O presente risco de crise hídrica, ameaçando o
abastecimento da população e a geração de energia elétrica, bem como se somando
à Covid-19 como agravante da retração econômica, suscita reflexão sobre uma das
maiores contradições do Brasil: é inadmissível uma situação como essa no país
detentor de 14% da água utilizável do mundo. Falta de planejamento diante da
densidade demográfica nacional, legislação ambiental restritiva, carência de
investimentos em infraestrutura e ocupação irregular do solo podem estar entre
as causas desse colapso.
Não obstante a abundância de recursos hídricos,
nunca tivemos um planejamento a longo prazo que relacionasse esses recursos com
a expansão populacional e o mapa de consumo das diversas regiões do País.
Enquanto o Norte e o Centro-Oeste detêm 84,2% dos recursos hídricos nacionais e
baixa densidade demográfica, o Nordeste, Sul e Sudeste acumulam 15,8% e
concentram a grande parte da população brasileira. Obras que possibilitassem
melhor distribuição em larga escala jamais foram realizadas. Como oleodutos ou
gasodutos, aquedutos também poderiam ter sido construídos, aproveitando-se as
cheias dos rios da Região Norte para irrigar o Sul e o Sudeste. Isso, sem falar
na transposição do rio São Francisco, que atenuaria muito a seca nordestina,
mas se arrasta por décadas.
Outro problema grave é o uso irregular do solo,
resultante, aliás, de outra contradição nacional: em contraste com a excessiva
judicialização de programas e obras sustentáveis de urbanização e
desenvolvimento, com a obstrução até mesmo de projetos já aprovados, inclusive
no tocante ao licenciamento ambiental, não se consegue conter invasões e
ocupações irregulares em áreas preservadas. Há numerosos exemplos de como esse
problema atinge os mananciais hídricos.
A questão é evidenciada com ênfase em estudo da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O trabalho
mostra que a expansão urbana desordenada da população de baixa renda na
macrometrópole paulista alcança áreas de preservação ambiental, ameaçando o
abastecimento de água. Do total de 33 milhões de habitantes da região
pesquisada, 3,8 milhões vivem em condições precárias. Essa população está
distribuída em 113 dos 174 municípios que englobam as regiões metropolitanas de
São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Sorocaba, Vale do Paraíba e Litoral
Norte, além das aglomerações urbanas de Jundiaí, Piracicaba e Bragança
Paulista.
O terceiro grande problema refere-se à
insuficiência dos investimentos em infraestrutura, o maior gargalo nacional, no
qual o saneamento básico é um dos mais graves, exigindo aporte de R$ 500
bilhões para universalizar os serviços. Cerca de 35 milhões de habitantes não
têm acesso à água potável e 100 milhões não contam com coleta de esgotos,
aponta estudo do Instituto Trata Brasil, baseado em dados do Sistema Nacional
de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério do Desenvolvimento
Regional.
A legislação ambiental brasileira tornou-se uma
barreira para empreendimentos de infraestrutura de grande porte. Aprovações de
projetos dessa natureza, incluindo obras de saneamento, hidrelétricas ou
assentamentos urbanos regulares, levam anos e, muitas vezes, são reprovados.
Enquanto isso, a população continua crescendo e a maioria das cidades se
expandindo de maneira desordenada, contribuindo para o agravamento das questões
sanitárias.
Ainda no campo da infraestrutura, no que diz
respeito especificamente à eletricidade, o Brasil necessita de urgentes
investimentos. Qualquer crescimento econômico esbarrará na insuficiência
nacional de produção de energia, que, se for cara, torna os produtos de nossa
indústria menos competitivos, ajuda a aumentar a inflação e esvazia o bolso do
brasileiro. Se a questão hídrica está em alerta por causa das secas, vamos
incentivar outras fontes de energia, como solar, eólica, biocombustíveis e
biogás.
Precisamos, portanto, de projetos de curto e de
longo prazo, para corrigir os problemas, que são antigos e conhecidos, e
transformar nossa imensa riqueza hídrica em fator de desenvolvimento e vida de
qualidade. É paradoxal que afoguemos nossa economia nas águas represadas por
barreiras que já poderiam ter sido removidas há muitas décadas.
Luiz Augusto Pereira de Almeida - diretor da Sobloco Construtora e membro do Conselho Consultivo
do SECOVI e do Conselho de Administração da ADIT.
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terça-feira, 27 de julho de 2021
O paradoxo das águas
Atingindo níveis recordes, Sistema de Consórcio cresce 59,4% e se consolida como modelo de investimento seguro durante a pandemia
Só no primeiro quadrimestre desse ano, o setor alcançou a marca de R$64,46 bilhões correspondente aos créditos comercializados
A Associação Brasileira de Administradoras de
Consórcios (ABAC), divulgou recentemente que no fechamento dos quatro primeiros
meses deste ano, o Sistema de Consórcios registou um novo recorde no total de
negócios realizados. Com o crescimento de 59,4%, o setor atingiu 64,46 bilhões,
correspondentes aos créditos comercializados. Esse crescimento se deu pelo
aumento na procura pela modalidade, considerando o avanço de 20,3%% no tíquete
médio mensal.
Para Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo
KSL, está cada vez mais claro a importância do segmento de consórcio para quem
deseja ter um bem. “Fazer um consórcio é uma excelente escolha por causa do
planejamento e da economia, ainda mais em relação ao financiamento. Nestes anos
de pandemia e crise financeira, o consórcio se destaca novamente como uma das
melhores formas para adquirir um bem”, comenta.
Segundo a ABAC, o número de pessoas que possuem
consórcios ativos chegou a 8,02 milhões em maio desse ano, cerca de 13% acima
dos 7,10 verificados no ano passado. “Com a pandemia e a quarentena, aqueles
que possuem uma renda fixa, passaram a se preocupar mais com o futuro
financeiro, muito disso pela instabilidade e incertezas dos tempos atuais. Isso
influenciou diretamente nos desejos de programar e organizar financeiramente
para melhorar o patrimônio”, pontua.
Para aqueles que desejam investir no setor,
Edemilson pontua que há dois passos importantes: planejamento e pesquisar uma
administradora regulamentada pelo Banco Central. “É necessário conhecer suas
próprias despesas e suas receitas, ou seja, quanto ganha e o quanto gasta, após
isso, estabeleça metas e objetivos, incluindo o bem a ser adquirido. Conheça os
prazos e os valores envolvidos e tenha certeza de que estarão dentro de seu
orçamento”.
