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quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

ALERTA

 Banco de Sangue de São Paulo necessita urgentemente de doações dos tipos RH negativo

 

O Banco de Sangue de São Paulo está convocando doadores dos tipos RH negativo para efetuarem suas doações em caráter de urgência, pois os estoques se encontram em estado crítico. O tipo O negativo é o que está mais em falta, pois é considerado universal e, portanto, em casos de extrema urgência, é o que é utilizado pelos hospitais. 

A instituição informa que esse é um período em que há uma queda acentuada nos estoques sanguíneos, pois, com as férias, as pessoas viajam e deixam a doação de sangue em segundo plano. 

Aliados a esse fator, a explosão dos surtos de gripe influenza e o aumento dos casos de Covid pela variante Ômicron têm afastado os doadores que ficam inaptos a doar sangue por um período, como também receosos de se contaminarem. 

De acordo com Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo, o ato de doar sangue é totalmente seguro, e, reconhecidamente, a instituição tem o selo “Covid Free de Excelência”, por manter as melhores práticas de prevenção e enfrentamento à pandemia de coronavírus. 

“Neste momento, enfrentamos um déficit de 60% em nossos estoques e todos os tipos sanguíneos são necessários, com um destaque maior para os RH negativos. Por isso, o apelo é para que os doadores compareçam ao Banco de Sangue para praticar esse gesto solidário que pode salvar até 4 vidas”, alerta Bibiana. 

A líder de captação ressalta ainda que os pacientes que estão internados nos hospitais não podem esperar e continuam necessitando de transfusões. Sem contar que é um momento em que aumenta a demanda por hemocomponentes, em função dos acidentes de trânsito nas estradas. 

O Banco de Sangue de São Paulo atende aos doadores diariamente, das 7h às 18h, inclusive aos domingos e feriados, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso.

 

Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Não é permitido realizar doação acompanhado de menores de 12 anos (exceto se o menor estiver acompanhado de dois adultos, sendo necessário o revezamento dos mesmos enquanto acontece a doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Não ter diabetes em uso de insulina;

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido Doença de Chagas ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma;

Consulte nossa equipe em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.
 

Critérios específicos para o Coronavírus:

• Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de COVID-19, aguardar 14 dias;

• Se contraiu COVID-19, aguardar 30 dias;

• Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem entrar em contato com o Banco de Sangue para entender o período que não pode doar (varia de país a país).
 


Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo -- Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h; incluindo sábados, domingos e feriados. Estacionamento gratuito no local.

 

Do ‘vidro fosco’ à queda capilar: uso de cigarros eletrônicos traz mais riscos à saúde do que se imagina

Divulgação / MF Press

Para a cientista expert em saúde capilar Jackeline Alecrim, além de problemas no sistema respiratório, os “vapes” são vilões para a saúde capilar

 

Recentemente, os cigarros eletrônicos tiveram a comercialização e a propaganda proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. De acordo com o órgão, a decisão se  baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovem que os produtos são realmente inofensivos. Um claro exemplo dos riscos à saúde, é o chamado “vidro fosco” no pulmão, sendo amplamente debatido após o diagnóstico do cantor sertanejo Zé Neto.

 

A lesão pulmonar é atribuída ao uso dos vapes e causa falta de ar. Porém, não é só o sistema respiratório que é prejudicado ao optar-se por utilizar tais dispositivos. A cientista e expert em saúde do couro cabeludo, Jackeline Alecrim, explica que os vapes podem ainda gerar queda dos cabelos e agravar quadros de calvície. “Os vapes, que estão na boca de muita gente, podem ser ainda mais danosos para a saúde do que os cigarros tradicionais, que já são grandes vilões de quem quer ter um corpo saudável”, opina a especialista.

 

De acordo com ela, o grande agravante dos eletrônicos é a dificuldade de especificar quais concentrações emitidas das substâncias maléficas que eles contêm, ao contrário do cigarro comum que é obrigado por lei a apontar tais concentrações. “Estudos demonstram que fumar [Tanto o vape, quanto o cigarro convencional] contribui diretamente para a diminuição acentuada dos fios. Isto se deve ao fato de, ao longo dos anos, as substâncias tóxicas presentes no cigarro, como a nicotina, provocarem a degeneração gradativa dos folículos pilosos prejudicando o aporte sanguíneo local e a oxigenação tecidual do couro cabeludo”.  

 

Alecrim lembra ainda que pesquisas recentes sugerem que pessoas que fumam são duas vezes mais propensas a sofrer com a queda de cabelo.“No cigarro estão presentes mais de 4 mil substâncias prejudiciais à nossa saúde, com o potencial de afetar negativamente a pele e o cabelo”, enfatiza.

 

A especialista explica que a nicotina se acumula nas paredes dos vasos, prejudicando a circulação sanguínea e impedindo que os nutrientes, hormônios e o oxigênio cheguem até os folículos pilosos como a raiz e o cabelo. “A estimativa é que cerca de 25% da microcirculação sanguínea dos fumantes fique comprometida, prejudicando a irrigação tecidual e a multiplicação das células do cabelo, alterando todo o ciclo capilar. Todas essas alterações comprometem a espessura dos fios, deixando-os opacos, ressecados e frágeis”, completa.

