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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Inseguranças têm origem no medo e impedem evolução pessoal


Sentimento nasce a partir de diversas experiências desde o ventre materno e pode paralisar o desenvolvimento em todas as áreas da vida


Embora seja um sentimento que não se manifesta a todo momento, a insegurança pode surgir nos momentos mais inesperados, a exemplo de uma entrevista de emprego ou uma apresentação a muitas pessoas, impedindo a evolução pessoal e profissional. Diversos fatores podem causar esta emoção, assim como ela pode desencadear medos e, até mesmo, doenças como a depressão. Contudo, identificar sua origem para transformá-la em algo positivo é o caminho para superar a falta de segurança.

Segundo Gisa Azeredo, terapeuta comportamental, as inseguranças podem surgir desde o ventre materno, uma vez que o feto sente todos os sentimentos da mãe. “Na gravidez, a mulher pode ter medo sobre como será o futuro, se conseguirá e dará conta de cuidar do bebê, e todos estes pensamentos são transmitidos para a criança, que pode nascer com pensamentos limitantes relacionados a sua capacidade de realizar inúmeras tarefas”, explica.

O sentimento pode surgir a partir de diversas experiências no decorrer da vida, entretanto, as pessoas de até 7 anos dão significados a certos fatos que geram comportamentos e um deles é a insegurança. “Esta emoção vem do medo e o medo nos paralisa”, afirma a profissional. “Posso ter medo de dirigir porque, no passado, meu familiar sofreu um acidente de carro, portanto temo que o mesmo aconteça comigo. Isso me prejudica porque sempre vou depender de alguém ou do transporte público para chegar aos lugares que preciso”, aponta.

Vale destacar que esta emoção pode estar ligada a qualquer área da vida. No âmbito profissional ou acadêmico, por exemplo, o medo de dizer algo errado ou de não saber responder à determinadas perguntas pode deixar o indivíduo inseguro ao se apresentar a muitas pessoas. “Isso pode impedir uma promoção ou uma boa nota, dado que, além do nervosismo ser transmitido ao público, posso arrumar desculpas para não fazer a apresentação”, assinala a especialista.
Quando as inseguranças são baseadas em crenças irracionais que já estão enraizadas no mindset (modo de pensar) da pessoa, as consequências podem ir adiante, abalando a autoestima e servindo como base para doenças como depressão e ansiedade. Pensamentos como ‘não sou bonito o suficiente para ser aceito (porque alguém já me disse que não sou bonito e tenho medo que isso ocorra de novo)’ e ‘não sei o suficiente para aquela vaga de emprego, então não vou na entrevista (porque já me chamaram de burro e temo que isso se repita)’ são exemplos.

No entanto, quem deseja superar estas emoções limitantes deve recorrer ao auxílio profissional. “Quando a pessoa quer mudar, ela consegue, basta encontrar os melhores caminhos para isso”, salienta Gisa. Treinamentos comportamentais e terapias, assim como livros e filmes voltados para este tema, podem ajudar a identificar a origem da insegurança e, a partir disto, trabalhar em processos de alteração de mindset e ressignificações que auxiliam no domínio do sentimento.





Gisa Azeredo - Formada em Practitioner em PNL (Programação Neurolinguística), Coach, Análise Quântica e Constelação Familiar, Gisa Azeredo trabalha, desde 2008, com o objetivo melhorar a vida das pessoas por meio do desenvolvimento pessoal, fazendo com que elas encontrem o caminho para a realização de objetivos mantendo as emoções e as questões comportamentais em equilíbrio. Acreditando que as pessoas podem ter uma vida melhor fazendo o que realmente gostam, a profissional se dedica a treinamentos e coaching pessoal e empresarial, uma vez que tem vivência no ambiente corporativo na área administrativa e comercial, como a Petrobrás, onde trabalhou por seis anos. Além disso, Gisa também é palestrante e terapeuta comportamental.


Estar acima do peso pode gerar transtornos emocionais e depressão


Número de obesos e sobrepesos atinge quase 20% da população brasileira


São muitos os problemas de saúde que causam grande desconforto para a maioria dos brasileiros, sendo um deles a obesidade, que já é uma realidade para 18,9% da população, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em pesquisa realizada no ano de 2018. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso, e mais de 700 milhões, obesos. 