Motoda também ressalta que o sistema de consórcio
possui diversos planos, valores e prazos para assim oferecer a melhor opção
para cada perfil. “Porém, é importante considerar imprevistos no caminho,
então, é necessário que o consumidor procure manter uma reserva financeira de
uso imediato. O consócio colabora de diversas formas para a sua disciplina
financeira e a conquista do tão sonhado bem”, finaliza.
VALE DO ANHANGABAÚ SERÁ RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA VIVA O VALE EM PARCERIA COM A WTORRE ENTRETENIMENTO
O Contrato de concessão com a Prefeitura da cidade de São Paulo foi assinado no dia 22 julho e será válido pelos próximos 10 anos
A Concessão, após as obras de
modernização realizadas pela Prefeitura, irá desenvolver o local e devolver à
sociedade um espaço público seguro, com atividades de interesse coletivo,
eventos, comércio e gastronomia, transformando o Vale do Anhangabaú no
principal ponto de encontro dos paulistanos e a principal atração turística da
cidade de São Paulo.
(São Paulo, 26 de julho de 2021) - Na
última quinta-feira, dia 22 de julho, foi assinado o contrato de concessão do
Vale do Anhangabaú, pela Concessionária Viva o Vale, fruto da parceria
entre as empresas URBANCOM e WTorre Entretenimento e é válido
pelos próximos 10 anos. A concessão, após as obras de modernização
realizadas pela Prefeitura, irá desenvolver o local e devolver à sociedade um
espaço seguro, com atividades de interesse coletivo, eventos, comércio e
gastronomia, transformando-o no principal ponto de encontro dos paulistanos e a
principal atração turística da cidade de São Paulo.
A concessão faz parte de um amplo
projeto da Prefeitura para a revitalização do centro histórico da cidade.
Através desta parceria, será possível obter não só um retorno imediato, mas
também a longo prazo à população, seja através da manutenção e segurança do
espaço, de eventos gratuitos, atividades de interesse coletivo, lojas e gastronomia
nos mais de 60.000 m² do Vale do Anhangabaú. Em contrapartida, a concessionária
poderá gerar receitas com o espaço, buscando no mercado patrocinadores, além de
maneiras inteligentes de locações, mantendo o espaço público para livre
circulação de paulistanos e turistas.
Essa dinâmica será gerida pela WTorre
Entretenimento, braço com foco em entretenimento do grupo WTorre e atual
gestora do Allianz Parque. “Para nós é uma honra poder cuidar de um dos
espaços mais emblemáticos da cidade de São Paulo. Iremos trabalhar para
entregar a melhor experiência à cidade, sempre visando a segurança, bem estar e
progresso na região. Vamos juntos fazer do Anhangabaú um espaço para todos e
todas.” comentou Claudio Macedo, CEO da WTorre Entretenimento.
A Concessionária nasce a partir do
processo de concorrência para concessão do Vale do Anhangabaú, que teve como
vencedor a empresa URBANCOM, focada em desenvolvimento de projetos inovadores
de ocupação das cidades. A partir desse momento, foi ao mercado buscar parceiros
a altura da responsabilidade e que pudessem auxiliar e somar ao projeto.
“Para nós foi muito claro que o melhor parceiro possível para essa
empreitada seria a WTorre Entretenimento. Ela administra o Allianz Parque,
principal equipamento de entretenimento de São Paulo, e tê-los como parceiros
no Vale do Anhangabaú é muito importante, ainda mais com a grande
responsabilidade quando se trata de um espaço tão importante para a
história e para o atual momento da cidade. Iremos trabalhar em conjunto com a WTorre
Entretenimento para deixarmos um legado valioso para a cidade.”, comentou Lúcio
Barth, Diretor da URBANCOM.
Com o contrato assinado, a
administração do Vale do Anhangabaú passará por um período de transição, sendo
estabelecido um comitê de transição com membros da Prefeitura e da
Concessionária, até que haja a assunção total das atividades pela
Concessionária. Com o avanço do cronograma de vacinação da cidade, a
expectativa da Concessionária é que este processo de transição seja o mais
rápido possível e que em breve possa ser divulgada a programação em um evento
oficial que apresente os próximos passos e detalhes do projeto.
SOBRE A
VIVA O VALE CONCESSIONÁRIA SPE
A Viva o
Vale Concessionária é a SPE (Sociedade de Propósito Específico) criada para executar
o contrato de concessão pelo consórcio vencedor da licitação do Vale do
Anhangabaú. Liderada pela empresa URBANCOM, e tendo também como sócias as
empresas Nacional Shopping e B Internacional, a Viva o Vale Concessionária será
responsável por realizar as obrigações e atividades previstas no contrato
durante os 10 anos de concessão, tendo como parceira estratégica para esta
gestão a WTorre Entretenimento.
SOBRE
A WTORRE ENTRETENIMENTO:
Novo braço de atuação do Grupo
WTorre, conglomerado com mais de 40 anos de atuação no mercado de construção
civil, responsável pela construção de mais de 8 milhões de metros quadrados no
Brasil e no exterior e de algumas obras icônicas, como JK Iguatemi e Allianz
Parque, bem como a reforma e revitalização do Parque do Povo. O novo negócio da
empresa tem foco na gestão de venues e arenas multiuso e criação de conteúdos
próprios de live entertainment.
SOBRE A URBANCOM:
A URBANCOM é uma empresa nova e
inovadora, criada para desenvolver projetos e soluções de ocupação de espaços
urbanos de forma criativa e inteligente, unindo interesses de comunidades,
investidores e instituições. Pensando de forma integrada conceito, projeto e
administração destes espaços, a empresa foca sua atuação em projetos
disruptivos como revitalizações de imóveis e espaços, retrofits e outros
produtos inovadores.
