Pesquisar no Blog

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Como as mulheres podem aprender com os erros no mundo corporativo?


As mulheres vêm impulsionando um novo modelo social e conquistando, assim, novos patamares de liderança nas organizações. No entanto, ainda hoje o público feminino ocupa um espaço pequeno nos cargos mais altos. Uma pesquisa da Fortune 500, por exemplo, mostra que apenas 6%, ou seja, 32 dos 500 CEOs entrevistados eram mulheres em 2017. Já a previsão para 2025 é que 100 desses CEOs sejam mulheres. Esse é um aumento considerável, mas que ainda assim representa somente 20%.

Alguns hábitos não colaboram para que as mulheres cresçam nas empresas, porém é possível evitar cair na armadilha da estagnação. Com base na minha trajetória pessoal e como coach especializada em desenvolvimento de alta performance para liderança, indico algumas dicas que podem ajudar a transformar esse panorama:


1) Construa uma referência de liderança

Quando iniciei minha carreira, acreditava que uma boa executiva deveria ser forte, baseada no imaginário masculino que eu tinha. Utilizando a referência austera da Dama de Ferro, tinha uma ideia de que a mulher deveria ser direta e sem emoção para obter eficiência e sucesso. No entanto, durante meus 17 anos de experiência corporativa, entendi que, ao contrário, ser líder - seja você homem ou mulher – é justamente saber lidar com suas emoções em cada ambiente que transita.

Por isso, diante dos desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, é importante escolher uma referência de liderança, tanto masculina quanto feminina e, a partir daí, agregar outras habilidades lendo livros, assistindo vídeos e palestras e convivendo com outros líderes. Cada interação é uma oportunidade de aprendizagem sobre uma nova forma de fazer algo.


2) Evite fugir do foco principal 

Nós mulheres, muitas vezes, queremos reforçar nosso ponto de vista, pois costumamos ter a necessidade de compartilhar nossos sentimentos sobre uma situação. Porém, abordar detalhes superficiais não ajuda e pode criar um ambiente hostil dentro da empresa, principalmente em um cenário dominado por homens. Por exemplo, vivi uma situação na qual uma colega estava se apresentando e sua comunicação era, de fato, prolixa. Ela sentiu a necessidade de explicar todo o contexto do projeto para justificar algumas escolhas. Contudo, ao fim da apresentação, outros colegas a criticaram e a apontaram com uma pessoa "sem objetividade".

Nesse contexto, aprendi uma lição que cabe para as duas situações, como ouvinte e como apresentadora, e que hoje também levo aos meus clientes. Quando apresentamos, se atentar aos fatos e reter esses pensamentos ligados a insegurança é importante para evitarmos cair em um monólogo, isto é, criar uma separação do lixo mental. Pensamentos destrutivos, ou seja, resíduos mentais perigosos, devem ser eliminados. Já resíduos mentais que podem agregar valor ao serem compartilhados, devem ser reciclados em pensamentos positivos de impacto sustentável.


3) Pratique a mudança de comportamento

Um dos maiores desafios que enfrentei durante a minha carreira foi a importância que eu dava para a aceitação de outras mulheres e, aos poucos, dividindo esse pensamento com outras mulheres, percebi que muitas tinham o mesmo sentimento. Ao longo da história e ainda hoje, as mulheres sempre tiveram que lutar para conquistar seu espaço e, por isso, se acostumaram a competir.

No entanto, em grande parte das vezes, essa competição não se dá com outras mulheres, mas sim de forma individual, é a necessidade de provar para nós mesmas que somos capazes. Para mudar essa rotina, é preciso buscar melhorar os comportamentos e habilidades a fim de obter melhores resultados, e não para provar ser melhor do que ninguém. Esteja aberta tanto para receber, quanto para dar feedback.


4) Aprenda a virar a página

Diante da sociedade patriarcal em que vivemos, as mulheres desenvolveram uma maior tendência a se sentirem mal por cometerem erros do que os homens. Nós ficamos horas, dias ou até semanas nos martirizando, e criamos um longo diálogo interno: "Será que serei vista como incompetente?"; "E agora, ainda irão confiar em mim?"; "Será que serei demitida?"; "Não acredito que errei com algo assim!". Fazemos uma análise minuciosa dos fatos, apuramos todas as possíveis consequências e discutimos horas com pessoas próximas o ocorrido, ou seja, diminuímos a nossa habilidade de virar a página e seguir em frente.

Esse comportamento suga a nossa energia e, na maioria das vezes, diminui ainda mais a autoconfiança. Acabamos focando no passado e perdendo um tempo precioso. Por isso, a minha dica é: não se sabote! Busque desenvolver a habilidade de transformar rapidamente a palavra "culpa" em "aprendizado", construindo uma visão de futuro focada na solução.






Luciana Carreteiro - coach especialista em desenvolvimento de alta performance para liderança e fundadora da Kyma Coaching, empresa que apoia executivos e empresas a potencializarem suas competências.


TRABALHABILIDADE: DICAS PARA SUA CARREIRA


Começamos um novo ano. Analisando os inúmeros atendimentos como aconselhador de carreira, lembrei-me de uma conversa que chamou minha atenção. Um profissional de 45 anos buscando recolocação profissional questionou o que mais poderia desenvolver para manter sua empregabilidade. Ao avaliar sua biografia profissional, é possível concluir que a condição de empregabilidade dele era elevada! Formações acadêmicas recentes; ótimo marketing pessoal; ampla rede de relacionamentos devido aos anos de profissão, além de excepcional preparo técnico.

