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quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Quais são os recursos necessários para sua empresa funcionar?


Entenda como fazer o planejamento estratégico e cobrir falhas na logística


O planejamento estratégico é uma das ferramentas mais importantes para começar um negócio, pois dá ao empreendedor uma visão real do que pode ser feito, ou, até mesmo, se o negócio poderá sair do papel.

“Uma das especificações mais importantes são os recursos, afinal é preciso investir para começar e ter segurança nos primeiros meses, levando em conta todos os pontos da logística”, conta Carol Farina, especialista em liderança empreendedora feminina e analista comportamental.


Aqui vão algumas perguntas básicas sobre o planejamento dos recursos:
1. Local: preciso de um escritório, loja, consultório? Posso trabalhar home office?


2. Equipamentos: o que preciso pro meu negócio funcionar? Aqui preciso colocar TUDO que é necessário ter no meu espaço. 

Se faz roupas: máquina de costura, tecidos, aviamento, etc. 

Se faz comida: panelas, eletrodomésticos, utensílios, etc.

Se tem escritório: vai precisar de mesas, cadeiras, impressora, etc.


3. Pessoas: precisa de funcionários? Serão CLT ou pode contratar prestador de serviço? Estagiário?


4. Know-how: o que precisa saber pra começar o negócio? O que precisa saber pra crescer, que cursos precisa fazer para se especializar?


5. Transporte: precisa de carro? Como entregará os produtos? Como irá para o trabalho? Como visitará os clientes?


6. Telefone: precisa de telefone fixo? Quantos?


7. Computador: os funcionários precisam cada um de um equipamento?


8. Internet: Se vou vender online ou apenas divulgar através das mídias, quanta velocidade é necessária pro o negócio?

“Também é importante ter um plano B, pois se algo falhar, a empresa não pode parar de funcionar”, relata Carolina.

“Se receber pedidos pelo telefone e ele parar de funcionar, quais são as alternativas para que a produtividade não seja afetada?” ou “se funcionários faltarem, como produzirá?”, essas perguntas também precisam aparecer no planejamento, para que o empreendedor esteja bem preparado.

“Um bom planejamento estratégico é aquele que cobre todas as possibilidades, além do esperado, como situações de urgência”, finaliza a especialista.





Carolina Farina - Especialista em Liderança Empreendedora Feminina, Coach Pessoal e de Negócios, Palestrante, Analista Comportamental, Thetahealer e Hipnóloga.
carolinafarina.com.br
Rua Dr. Correa Coelho, 741 - Bairro Jardim Botânico, 80210-350 - Curitiba

Especialista dá dicas para consumidor evitar fraudes financeiras na rede



Saber se o site é confiável e seguro para transações financeiras é o primeiro passo ao efetuar uma compra na internet



Mais de 12 milhões de consumidores já sofreram alguma fraude financeira nos últimos 12 meses, indica pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).  Entre as dificuldades enfrentadas pelo consumidor, a principal é o fato de ele não saber quando um site é confiável e seguro para transações financeiras.

O coordenador do curso de Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital do Centro Universitário Internacional Uninter, Daniel Cavagnari, explica que a criptografia de dados hoje não é mais um diferencial para a segurança nos negócios digitais, é uma obrigação, mas não protege por completo o usuário. Por isso, é importante adotar alguns cuidados ao fazer compras pela internet. O especialista cita algumas medidas que podem evitar transtornos:


1 - Verifique se o nome da página condiz com a loja ou é um composto similar.


2 - Pesquise sobre a loja em sites como o Reclame Aqui. Por mais bonita e mais bem desenhada que seja a loja, a tradição e seriedade estarão registradas. Muitos fraudadores criam lojas para vender, receber, nunca entregar e depois desaparecem. Os lesados sempre deixam registros.


3 - O link que aparece na barra de endereço deve começar sempre com https (e não http somente), indicando que as informações vistas e digitadas são criptografadas.


4 - Evite fazer compras em que seu computador ou celular esteja conectado em uma rede wifi pública, como em bares e restaurantes. Para isso, use sua rede doméstica ou a rede 3G ou 4G do celular.


5 - Prefira os cartões de crédito virtuais, controlados por aplicativos no celular. As operações são controladas em tempo real e muitos deles criam cartões virtuais que mudam a cada compra se o usuário preferir, ou então dão a opção de bloqueio pelo próprio dispositivo.


6 - Nunca e de forma alguma armazene os dados do cartão de crédito para otimizar compras futuras. Por exemplo, recentemente houve um caso de uma loja de moda que foi invadida e todas as contas e senhas dos clientes foram capturadas. Na mesma loja foi possível desde usar os cartões armazenados até solicitar cartões da própria loja, entregando-os para laranjas dos fraudadores. Os endereços de e-mail e senhas também serviram para a prática de ransomware.


7 - Cuidado com os boletos digitais. Existem aplicativos hoje que burlam os arquivos e alteram os dados de pagamento. Para confirmar isso, sempre preste atenção aos dados contidos no boleto e nos dados que aparecem no banco no momento da operação.