 

Jackeline Alecrim - pesquisadora e desenvolvedora de formulações científicas para queda capilar, distúrbios do couro cabeludo, alopecias e danos no fio; cientista e especialista em cosmetologia avançada; fundadora da empresa de cosméticos Magic Science Brasil, que é destaque nacional e internacional pela eficácia clínica de seus produtos. Jackeline também faz sucesso com dicas de saúde capilar nas redes sociais, contando com mais de 90 mil seguidores no instagram.


Ômicron: Como a nova cepa da covid-19 pode afetar a saúde mental logo no início de um novo ano

Francesco pellegata, master trainer em hipnoterapia e programação Neuro-Linguística (PNL), revela como manter o equilíbrio psicológico e evitar sentimentos como a ansiedade e o medo, que podem surgir em meio a novas incertezas sobre o futuro


O aumento dos casos confirmados com variante ômicron da covid-19 está mexendo com a saúde mental de parte da população. Mesmo com o grande números de pessoas vacinadas, o crescimento da doença tem feito muitas pessoas ficarem preocupadas. A sensação de medo constante e a insegurança logo no início de um novo ano pode levar ao desenvolvimento de ansiedade e outras doenças mentais. 

 

Francesco Pellegatta, master trainer em hipnoterapia e uma das principais referências internacionais em Programação Neurolinguística (PNL), acredita que neste momento de incertezas é fundamental utilizar a calma e seguir a lógica para encarar esse novo desafio imposto pela pandemia:

 

“Olhando a situação do Brasil, como um todo, podemos logicamente chegar a conclusão de que a nova variante será enfrentada e contida. Isso não  significa que podemos abandonar as medidas básicas de segurança, e principalmente não podemos nos entregar ao pânico”.

 

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) mostrou que durante a pandemia 80% dos brasileiros se tornaram mais ansiosos. Neste momento, quando as medidas de flexibilização estavam bem avançadas e o isolamento parecia algo do passado, o surgimento da variante ômicron, pode despertar novamente essa sensação negativa em relação ao futuro.  

 

Francesco, que é atualmente a única pessoa no mundo a ser certificado simultaneamente como Master Trainer de PNL pela American Board of NLP (ABNLP) e pela a Association for Integrative Psychology (AIP), explica que ansiedade funciona como uma ilusão criada pelo cérebro quando focamos em algo negativo e destaca que é preciso fazer uma distinção entre o que é o nervosismo comum do dia a dia e quando isso passa a ser uma patologia: 

 

“Basicamente a ansiedade funciona assim: as pessoas começam a pensar muito no futuro e imaginam que tudo de ruim irá acontecer. Para resolver essa questão é preciso mudar essa mentalidade. Se penso em tudo de negativo que pode acontecer, isso significa que também tenho a capacidade de focar em tudo de positivo que pode acontecer. Balanceando essas duas representações iremos simplesmente resolver a ansiedade. É óbvio que é necessário fazer uma distinção entre a ansiedade que todos experimentamos ao longo da vida e a patológica. Para a ansiedade generalizada, essa simples dica funciona, mas nos casos patológicos não”.

 

A Programação Neuro-Linguística (PNL) como um importante aliado 

 

Francesco ressalta que desde o início do isolamento social defendeu que era necessário que as autoridades públicas oferecessem suporte mental para a população. Segundo ele, já que os alertas foram ignorados neste momento é necessário que “devemos ser nós mesmos os responsáveis para restabelecer a normalidade, senão melhorar ainda mais”.

 

Nessa lógica, a Programação Neuro-Linguistica pode ajudar promovendo uma grande reflexão mental das pessoas. Francesco conta que a técnica foi a mais valiosa que conheceu nos seus anos de estudo e pesquisa:

 

“A Programação Neuro-Linguística (PNL) pode nos auxiliar no autoconhecimento, a controlar nossa mente e pensamentos. Eu vejo o conhecimento próprio de cada um como um trabalho que todos nós iremos precisar fazer diariamente a partir de agora, para o nosso próprio bem estar. É um absurdo pensar que tudo que aconteceu pode ser simplesmente esquecido.Os traumas chegaram, agora precisamos resolvê-los e fortalecer a nossa mente”. 

 

Atenção ao consumo exagerado de notícias

 

Para quem está passando por um momento de instabilidade e preocupação com as mudanças que podem ocorrer devido ao surgimento de novas variantes, ler e consumir informações todos os dias é algo que pode gerar desconforto. Passar horas e mais horas se informando sobre esse tema pode causar um aumento na ansiedade. Francesco pontua que é importante consumir essas notícias, mas sempre buscando um equilíbrio:

 

“O ideal seria usar a nossa mente de forma funcional. Escutar as notícias de maneira crítica é a solução para evitar novas ansiedades e possíveis patologias psicológicas conectadas com a pandemia. Por exemplo, neste momento sabemos que a nova variante é sim mais transmissível e ao mesmo tempo é bem mais leve, por isso é inútil focar no que poderia acontecer de ruim, quando podemos confiar na ciência. Ficar atento ao fato de que essa nova variante tem uma taxa de mortalidade bem inferior e pode acabar se tornando algo não tão preocupante”. 

