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quarta-feira, 12 de junho de 2019

Mitos e verdades sobre os preservativos


O descuido na hora de usar preservativos ou a falta de proteção na hora do sexo vêm causando um aumento no número de pessoas infectadas por DSTs. Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2007 e 2017, a notificação de casos de HIV de pessoas com 15 a 24 anos aumentou aproximadamente 700%. No mesmo período, o número de novos casos de sífilis aumentou 133% entre mulheres grávidas.

Diante do aumento preocupante na incidência de DSTs no Brasil, o farmacêutico Adriano Ribeiro, da Extrafarma, revela os principais mitos e verdades relacionados aos preservativos, reforçando a importância do uso correto desses produtos para prevenir enfermidades, além de gravidez indesejada.


O uso do preservativo não é necessário no sexo oral

Mito – DSTs como HPV, hepatites B e C, clamídia e gonorreia, podem ser transmitidas por meio das relações orais desprotegidas. Além disso, a transmissão do HIV por meio do sexo oral, apesar de difícil, não é impossível. Lesões na mucosa na boca podem favorecer o contágio, tornando o uso do preservativo imprescindível.


Preservativo tem prazo de validade

Verdade - Como qualquer outro produto, os preservativos sofrem degradação com o tempo e, se não estiverem nas melhores condições, perdem a eficácia, rompendo com maior facilidade. Além de respeitar o prazo de validade informado na embalagem, é recomendável tomar alguns cuidados ao conservar esses produtos. Os preservativos devem ser guardados em locais secos e sem exposição ao sol. Evite dobrá-los, amassá-los ou mantê-los por muitos dias dentro da carteira, do bolso ou da bolsa.


A proteção é maior se forem usados dois preservativos

Mito – O uso de preservativos sobrepostos leva a um maior atrito podendo promover um rompimento mais fácil de um deles ou de ambos, diminuindo a proteção. 


Pode-se colocar o preservativo imediatamente antes da ejaculação

Mito – Tanto para a prevenção de gravidez como para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis a prática é ineficaz, já que a falta do preservativo no início da relação permite o contato entre mucosas e é comum haver a liberação de sêmen muito antes de a ejaculação ocorrer. 


Usar preservativo masculino e feminino ao mesmo tempo aumenta a proteção

Mito – Assim como o uso de dois preservativos masculinos sobrepostos, usar os dois tipos de produto ao mesmo tempo na verdade diminui a proteção, pois aumenta o risco de rompimento dos preservativos por causa do atrito entre eles. 


Produtos com sabor, textura ou cores diferentes não são tão efetivos

Mito – Características como textura, sabor ou cor não afetam a eficácia do preservativo. O mais importante na hora da compra é escolher marcas confiáveis e certificar-se de que o produto tem sua qualidade atestada pelos órgãos de controle responsáveis. 


Preciso procurar um médico se o preservativo ficar preso dentro da vagina

Verdade – Se o preservativo escapar durante a relação e não for possível tirá-lo com os dedos, é necessário procurar um médico o quanto antes para retirá-lo com segurança. Deixar o preservativo dentro da vagina por muito tempo pode causar alergias e até mesmo infecções. Para prevenir o problema, é importante certificar-se de que o preservativo usado não seja maior que o tamanho adequado.


Psicóloga dá dicas para ter mais amor-próprio no relacionamento (e fora dele)


Divulgação Grupo São Cristóvão Saúde

Quando o indivíduo aprende a amar a si próprio, aumentam suas chances de construir relacionamentos mais saudáveis


Se amar e aprender a se colocar em primeiro lugar é fundamental para estar bem consigo e com o(a) parceiro(a). Mas como fazer isso? A psicóloga do Grupo São Cristóvão Saúde, Aline Melo, revela que parar de focar em agradar os outros é um dos pontos-chave no desenvolvimento do amor-próprio. “Ao contrário do que muitos pensam, o amor-próprio não é um egoísmo, a pessoa que se ama trata os outros com mais amor também e possui vínculos mais saudáveis”, frisa.