Segundo o especialista, que coordena o curso de Blockchain, Criptomoedas e Finanças Digitais na Uninter, há algumas fraudes mais comuns e que atingem todo o tipo de público, desde os mais novos e conectados até os mais velhos e conservadores. Vale conhecer quais são elas para redobrar os cuidados nestes casos:


Promoções por e-mail: Existem muitos e-mails que apresentam prêmios ou ofertas tentadoras, mas muitas vezes são falsos. É importante que as pessoas prestem atenção a esse tipo de mensagens, que geralmente possuem defeitos de edição (qualidade) e muitas vezes erros gramaticais, típicos de pouca escolaridade ou de estrangeiros fraudadores.

Para evitar tentativas de golpe, é importante prestar atenção ao remetente da mensagem ou verificar o atalho a que se destina. Geralmente aponta para URLs estranhas e desconexas. Exemplo: “Clique no link e acesse a promoção da loja “xyz”. Em vez de “xyz.com.br”, vemos “http://wyut.net/fffg” etc.


Ofertas em banners, sites ou redes sociais: Deve-se prestar atenção aos preços oferecidos e principalmente ao site que foi direcionado. Muitas vezes, pode se parecer com o site da loja oficial e até ter nome similar, mas trata-se de fraude. Exemplo: “promodalojaxyz.com” em vez de “xyz.com”.


O famoso hoax (embuste): É aquela mentira que parece uma verdade, geralmente histórias dramáticas, com apelo sentimental, campanhas filantrópicas. Uma fake news que orienta sua forma de pensar.


Ransomware: São apps que se instalam no computador de forma oculta, geralmente por conta de um site acessado por links de promoções falsas — justamente para obter informações pessoais do usuário. Como consequência, o fraudador entra em contato e pede dinheiro para liberar o computador ou para não divulgar informações.



Grupo Uninter
uninter.com

Totens do Poupatempo facilitam o atendimento à população


Através dos equipamentos eletrônicos o cidadão tem mais autonomia e agilidade para realizar serviços


Quem precisa de acesso fácil e rápido aos serviços públicos oferecidos pelo Estado pode recorrer aos totens de autoatendimento do Poupatempo. Distribuídos em shoppings, supermercados, estações de Metrô e CPTM, além de unidades do Descomplica SP, os equipamentos são uma alternativa para que o próprio cidadão realize diversos serviços, sem precisar se deslocar a um posto de atendimento do Governo do Estado.

Pelo autoatendimento, é possível solicitar segunda via de RG e CNH, CNH definitiva, certidões de CNH, emitir Atestado de Antecedentes Criminais, pesquisar débitos e restrições de veículos. Os totens também permitem a realização de agendamento por dia e horário para serviços prestados nas 72 unidades fixas do Poupatempo. As taxas de emissão de documentos podem ser pagas com o cartão de débito bancário.   

De acordo com o Superintendente do Poupatempo, Ilídio Machado, desde a implantação dos primeiros equipamentos, em outubro de 2016, mais de 12,8 milhões de atendimento já foram realizados pelo canal. “Esse número demonstra a praticidade que o autoatendimento proporciona aos cidadãos. Hoje, os 114 totens do Poupatempo têm uma avaliação positiva de 90% dos usuários”, afirma Machado.

Os serviços mais procurados pelos cidadãos nos totens são impressões de Atestados de Antecedentes Criminais; consultas de débitos de veículos; solicitações de CNH e pedidos de 2º via do RG.


 Serviços disponíveis nos totens de autoatendimento do Poupatempo:

- Atestado de Antecedentes Criminais;

- Certidões de CNH;

- Pesquisa de débitos e restrições de veículos;

- Segunda via da Carteira de Habilitação – CNH;

- Segunda via do RG (se o documento anterior tiver sido emitido a partir de agosto de 2014);

- Troca da Permissão de Dirigir pela CNH Definitiva;

- Agendamento de horário para atendimento presencial em  qualquer unidade do Poupatempo.


Programa Poupatempo

O Poupatempo é um programa do Governo de São Paulo executado pela Prodesp, empresa de tecnologia da informação do Estado. Iniciado em 1997, conta atualmente com 72 unidades fixas, em todas as regiões administrativas do Estado, além de um posto móvel que atende a áreas do entorno da Grande São Paulo.

Em pesquisa de satisfação com os usuários divulgada no último mês de março, o Poupatempo obteve 98,8% de aprovação. Em 2019, o programa foi eleito pelo quinto ano consecutivo o ‘Melhor Serviço Público de São Paulo’ pelo Instituto Datafolha.

68% dos brasileiros não estão preparados para lidar com imprevistos, aponta indicador de bem-estar financeiro CNDL/SPC Brasil


Maioria chega ao fim do mês sem sobras de dinheiro e mais da metade admite não aproveitar a vida pela forma com que administra seu dinheiro; 57% dizem não estar assegurando futuro financeiro




Ao contrário do que era esperado, a economia do país ainda caminha a passos lentos, o que vem refletindo na situação financeira do consumidor. É o que aponta o Indicador de Bem-Estar Financeiro, mensurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), com apoio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Dados apurados no mês agosto mostram que quase sete em cada dez (68%) entrevistados reconhecem não ter capacidade de lidar com imprevistos e apenas 9% dizem conseguir arcar com despesas que extrapolam o orçamento.