Pensamento positivo para 2022

 

Mesmo com muitas incertezas, a virada do ano é sempre um momento de refletir e pensar no que se deseja para o início de um novo ciclo. Criar metas, mentalizar sonhos e pensar de maneira positiva podem ajudar a retirar pensamentos negativos que estejam atrapalhando o seu dia a dia. Francesco Pellegatta dá algumas dicas que podem ser muito úteis nesse início de 2022:

 

“Estabeleça metas, foque no que quer para os próximo ano, isso é fundamental. Faça metas alcançáveis e as escreva em um papel.  Coloque em um lugar que você possa ver diariamente, pode ser na porta da geladeira, no carro, na carteira ou bolsa . É importante estabelecer uma  meta principal para o ano de 2022 e todos os objetivos menores necessários para alcança-lá”.

 

Ele também ressalta que é importante não só colocar uma meta, mas esse objetivo esteja relacionado a algo mais profundo de cada um:

 

“Quando for escolher a meta principal para 2022, questione se essa meta é também o propósito maior para a sua vida. Porque quando é algo compatível com os nossos ideais, elas agregam muito mais na nossa existencia”.

 


Francesco Pellegatta - Nascido na cidade de Como (CO), no norte da Itália, formado em psicologia na Anthem University, nos Estados Unidos. Ao longo dos anos, filiou-se à American Psychological Association e se tornou uma das 20 pessoas no mundo condecoradas como Master Trainer de Hipnoterapia. Atualmente, Francesco é a única pessoa a ser certificado simultaneamente como Master Trainer de PNL pela American Board of NLP (ABNLP) e pela a Association for Integrative Psychology (AIP). O italiano também consta entre os Master Trainers reconhecidos pela Association For NLP (ANLP) do Reino Unido.  

www.instagram.com/francesco_pellegatta

https://www.pnl.expert/pnl


Janeiro Branco: entenda como a saúde mental reflete na pele

Você já ouviu falar sobre Janeiro Branco? Essa campanha nacional tem por objetivo conscientizar a população sobre um dos temas mais importantes da atualidade: a saúde mental, usando a simbologia do início do ano para rever hábitos e colocar o autocuidado como meta, e o tratamento adequado desses problemas que, se deixados de lado, levam a um adoecimento crônico, inclusive, com sintomas físicos.

 

Problemas emocionais interferem na pele

Estudos dermatológicos apontam que 30% dos problemas de pele são desencadeados роr fatores psicológicos e emocionais que fazem o sistema imunológico reagir para tentar proteger o corpo do estresse. 

Em situações de estresse e ansiedade, por exemplo, é comum surgirem sintomas dermatológicos, como coceira, queda de cabelo, rosácea e acnes. Quem já tem alguma doença dermatológica, como psoríase, dermatites e vitiligo, pode ter o quadro agravado” afirma o dermatologista Erasmo Tokarski.

 

Principais doenças de pele que podem ser desencadeadas pelo estresse

Dermatite atópica - Trata-se de um processo inflamatório identificado por lesões avermelhadas na pele que coçam muito e podem descamar. O estresse tem relação direta com o agravamento da doença.  

Psoríase - Doença inflamatória crônica caracterizada por escamas e manchas secas, formadas normalmente nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Seu agravamento acontece, principalmente, por conta do estresse, exposição ao frio e álcool. 

Urticária - Mais recorrente do que imaginamos, trata-se de uma irritação da pele que pode surgir de repente em qualquer lugar do corpo. O estresse não é considerado a causa principal da urticária, mas ele pode piorar os sintomas consideravelmente. 

Vitiligo - Redução ou falta de melanina em diversas regiões do corpo, nas quais surgem manchas brancas. O estresse é um fator comum entre os pacientes diagnosticados com vitiligo, e pode ser responsável por desencadear o início da doença caso a pessoa já tenha predisposição genética.  

Outras doenças dermatológicas relacionadas ao estresse são a acne, herpes, dermatite seborreica, furúnculo, micose, rosácea, envelhecimento precoce e olheiras.

 

Prevenção e Tratamento

Na maioria dos casos, a prevenção se dá com bons hábitos como alimentação saudável, prática de atividades físicas, um boa noite sono, atividades prazerosas, hobbies e uma rotina diária de cuidados com a pele. 

A Dermatologia Integrativa é uma ótima aliada no controle da doença. Associada ao tratamento convencional, que funciona, mas muitas vezes não atinge a raiz do problema e acaba sendo uma solução temporária, essa vertente da medicina se propõe a ampliar o olhar ao paciente, observando não somente os fatores físicos, mas os emocionais e psíquicos que interferem na saúde da pele. 

Para o dermatologista Erasmo Tokarski, o principal benefício da abordagem multidisciplinar é enxergar o paciente como um todo e proporcionar um atendimento humanizado. 

A doença e seu tratamento dependerão de um profundo entendimento dos fatores pessoais que podem afetar o curso da doença, a aceitação do tratamento e, finalmente, a obtenção da saúde e do bem-estar desejados. O tratamento segue as bases da medicina convencional, mas pode ser associado a técnicas complementares, integrando diversas abordagens terapêuticas para atender as necessidades do paciente”, explica. 

É importante frisar que essas indicações referem-se ao tratamento individual, ou seja, deve ser estabelecido de acordo com cada paciente e acompanhado sempre por um especialista.