5 em cada 10 empreendedores pretendem investir em tecnologia para aumentar as vendas após a pandemia, revela pesquisa da Serasa Experian
Levantamento, que ouviu cerca de 500 micro, pequenas e médias empresas brasileiras, indica aumento daqueles que desejam usar ferramentas para vender mais e melhor; companhias de menor porte continuam vendo oportunidades na pandemia, desta vez para inovar e alocar recursos em soluções digitais
O futuro
do trabalho das micro, pequenas e médias empresas brasileiras deverá ser
remoto, com investimentos em atendimento e plataformas digitais para vender
mais e melhor. É o que revela uma pesquisa especial da Serasa Experian
realizada com cerca de 500 executivos de MPMEs no país sobre os investimentos
que farão após a pandemia de Covid-19. O levantamento, realizado em junho deste
ano, mostra que 5 em cada 10 empreendedores (47,1%) pretendem alocar recursos
para esta frente, um aumento de 6,8 pontos percentuais na comparação com a
primeira onda da pesquisa, realizada em novembro de 2020. Em segundo lugar, a
intenção é destinar o investimento pós-pandemia para o trabalho e o atendimento
remoto (41,2%), veja detalhes no gráfico abaixo:
A alternativa de investir em soluções que permitam a venda dos produtos remotamente com qualidade é destaque em todos os setores, mas principalmente no Comércio – neste, a opção foi selecionada por 57,4% dos entrevistados, bem acima da média geral. Neste segmento, a gestão financeira também é bastante importante, uma vez que 35,3% sinalizam esta possibilidade de investimento, um aumento significativo quando analisadas as mesmas respostas dadas em 2020. Na média geral, houve um crescimento deste tópico, indicando uma maior preocupação com o tema.
O vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian, Cleber Genero, conta que depois de mais de um ano de pandemia e a tensão maior do início, os empreendedores começam a avaliar o que ficou de positivo para os negócios. “A aceleração das vendas online trouxe vantagens para os negócios e muitos conseguiram se manter e até crescer por conta disso. Ficou de aprendizado também a importância de ter as contas em ordem e uma reserva financeira para o negócio, por isso observamos esse aumento na intenção de alocar recursos em gestão financeira”, finaliza.
De fato,
os dados mostram que daqueles que comercializam produtos e serviços online,
aumentou os que pretendem continuar desta forma. Dados de junho/21 apontam que
85,8% dos empreendedores entrevistados escolheram esta opção, sendo que
63,0% destes disseram que a comercialização eletrônica trouxe melhorias. Os
resultados de novembro/20 indicavam que 84,1% pretendiam continuar vendendo
online no pós-pandemia. Os principais canais para a oferta de produtos e
serviços continuam sendo as redes sociais, enquanto os marketplaces perderam
espaço em junho/21, “possivelmente porque a maior parte dos empreendedores já
encontrou um canal de venda que funcione ao seu negócio”, comenta Genero.
“Encontrar novos clientes, criar produtos que atendam demandas inéditas e
utilizar canais gratuitos, como as redes sociais, para anunciar é um caminho
sem volta e a pesquisa mostra que os empreendedores estão atentos a isso,
evoluindo no uso e formatos”, ressalta o executivo.
PMEs ainda
sofrem impactos na área de finanças, custos e despesas
O longo período de distanciamento social e desafios econômicos continuam
afetando os pequenos e médios empreendimentos. Dentre aqueles que dizem ter
sofrido impactos no período, aumentou o volume daqueles que dizem que o efeito
foi negativo – de 63,7% em 2020 para 67,2% em junho/21. Ao analisarmos os
reflexos da pandemia nos segmentos, a frente de finanças, custos e despesas
registrou aumento significativo em todos os portes e segmentos. A indústria,
que até então havia sentido menos as consequências, agora registra alta em quase
todas as análises, veja o gráfico abaixo:
O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, explica que isso se deve ao aumento de preços de matérias-primas e até a falta de alguns componentes, o que acabam impactando a produção e o custo final. “A indústria tem sentido dificuldades em encontrar insumos, o que encarece os itens para os compradores. Esse gasto extra precisa ser repassado de alguma forma e as PMEs são as que mais sofrem, pois ou aumentam os preços ou encaram um prejuízo num fluxo de caixa já enfraquecido pela pandemia. Por isso, as finanças, custos e despesas ainda não se estabilizaram mesmo depois deste tempo: a cada dia, novos desafios surgem e é preciso buscar alternativas e apostar na criatividade”, explica.
Este
movimento se reflete na expectativa de retomada, com prazo esticado para as
companhias de menor porte. Se antes os entrevistados que acreditavam na retomada
diziam que em até 6 meses os negócios já estariam no mesmo nível de antes da
pandemia, agora a maior parte dos respondentes dizem que isso ocorrerá de 6
meses a um ano. Rabi explica que esses dados vão na contramão dos índices
macroeconômicos. “Os dados gerais do país são muito sensibilizados pelos
empreendimentos maiores, que já começam a ver resultados após o afrouxamento
das medidas sanitárias em algumas regiões e setores que não sofreram tanto
durante a pandemia, como o agronegócio. Porém, a pesquisa mostra que a
recuperação está em níveis diferentes e ainda não chegou nos micros, pequenos e
médios”, explica.
Metodologia
Foram entrevistados executivos de 505 micro, pequenas e médias empresas em todo
o país, que atendem consumidores, empresas ou os dois públicos. Participaram
representantes dos segmentos de Serviços, Comércio Varejista, Comércio
Atacadista e Indústria. O levantamento foi feito entre 25 de maio e 09 de junho
de 2021.
PME na Serasa Experian
Utilizando o poder dos dados para trazer mais assertividade e segurança na
tomada de decisão dos negócios, a Serasa Experian possui uma área voltada
exclusivamente para atender as necessidades das micro, pequenas e médias
empresas brasileiras. São soluções adequadas para quem precisa crescer a carteira
de clientes, proteger o negócio, monitorar clientes e fornecedores e recuperar
dívidas. Além disso, a área promove uma série de conteúdos e webinars
gratuitos, auxiliando os empresários a encontrarem oportunidades e a
enfrentarem os desafios do mercado.
Como parceira de
negócios em todos os momentos, a Serasa Experian está disponibilizando soluções
gratuitas para ajudar os empreendedores que estão sofrendo os impactos da
pandemia.
Serasa Experian
Especialistas tiram dúvidas sobre Novo Ensino Médio
De acordo com o Cronograma Nacional de implementação para
o Novo Ensino Médio, as escolas brasileiras têm até março de 2022 para começar
a colocar em prática o currículo divido em Formação Geral Básica (conteúdos
obrigatórios) e Itinerários Formativos (disciplinas que podem ser escolhidas
pelos alunos). Pensando nisso, separamos sugestões de porta-vozes do Anglo
Vestibulares e do Sistema de Ensino pH que estão disponíveis para entrevistas e
podem esclarecer dúvidas sobre o tema.