Esse cenário retrata outra realidade preocupante: 60% dos brasileiros chegam ao fim do mês sem sobras de dinheiro. Praticamente um terço (29%) consegue, às vezes, fazer uma reserva e apenas 10% guardam sempre ou frequentemente alguma quantia. Já 22% temem que o dinheiro não dure.

Em agosto, o Indicador de Bem-Estar Financeiro registrou 48,9 pontos — uma pequena alta na comparação com julho passado, que ficou em 48,0 pontos. O nível de bem-estar financeiro de cada consumidor varia de acordo com respostas dadas em dez questões que avaliam os hábitos, costumes e experiências com uso do dinheiro. Em uma escala que varia de zero a 100, quanto mais próximo de 100, maior o nível médio de bem-estar financeiro da população; quanto mais distante de 100, menor o nível.

“O avanço do indicador foi bem discreto, em linha com uma recuperação que segue muito lenta e com o desemprego que continua elevado e a renda pressionada. Mas não é só a conjuntura que influi. Há outros fatores ligados a aspectos comportamentais que pesam no bem-estar financeiro e levam algum tempo para mudar”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.



61% não aproveitam a vida como gostariam por administrar mal o dinheiro; 57% não planejam ações para garantir futuro financeiro

Viver no limite do orçamento tem sido a realidade de muitos brasileiros. Segundo aponta o levantamento, 61% reconhecem não aproveitar a vida por administrar mal o dinheiro, enquanto 31% não conseguem viver plenamente em razão de sua condição financeira. Além disso, 43% afirmam que nunca ou raramente poderiam dar um presente — seja de casamento, aniversário ou em alguma outra ocasião especial — sem prejudicar as finanças do mês.

Somado a isso, para 63% a situação financeira acaba controlando a sua vida em algum grau e 19% tem deixado a desejar o cuidado com suas finanças. “O controle do orçamento exige certa disciplina, mas no final do mês recompensa, tanto no aspecto emocional, por não haver estresse na hora de pagar as contas, quanto no aspecto financeiro, já que com uma reserva será possível realizar planos futuros. O descuido pode custar caro”, alerta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Mas o grande desafio para o brasileiro continua relacionado ao preparo financeiro para os próximos anos: 57% não têm planejado ações que assegurem o futuro financeiro. Os números mostram ainda que quase a metade (44%) dos consumidores acreditam, que, por causa da sua situação financeira, não terão as coisas que querem na vida.



População acima de 50 anos tem melhor índice de bem-estar financeiro

Quanto aos dados por faixa etária, o levantamento indica que, entre os mais velhos, acima de 50 anos, o nível médio de bem-estar financeiro foi maior (50,1 pontos) do que o observado entre os mais jovens (48,2 pontos) e os de meia idade (48,8 pontos). De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, as diferenças observadas entre as faixas etárias devem-se ao fato de que, na terceira idade, o peso da preocupação com o futuro diminui, assim como os compromissos financeiros típicos da meia idade, como a aquisição de casa e carro, além da criação dos filhos.



Metodologia

O Indicador baseia-se num modelo de score desenvolvido pelo Consumer Financial Protection Bureau (CFPB), órgão americano de proteção ao consumidor, traduzido para realidade brasileira por pesquisadores do Núcleo de Estudos Comportamentais da CVM, tendo como objetivo medir, periodicamente, o nível de bem-estar financeiro da população. A mensuração é feita por meio de entrevistas aplicadas periodicamente a uma amostra representativa dos brasileiros, com um questionário composto de dez questões. De acordo com suas respostas, os entrevistados recebem uma nota, que pode variar entre zero e 100. Quanto mais próximo de 100, maior será o nível de bem-estar financeiro; quanto mais próximo de zero, menor o nível de bem-estar. O Indicador é obtido pela média dos scores da amostra.

https://www.spcbrasil.org.br/


Faturamento do comércio eletrônico paulista avança 10,5% no primeiro semestre


De acordo com a FecomercioSP, os pedidos das vendas online atingiram 13 milhões no segundo trimestre de 2019


As vendas do comércio eletrônico no Estado de São Paulo registraram alta de 11,1% no segundo trimestre de 2019 – em relação ao mesmo período de 2018 –, com um faturamento real de R$ 4,67 bilhões. Nos seis primeiros meses do ano, o avanço foi de 10,5%, de acordo com a   Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE), elaborada pela Entidade em parceria com a Ebit/Nielsen.

De acordo com a assessoria econômica da FercomercioSP, o desempenho do varejo online tem sido melhor do que o do varejo físico. Contudo, a Instituição acredita que seja necessário aprimorar a infraestrutura para que os marketplaces funcionem melhor. O controle para redução de fraudes no sistema, principalmente em relação aos meios de pagamentos, é uma das sugestões para os empresários.