Segundo a psicóloga e coach de emagrecimento 5S, Aline Del Rio, o aumento no número de obesos e sobrepesos é consequência da industrialização. “Vivemos um período onde encontrar comidas prontas e rápidas virou algo muito comum pelo tempo que temos no dia-a-dia. Os industrializados ficaram mais próximos da mesa de todo mundo. As pessoas esqueceram o que é comida de verdade, aquelas que vem da terra. Os industrializados possuem alto teor de aditivos que causam um processo inflamatório em nosso corpo fazendo com que nada funcione direito”, explicou destacando que a tecnologia também contribui para uma vida não saudável. “A tecnologia também chegou deixando tudo mais rápido e nos desligando de coisas que fazíamos, como subir e descer uma escada, praticar exercícios, no caso das crianças, o brincar na rua. São pequenas ações que não permitem a queima de calorias. Por isso, toda essa mudança na alimentação e no nosso dia-a-dia geral, começou a causar uma “pandemia” de obesidade”.

De acordo com Aline, houve um aumento de pessoas preocupadas com a saúde, mas ainda existem muitos resistentes a buscar emagrecer para melhor qualidade de vida. “Muitos associam a perda de peso com dietas restritivas e prazeres que precisarão ser cortados. O peso emocional que a comida tem hoje, o abrir mão de alguns hábitos, é o que acaba dificultando que essas pessoas procurem ajuda. Outro fator que interfere é a quantidade de dietas que existem hoje na internet. Sempre vai existir alguém que tentou emagrecer e não conseguiu e por isso acaba se frustrando”, pontuou. 

Com números preocupantes, o que muitas pessoas não associam, são as outras doenças que chegam atreladas a obesidade, como os transtornos emocionais e a depressão. Aline destaca que os padrões de beleza impostos pela sociedade são alguns dos principais fatores para o problema. 

“Hoje em dia o padrão que a sociedade coloca é “ser magro para ser bonito”. Ainda existem propagandas, revistas, redes sociais e até mesmo roupas, que condizem com isso, onde o modelo são corpos magros e sarados. A obesidade é uma doença multifatorial. Toda essa cobrança do “ser magro é bonito e saudável” intensifica muito os sintomas psicológicos. É importante lembrar que tudo depende do biótipo. É preciso aceitar o padrão que o seu corpo é e onde ele consegue chegar”, conta.

Ainda segundo Aline, são os sintomas físicos, agregados a problemas emocionais complexos, que chamam primeiro a atenção daqueles que estão acima do peso. “As questões emocionais estão agregadas ao desgaste físico. O paciente nos procura porque não consegue caminhar, sente falta de ar, têm os exames alterados. São situações do dia-a-dia que acabam fazendo com que ele procure um tratamento, o que ocasiona na baixa autoestima, tristeza, depressão, ansiedade excessiva, que impede de controlar compulsões por alimentos e principalmente o medo de se relacionar. É um isolamento cada vez maior da sociedade para evitar qualquer tipo de constrangimento”, explica pontuando que o primeiro passo para o tratamento desses complexos é identificando a causa deles. “Todo tratamento para obesidade é multidisciplinar, é preciso encontrar a causa. Quando isso fica claro para a pessoa, nós agimos criando um leque de opções para que ela possa seguir, mudando algumas crenças”.

Aline lembra que é possível ter uma vida saudável sem restrições. “É possível comer aquilo que gosta. Lógico que no período de tratamento, uma vez que a obesidade é uma doença e está na Classificação Internacional das Doenças, quando na sua fase aguda precisa de tratamento, haverá sim algumas restrições. Porém, depois dessa fase nós começamos a incluir outros alimentos de maneira diferente do que o habitual. Tem sim como ter uma vida normal, social comendo aquilo que a gente gosta e ainda manter o corpo saudável”, diz. 



Três hábitos que atrapalham a busca pela felicidade


Não definir objetivos, procrastinar, centralizar são atitudes cotidianas que dificultam as realizações das pessoas


Os resultados obtidos por uma pessoa estão atrelados as suas ações cotidianas, ou melhor, aos hábitos, sejam quais forem. Se a pessoa levanta cedo ou tarde, se pratica exercícios físicos ou não, se a alimentação é saudável ou se ingere muitas “porcarias”, se tem boas horas de sono ou se dorme pouco, tudo isso influencia na meta alcançada.