“Estamos acostumados a trabalhar um modelo de aula a vida
inteira e, agora, precisamos fazer uma reflexão sobre quais conteúdos vamos
trabalhar”, explica o diretor do Sistema de Ensino pH, Cláudio Falcão. A
reforma estipula um máximo de 1.800 horas para a Formação Geral Básica ao longo
do Ensino Médio e um mínimo de 1.200 horas para os Itinerários Formativos, sem
limite. “Eu posso dar 3.000 horas de Itinerários. A escola também é livre para
escolher a distribuição. Um exemplo: se quiser dar as 1.800 horas de formação
básica no 1º ano do Ensino Médio, e ter o 2º e 3º só com Itinerários, é
possível.”
Mas, na prática, quais são os maiores desafios de
implementar o Novo Ensino Médio nas escolas? Para Henrique Braga, coordenador
pedagógico do Sistema Anglo de Ensino, os desafios existem tanto para a gestão
escolar como para professores e alunos, e perpassam questões como
infraestrutura, material didático, proposta pedagógica e metodologias de
ensino.
“O Novo Ensino Médio pressupõe uma série de estratégias e
práticas para desenvolver a formação integral do estudante, e isso exige uma
postura em sala de aula menos conteudista e mais prática”, explica. Nesse
sentido, o coordenador também aponta o desafio das escolas em oferecer
atividades que, de fato, coloquem o jovem no centro do processo de aprendizagem
e proporcionem experiências mais enriquecedoras.
Cláudio Falcão - diretor e autor do Sistema de Ensino pH.
Formado em Geografia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UFRJ), ele
tem mais de 16 anos de carreira como professor, com grande experiência em
preparação para o Enem e vestibulares, soluções educacionais, inovações em
educação e formação.
Henrique Braga - coordenador pedagógico e coordenador do
projeto do Novo Ensino Médio do Anglo. Doutor em Filologia e Língua Portuguesa
pela FFLCH – USP, pode comentar diversos assuntos relacionados à educação, como
políticas educacionais, Ensino Médio e vestibulares.
Seconci-SP reforça recomendações para a prevenção de acidentes do trabalho
Construtoras devem aproveitar prazo maior para se adaptarem à nova
NR 18
Por ocasião do Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho,
em 27 de julho, Ricardo Marcon, engenheiro de Segurança do Trabalho do
Seconci-SP (Serviço Social da Construção), considera muito preocupante o fato
de o Brasil ocupar o 4º lugar no ranking mundial desses acidentes.
Marcon recomenda que as empresas da construção civil aproveitem o
tempo que resta para a entrada em vigor, em 3 de janeiro, da nova NR 18 –
Segurança e Saúde do Trabalho (SST) na Indústria da Construção, para fazerem
todas as adequações necessárias ao atendimento desta Norma Regulamentadora.
“A nova NR 18 vai colaborar muito para diminuir as possibilidades de
ocorrência de acidentes e de afastamentos, por ser uma norma de gestão e não só
de aplicação”, afirma.
Para reduzir o risco de acidentes, o engenheiro sugere que as empresas revisem suas políticas de segurança do trabalho e adotem práticas como as relacionadas a seguir:
· Manter um setor de SST
ativo e não meramente figurativo, que seja muito participativo e integrante da
estrutura da empresa.
· Dar destaque à
participação dos trabalhadores na definição e na implementação das medidas de prevenção
de acidentes.
· Encarar os custos com
SST como investimento e não como gasto, por trazerem retorno em termos de
segurança do trabalhador, motivação, produtividade e lucro.
· Lembrar sempre que um
acidente não é prejudicial somente no aspecto social, como também caríssimo
financeiramente, causando afastamentos, indenizações, processos trabalhistas,
perda de produtividade e prejuízo à imagem da empresa.
· Valorizar os
engenheiros, médicos e técnicos desta área que salvam vidas. “O profissional de
SST é o anjo da guarda dos funcionários, conseguindo salvar vidas direta ou
indiretamente, através das medidas de segurança e dos procedimentos adotados.”
· Elaborar o projeto de
SST junto com o projeto do empreendimento, e não apenas quando este for
executado.
Histórico
Marcon relata que o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do
Trabalho foi instituído para alertar sobre a importância das práticas
prevencionistas, ajudando a reduzir acidentes e tornando o ambiente de trabalho
mais seguro e saudável.
Segundo ele, o Brasil foi o primeiro país a instituir um serviço
obrigatório para empresas de mais de 100 trabalhadores, em 1972. À época, os
acidentes se elevaram a tal ponto que o Banco Mundial chegou a ameaçar que
retiraria seus financiamentos ao país, caso não se tomassem providências.
O então ministro do Trabalho, Julio Barata, editou as duas
primeiras portarias que regulamentaram a formação técnica da Medicina e da
Segurança do Trabalho, iniciando uma mudança de mentalidade em relação à
questão.
Campanha em trens das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô convoca todos a seguir na luta contra a covid-19, com apoio de atletas olímpicos
Atletas olímpicos dão exemplo de resiliência no enfrentamento do coronavírus |
Ação é uma iniciativa do Projeto Verificado, da ONU, e tem por objetivo compartilhar informações confiáveis sobre a pandemia
A ViaQuatro e a
ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela manutenção e operação das
linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, respectivamente, uniram-se ao Projeto
Verificado para estimular a população a não relaxar nas medidas de prevenção
contra o coronavírus.
Foi lançada a campanha
#UmSóTime, que faz parte da iniciativa #CadaUmDeNós, do Projeto Verificado. A
ação consiste na adesivação interna de portas de trens das linhas 4-Amarela e
5-Lilás com esses temas e imagens de atletas olímpicos. O projeto Verificado é
coordenado no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil
(UNIC Rio) e faz menção, nesta campanha, à participação do Time Brasil nos
Jogos Olímpicos de Tóquio. Nos monitores de trens e estações, estão sendo
exibidos vídeos da iniciativa.