No segundo trimestre de 2019, os bens duráveis seguiram na liderança do faturamento do setor, concentrando 64,3% das receitas e com um tíquete médio de R$ 605,76. O comércio de bens semiduráveis representou 20,3% das vendas, com um valor médio de R$ 197,82. Já os não duráveis tiveram uma parcela de 15,4% do faturamento, com tíquete médio de R$ 211,75. Os pedidos das vendas online atingiram 13 milhões no mesmo período. A participação das vendas no varejo paulista ficou em 2,6%, praticamente estável ante os 2,7% % do primeiro trimestre, com tíquete médio de R$ 355,15.

Os resultados revelam boas expectativas para o fechamento do ano. Em 2018, houve um avanço de 4,2% no acumulado do ano e já chegou a 10,5% no primeiro semestre.


Capital

O faturamento real do comércio eletrônico na capital avançou 14,9% no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo R$ 1,8 bilhões. Em relação ao trimestre anterior, a alta foi de 6,5%. O número de pedidos superou 5,4 milhões, com tíquete médio de R$ 336,21. A participação da capital no e-commerce em relação ao faturamento total do varejo foi de 3,3%. Quanto ao acumulado do ano, houve alta de 12,4%.


Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além dos dados de faturamento real, número de pedidos, tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

Em 2018, a PCCE passou a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, Blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, petshop, saúde, serviços, sexshop e tabacaria.


Como o marketing digital pode ajudar a vender mais no Dia do Cliente?



Com objetivo de aumentar as vendas e realizar uma experiência de compra diferenciada para o consumidor, o Dia do Cliente tem se consolidado a cada ano. A Semana do Cliente acontecerá de 06/09 a 15/09 e grandes redes do varejo e diversos e-commerce se preparam para vendas. 

Com boas expectativas, às empresas devem aproveitar ao máximo os pontos positivos que esse dia pode proporcionar para criar estratégias que possam atrair consumidores. As lojas virtuais, por exemplo, são as grandes protagonistas da data. Um dado que comprova isso é que 95% das empresas acreditam que podem melhorar suas estratégias e ações por meio do marketing digital, segundo pesquisa realizada pela Rock Content.

Mas afinal, como o marketing digital pode impactar as vendas no Dia do Cliente? Separei 4 estratégias para te ajudar a alavancar as vendas durante a Semana do Cliente:


Planejamento

Ter uma visão geral do negócio é essencial para saber quais serão as melhores técnicas a serem utilizadas com antecedência, principalmente quando tratamos de e-commerce em datas comemorativas, visto que temos dois principais pontos de alerta: estoque e entrega.

Estoque: próximo a datas comemorativas há uma necessidade de aumentar o volume de produtos no estoque, devido à procura pelos consumidores. Essa demanda extra inclui variedades de tamanho, cor, modelos, por exemplo.
Entrega: verifique a gestão dos envios quanto aos prazos, valores e entregas em  determinadas regiões, sempre se atente no conforto e praticidade do cliente.


Abordagem personalizada

Ferramentas de armazenamento como Big Data podem ser um grande aliado nessas horas, pois você saberá quais são os interesses do consumidor. Dessa maneira, seu negócio poderá mostrar de maneira personalizada as ofertas de produtos ou serviços que mais tem a ver com os clientes.


Promoções atraentes

Sabemos que palavras como “desconto, off e promoção” atiçam a curiosidade do consumidor. Aproveite e faça o bom uso dessa técnica para chamar atenção do consumidor. Selecione produtos que possam ter uma queda de preço, crie cupons de desconto ou utilize frete grátis para determinadas regiões. 


Invista em ferramentas de retenção adequadas

Prepare sua loja virtual para receber um número maior de visitantes e para suportar operações relacionadas à compra. Ferramentas de retenção on-site e por retarget que mantenham seus usuários engajados e ofereçam facilidades e vantagens são ótimas apostas, afinal o consumidor agradece a facilidade.





Marcus Denneberg - Country Manager Brazil da iGoal, especialista em Marketing Digital e co-criador de um dos sites que deu origem ao ifood atual.

Geração Z é a geração do empreendedorismo, aponta pesquisa



Atentas às necessidades desse jovens, escolas brasileiras já estão oferecendo o Empreendedorismo Criativo como disciplina


A Geração Z (nascidos entre 1996 e 2010), também chamada de Centennials, é conhecida por sua vontade de mudar o mundo. Essa mentalidade pode ser percebida no mercado de trabalho: segundo a pesquisa GEM Brasil 2018 (Global Entrepreneur Monitor), entre 2013 e 2018 a participação dos empreendedores nas faixas de 18 a 24 anos aumentou em aproximadamente 5% pontos percentuais. 

Atualmente, 22,2% dos jovens com essa idade fazem parte do grupo de empreendedores iniciais. Ou seja, recém-chegada no mercado de trabalho, a Geração Z já se destaca com iniciativas de negócios próprios. Por isso, muitas escolas estão investindo em disciplinas de empreendedorismo com o objetivo de ajudar seus alunos a desenvolverem habilidades como criatividade e independência.

A Geração Z é a primeira nativa digital e também se caracteriza por seu raciocínio rápido e capacidade de se adaptar. Personalidades brasileiras famosas como o youtuber Lucas Rangel (22), a cantora Luísa Sonza (21) e o influencer Leo Picon (23), por exemplo, são alguns dos rostos dessa nova geração que não tem medo de se arriscar na carreira. 


