vendas em níveis marcantes e, assim, se destacar imensamente perante seus concorrentes. 

 

Igor Castro - Diretor de Produtos e Tecnologia na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/

Alienação mental na isenção do IR: como funciona e como obter?


Aposentados, pensionistas e ex-militares diagnosticados com alienação mental, possuem o direito de se isentarem do pagamento do Imposto de Renda – enquadrados na lista das 16 doenças graves em nossa legislação. Entretanto, mesmo se tratando de um benefício legal, o procedimento é desconhecido por muitos, especialmente devido à necessidade de um laudo psiquiátrico que comprove tal estado.

Prevista na Lei n. 7.713/88, a alienação mental é uma condição ampla que engloba diversas doenças. Em uma análise geral, o paciente diagnosticado apresenta alteração – completa ou parcial – de sua personalidade, comprometendo seu juízo de valor e, em situações mais severas, incapacidade de conviver sem o acompanhamento irrestrito de um responsável.

A distorção da realidade é uma das características mais presentes nestes quadros, agravada pelo alto risco a si próprio ou às pessoas ao seu redor. Dentre as classes mais conhecidas, a Esquizofrenia em estado crônico é uma das mais comuns e diagnosticadas, em conjunto com o mal de Alzheimer, entre outras psicoses. Existem diversas doenças que, quando não tratadas adequadamente, podem levar o indivíduo à alienação mental – casos que, poderão apenas ser identificados com a avaliação de um profissional qualificado.

Um médico perito deve realizar uma análise completa com cada paciente, identificando qual doença possui e sua gravidade, caso seja enquadrado na alienação mental. O relatório elaborado deverá ser o mais completo possível para fins de isenção do Imposto de Renda, identificando o quadro atual, todas as medicações de uso contínuo, além do CID da doença.

Quando preenchido por um profissional licenciado pela rede pública de saúde, o laudo deverá ser levado às fontes pagadoras para sua aprovação – seja o próprio INSS ou outras complementares. Uma vez aprovado, os beneficiários poderão recuperar todos os valores pagos retroativamente em até cinco anos, desde que a condição tenha sido adquirida dentro deste período.

Mesmo não existindo nenhum exame capaz de comprovar tal condição, é essencial contar com uma avaliação minuciosa de um psiquiatra e/ou neurologista para comprovação do estado do paciente. Apenas este documento completo poderá possibilitar a isenção do IR para os aposentados e pensionistas, evitando gastos desnecessários que possam prejudicá-los financeiramente.

Em 2021, mesmo em meio à pandemia, o número de contribuintes declarantes do IR superou a expectativa da Receita Federal, com cerca de 34 milhões de documentos recebidos, segundo dados do próprio órgão. Fora este alto volume, grande parte arca com quantias excessivas e indevidas, podendo se tornarem isentos em casos como o da alienação mental.

Evitando tal perpetuação, é extremamente importante que os pacientes diagnosticados enviem seus laudos para os órgãos responsáveis, viabilizando a recuperação dos valores dos cinco anos retroativos. Ainda, é sempre vantajoso contar com o apoio de uma empresa especializada no segmento, trazendo maior confiança na aprovação da isenção e garantindo a entrega correta dos documentos solicitados dentro do prazo estipulado. 

 

 

Dra. Célia Moreira - médica psiquiatra. 

 

Bruno Farias - sócio da Restituição IR, empresa especializada em restituição de imposto de renda.

 

 Restituição IR

https://restituicaoir.com.br/


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