Para o público, a
mensagem transmitida é que a pandemia só irá acabar se todos jogarem como um
time. Os atletas olímpicos - exemplos de resiliência, pois precisaram ajustar
suas expectativas ao contexto da pandemia - são os mensageiros da campanha, que
pretende orientar as pessoas a manterem, em sua rotina, os protocolos de
segurança, mesmo que já tenham sido vacinadas.
"Com a
participação da ViaQuatro e da ViaMobilidade nesta importante iniciativa para
ajudar a proteger os outros, esperamos que mais empresas se juntem a nós para
que, unidos, possamos combater a pandemia ao seguir práticas seguras, como usar
máscaras e manter as mãos limpas", afirma a diretora do UNIC Rio, Kimberly
Mann.
"A iniciativa tem
como objetivo mostrar que a atitude de cada um pode fazer a diferença no
combate à transmissão do coronavírus", diz Juliana Alcides, gerente de
Comunicação e Sustentabilidade das concessionárias.
Serviço:
Campanha #UmSóTimeContraoCoronavírus e
#CadaUmdeNósFazendoSuaParte
Até 24 de agosto -
adesivos nos trens das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô
Pandemia reflete no aumento da demanda por reforma de barcos
Com o crescimento acelerado na compra de barcos durante a pandemia, reparos e manutenções preventivas entram na lista de prioridades dos brasileiros que possuem embarcações. Vendas de tintas náuticas, especialmente o antiincrustante, selantes, adesivos, resinas e massas Vepóxi disparam nos últimos meses
Julho, 2021 - A pandemia estimulou a venda de
barcos no último ano pelas restrições de viagens, câmbio e pela segurança
proporcionada pelo lazer náutico. De acordo com estimativas da ACOBAR –
Associação Brasileira de Barcos e Seus Implementos, o crescimento em 2020 foi
de 20% em vendas e atualmente mais de 900 mil embarcações navegam no Brasil.
Com o aumento de vendas e a necessidade de reformas e manutenções preventivas
em barcos, especialmente em meses de baixa temporada de navegação, uma das
maiores revendedoras e distribuidoras de suprimentos náuticos brasileira, a
Catarina Náutica, registrou crescimento de 28% em vendas de produtos para
manutenção em junho de 2021, comparado com o mesmo período do ano anterior.
De acordo com o diretor da
Catarina Náutica Roberto Deschamps, os reparos náuticos e serviços de pintura
do barco costumam ocorrer todos os anos. “Os meses de julho até setembro são
chamados de alta temporada de reformas, isso porque antecedem o verão e são
indicados para que os clientes possam realizar os reparos necessários nas
embarcações. Nessa hora, também recomendamos que as pessoas antecipem as
reservas de vagas em marinas para retirar as embarcações da água e poderem
fazer as pinturas de fundo, reparos de motores, sistemas elétricos e
hidráulicos”, explica o diretor.
Com uma nova sede inaugurada
em maio, a Catarina Náutica está presente em Itajaí, onde possui um shopping
náutico com mais de 400 metros quadrados e estoque superior a quatro mil itens.
Também atua por meio de quatro revendas parceiras no litoral catarinense e com
e-commerce com entregas para todo Brasil.
É representante em Santa Catarina da multinacional Sika, marca de produtos
químicos criada na Suíça e com 300 fábricas e subsidiárias em 101 países.
“Anualmente precisamos aumentar a programação de fabricação de selantes
náuticos para atender a temporada de manutenções. Nossa projeção para 2021 é de
um crescimento de 30% em vendas de selantes no Brasil em relação à 2020”,
afirma Thiago Vasques, responsável pelo mercado da Sika Marine no país.
Apesar da pandemia contínua de COVID-19, a Sika registrou crescimento de 12,6%
no primeiro trimestre, um novo recorde de vendas de CHF 1.998,6 milhões (franco
suíços), o equivalente quase R$11 milhões. “Nossa campeã de vendas entre os
selantes da Sikaflex no Brasil é a 295 UV, indicada para áreas externas do
barco, para a colagem e vedação externa de barcos, fibra, madeira, aço,
alumínio, policarbonatos e vidros”, explica Deschamps. O tubo de 300ml Sikaflex
é a 295 UV e é comercializado pela Catarina Náutica a partir de R$109,12,
dependendo da quantidade.
Catarina
Náutica
https://www.catarinanautica.com/
segunda-feira, 26 de julho de 2021
Dia dos Avós: saiba como cuidar bem do seu pet idoso
Hoje, 26 de julho, é comemorado o Dia dos Avós. Assim como eles que têm um lugar cativo em nossos corações e merecem um carinho especial, os pets idosos também precisam de cuidados. A Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da ROYAL CANIN®️, Dra. Priscila Rizelo, alerta sobre a importância de sensibilizar os tutores sobre as questões do envelhecimento de gatos e cães, e explica as principais características e comportamentos dos bichanos com o avançar dos anos.
Quando o gato ou o cão
fica idoso?
De acordo com a
Média-Veterinária, existem diferenças nas idades em que um gato e cão são
considerados idosos. "Eles começam a envelhecer em idades diferentes. De
modo geral, o envelhecimento ocorre em duas fases, mas isso também se modifica
de acordo com a espécie e com o porte, no caso dos cães. A primeira fase é a
que inicia o processo de envelhecimento, quando consideramos o pet um adulto
maduro, e a segunda é onde de fato o pet já é considerado um idoso. No caso dos
gatos, o amadurecimento começa aos 7 anos e aos 12 anos, o felino é considerado
idoso", diz. Já com os cães é um pouco diferente, de acordo com o porte.
Nos pequenos e mini, aos 8 anos temos a primeira fase de envelhecimento e aos
12 anos a segunda; no médio porte (10 a 25 kg) aos 7 e 10 anos e, os cães de
grande porte (25 a 45 kg) aos 2 e aos 8 anos, respectivamente.
Sinais de
envelhecimento
A Médica-Veterinária
explica que no início do amadurecimento os sinais ainda não são tão visíveis
aos olhos do tutor. "É no segundo momento que percebemos evidências
representativas como a mudança na textura e quantidade de pelo, além da
tonalidade que passa a ser mais branca assim como nos humanos. O cristalino dos
olhos começa a ficar mais opaco, o pet tem diminuição da energia para as
atividades (menos tempo e menor desempenho e qualidade) e o aumento das horas
de sono", afirma Rizelo.