Empreendedorismo como uma habilidade

No Brasil, o Empreendedorismo já está sendo oferecido como disciplina em escolas particulares.  Para Dudu Obregon, autor da disciplina LIGA - Empreendedorismo Criativo ofertada pela Mind Makers, os jovens que ainda estão no Ensino Médio podem aprender a empreender entrando em contato com projetos e dinâmicas que estimulem sua capacidade de solucionar problemas e aprimorar ideias. Obregon defende que empreendedorismo não é apenas uma modalidade de trabalho, mas uma habilidade, portanto, capaz de ser aprimorada.

“Quando falo de empreendedorismo, é mais do que abrir uma empresa. É sobre autonomia para saber o que te toca. Todas as pessoas são potenciais empreendedoras e quanto mais exercitam essa habilidade, maior capacidade de execução”, explica. Não à toa, os conteúdos ensinados pela disciplina de empreendedorismo criativo focam na resolução de problemas reais, que se relacionam com a vida dos estudantes. 

A Mind Makers atua com a disciplina para cerca de dois mil estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental II ao 3º ano do Ensino Médio. As aulas são estruturadas em atividades que complementam e expandem o aprendizado escolar e se baseiam em conceitos de Startup e Design Thinking. Os estudantes também são estimulados a criar projetos que estejam calcados nos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU.

Obregon relembra que essa geração enxerga o professor e a sala de aula como guias do conhecimento, facilitadores. “A Geração Z é uma geração que não tem medo de se arriscar e que procura se inovar no mercado de trabalho, sempre levando em consideração as urgências do mundo”, finaliza.




Mind Makers


quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Setembro Amarelo


Já há Alguns anos o 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, um problema que mata uma pessoa a cada 40 segundos e a cada 4 segundos uma pessoa tenta se suicidar. Lembramos também que o mês de setembro é o mes dedicado a se falar sobre a prevenção do suicídio. Para aproveitar a data e o mês de setembro, vamos divulgar a causa da prevenção do suicídio, o CVV realiza diversas atividades  desde 2014 várias atividades com intuito de divulgar a causa da Prevenção do Suicídio, estimulando o debate, a difusão e a conscientização sobre o assunto.

“O problema é mais comum do que se divulga, mas muitas ações de prevenção podem ser feitas sem grandes investimentos”, segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, 9 em cada 10 casos de suicídio podem ser prevenidos, mas a principal barreira para se atingir essa estatística é quebrar o tabu em torno do assunto. “É preciso
falar abertamente sobre suicídio. Seja em família, nas escolas, ambiente de trabalho,igrejas ou na mídia”. “Tem que se tornar tão natural quanto falar sobre câncer ou doenças sexualmente transmissíveis, pois são, igualmente, situações que podem levar à morte ou a sequelas permanentes, mas têm prevenção que começa pela conscientização.”


Durante o mês de setembro o CVV - Centro de Valorização da Vida, tem organizando junto com a sociedade e varios parceiros tanto da iniciativa privada, terceiro setor e poder público, varias atividades na cidade de São Paulo, com intuito de Valorizar a Vida e falar sobre a prevenção do Suicídio.

Abaixo listamos algumas atividades que vão ocorrer na cidade de São Paulo e são gratuitas e aberta a todos os interessados que queira saber mais sobre a prevenção do suicídio.

SERVIÇO

4º Seminário Setembro Amarelo - Conversando Sobre Prevenção do Suicídio.
Data : 10 de Setembro de 2019.
Horário : das 18 hs às 21 hs
Local : Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - Auditório Paulo Kobayashi
Endereço : Av. Pedro Alvares Cabral, 201 - Ibirapuera - São Paulo
Organização : CVV e Abrata
Entrada : Gratuita
Informações : cvvsp@cvv.org.br


7ª Caminhada Noturna Pela Valorização da Vida
Data : 12 de Setembro de 2019
Horário : a partir das 20 hs
Local de Saída: Praça Ramos de Azevedo em frente ao Teatro Municipal de São Paulo
Organização; CVV e Ação Local Barão e Rede Social do Centro
Participação : Gratuita
Informações : cvvsp@cvv.org.br

4ª Caminhada pela Vida - Encerramento do Setembro Amarelo
Data: 29 de setembro de 2019
Horário: a partir das 9h30
Local Saída: Av. Paulista, 37 - Em Frente a Casa das Rosas
Organização : CVV
Apoio : Uninove - Coren - Ecofit - Rede Social do Centro
Participação: Gratuita
Informações ; cvvsp@cvv.org.br

Cresce a estimativa de casos de câncer colorretal em 2019


A doença é o segundo tipo de tumor mais letal, vitimando aproximadamente 15 mil pessoas por ano. Estima-se que 90% dos mais de 30 mil casos poderiam ser evitados com prevenção


Considerado um dos tumores de maior incidência no Brasil e no mundo, o câncer colorretal, também conhecido como câncer do cólon ou do intestino, é a terceira maior causa de mortes por câncer no País, somando quase 15 mil óbitos por ano. Na frente estão apenas os cânceres de próstata, de mama e de pulmão. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é de aproximadamente 36 mil novos casos da doença em 2019, sendo mais de 17 mil em homens e quase 19 mil em mulheres. Apesar dos números serem assustadores, é possível detectar o tumor em seus estágios iniciais, quando a possibilidade de cura chega a 90%.