E se esse objetivo, seja pessoal ou profissional, estiver escapando pelas mãos, é preciso ligar o sinal de alerta e procurar por hábitos que não estejam de acordo com ele, tomar consciência e modificá-los. A psicóloga Fernanda Tochetto destaca três maus hábitos que atrapalham qualquer pessoa na busca pela felicidade. São eles:


- Não definir objetivos claros: não saber a razão de levantar todos os dias, agir da maneira que é possível, faz com que a pessoa viva ao sabor dos ventos, sem realmente ir onde deseja verdadeiramente. “Seguir o fluxo faz com que percamos o controle e aportemos em qualquer lugar. Eu pergunto: qualquer lugar serve para você?”, indaga Tochetto.

Para a psicóloga, deixar-se levar, como é costumeiro dizer, é um dos hábitos mais perigosos que podem condicionar a vida de alguém. Nesse sentido, Tochetto sugere que a pessoa promova uma profunda reflexão a respeito do que verdadeiramente a inspira e planeje o que e como pode fazer para se envolver em seus sonhos e prosperar. “Entenda o que busca e não meça esforços para chegar onde deseja”, diz.


- Procrastinação: deixar para depois o que pode e deve ser feito agora, e dar o comando a seu cérebro para que esse hábito se instale, faz a pessoa permanecer em dúvida. Conforme a psicóloga, a procrastinação consome o tempo e faz com que a pessoa fique parada no mesmo lugar.

Ao precisar tomar alguma decisão, Tochetto recomenda que a pessoa aja. Se o resultado não for como o imaginado, deve-se lidar com as consequências e frustrações. Além disso, conforme a psicóloga, é melhor obter algum resultado do que nenhum, pois somente com a tentativa e o erro se consegue a excelência. “Quanto mais a pessoa pratica, melhor se tornará em desempenhar determinada ação”, afirma.


- Monopolizar ou centralizar: pensar que alguma tarefa será realmente bem-feita apenas por você ou do jeito que costuma fazer sobrecarrega e suga as energias necessárias para a realização de outras ações importantes para o desenvolvimento pessoal e profissional. Tochetto recomenda delegar alguns serviços a pessoas em quem confia, deixando-as à vontade para criar e inovar. “Deixe com que façam diferente e te surpreendam. O mais importante é diminuir o fardo que carrega todos os dias”, destaca.

Para aplacar a frustração diante de uma maneira diferente da sua de realizar determinadas tarefas, a psicóloga sugere a aceitação, o entendimento de que cada pessoa age de um modo próprio, e o aprendizado, o aproveitamento da ocasião para modificar o seu jeito de fazer. “Quando padronizamos, enrijecemos nossa conduta, acabamos por diminuir a capacidade de inovação do processo. Isso é ruim, pois estamos em um mundo onde as mudanças e melhoras acontecem constantemente”, diz.


Foque no positivo

Uma atitude que pode transformar a vida da pessoa no sentido de alcançar os resultados que almeja é focar nos aspectos positivos do que acontece ao redor ao invés de tornar-se obcecado pelos aspectos negativos. Para a psicóloga, os acontecimentos têm o peso que damos a eles. “Se o problema receber toda a nossa atenção, é ele que vai aumentar”, declara.

Conforme Tochetto, as pessoas precisam entender que podem estar sendo vítimas de si mesmas, por estarem presas àquilo que não dá certo. Compreender isso é dar o primeiro passo para mudar, focando no que pode transformar a vida para melhor. De acordo com a psicóloga, cada situação, por mais difícil que pareça, traz algo de positivo e é por esse prisma que as pessoas devem enxergar.

“Quantas coisas estão acontecendo nesse momento que trazem as condições necessárias para você ser bem-sucedido? Quantas vezes se deu conta de que se você não tivesse lar, família, amigos, tudo seria mais difícil? Já agradeceu por quem fica ao seu lado quando as coisas estão ruins? pergunta Tochetto e enfatiza: “Seja grato”.


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