Esse profissional já possuía reconhecimentos, habilidades e talentos pessoais para permanecer empregado. Refleti muito sobre como poderia ajuda-lo nesta transição e gestão de carreira. Qual seria sua perspectiva de atuação no momento profissional?

Levantei quatro pontos a serem aprimorados para complementar essa escolha:

- Manter os cuidados com a saúde e bem-estar. Infelizmente muitos homens postergam a manutenção periódica da saúde. Era recomendável realizar um check-up para verificar o que poderia mudar e/ou fazer diferente.

- Planejar a vida financeira. Apesar de ter atuado em grandes companhias com altos salários, ele não preparou sua vida financeira no longo prazo. Conversamos sobre suas dívidas, baixos investimentos e aplicações e falta de planejamento para aposentadoria.

- Buscar fontes alternativas de renda. Refletimos acerca de possíveis economias colaborativas para obtenção de rendimentos extras, como parcerias com Airbnb, Uber, atividades freelances, franquias de baixo custo. Seu olhar para empreender ou buscar algo novo no curto prazo poderia enfrentar dificuldades.

- Networking, preparo técnico e formações acadêmicas recentes. Este conjunto de habilidades e características agregaria à busca de trabalhabilidade.

Faço uma comparação sobre a trabalhabilidade com o conceito CHA (sigla para Conhecimento, Habilidade e Atitude), que é o constante desenvolvimento de conhecimentos e habilidades, agregando também características de atitudes. Percebo que o processo de empregabilidade vai além de formações acadêmicas ou da fluência em inúmeras línguas estrangeiras. O processo de trabalhabilidade pode integrar sonhos, objetivos, propósito profissional e qualidade de vida, afinal, olhar para nós e para nossas necessidades também é importante. Somos influenciados pelas nossas crenças e valores, o que nos impacta constantemente, seja com efeitos positivos ou atitudes a serem melhoradas.

Recomendo a leitura da Teoria U, de Otto Scharmer, que entre tantas outras informações, questiona nossos modelos mentais, conecta com o propósito (individual e coletivo) para, então, realizar modelos de atividades fazendo constantes ajustes.

Assim, iniciemos este ano de forma reflexiva e com metas estratégicas profissionais definidas. Desta forma, teremos nossa carreira alinhada com nossa vida pessoal.

“O futuro não é um lugar onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. O caminho para ele não é encontrado, mas construído. O ato de fazê-lo muda tanto o realizador quanto o destino” Antoine de Saint-Exupery.






Thiago Brolezzi - pós-graduado em Pedagogia Empresarial pela Universidade Paulista, tem MBA em Recursos Humanos pela Universidade Nove de Julho, especializado em Mediação Social e Facilitação de Processos pela Ecosocial/Comviver, graduado em Administração de Empresas com ênfase em Hotelaria pelo Senac, certificado em Coaching pela SLAC – Sociedade Latino Americana de Coaching e em Coaching Integrativo pela ACI – Academia de Coaching Integrativo de São Paulo. É, ainda, Consultor de Transição de Carreira na Thomas Case & Associados.


Declarações fiscais devem ser entregues à Receita até 28 de fevereiro


Atividades imobiliárias e serviços médicos e da saúde estão entre as declarações que devem ser transmitidas por meio do Certificado Digital até o fim deste mês


Ao longo de todo o ano há declarações fiscais que precisam ser entregues à Receita Federal, que vão muito além do famoso Imposto de Renda. Dentre as obrigações deste mês de fevereiro, estão o envio da Dmed (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde) e da Dimob (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias), que devem ser feitos por meio do Certificado Digital ICP-Brasil.

De acordo com Leonardo Gonçalves, diretor de Varejo e Canais da Certisign, o Certificado Digital é a identidade da pessoa física e jurídica no meio eletrônico, por isso ele garante a autenticidade das informações transmitidas. "A cada uso do Certificado é gerada uma assinatura digital que tem o mesmo valor jurídico da manuscrita, assegurado pela legislação. Vale dizer que essas entregas já podem ser feitas usando o Certificado na nuvem, remoteID, recém apresentado ao mercado. Ele dispensa a necessidade de mídias e, para usá-lo, basta ter conexão à internet".

Veja quais são as declarações desse mês e se atente à validade do Certificado Digital para não ter surpresas. Ele precisa estar válido para realizar as entregas.


Dmed (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde) - deve ser enviada por médicos, prestadores de serviço na área de saúde, operadoras de planos privados de assistência à saúde e prestadoras de serviços de saúde, ou seja, é exigida de todos os profissionais da área de saúde que tenham recebido pagamentos de pessoas físicas por serviços prestados no exercício anterior. A declaração requer o uso de um Certificado Digital e-CNPJ para seu envio.


Dimob (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias) - a declaração deve ser enviada por todas as construtoras e incorporadoras de imóveis, especificando todas as operações realizadas durante o exercício anterior (como contratantes, valores das vendas, compradores ou, ainda, total das comissões recebidas com a comercialização destes imóveis). A entrega da declaração requer a utilização do Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ.


DIRF (Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte): estão obrigadas pelo Fisco a enviar a DIRF todas as pessoas, tanto físicas quanto jurídicas, que receberam ou pagaram rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), no exercício anterior, mesmo que essas operações tenham ocorrido em um único mês, como o pagamento de salários ou transações bancárias. O envio deve ser feito por meio de um Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ.


DME (Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie): é exigida para as pessoas físicas e jurídicas que realizaram transações financeiras com dinheiro em espécie, de valor igual ou superior a R$ 30 mil. A DME, também, deve ser enviada por meio de um Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ.





Certisign


Posts mais acessados