Pandemia evidencia importância da fisioterapia respiratória

 

Especialista explica quais condições podem ser tratadas com a modalidade e alerta para os cuidados com os conteúdos que circulam na internet sobre o assunto

 

O número de recuperados da Covid-19 foi um dos indicadores que trouxeram algum conforto durante a pandemia. No entanto, isso não significa que os pacientes recuperaram de imediato a condição física que tinham antes da infecção. Segundo uma pesquisa feita em 2020 pela universidade de Leicester, no Reino Unido, sete em cada dez pacientes que foram hospitalizados ainda tinham sequelas cinco meses após a alta. É nesse contexto que muitas pessoas foram apresentadas à fisioterapia respiratória, especialidade que tem se tornado cada vez mais importante para a recuperação total da doença. 

Trata-se de uma das especializações da fisioterapia, voltada para o tratamento de disfunções respiratórias agudas ou crônicas. “Profissionais que atuam nessa especialidade contam com técnicas manuais e recursos instrumentais destinados à reexpansão pulmonar e à desobstrução das vias áreas superiores e inferiores, a citar o aparelho EPAP, que ajuda na expansão pulmonar; e o flutter, voltado para a mobilização de secreções nas vias aéreas inferiores. Também são muito utilizadas as técnicas manuais desobstrutivas, como as que foram criadas e difundidas pelo fisioterapeuta belga Guy Postiaux, uma das grandes referências da área”, explica a doutora Isabela Sclauser, especialista em reabilitação cardiopulmonar e professora no Centro Universitário Newton Paiva. 

Isabela destaca ainda o conceito de reabilitação pulmonar, que também compõe o escopo de trabalho do fisioterapeuta respiratório. “Apesar de ser aplicada pelo mesmo profissional, são abordagens distintas. O Programa de Reabilitação Pulmonar tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente e, para isso, apresenta componentes importantes como: treinamento de força e resistência da musculatura periférica e dos músculos respiratórios, treinamento aeróbico e o plano educacional”. São as atividades que auxiliam no fortalecimento dos músculos associados à respiração e também do restante do corpo, como treinos de força e exercícios funcionais e aeróbicos, tais como esteira e bicicleta ergométrica. 

No tratamento pós-covid, Isabela explica que, a maioria dos pacientes que ficaram internados ou intubados apresentam uma necessidade de fisioterapia imediata. Isso acontece porque a doença impõe uma fibrose pulmonar que reduz a reserva ventilatória, condição popularmente conhecida como “fôlego curto” e, também, fraqueza muscular e perda de funcionalidade. Nesse caso, são utilizadas técnicas de fisioterapia respiratória e a reabilitação pulmonar para trabalhar os sistemas respiratório, cardiovascular e músculoesquelético. 

Apesar de ter sido colocada em evidência devido à Covid-19, a fisioterapia respiratória também é utilizada para tratamento de várias outras doenças. Algumas agudas, como a pneumonia, que causa sintomas como falta de ar, acúmulo de secreção e tosse. E outras crônicas, como asma, fibrose cística, sequelas de tuberculose ou condições relacionadas ao tabagismo de longo prazo, como enfisema pulmonar ou bronquite crônica.

 

Feita em casa? 

Com o aumento do número de pessoas em busca de reabilitação devido à Covid, surgiram vários vídeos na internet com orientações sobre fisioterapia pulmonar que supostamente poderiam ser feitas em casa. No entanto, Isabela alerta que é preciso tomar cuidado ao consumir esse tipo de conteúdo. “Existem sim exercícios simples que podem ser feitos em casa. No entanto, não existe receita de bolo. É importante que a pessoa tenha passado por um treinamento com o fisioterapeuta antes. É ele que fará uma avaliação individualizada das necessidades e capacidades do paciente”, avalia. 

Por fim, a especialista reforça a importância de desmistificar a ideia de que é preciso um encaminhamento médico para buscar tratamento com fisioterapeuta respiratório. Apesar de muitas doenças exigirem um tratamento multidisciplinar, o fisioterapeuta é um profissional de primeiro contato e está apto a avaliar e prescrever a fisioterapia respiratória.


Covid, influenza e vírus sincicial: a importância do diagnóstico correto

Exame identifica simultaneamente três patógenos que mais causam infecções respiratórias


Tosse, espirro, febre, cansaço, coriza, dor no corpo e de cabeça. Esses são só alguns dos sintomas de doenças respiratórias que podem confundir quem está doente. Por isso, de acordo com o diretor médico da Target Medicina de Precisão e infectologista, Adelino de Melo Freire Júnior, ao ter sintomas respiratórios leves, o ideal é fazer a testagem e, em caso de sintomas mais graves, como dificuldade respiratória, procurar ajuda médica imediatamente.

Muitas pessoas têm apresentado sintomas respiratórios nos últimos dias. Normalmente, não é possível definir o diagnóstico sem a realização de testes com essa finalidade. Caso apresente sintomas, é importante testar e se isolar. A definição do agente causador da doença permite que medidas específicas sejam estabelecidas, como início de antivirais para Influenza (gripe) ou SARS-CoV-2 (causador da COVID-19) e indicação de isolamento para o paciente e quarentena para os contatos de risco”, afirma.


Painel triviral

A Target Medicina de Precisão possui um painel que pode identificar simultaneamente três patógenos que mais causam infecções respiratórias: o vírus da Influenza (inclusive o subtipo H3N2, causador do atual surto de gripe), o vírus da COVID-19 e o RSV (vírus sincicial respiratório humano).