O câncer colorretal se dá pela presença de tumores que acometem o intestino grosso, mais precisamente o cólon e o reto. Segundo a Dra. Aline Angélica Porto, oncologista do Hospital Brasil, da Rede D'Or São Luiz, não existe uma única causa definida para o aparecimento deste tumor, mas há fatores como estilo de vida, idade ou herança genética que aumentam o risco de ocorrência. "Podemos dividir esses fatores entre aqueles que podemos mudar, como a obesidade, excesso de álcool, consumo excessivo de carne vermelha - principalmente processada, tabagismo e sedentarismo; e os que não podemos mudar, como a idade - a partir dos 50 anos, risco genético, diabetes e doenças inflamatórias intestinais", alerta a especialista.

Em sua grande maioria, os tumores são benignos na fase inicial e crescem lentamente, podendo levar anos até o estágio avançado da doença, quando aparecem os primeiros sintomas. Mesmo com o aumento no número de casos, o diagnóstico é simples, feito por meio de exames que avaliam a presença de sangue oculto nas fezes. Por ser uma doença silenciosa, esses exames devem ser realizados pelo menos uma vez por ano e, caso apontem anomalias, é indicado uma colonoscopia. Quando realizados de forma precoce podem garantir até 90% de chance de cura. "É recomendado que as pessoas com mais de 50 anos façam a colonoscopia. Em casos de suspeita clínica ou histórico familiar que sugira síndromes hereditárias, esses exames precisam ser feitos imediatamente, independentemente da idade", explica a médica.

A doença pode ser silenciosa ou manifestar-se através de mudança no hábito intestinal. É preciso estar atento há sinais como diarreia e sangramento nas fezes, que são os sintomas mais comuns dos tumores do lado esquerdo do intestino. Podem ocorrer ainda dores abdominais e até uma obstrução completa do intestino.


Tratamento

Segundo o Dr. Rogério Palma, cirurgião do aparelho digestivo Hospital Brasil, da Rede D'Or São Luiz, o tratamento deste tipo de câncer varia de acordo com cada caso, levando em conta a localização do tumor, tamanho, extensão e o organismo do paciente. Quando localizado no reto, por exemplo, o tratamento adotado é chamado de neoadjuvante (antes da cirurgia) e pode ser realizado com radioterapia e quimioterapia antes de uma possível cirurgia. Já no colón, caso não tenha se espalhado para outros órgãos, adota-se um método chamado adjuvante (depois da cirurgia), no qual o tratamento cirúrgico é a principal opção, antecedendo a rádio e quimioterapia, reduzindo a probabilidade da recorrência da doença e aumentando as taxas de cura.

"Existem estudos que apontam com otimismo o tratamento neoadjuvante no tumor do reto. Nesses casos, a administração da quimioterapia e da radioterapia antes dos procedimentos cirúrgicos apresentou a regressão completa dos tumores em 20% dos casos", conta Palma. Além disso, o médico aponta outro tratamento que vem apresentando grandes resultados. "Em termos de cirurgias, os robôs vieram para revolucionar. Em pacientes obesos, por exemplo, as cirurgias robóticas, procedimentos minimamente invasivos, estão sendo cada vez mais frequentes, principalmente na retirada de tumores retais. Além disso, também temos a laparoscopia, que vêm mostrando excelentes resultados oncológicos. Ambas apresentam benefícios de melhor visualização e dissecção do tumor", finaliza o especialista.

Tumor de Testículo, o câncer que acomete adolescentes e adultos jovens



Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) e da Sociedade Brasileira de Urologia revelam que o câncer de testículo é a neoplasia mais comum em homens entre 20 e 40 anos e corresponde a 5% do total de casos de câncer nos homens brasileiros.

A Sociedade Europeia de Urologia e a Associação Americana do Câncer revelam que a incidência do tumor de testículo vem aumentando nas últimas décadas, especialmente nos países industrializados e estima-se que atualmente ocorra até 10 novos casos/ano a cada 100.000 homens e para o ano de 2019 haverá aproximadamente 71.000 novos casos e 9.500 mortes no mundo.

Os testículos tem por função a produção da testosterona (hormônio masculino) e formação dos espermatozoides e estão localizados no escroto, bolsa sob a base do pênis. 

Mais de 95% dos cânceres de testículos tem seu início nas células germinativas, responsáveis por produzir os espermas. As neoplasias mais frequentes de origem germinativa são os Seminomas e Não Seminomas.

Uma das principais características do câncer de testículo e o modo de crescimento rápido do tumor com alto poder de disseminação a distância (metástase), porém quando diagnosticado precocemente a chances de cura são elevadas.  

Fatores de risco que aumentam a probabilidade de neoplasia testicular são conhecidos e destacamos a criptorquidia (presença do testículo fora do escroto), antecedentes pessoais ou familiar de câncer testicular, Síndrome de Klinefelter e o carcinoma in situ testicular.