O amor-próprio, segundo ela, é essencial para a construção de relacionamentos saudáveis. “Normalmente, quando pensamos em amor, é comum associarmos este sentimento ao outro. Porém, é necessário refletir como o amor está sendo projetado a nós e por nós”, explica. É isso que permitirá uma conexão mais madura, com mais respeito consigo e com o outro. A psicóloga alega que, ao fortalecer o amor-próprio, a pessoa terá mais condições de reconhecer suas carências e inseguranças, evitando projetá-las no parceiro.


Como a falta de amor-próprio afeta sua vida e o seu relacionamento

Sintomas como dificuldade de autoaceitação (tanto em relação à imagem quanto a sua forma de ser), baixa segurança, dificuldades em reconhecer suas qualidades e potencialidades, autocobrança, culpa excessiva, medos acentuados e busca de estímulos reforçadores constantes advindos de outras pessoas em forma de elogios, por exemplo, são indicativos de que a autoestima precisa ser trabalhada. Seus efeitos, e consequente falta de amor-próprio, tão nocivos para uma pessoa, podem ser ainda mais devastadores quando entra em jogo um relacionamento amoroso.

De acordo com a especialista, não ter o amor-próprio bem desenvolvido pode fazer uma pessoa permanecer em relações que a agridem emocionalmente, pois como não tem o amor por si desenvolvido, não consegue identificar aspectos que dão subsídios para se proteger, e até mesmo se esquivar, de situações como esta.

Além disso, conforme fala a psicóloga, uma pessoa sem amor-próprio também se relaciona de maneira menos saudável com o outro. “Nesse caso, é possível que haja situações de maior carência emocional, ciúmes, projeções e exigências ao qual o outro não poderá suprir, pois pode haver o desejo de que o amor que não consigo dar a mim eu busque no outro ou exija do outro, mesmo não sendo essa a função do parceiro em nossa vida”, salienta.

Para ajudar nesse processo de autoconhecimento e desenvolvimento do amor-próprio, a especialista dá 5 dicas importantes:

  1. Trabalhar o autoconhecimento  
Analise diariamente seus gostos, suas atitudes, coisas que te fazem bem, te trazem prazer e coisas ao qual você não gosta ou não se identifica. Estabeleça um caminho de dedicação em reconhecer quem você é.

“Prestar atenção nesses aspectos e desenvolver este amor com generosidade para conosco nos auxilia a ter parâmetros mais claros sobre tudo que nos faz bem ou nos prejudica. Ter essa relação mais amorosa conosco nos ajuda a qualificar melhor nossos vínculos e vivências”, diz Aline Melo.

  1. Buscar e fortalecer suas qualidades
 “Diferentemente do que muitos pensam, o amor-próprio e a autoestima não estão conectados apenas a situação de auto aceitar-se a nível de aparência ou atitudes, mas sim uma conexão mais profunda consigo, com suas habilidades e particularidades”, frisa. Por isso, é importante identificar em si o que você executa bem, quais são suas conquistas, desde as menores até as mais significativas.

  1. Observar suas relações
Busque focar em vínculos que te façam bem e tragam uma sensação positiva. A especialista do Grupo São Cristóvão Saúde conta que as relações podem tanto ajudar quanto destruir o amor-próprio, dependendo da qualidade do vínculo. “Se for um relacionamento amistoso ao qual potencialidades e qualidades são estimuladas e reforçadas e que os problemas advindos são resolvidos com carinho e acolhimento, o amor-próprio e a segurança podem se desenvolver ainda mais”, comenta.

  1. Cuidar da sua casa/ do seu espaço de trabalho/ do seu quarto
Estabelecer um cuidado para com seus ambientes também produzem uma sensação positiva e de cuidado com você.

  1. Evitar a autocobrança
Tente diminuir diariamente a cobrança excessiva que muitas vezes estabelecemos conosco. Amor-próprio está associado à maneira como a pessoa se relaciona consigo mesma, o respeito, o cuidado, o carinho e a atenção que destina a si própria.