“A coleta das amostras pode ser realizada após o início dos sintomas. É um exame seguro, com alta sensibilidade e com uma única coleta é possível identificar os três vírus. Com o diagnóstico confirmado, o paciente poderá receber o tratamento adequado e se cuidar corretamente”, ressalta.


Flurona 

O Brasil registrou, nesta semana, casos de contaminação dupla por Covid-19 e Influenza. O quadro está sendo chamado de "flurona": uma junção das palavras "flu", que é gripe em inglês, com parte da palavra "coronavírus". Segundo Adelino Melo, a Target já detectou casos de flurona.

Somente na última segunda-feira (03/12) foram detectados três casos de coinfecção por coronavírus e influenza. Por isso, o mais indicado é fazer a testagem quando apresentar sintomas respiratórios e se isolar até o resultado sair. Nesta época de pandemia e registro no aumento de casos respiratórios, o painel triviral é o mais indicado para identificar com qual ou quais vírus a pessoa está infectada. Vale ressaltar que as medidas de prevenção, como uso de máscara, vacinação, higiene das mãos e distanciamento social, devem continuar, pois a pandemia não acabou, finaliza.

 

Após redução por conta da pandemia, número de transplantes de córnea deve ser retomado no Brasil; conheça mais sobre a cirurgia

Segundo oftalmologista, a córnea possui vantagens em relação a outros órgãos e tecidos quando o assunto é transplante. Ainda assim, a realização do procedimento foi afetada pela pandemia e, atualmente, possui uma das maiores listas de espera do país

 

O número de pacientes à espera de algum órgão ou tecido no Brasil já soma mais de 50 mil, segundo dados recentes do Ministério da Saúde. Destes, 19 mil são apenas de pessoas que aguardam por um transplante de córnea - a segunda maior fila de espera do país. A pandemia afetou diretamente a captação e o transplante desse tecido, de modo que, dentre todos os tipos de transplantes, o de córnea foi o que sofreu a maior queda, com uma redução de 56% de 2019 para 2020, de acordo com o relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. (ABTO). 

Localizada na parte frontal do olho, a córnea é uma camada transparente que exerce um papel fundamental na visão, atuando como uma lente que, além de proteger, também é responsável por garantir a entrada de luz para a formação das imagens sobre a retina. Segundo o oftalmologista Dr. Marcello Fonseca, apesar de ser indicado somente em casos mais graves, o transplante desse tecido possui certas vantagens quando comparado a outros procedimentos semelhantes. 

“Quando falamos de transplante, um dos maiores riscos é a rejeição do órgão ou tecido pelo organismo do receptor. No caso da córnea, ela possui uma especificidade importante, pois, diferentemente de um rim ou um fígado, por exemplo, ela não possui sangue. Uma vez que as células e os anticorpos responsáveis pela defesa imunológica estão nele localizados, dificilmente a córnea implantada no paciente será identificada como um “intruso”, o que reduz a probabilidade de rejeição”, explica o cirurgião à frente do Instituto da Visão de Curitiba (iVisão). 

Composta por 5 camadas, a córnea representa uma extensa área do globo ocular, e, portanto, são diversas as motivações que podem levar à necessidade de um transplante. Dentre elas, estão possíveis traumas ou doenças oculares que alteram o seu formato, como o ceratocone - condição que afeta a estrutura da camada mais espessa da córnea, o chamado estroma, o qual assume um formato cônico e ocasiona o desenvolvimento de miopia e astigmatismo, que se agravam conforme o tempo. 

Neste sentido, o avanço da tecnologia também contribuiu para modernizar o procedimento e torná-lo menos arriscado para os pacientes, principalmente, em relação às chances de rejeição do tecido transplantado. “Antigamente, quando a indicação de tratamento era o transplante, a única opção era o chamado “penetrante”, visto que a córnea era substituída em sua totalidade, independente de qual camada estava comprometida. Hoje, com o transplante lamelar, tornou-se possível substituir apenas a parcela que apresenta alguma deficiência, o que vem contribuindo para reduzir ainda mais as possibilidades de rejeição - as quais já eram incomuns”, esclarece.
 

A visão após o transplante

No que tange à recuperação, por se tratar de um procedimento ainda invasivo, o transplante de córnea permite a recuperação gradativa da visão ao longo de meses, variando de acordo com cada caso. Nesse período, devem ser evitados comportamentos de riscos que podem causar algum tipo de trauma nos olhos, além do constante acompanhamento pós-operatório com o oftalmologista e o controle com medicamentos imunossupressores para garantir a aceitação do novo tecido pelo organismo. 

Sobre a qualidade da visão, o Dr. Marcello ressalta que, assim como na cirurgia de catarata, por exemplo, o transplante de córnea não se configura como uma cirurgia refrativa, ou seja, ele não busca eliminar o uso de óculos ou lentes de contato. “O principal objetivo do transplante é permitir que, com ou sem ajuda, o paciente consiga ter uma visão adequada. A correção ou eliminação do grau, por sua vez, exige outros tipos distintos de tratamento”, completa.

 

Lista de espera e a importância da doação

Outro fator que agrega vantagem ao transplante de córnea é o fato de que esse tecido possui maior resistência e durabilidade, podendo manter-se hábil para ser implantado até cerca de 6 horas após o falecimento de uma pessoa. Contudo, se por um lado a córnea possui características que facilitam o seu transplante e o próprio procedimento tem evoluído para uma operação tecnicamente mais otimizada, a complexidade da cirurgia parece estar mais associada às questões logísticas, éticas e emocionais relacionadas à lista de espera e à doação do tecido. 

