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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Células-tronco do dente de leite prometem longevidade e maior qualidade de vida


 Estamos vivendo mais. Isto é realidade. Mas como conseguir este feito com qualidade?


O desafio agora é preparar as novas gerações para que tenham, aliada à longevidade, mais qualidade de vida


A partir do momento que sabemos que a medicina avança a passos largos e que nossos filhos terão a possibilidade de viverem mais,uma pergunta nos preocupa, já que não basta apenas a longevidade, mas a qualidade da vida: “se a gente cria filhos para o mundo, por que não criar o mundo ideal para eles?”.

E essa preocupação tem razão de ser já que vemos, nos dias atuais, doenças decorrentes da longevidade que antes apareciam em menor número. A ideia é que a pessoa envelheça com qualidade.

boa notícia é que existe uma solução bastante interessante e que já pode ser utilizada. Para o bem da humanidade, a ciência avança de forma acelerada. Atualmente, a partir de células-tronco mesenquimais retiradas do dente de leite das crianças, já é possível uma reprogramação celular capaz de auxiliar na regeneração de diversos tipos de tecidos e órgãos, tais como: pele, células beta (pâncreas), cartilagem, tecido nervoso e adiposo, ossos, tecido cardíaco, fígado, dentes e músculos. Além disso, surgem possibilidades de tratamentos inovadores para doenças hoje consideradas incuráveis como Alzheimer, Autismo e até Câncer.

Tal processo já ocorre em laboratórios e a cada dia está mais próximo e acessível a todos. A R-Crio - um Centro de Processamento Celular brasileiro comandada pelo cientista José Ricardo Muniz Ferreira, que estudou e aprimorou a técnica de extração, armazenamento e cultivo das células - tem como diferencial a garantia de que elas estarão íntegras e com a capacidade máxima preservada para desempenharem as funções para as quais serão exigidas. Segundo Ferreira, as células do dente de leite são especiais pois possuem grande potencial de multiplicação e se transformam em qualquer célula do corpo humano. “Um verdadeiro tesouro: células-tronco jovens e de alta versatilidade”, garante.

O laboratório acompanha e monitora o processo desde o momento da extração do dente no consultório odontológico até a chegada ao laboratório. Quanto mais cedo for feita a retirada, mais jovens serão as células coletadas, melhores os resultados e a qualidade do material. “Nós, cirurgiões-dentistas, somos muito importantes neste processo pois o dente deve ser extraído de forma apropriada e encaminhado ao laboratório de acordo com protocolo. Aliás, pelo fato de a medicina regenerativa unir várias áreas, o dentista é da mais alta relevância para a difusão deste conhecimento à população”, assegura a Profa.  Dra. Camila Godoy, especialista em odontopediatria da cidade de São Paulo (SP). De acordo com ela, a partir de técnicas empregadas, estará garantida a qualidade e a multiplicação do material. A criança terá as células armazenadas por tempo indeterminado e, caso seja necessário, poderá fazer uso em qualquer fase da vida. “Os pequenos devem sentir como são importantes em todo esse processo, afinal a ‘sementinha mágica’ está no dentinho que vamos extrair. Para isso criamos uma atmosfera muito especial! Os pais, o cirurgião e toda a equipe estão preparados para fazer daquele um momento único e marcante, que tenha reflexos positivos na vida da criança. Pela bravura, elas são recompensadas com um ‘certificado de coragem’, registrado por foto como recordação para toda a vida. Certamente, isso fará com que tenham boas lembranças ao visitarem o dentista. Esses são estímulos necessários e saudáveis! Elas também são presenteadas com a sementinha de uma árvore, que simboliza a importância daquele procedimento para o futuro”, relata Camila.

“O dentista também deve estar muito bem informado sobre a odontologia regenerativa. É importante que se atualize constantemente a respeito para que tenha novos argumentos, informações e, principalmente, possa assumir o papel de educador sobre o tema”, explica a profissional. 

O procedimento garante que, futuramente, a criança de hoje tenha a segurança de tratamentos adequados, tendo em vista que o uso de seu próprio material genético evita possíveis rejeições, em casos como transplantes de órgãos, por exemplo. Os tratamentos comcélulas-tronco estão cada vez mais acessíveis e eficazes. Por isso, o armazenamento, a multiplicação e a preservação dessas células são uma forma cada vez mais concreta da ciência em preservar a saúde e superior qualidade de vida das novas gerações. “É por esse motivo também que nós, dentistas, além de informarmos os pais, devemos alertá-los e responsabilizá-los pelo futuro de seus filhos pois o que está em jogo é a saúde e a vida dos pequenos”, afirma Camila.

No Brasil as pesquisas avançam com sucesso em tratamento de crianças com fissura labiopalatina. Atualmente foram realizadas 18 intervenções. “Essa má formação congênita normalmente é corrigida com cirurgia altamente invasiva, que acontece por volta dos 8 anos de idade e consiste na retirada de um fragmento do osso da bacia para fechar a fenda. Um procedimento muito doloroso e de recuperação lenta. Em média são necessárias até três cirurgias. Com o tratamento a partir de células tronco, elas são ‘programadas’ para formarem um novo osso e, em seis meses, acontece o completo fechamento da fissura labiopalatina”, explica a cirurgiã-dentista e doutora em genética, Daniela Bueno, que coordena as pesquisas para reabilitar o osso alveolar de pacientes portadores de fissuras labiopalatinas a partir do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS).