Na maioria das vezes, o primeiro sintoma de câncer testicular é a simples identificação de um nódulo indolor, endurecido e de crescimento rápido, que leva o paciente a procurar um urologista.

O tumor testicular, em fases iniciais, pode simular outras doenças do escroto que causem dor e aumento de volume como a inflamação do testiculo (orquite) ou do epididimo (epididimite), além de hidrocele (líquido no escroto), varizes (varicoccele), cistos, hematomas e até hérnias.

Um sinal raro do câncer de testículo é o crescimento da mama (ginecomastia) que pode estar acompanhado de dor (mastalgia). Isso acontece porque certos tipos de tumores de linhagem germinativa secretam altos níveis de um hormônio chamado gonadotrofina coriônica humana (HCG), que estimula o desenvolvimento das mamas.

Em casos de doença avançada o paciente pode apresentar  emagrecimento, dor em vários locais do corpo ou desconforto respiratório devido ao comprometimento tumoral de outros órgãos.

O câncer de testículo pode e deve ser encontrado em um estágio inicial. O ideal é a realização do auto exame digital dos testículos e a melhor hora para a realização do exame é durante ou após um banho, quando o escroto está relaxado. 

O Urologista, faz o diagnóstico desta neoplasia a partir da identificação dos sinais e sintomas relatados pelo paciente, somado a um exame físico que identifica um nódulo no testículo, além da análise de exames laboratoriais (alfafetoproteina, gonatrofina coriônica humana e a desidrogenase láctica) que nem sempre estão alterados e de um  ultrassom, método de imagem mais indicado no rastreamento tumoral.

O tratamento multidisciplinar pode ser necessário, mas a cirurgia constitui o primeiro passo no tratamento que em muitas vezes pode curar o paciente. A cirurgia ocorre por uma incisão na região inguinal (verrilha), conhecida como orquiectomia radical (retirada de testículo, epidídimo e cordão espermático). Não se abre o escroto, e o lado da bolsa em que se extraiu o testículo fica vazio, possibilitando a implantação de uma prótese testicular.

Tratamento complementares como Radioterapia, Quimioterapia e cirurgias completares, poderão ser indicados, depois da análise do tipo de célula cancerígena encontrada, da extensão tumoral e da presença ou não de metástase que será avaliado por tomografia computadorizada.

Diante da possibilidade de tratamento complementar é importante orientar o paciente para preservar sêmen (espermatozoides) visando fertilidade futura. Se por um lado o câncer de testículo é um tipo agressivo, com alto índice de duplicação das células tumorais (que causam rápida evolução da doença), por outro, é de fácil diagnóstico e alto índice de cura, já que responde bem aos tratamentos quimioterápicos. O diagnóstico se faz pelo exame de ultrassonografia da bolsa escrotal e pela dosagem de marcadores tumorais no sangue.
Em suspeita de um tumor de testículo, procure um Urologista imediatamente, esta atitude pode ser o diferencial na cura. Diagnóstico precoce




Dr. Marco Aurélio Lipay - Doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), Titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia, Membro Correspondente da Associação Americana e Latino Americano de Urologia e Autor do Livro "Genética Oncológica Aplicada a Urologia

29 de setembro -- Dia Mundial do Coração


Insuficiência cardíaca afeta milhares de pessoas no mundo e mata três vezes mais do que o câncer de mama

Pacientes com histórico e pré-disposição para cardiopatias devem buscar tratamento adequado para prevenir a doença

As doenças que mais matam no mundo são as doenças do coração. As chamadas doenças cardiovasculares causam, anualmente, mais de 17 milhões de mortes no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dentre essas doenças, a insuficiência cardíaca (IC) mais conhecida como Doença do Coração Fraco, é uma das causas prevalentes de internações no Brasil, tendo contabilizado, somente em 2018, mais de 200 mil pacientes internados e mais de 22 mil mortes, segundo o DataSUS.
É essencial observar os fatores de riscos dos pacientes, como a hipertensão, diabetes, doença coronária e arritmia, além de alguns vícios, como o tabagismo e o alcoolismo que, sem o tratamento adequado, contribuem para a ocorrência de infarto do miocárdio (ataque cardíaco), morte súbita ou, para o desenvolvimento de quadros de insuficiência cardíaca. A Rede Brasileira de Insuficiência Cardíaca estima que a doença afete mais de 26 milhões de pessoas no mundo e mate três vezes mais do que o câncer de mama.