“Trata-se de um momento delicado, que envolve o luto e as emoções de familiares que acabaram de perder um ente querido. Mas cabe à equipe médica realizar essa abordagem da maneira mais acolhedora possível, ressaltando a relevância que a doação de um órgão pode fazer na qualidade de vida de outra pessoa.”, aponta o Dr. Marcello. 

No Brasil, o banco de olhos é uma instituição nacional, embora regionalizada, de modo que cada estado possui uma fila própria. Para adentrar a lista de espera, o paciente deve, primeiro, passar pela avaliação do oftalmologista e a gravidade e urgência de cada caso pode impactar na posição ocupada na lista de pacientes que aguardam uma doação. 

No iVisão, o transplante de córnea é realizado em um centro cirúrgico próprio, com uma média de 5 procedimentos mensais - número que foi afetado por conta da pandemia. Com a redução da incidência, internação e letalidade da Covid-19, a expectativa é de que as taxas de doações e transplantes aumentem nos próximos meses, reduzindo a fila de espera.
 

Fim do isolamento social pós-pandemia: alívio ou pavor?

Professora de Psicologia do UniCuritiba explica a Síndrome da Cabana, um estado emocional que vem afetando brasileiros na retomada às atividades presenciais

 



Voltar à normalidade e ao convívio social após dois anos de pandemia pode ser uma tarefa desafiadora para muitos brasileiros, especialmente quando se fala sobre novas variantes da Covid-19 e o novo surto de gripe H3N2. Enquanto alguns comemoram aliviados o progressivo desconfinamento, outros experimentam uma sensação desconfortável de medo e ansiedade na retomada das interações sociais.

Para a psicologia, o receio de voltar ao convívio presencial tem nome: Síndrome da Cabana. A supervisora do Serviço-Escola de Psicologia do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, uma das maiores organizações educacionais de ensino superior do país – psicóloga Daniela Jungles explica que o termo não é novo, mas vem ganhando fama no contexto da pandemia.

“As pessoas aprenderam que muitas coisas podem ser feitas remotamente e que ficar em casa tem benefícios. Muitas associaram o ‘fique em casa’ com algo muito positivo porque ficaram longe do olhar e do julgamento dos outros. Voltar ao nível de socialização de dois anos atrás não vai acontecer da noite para o dia”, explica.

O segredo está na alternância dos períodos de interioridade e exterioridade e na fluidez das transições. Para que a retomada das relações sociais presenciais seja tranquila e leve, é necessário respeitar a fase de adaptação. “É preciso dar tempo ao cérebro antes de retomar um hábito. Quando estamos adaptados a uma situação, a mudança exige esforço e energia. O cérebro é programado para desencadear uma resposta ao estresse gerado pelas mudanças. Assim que a rotina social for retomada, a reação ao estresse tende a diminuir.”


Sintomas e cuidados

A Síndrome da Cabana não é um transtorno psiquiátrico, mas um estado emocional transitório que desaparece após o retorno gradual às atividades. Os sintomas se assemelham a um quadro de ansiedade ou depressão, com inquietação, medo e desconfiança das pessoas, fadiga, tristeza e angústia na hora de sair de casa.

Também conhecido como Síndrome do Caracol, o problema se caracteriza pela ansiedade em relação à vida social. “A prevalência tem sido maior em pessoas que antes do confinamento já passavam por um episódio depressivo ou sofriam com crises de ansiedade”, explica a professora do UniCuritiba.


Passo a passo

Daniela Jungles recomenda que a retomada às atividades presenciais seja gradativa. “O mais importante é não se comparar com os outros. Dê um passo de cada vez, fazendo o que é cômodo para você e evite enfrentar todas as fontes de estresse do mundo exterior de uma só vez.”

Embora o desejo de voltar à normalidade parecesse unanimidade, o medo de sair do “mundo protegido”, distante da visão e dos julgamentos dos outros, é até comum. “Todos nós já sonhamos viver em uma cabana, muitas vezes no sentido literal, mas acima de tudo no sentido figurado: em um lugar isolado e agradável, longe do mundo, das obrigações e dos constrangimentos, onde ficaríamos bem e seguros. Um lugar em harmonia com a natureza e seguindo nosso próprio ritmo. Isso realmente nos faz sonhar”, comenta.

A questão, continua a especialista, é que depois de um tempo de solidão vem o tédio. “Pensamos apenas na parte fantasiosa e desejável de viver isolados em uma cabana, sem perceber que perdemos habilidades sociais muito rapidamente. Depois de se trancar, é difícil sair, não necessariamente porque você quer ficar lá, mas porque há dificuldades ao viver em sociedade.”


Casulo protetor

No contexto da pandemia, sair da “vida normal” para o isolamento em casa foi uma mudança radical. Aceitar o isolamento, diz a professora do UniCuritiba, foi uma forma de se proteger e participar do esforço coletivo de luta contra a Covid-19.

“Nossa casa era uma arma de defesa, um casulo protetor, uma ‘cabana’. Voltar ao convívio presencial explicita vários medos, como o da contaminação, de adoecer, do olhar dos outros, da multidão, de retornar a um cotidiano estressante. Depois de tanto tempo em confinamento, muitos terão de reaprender a se adaptar a um novo modo de vida, ao qual nem estávamos mais acostumados”, avalia.