Doenças na terceira
idade dos pets
Ela conta sobre as
doenças mais comuns dos pets mais velhos. "Doenças cardíacas, doenças
osteoarticulares, doenças renais, diabetes, problemas relacionados à celeridade
cerebral, distúrbios cognitivos (vocalizações, alteração no sono, dificuldade
de reconhecimento do tutor) e doenças periodontais podem ser recorrentes nessas
fases e necessitam tratamento adequado", revela, reforçando que durante
toda vida, é essencial ter o acompanhamento especializado com o
Médico-Veterinário para o diagnóstico precoce, que aumenta a expectativa de
vida dos pets. "Alguns cuidados básicos que os tutores precisam ter
acompanhamento veterinário, alimentação adequada e adaptação do ambiente
conforme as necessidades do pet idoso" diz a Dra. Priscila Rizelo.
Alimentação para pets
idosos e cuidados especiais
A ROYAL CANIN®️ possui
alimentos que atendem todas as fases de vida de gatos e cães, com nutrição
especializada, inclusive para a idade madura. A marca conta com alimentos
específicos que oferecem suporte aos efeitos do envelhecimento., possuem um
complexo exclusivo de antioxidantes, quantidade de fósforo adaptada para
auxiliar na manutenção da função renal, são ricos em nutrientes que favorecem a
pelagem e contam com croquetes de tamanho e textura ideias para gatos e cães
idosos. No portfólio da ROYAL CANIN®️ os tutores de cães idosos vão encontrar
uma tecnologia exclusiva de reidratação dos croquetes nos alimentos para a
segunda fase de envelhecimento, para que a preensão e mastigação seja
facilitada. Alimentos úmidos também são indicados para os pets na fase de
envelhecimento, já que eles podem apresentar dificuldades de ingestão e
mastigação dos croquetes do alimento seco. Além da boa alimentação, é
importante proporcionar mais conforto, momentos de repouso ao pet e facilitar o
acesso aos comedouros, bebedouros e, no caso dos gatos, também a caixa de
areia. Esses recursos devem ser adaptados, estar facilmente localizados e em
maior quantidade, evitando degraus e locais sem iluminação a fim de orientá-los
e promover ambientes confortáveis e aquecidos para descanso e sono do
pet", finaliza a especialista.
ROYAL CANIN®
https://www.royalcanin.com/br
Dia das Avós: Priscila Miguel, especialista em beleza, dá dicas sobre cuidados para pele madura se manter jovem e saudável por mais tempo
‘Hidratar, limpar e proteger, essa trinca vale ouro’, afirma a influencer que ainda ressalta a importância de o acompanhamento de um dermatologista
Hoje, 26 de julho comemoramos o Dia das Avós.
Aproveitando a data, Priscila
Miguel, especialista em beleza, fala sobre os cuidados para
quem tem a pele madura. Afinal, são diversas transformações que a nossa pele
passa durante os anos. Desde a perda das fibras de colágeno, o surgimento de
flacidez e aquelas linhas de expressão que podem dar a impressão de cansaço na
gente. Manter a pele saudável é muito importante e para isso é necessário
manter alguns cuidados essenciais, uma verdadeira rotina, principalmente quando
falamos de peles maduras.
A influencer, criadora do projeto “Parada de Beleza”, onde viaja o Brasil e o
mundo compartilhando dicas e experiências deste universo, montou uma lista de
cuidados essenciais para você incluir no seu dia a dia e manter a pele jovem e
bonita por muito mais tempo.
1. HIDRATAÇÃO
“E eu não estou falando
apenas da hidratação da pele em si, que também é muito importante, mas se
hidratar de dentro pra fora é o pulo do gato. Beber muito líquido, de
preferência água, faz toda a diferença. Não importa se você tem 15 ou 60 anos,
se hidratar é fundamental!”, afirma a influencer que explica o por quê: “É
normal a pele perder a hidratação natural, e com isso as células perdem
nutrientes e a região fica mais desgastada”.
Para ajudar a hidratar aposte
em cremes e loções
hidratantes que tenham vitamina B5, ácido hialurônico e manteiga de karité
em sua composição. Mas não esqueça de priorizar produtos específicos
anti-idade. “Eles estimulam a produção de colágeno”, ressalta Priscila.
2. LIMPEZA
“Esse deve ser o primeiro
passo na hora de se cuidar afinal, uma pele limpa está pronta para receber os
produtos certos”, conta a influencer que justifica: “Ao longo do dia o nosso
rosto acumula impurezas, pequenas sujeiras da rua, do ambiente, e esses
resíduos ficam na pele e acabam acelerando o envelhecimento da pele”, diz.
Para isso alguns produtos são
indispensáveis como um bom
sabonete ou gel de limpeza e água micelar. “Eles limpam a pele
sem agredi-la, invista sem medo!”, afirma.
3. PROTEÇÃO
“Filtro solar sempre! Ele é o
seu melhor amigo e deve virar seu companheiro diário!”, sentencia Pri que
exemplifica: “A radiação solar e até a luz do computador e do celular
contribuem, e muito, para o processo de envelhecimento. Se der mole, logo
aparecem rugas, manchas e flacidez”.
Mas não adianta pegar
qualquer protetor na prateleira da farmácia, é importante buscar filtros com
fatores de proteção mais altos e dê preferência para produtos que já contenham
hidratantes. “Uma dica é
escolher bases ou BB Creams que já contenham proteção UV, assim você pode
arrasar com a sua make e continuar protegida”, ensina Priscila.
Priscila Miguel destaca ainda
a importância
de ter o acompanhamento de um profissional, como um bom dermatologista, e fala
também sobre a necessidade de cuidar das mãos e do pescoço: “São os primeiros lugares a
apontar sinais de envelhecimento e isso acontece porque esquecemos dessas duas
regiões. Portanto: cuide do seu todo!”, diz a influencer que indica que se use
hidratantes específicos para cada local: “Filtro solar e produtos com ativos antioxidantes, ácido
retinóico, vitamina C ou E, e ácido hialurônico em suas composições, são
as melhores opções”.
Priscila Miguel
ww.instagram.com/bypriscilamiguel
Comunicação entre avós e netos auxilia no desenvolvimento intelectual das crianças e na prevenção da depressão em idosos
No
Dia dos Avós, especialistas do Hospital Paulista alertam para a importância da
manute nção do diálogo entre
as diferentes gerações Shutterstock
|
Referência familiar,
fonte de histórias, experiência e sabedoria. No Dia do Avós, celebrado em 26 de
julho, especialistas do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia abordam a
importância da relação entre eles e os netos para o desenvolvimento intelectual
das crianças e à manutenção das habilidades cognitivas dos idosos.