Quando o coração fica fraco
A insuficiência cardíaca é chamada de Doença do Coração Fraco pois, após sofrer com algum tipo de doença, como o infarto e, caso o paciente sobreviva, o órgão precisará se esforçar mais para realizar a sua função de bombear o sangue. Este esforço pode ser percebido por alguns sintomas comuns e facilmente confundidos, como a falta de ar, inchaço nas pernas, entre outros. É um problema frequente, atingindo 50% dos pacientes que apresentam doenças cardiovasculares, principalmente em pacientes mais velhos.
Após o diagnóstico, é fundamental que seja identificada a sua classificação. A principal refere-se ao resultado do exame de ecocardiograma. O exame deve ser realizado em todos os pacientes que apresentam sintomas ou sinais de insuficiência cardíaca. Dr. Germano Souza, cardiologista e responsável técnico pela equipe de Insuficiência Cardíaca e Transplante do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que é dessa forma que conseguimos saber se a doença é causada por uma dificuldade do coração em se contrair ou se é um problema na capacidade de relaxamento. O médico também afirma que a síndrome pode ser prevenida, caso os fatores de risco sejam previamente combatidos.
“Analisar minuciosamente o histórico clínico do paciente é primordial para a prevenção da insuficiência cardíaca,” acrescenta o médico, que também afirma que entender as causas potenciais que levam o órgão à insuficiência é necessário para buscar a melhor forma de prevenção e eventual tratamento.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico de um paciente é primordialmente clínico, ou seja, feito pelo médico que acompanha o paciente, por meio da história e do exame físico. Dr. Germano também explica que após o diagnóstico, é feita a classificação do paciente com alguns exames complementares para dar início ao tratamento.
Segundo o médico, temos três modalidades de tratamentos: com remédios (farmacológico), mudança de estilo de vida (evitando o excesso de sal e o consumo de álcool, mantendo o controle da ingestão de líquidos, não fumar, entre outros) e o tratamento cirúrgico (por exemplo, ventrículo artificial e transplante cardíaco). O tratamento cirúrgico deve ser reservado apenas àqueles pacientes que foram analisados por um especialista e tiveram os seus casos considerados refratários, ou seja, que não responderam aos tratamentos não-farmacológico e farmacológico. Felizmente, apenas uma minoria é considerada candidata a um tratamento mais invasivo, como o transplante cardíaco. “É válido destacar a importância do papel da reabilitação cardíaca, que pode trazer, em conjunto com o tratamento habitual, a melhora significativa da qualidade de vida do paciente”, termina o médico.

A insuficiência cardíaca é uma doença grave, porém muito comum, e que pode ser prevenida, tratada e reabilitada.



Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Entenda a hérnia de Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai passar por uma nova cirurgia no abdome no próximo domingo (8), para corrigir uma hérnia incisional da parede abdominal ( local da cirurgia anterior ). Será a quarta operação após ele ter sido atingido por uma facada durante a campanha eleitoral em 2018.

A hérnia é uma abertura que ocorre nos músculos da parede abdominal e que permite a protrusão ou a passagem de um órgão ou de parte dele, promovendo um abaulamento e alterando a forma do abdome. A hérnia incisional ocorre em locais onde já foram feitas outras incisões cirúrgicas em 10% a 15% dos pacientes.

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo, especialista em robótica, ex Presidente e diretor da Sociedade Brasileira de Hérnia, Dr Alexander Morrell, diferentes cirurgias no mesmo local não significam que o paciente terá uma hérnia, mas aumenta as chances dela ocorrer. “Sempre que você tem uma incisão no abdome existe uma chance de ocorrer uma hérnia no local, que acontece devido a uma fraqueza ou rompimento dos tecidos ou nos pontos que foram utilizados no fechamento desta incisão”, explica.

Entre janeiro e junho deste ano foram realizadas cerca de 11 mil cirurgias de reparo de hérnia incisional pelo SUS, em todo o Brasil, segundo dados do DataSus. A região sudeste detém o maior número de cirurgias, com aproximadamente 4,6 mil mil procedimentos.


Como é feita a cirurgia?


Existem três formas de realizar o reparo da hérnia incisional. Nas três situações o cirurgião vai identificar o defeito herniário, promover o fechamento da hérnia com pontos, suturas e promover a utilização de uma prótese, tela ou tecido sintético, que aumenta a resistência da parede abdominal.

CIRURGIA ROBÓTICA: É técnica mais inovadora e com mais benefícios ao paciente. “Começou a ser feita recentemente para o tratamento de hérnias ventrais e incisionais, como é o caso de Bolsonaro”, explica Morrell. “É uma operação minimamente invasiva, que pode corrigir grandes defeitos a partir de pequenas incisões, diminuindo as chances de infecção na ferida operatória e de complicações como seromas e hematomas. Permite uma recuperação mais rápida e um retorno mais rápido às atividades profissionais e físicas”.

Na cirurgia robótica as incisões são pequenas ( 8 mm ) e o robo facilita a atuação do cirurgião em espaços reduzidos além de ser tecnicamente mais precisa, diminuindo a dor no pós operatório e antecipando o retorno do paciente as suas atividades. “Com o robô não é necessário abrir todo o corte que foi feito para a cirurgia anterior. Atualmente considero a melhor opção, com mais vantagens ao paciente”, afirma Morrell.


VIDEOLAPAROSCOPIA: “O cirurgião utiliza pequenas incisões para poder acessar o defeito herniário e também utiliza a prótese para fechar esse defeito. É um pouco mais demorada se comparada a cirurgia robótica”.

TRADICIONAL: “O especialista vai fazer um corte no mesmo local da cirurgia anterior para permitir a correção da hérnia. A cirurgia é mais demorada e tem mais chances de complicações se comparada às técnicas minimamente invasivas”, explica Morrell.

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