A dica é respeitar o tempo necessário para os ajustes à nova realidade e, se os sintomas persistirem, procurar um profissional de saúde mental para evitar que a Síndrome da Cabana se instale de forma prolongada ou se transforme em um Transtorno Mental Ansioso ou Depressivo.




UNICURITIBA

Exagerou no final de ano? Retome dieta saudável, inclua chás no dia a dia e evite opções radicais para perder peso

Quem nunca se excedeu na alimentação durante as celebrações do fim do ano? Se esse é o seu caso, muito cuidado para não sucumbir às dietas da moda que prometem resultados rápidos e impressionantes. O lembrete é da nutricionista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Natália Sarti dos Santos que sugere cautela e, principalmente, distância de recursos que vendem milagres. 

O alerta tem motivação: opções radicais de rotina alimentar não são resolutivas e ainda colocam em risco a saúde. “Depois de eventuais excessos no final do ano, o ideal é retomar os hábitos saudáveis e comer de forma consciente e equilibrada”, diz. “É comum as pessoas buscarem ou seguirem dietas que encontram na internet, porém, isso é extremamente perigoso”, complementa. 

A nutricionista sugere que se evite restrições radicais e práticas que não são parte do dia a dia, como o jejum intermitente. “O ideal é que a alimentação, depois dos excessos, privilegie o que é benéfico ao corpo: hortaliças, frutas, alimentos integrais e muita água. Doces e comidas muito salgadas e gordurosas devem ser evitadas”, diz ela. 

O equilíbrio é essencial neste momento, pois o exagero das ceias pode não somente se refletir no peso, mas também ocasionar azia, refluxo, dores de cabeça, inchaço e retenção de líquidos, aumento da sede, da pressão arterial e do cansaço. Para lidar com esses desconfortos, a nutricionista sugere alguns chás como aliados para reduzir os sintomas da má digestão. O único alerta: é preciso prepará-los e logo consumir. E, claro, deixar de lado o açúcar no momento do consumo.  

Entre as opções apontadas pela nutricionista, estão o chá de boldo e os chás de erva doce, tomilho, camomila com funcho ou hortelã. Enquanto o de boldo fornece alívio para o organismo sobrecarregado pela gordura e pelo álcool, as demais opções estimulam o processo digestivo e reduzem a sensação de inchaço.

 

 

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D’Or Consultoria lança campanha de conscientização e prevenção sobre dengue, zika e chikungunya


Com a chegada do Verão, os números de casos aumentam


 

A D’Or Consultoria, empresa do Grupo Rede D’Or São Luiz, inicia hoje a campanha Prevenção nunca sai de moda. Com a chegada do verão, a conscientização e os cuidados para evitar a dengue, zika e chikungunya devem ser redobrados.  

Segundo dados do Ministério da Saúde, desde o início da pandemia, o número de casos destas doenças diminuiu, mas ainda há a necessidade de manter as medidas preventivas. “Com mais incidência durante o verão, são doenças que ainda ocorrem de forma expressiva. Além disso, o receio de procurar os hospitais neste momento de pandemia podem levar a subnotificações”, alerta Sérgio Hércules, médico e superintendente de Gestão de Saúde Médica da D’Or Consultoria 

O médico ainda ressalta que é importante ter atenção aos sintomas pois, nas fases iniciais, existem similaridades com outros quadros infecciosos, tal como a própria Covid-19. 

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, no Brasil, de janeiro a novembro de 2021, ocorreram 494.992 casos prováveis de dengue, 91.226 de chikungunya e 5.710 de zika.

 

Mosquito pequeno. Estragos grandes 

A campanha “Um problemão sem tamanho” traz a provocação que mesmo sendo um pequeno mosquito, não cuidar para evitar a sua criação e proliferação traz consequências muito maiores. 

O hotsite reúne informações relevantes sobre o transmissor Aedes aegypti, a prevenção, os sintomas e as principais dúvidas da população. “A ideia da campanha é mostrar reforçar a necessidade de prevenção por meio de informações confiáveis, evitando o foco do mosquito, a proliferação de larvas e o aumento de casos destas doenças neste verão”, diz Victor Davi, coordenador de Marketing e Comunicação da D’Or Consultoria. 

Entre as orientações para manter a casa sem foco do mosquito transmissor estão: manter fechada a caixa d’água; armazenar as garrafas com a boca para baixo; limpar e adicione cloro em piscinas; e ter cuidado com plantas que podem acumular água, como bromélia e babosa. 

Os sintomas destas enfermidades são similares com os da Covid-19 como febre alta, dor de cabeça e dores no corpo. É importante procurar um médico assim que tiver algum indício. A automedicação é arriscada, principalmente na suspeita de dengue, pois, alguns medicamentos, aumentam as chances de sangramentos e hemorragias.  