Segundo a
otorrinolaringologista Renata Vigolvino, a relação de amor e cumplicidade entre
eles é capaz de interferir positivamente na vida adulta dos pequenos,
fortalecendo valores morais e culturais; e dos idosos, diminuindo a sensação de
falta de propósito ajudando a combater a depressão.
"As crianças que
convivem com os avós recebem estímulos que ampliam seu repertório, ensinando-os
a conviver em ambientes diferentes, com pessoas distintas.
Para os avós, essa
relação com os netos também é extremamente salutar, já que eles se sentem
valorizados socialmente e integrados socialmente, diminuindo transtornos de
humor, como a depressão", explica.
A especialista
ressalta, no entanto, que é necessário estar atento às necessidades de ambos
para que possam tirar melhor proveito desta relação. Além do possível choque de
gerações, questões como saúde auditiva e dificuldades de fala podem interferir
significativamente na comunicação entre avós e netos.
"Para os avós,
avaliar a saúde auditiva é primordial. Com o envelhecimento, a acuidade
auditiva pode diminuir e interferir no entendimento do que é falado pelos
netos. Em situações mais severas, esses idosos podem não conseguir participar
da dinâmica familiar, acabando por sentirem-se isolados socialmente",
alerta a Dra. Renata.
Nos pequenos,
problemas de fala ou linguagem são comuns e também podem impactar a relação.
"Crianças que sofrem com atrasos e fala ininteligível, por exemplo, podem
ter dificuldades em se expressar aos avós, prejudicando a comunicação e
diminuindo todos os benefícios advindos da relação."
Manutenção das
habilidades cognitivas
A mesma opinião é
compartilhada pela fonoaudióloga do Hospital Paulista Christiane Nicodemo. Para
ela, questões visuais, auditivas e cognitivas podem afetar a comunicação do
idoso.
"A boa comunicação entre crianças e pessoas mais velhas depende da
manutenção das habilidades cognitivas, como memória e linguagem, no processo de
envelhecimento, o que inclui a boa saúde e a qualidade de vida, entre outras
questões sociais."
De acordo com a
especialista, a neuroplasticidade - capacidade que nosso cérebro tem de
reorganizar seus neurônios e adaptar-se às mudanças - é possível ao longo da
vida, inclusive na velhice, por meio de disciplina em atividades repetidas e
realizadas diariamente.
Práticas como
cozinhar, ler, caminhar ao ar livre e até praticar jogos eletrônicos com seus
netos podem auxiliar na manutenção das habilidades cognitivas.
Tratamento
Segundo a
fonoaudióloga, existem muitos programas capazes de identificar um problema
auditivo em pessoas mais velhas, mas a forma mais eficiente é fazendo um
check-up para averiguar a acuidade auditiva (audiometria) e visual e um teste
para verificar a cognição.
"A importância de
termos boa acuidade auditiva está ligada intimamente às questões de atenção,
memória e cognição e equilíbrio. As próteses auditivas também são ferramentas
de grande valia e auxiliam no processo. Quanto antes você tiver um diagnóstico
de seu estado físico, melhor será sua longevidade."
A Dra. Renata também
orienta a visita ao especialista para identificar questões que possam
interferir na comunicação entre avós e netos.
"Os idosos devem
passar em otorrinolaringologista para avaliação auditiva e, caso seja
identificada perda de audição, devem ser encaminhados para reabilitação com
aparelhos auditivos e acompanhamento fonoaudiológico. Já as crianças com
atrasos de fala devem ser avaliadas especificamente, para iniciar terapia o
mais precoce possível", destaca a médica.
O Hospital Paulista de
Otorrinolaringologia conta com um programa específico para orientar pessoas que
precisam de próteses, o GAUAA - Grupo de Apoio ao Usuário de Aparelho Auditivo.
Nele, o paciente participa de workshops com uma equipe multidisciplinar de
saúde, com informações sobre o funcionamento da audição e treinamento auditivo,
explorando ritmos e estimulando a expressão facial, para facilitar a atenção e,
assim, melhor a empatia e a comunicação.
"Acreditamos que um trabalho personalizado, com disciplinas práticas diárias, transforma nossa mente e a comunidade como um todo. Com ele, estimulamos a tolerância, paciência, serenidade e compaixão, que são habilidades que também se aprendem e requerem um grande esforço de cada um de nós", complementa a fonoaudióloga.
Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais: Especialista alerta para as formas de contágio e tratamento da doença
Entre 2000 e 2018, 670 mil brasileiros morreram em decorrência da doença
Em 2017, aos 45 anos,
Paula Lopes se assustou ao descobrir que portava o vírus da hepatite C.
"Não sei como me contaminei. Sempre me cuidei e nunca apresentei nenhum
sintoma. Soube que estava com hepatite C durante exames de sangue de
rotina", conta.
O tratamento da
empresária demorou um pouco para acontecer, pois, na época, o governo só
disponibilizava o tratamento para pessoas com doença mais avançada. Após a
mudança na legislação, porém, o medicamento passou a ser oferecido
gratuitamente para todas as pessoas com a enfermidade, e Paula pôde dar início
ao tratamento.
Depois de dois anos de
acompanhamento médico, ela finalmente poderá seguir uma vida normal.
"Foram três meses de tratamento com o remédio oral, fornecido pela farmácia
de alto custo, e mais dois anos de monitoramento. No final do ano terei
alta", relata, já aliviada.
As hepatites virais
são doenças inflamatórias do fígado. Julho Amarelo, como é chamado o mês
dedicado à luta e à prevenção da doença, teve o dia 28 instituído pela
Organização Mundial da Saúde como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites
Virais.
Entre as hepatites, as
do tipo C estão entre as que mais preocupam, por não terem vacinas para
prevenção e sua prevalência ( 3% da população). De acordo com o Boletim
Epidemiológico de Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde, entre
os anos 2000 e 2018, aproximadamente 74,8 mil pessoas morreram da doença. Um
total de 76% das 670 mil vítimas de hepatite no país. De acordo com a Dra. Vera
Rufeisen, por ter sintomas inespecíficos, ela pode se desenvolver por anos e
levar à morte se não tratada. "Algumas pessoas apresentam cansaço,
indisposição, fraqueza, mas isso não é regra. Por ser silenciosa, a doença pode
evoluir sem ser percebida e levar a complicações graves, como cirrose hepática
ou câncer de fígado", alerta.