Segundo a psicóloga, essas práticas, quando cultivadas, ajudam a combater problemas decorrentes da baixa autoestima que tanto afetam as relações. No entanto, quando a pessoa identifica uma dificuldade de criar essa conexão consigo mesmo e com o outro, o recomendado é buscar o acompanhamento psicológico, sobretudo quando há um sofrimento emocional.

Ela explica ainda que, embora sejamos levados a acreditar que o amor está na relação com o outro, é muito difícil desenvolver um vínculo saudável com alguém quando não se buscou isso primeiramente dentro de si. “O parceiro pode ajudar nesse processo, mas depositar no outro a busca por um fortalecimento emocional que você ainda não conseguiu estabelecer sozinho tem grandes chances de gerar uma frustração”, finaliza.


O que as relações nos ensinam sobre saúde emocional


 

Todo mundo acredita que tem saúde emocional, até que suas emoções sejam efetivamente postas à prova. E nada melhor do que estar em uma relação para que isso aconteça. Para Frésia Sa, fisioterapeuta especializada em Saúde Integrativa, quando nos relacionamos, entendemos que é preciso abrir mão de muitas "verdades" para construir uma vida juntos, aprendemos a exercitar a saúde emocional.


Em plena semana do Dia dos Namorados, é inevitável não falar sobre a saúde dos relacionamentos, que andam passando por mudanças drásticas nos dias de hoje, mas continuam sendo nossa maior escola. “É difícil resumir o que as relações nos ensinam sobre saúde emocional, porque elas são, realmente, a maior escola das emoções”. A frase é da fisioterapeuta especializada em Saúde Integrativa, Frésia Sa, que utiliza técnicas como Microfisioterapia e PSYCH-K para encontrar memórias traumáticas e crenças limitantes que estejam nos impedindo de viver relações saudáveis.

Estar em uma relação nos faz mais vulneráveis e nos proporciona entrar em situações em que o entendimento de si e do outro são fundamentais. Se você é refém do controle, do ciúme, da falta de amor próprio, da competição, como será um parceiro ou uma parceira no amor? Entende como se relacionar é quase um vestibular para ver quem tem equilíbrio nas emoções?

Segundo Frésia, o que mais vemos por aí, infelizmente, são relações tóxicas ou baseadas em jogos de poder: “quem manda mais, quem sabe mais, quem dita as regras, quem dá a última palavra. E isso é mesmo necessário na vida a dois? O que era para ser uma convivência amorosa se torna uma verdadeira zona de guerra. E sabem por que? Porque entramos no relacionamento sem saber exatamente o que queremos, sem conhecer nossas fragilidades e nossas questões emocionais”, explica ela.

Frésia lembra que é a convivência que traz tudo isso à tona: “nossos traumas, nossos medos, nossas incertezas, tudo aparece, amplifica e se torna mais “real” no dia a dia”. Então, a saída é não se relacionar? “Não, a saída é se conhecer, é entender as suas motivações na relação, como você lida com os sentimentos, o que é amor pra você. Essas são questões fundamentais para encontrar equilíbrio nas relações. E pouca gente procura esse caminho, de se cuidar e de criar seu próprio universo antes de se abrir para o outro”, explica ela.


As relações nos ensinam que saúde emocional também é uma forma de amor

Antes de amar o outro, precisamos nos amar. “Talvez aí esteja o maior erro dos relacionamentos”, lembra a fisioterapeuta. Começamos a nos relacionar pelo amor ao outro e esquecemos do maior amor que existe, o que precisamos sentir por nós mesmos. Dizem que a gente só dá o que tem, não é mesmo? Como você pode acreditar que dá amor, se não descobriu ainda o que é amor para você?

O equilíbrio das emoções parte do trabalho do amor próprio, do entendimento da própria história, daquilo que nos machuca, que nos faz fugir do que é real e que, muitas vezes, nos faz cuidar do outro par deixar de cuidar de nós mesmos. Não cometa esse erro! “Cuidar de você é fazer crescer o amor, esse mesmo que você vai oferecer a quem estiver disposto a aceitar você como realmente é, a entender suas virtudes e seus defeitos e a ser um parceiro de vida. Para o que der e vier”, finaliza Frésia.




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