Todo ano são publicadas campanhas para combater a reprodução do Aedes e sempre surgem questionamentos. Os mais frequentes são sobre o contágio, ciclo de vida do Aedes aegypti e sequelas do Chikungunya. Conheça um pouco mais sobre o tema e tire suas dúvidas no site https://dorconsultoria.com.br/portfolio/aedes-aegypti/

 

O abecedário da imunidade: conheça as vitaminas aliadas da saúde

Cereais
Divulgação Jasmine Alimentos
Busca por reforços no sistema imunológico segue em alta: novos achados da comunidade científica destacam a importância das vitaminas A, B6, B9, B12, C, D e E

 

Para prevenir o surgimento de algumas doenças, bem como auxiliar o corpo a reagir aos indesejados vírus e bactérias que fragilizam a capacidade de defesa das pessoas, é importante preservar e fortalecer o sistema imunológico. Por definição, imunidade nada mais é que a “resistência natural ou adquirida de um organismo vivo a um agente infeccioso ou tóxico”. Em outras palavras, é a proteção e defesa da saúde ou do corpo do ser humano a agentes que podem provocar doenças. Com a pandemia, o - até então - pouco conhecido sistema imune tornou-se pauta de inúmeras pesquisas. Segundo o Google Trends Brasil, a busca pela frase “como aumentar sua imunidade” cresceu 136% durante os primeiros meses da crise sanitária e a tendência persistiu em 2021.   

A imunidade pode ser fortalecida com a adoção de um estilo de vida saudável, o que inclui a prática de exercícios físicos, manejo do estresse, alimentação equilibrada, priorizando proteínas, fibras, vitaminas, minerais e compostos bioativos. Tais hábitos soam corriqueiros e triviais, mas sua aplicabilidade no dia a dia do brasileiro não é tão simples.

Segundo estudo de Christ, Lauterbach e Latz em 2019, 80% das mortes em países ocidentais foram causadas por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como síndrome metabólica associada à obesidade, Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), esteatose hepática não alcoólica, doenças cardiovasculares, Alzheimer e alguns tipos de câncer. Em pesquisa desenvolvida pela Bloomberg sobre os países mais saudáveis do mundo, o Brasil também não desponta. O país figura em 76.º lugar, atrás de alguns vizinhos sul-americanos como o Chile (33.º), Uruguai (47.º) e Argentina (54.º). 


O que pôr à mesa?

O clássico menu com frutas, proteínas, legumes, verduras, leguminosas, oleaginosas, sementes e cereais integrais deve ser ingerido diariamente para garantir que as necessidades de nutrientes e compostos bioativos sejam supridas.

Em relação às vitaminas e aos minerais, a comunidade científica revelou achados importantes no que se refere à imunidade. O estudo realizado em 2020 e publicado pela Multidisciplinary Digital Publishing Institute (MDPI) mostra que as vitaminas A, B6, B9, B12, C, D e E, assim como os minerais zinco, selênio e magnésio, desempenham papéis fundamentais no suporte do sistema imunológico, e suas deficiências podem aumentar a suscetibilidade do indivíduo.

“Isso porque esses micronutrientes são fundamentais na manutenção da integridade estrutural e funcional de barreiras físicas, como pele e mucosa. E também em atividades que eliminam os patógenos – em outras palavras, organismos capazes de causar doenças, como processos fagocíticos e matadores de neutrófilos e macrófagos. Ou seja, os processos naturais do organismo nos quais as células de defesa do corpo eliminam invasores”, explica a Dra. Karla Maciel, nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos.

Além de turbinar o sistema imune, essas vitaminas fornecem energia ao organismo, auxiliam no processo de cura de determinadas doenças e promovem a detoxificação, ou seja, eliminação de substâncias e compostos tóxicos do organismo.


Como consumir as principais vitaminas?

A vitamina A é facilmente adquirida em vegetais amarelos e alaranjados como cenoura, abóbora, damasco, pêssego, além de laticínios derivados do leite integral, gema de ovo e fígado. As vitaminas do complexo B, tais quais a B6, B9 e B12 podem ser ingeridas por meio de sementes de girassol, arroz, avelã, feijão, lentilha, ovos, carnes bovina e suína, e produtos lácteos.

As vitaminas C e D são abundantes em alimentos como acerola, laranja, limão, couve e peixes como salmão, truta e arenque. Por fim e não menos importante, as principais fontes de vitamina E são as oleaginosas como amêndoas, nozes, gérmen de trigo, azeite de oliva e semente de girassol.

“A Jasmine apresenta em seu portfólio uma série de alimentos ricos em magnésio, zinco, ômega 3, vitaminas A e C essenciais para a imunidade. Alguns dos preferidos são Red Berries, Goji Berries, Cranberries, Mix de Sementes, Frutas e Nuts, Aveia, Linhaça, Granolas, Chia e muitos outros”, complementa Melissa Gomide Carpi, gerente de P&D da marca.


Quatro hábitos para incluir nas promessas de Ano Novo e na rotina do dia a dia

1)     Priorize uma alimentação mais natural, com produtos formulados com bons ingredientes, sem aditivos, como corantes artificiais, adoçantes sintéticos, aromatizantes artificiais, etc. Se possível, prefira orgânicos.

2)     Varie a alimentação para conseguir atender as necessidades de vitaminas e minerais. Por exemplo, um dia consuma semente de linhaça dourada, no outro, a chia, no seguinte farelo de aveia, e assim por diante.

3)     Beba bastante água e consuma quantidades adequadas de fibras provenientes de verduras, legumes, frutas (inclusive as desidratadas) e grãos integrais, como quinoa. O bom funcionamento do intestino fortalece a imunidade. 

4)     Tenha um estilo de vida saudável: se alimente bem, pratique atividade física, durma bem e cuide do estresse! 

 

 

Jasmine Alimentos

www.jasminealimentos.com


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