No Brasil, as
principais hepatites são classificadas como A, B, C, D e E, e podem ser
divididas em dois grupos: agudas ou crônicas. As agudas são causadas pelos
vírus A e E, e o contágio acontece pelo consumo de água ou alimentos
contaminados. Entre os sintomas estão dor abdominal, febre, calafrios,
indisposição, olhos e pele amarelados (também chamados de icterícia). Nestes
casos, não há tratamento específico, e o próprio corpo, com repouso e
hidratação, consegue combater a infecção. A infectologista Vera Rufeisen, do
Vera Cruz Hospital, esclarece que a vacinação é a melhor forma de prevenção das
hepatites A e B. "As vacinas são eficazes, seguras e estão disponíveis no
programa nacional de vacinação. É importante que todos mantenham a imunização
em dia para combater o vírus".
Já as hepatites
crônicas são causadas pelos grupos B, C e D. O vírus é transmitido pelo contato
com sangue. Não apenas em transfusões, como também pelo manuseio de objetos
cortantes, tais como alicates de manicures, objetos perfurocortantes não
descartados adequadamente, piercing, tatuagem e relações sexuais desprotegidas.
"Além da recomendação de não compartilhar agulhas e seringas e da
utilização de preservativos em relações sexuais, também orientamos às grávidas
a aderirem ao pré-natal, pois também pode haver a transmissão vertical, que é
quando a doença da mãe passa para o bebê", esclarece a médica.
"Para hepatite B,
ainda não podemos falar em cura, somente controle, com tratamento seguro e
eficaz com antivirais. Já no caso da hepatite C, tivemos um avanço imenso nos
últimos anos e, hoje, temos drogas chamadas ‘antivirais de ação direta’ que,
têm taxa de cura de 96% a 98%, além de poucos efeitos colaterais", adiciona.
A OMS tem como meta a
eliminação da Hepatite C até 2030, mas a infectologista explica que, para que
isso aconteça, todos precisam ser testados e tratados. "É importante que
as pessoas procurem por um médico para saber como está a saúde, se precisam se
imunizar ou para ter um tratamento e acompanhamento seguro e adequado. Nós
sabemos que o tratamento é muito eficaz e consegue prevenir o agravamento e as
complicações tardias tão temidas", conclui.
Dra. Vera Rufeisen - Infectologista do Vera Cruz Hospital
Hepatites virais B e C afetam 325 milhões de pessoas no mundo
De
acordo com a OMS, doenças são responsáveis por cerca de 60% dos casos de câncer
de fígado; hepatologista da Central Nacional Unimed alerta para riscos de
contágio e caminhos de prevenção
Em meio à pandemia de
Covid-19, um outro alerta deve estar no radar da população: os diagnósticos de
hepatite C caíram pela metade neste período, segundo o Instituto Brasileiro de
Estudos do Fígado (Ibrafig), caracterizando casos de subnotificação no país.
Longe do olhar do grande público, as hepatites virais, que têm entre os tipos
mais comuns A, B e C, podem ser prevenidas e merecem atenção aos sintomas e
cuidado. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que os tipos B e C
afetam 325 milhões de pessoas no mundo, e são responsáveis por cerca de 60% dos
casos de câncer de fígado.
A hepatite viral é
caracterizada por uma infecção que atinge o fígado - podendo causar alterações
moderadas a graves. O tipo A é mais comum na infância; os B e C podem se
manifestar em qualquer idade, sendo mais frequente a partir da adolescência e
juventude. Com relação aos sintomas, a hepatite A geralmente surge como uma
gripe e, em seguida, aparecem a icterícia (cor amarelada nos olhos) e a colúria
(urina escura). O mesmo quadro pode ocorrer com as B e C, mas o problema é que,
na maioria dos casos, a doença é assintomática. E, caso o paciente apresente
sinais dessas doenças, a melhor opção é procurar ajuda do médico especialista,
de preferência, hepatologista ou infectologista. O diagnóstico é feito por meio
de exame de sangue.
De acordo com José
Alves de Freitas, hepatologista da Unimed Catanduva (SP), sócia da Central
Nacional Unimed, atualmente, a hepatite C é a que mais preocupa. Dados do
Ministério da Saúde revelam que são 10 mil novos casos por ano. "Três
milhões de pessoas no Brasil possuem a doença, a maioria delas sem saber que
tem, pois a doença é silenciosa e evolui, muitas vezes, para cirrose e câncer no
fígado. Lembramos que a hepatite C ainda não possui uma vacina específica, mas
os novos medicamentos criados para tratar a patologia são eficientes. Sua
eficácia pode chegar a 80%", destaca o médico.
As formas de contrair a doença são
diferentes. A hepatite do tipo A é por meio da via fecal-oral, ou seja, água e
alimentos contaminados, e contato com secreções, como espirros. Já as B e C são
adquiridas pelo sangue e derivados, e via sexual (esperma e secreções
vaginais). O tempo de incubação é variável também, geralmente alguns dias na A,
e pode chegar a meses nas B e C.
Cuidados higiênicos,
evitar compartilhar seringas e objetos perfurantes e, sobretudo, vacinas, para
tipos A e B, são modos de prevenção da doença. Contra a hepatite A, a
imunização é feita de 15 meses a cinco anos, enquanto a da hepatite B são três
doses, sendo a primeira feita geralmente ao nascer, na maternidade, e as outras
doses ao fim dos 1° e 6° meses de vida.
"O tratamento
também varia em função de cada tipo. No caso da hepatite A, geralmente é
recomendado repouso e tratar os sintomas; na hepatite B, não existe tratamento
específico para a doença aguda; e, na C, a fase aguda pode ser tratada e até
evoluir para cura. Se as hepatites B ou C forem crônicas, existem critérios de
tratamento e medicamentos adequados. Vale ressaltar que a hepatite do tipo A
tem baixa letalidade, já as B e C são mais fatais, podendo atingir 10% nos
casos crônicos", alerta Freitas.
Central Nacional Unimed
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