Mitos e verdades dos exames de imagem


Informações e esclarecimentos sobre procedimentos ajudam a aumentar a adesão de exames

Quando o assunto são exames de imagem, muitas dúvidas sobre a segurança desses procedimentos ainda confundem a população, principalmente no que diz respeito àqueles que utilizam radiação.
“O desenvolvimento desses métodos de imagens radiológicas são parte fundamental da avaliação diagnóstica. Os exames como tomografia, raios-X e mamografia expõem o paciente a doses baixas de radiação e que, no geral, apresentam poucos riscos”, explica o Dr. Henrique Pasqualette, diretor médico de Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher (CEPEM)
A falta de esclarecimento e de informações acerca do tema ainda é um grande empecilho para o aumento da adesão de alguns exames. “As análises feitas por meio de mamografia, densitometria óssea e tomografia computadorizada são fundamentais para a detecção precoce de doenças e o monitoramento da evolução do quadro”, pontua.
Confira abaixo os principais mitos e verdades que envolvem os exames de imagem.


A mamografia aumenta o risco de câncer de tiroide?

Mito. Possivelmente um dos boatos mais comuns sobre a mamografia, ele já foi desbancado por diversas organizações de Saúde.  “Os raios emitidos pelo aparelho atingem majoritariamente os seios, a dose de radiação que chega à tireoide durante a realização do exame é muito baixa, menor que 1% da dose recebida pela mama”, salienta Dr. Henrique. Apesar da baixa radiação, vale ressaltar que a realização desse exame deve ser controlada e monitorada, evitando-se o excesso desnecessário de mamografias de rotina. 

Exames de ultrassom e ressonância magnética não levam radiação?

Verdade. “No caso do ultrassom, o princípio utilizado é a emissão de ondas de som (não audíveis), que produzem imagens dinâmicas do corpo humano e auxiliam na detecção de possíveis anormalidades. Já a ressonância magnética retrata imagens de alta definição dos órgãos por meio da utilização de campo magnético”, explica o especialista.


Pessoas com claustrofobia não podem realizar exames de ressonância?

Mito. Pacientes claustrofóbicos podem, sim, sentir desconfortos ao realizar o exame, uma vez que os aparelhos de ressonância são estreitos e a pessoa vai precisar permanecer dentro dele por alguns minutos. Porém, a condição não é um impeditivo. “Algumas técnicas minimizam a sensação, como deixar o queixo apoiado por um travesseiro para visualizar a abertura do aparelho. Também há a possibilidade de sedação”, esclarece Dr. Henrique. 


Grávidas não devem realizar exames que envolvem radiação no primeiro trimestre?
Verdade, é melhor evitar. O feto é mais sensível à radiação do que um adulto. Logo, se a mulher estiver grávida ou se há possibilidade de gravidez, o indicado é informar ao médico e à equipe sobre essa condição. “Para as gestantes em primeiro trimestre, adotamos sempre o máximo de cautela. Cabe a um especialista avaliar os riscos e a necessidade do exame”, pontua o médico. 


CASA HOPE FAZ CAMPANHA PARA MANTER NA ESCOLA CRIANÇAS E JOVENS EM TRATAMENTO DO CÂNCER


FALTA DE RECURSOS COLOCA EM RISCO O PLENO FUNCIONAMENTO DA ESCOLA DA ONG 

Devido à crise econômica e a consequente redução de patrocínio, a Escola da Casa Hope (http://hope.org.br/) corre o risco de não ter recursos suficientes para garantir a volta às aulas a todas as crianças e jovens que hospeda. Para tentar reverter esse cenário, que agora põe em jogo o ensino Infantil, a presidente da organização, Claudia Bonfiglioli, gravou um vídeo por meio do qual faz campanha nas redes sociais em busca de apoio e doações. A dirigente enfatiza a importância particular da escola para essas crianças e jovens (https://we.tl/t-nhhvgteEwp).
Reconhecida nacionalmente pelo apoio ao tratamento do câncer infantil por meio de hospedagem, alimentação, transporte e educação gratuitos, entre outros serviços, a Casa Hope mantém escola nas dependências de sua sede no Planalto Paulista que dispõe de estrutura para os quatro ciclos escolares – Infantil, Fundamental I e II e Médio – e capacidade para atender mais de 200 jovens e crianças que se hospedam em suas instalações ao longo do ano e frequentam suas aulas diariamente “São necessários uma média de 12 mil reais mensais para garantir as aulas em cada ciclo, por isso estamos apelando aos empresários e pessoas físicas”, declarou a dirigente.
''Para essas crianças o estudo não cumpre só a função de evitar o atraso escolar, mas ajuda no pleno tratamento do câncer, pois 'descentraliza' o foco na doença. Faz-se importante o desenvolvimento de projetos que venham suprir estas necessidades e restabelecer a rotina e processo de ensino/aprendizado destas crianças e adolescentes a fim de oferecer nova perspectiva de vida”, explica a Diretora Pedagógica da Escola da Casa Hope Janice Schmidt. Ela lembra que ao vir para o tratamento em outro estado as crianças perdem temporariamente o convívio com sua família e sua cidade e, quando têm oportunidade de frequentar as aulas, recuperam o ânimo, a esperança, a confiança e a perspectiva de futuro que a escola proporciona. “Situação que, sem dúvida, impacta positivamente no tratamento”, destaca Janice.
Ela pontua que a crise econômica vem comprometendo, e muito, os recursos da entidade, tanto que nos últimos quatro anos a Casa Hope não pôde garantir às aulas para estudantes do ensino fundamental II e Médio. A luta da ONG é para que as crianças não precisem interromper os estudos em um momento tão difícil de suas vidas.
Os interessados em patrocinar os projetos que beneficiam às crianças com câncer em tratamento na Casa Hope podem realizar doações entrando em contato pelo telefone (11) 5056-9700 Ramal 778 ou  pelo e-mail faleconosco@hope.org.br.


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