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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Detox corporativo: o que fazer quando o ambiente de trabalho é nocivo e faz mal?

 Clima ruim nas organizações gera perdas financeiras e afeta a saúde mental dos colaboradores

 

O ditado popular de que uma maçã podre pode estragar as demais em uma cesta é conhecido em quase todos os países e continentes. A analogia também vale quando os seres humanos interagem num mesmo grupo. Se um deles está feliz, a chance de que outros tornem-se mais felizes aumenta consideravelmente. Porém, o contrário também é verdadeiro.

Estudo da Harvard Business School com mais de 60 mil funcionários de empresas de todos os tamanhos e setores distintos mostra que o ambiente ruim de trabalho desanima as equipes e afetam os resultados.


Características

São inúmeras as situações que indicam um ambiente nocivo à saúde mental e física, tais como a falta de respeito entre colegas, a pressão ininterrupta por resultados, o clima de tensão, gestores que estimulam concorrência desleal, utilizam de ironias e fazem críticas destrutivas.

 Divulgação


“Com o passar do tempo, os comportamentos nocivos passam a fazer parte da cultura da empresa. Isso afeta diretamente as pessoas, a atmosfera organizacional e também os resultados. Só de observar a forma como as pessoas se relacionam umas com as outras e o jeito que tratam seus liderados, colegas, clientes e fornecedores dá para ter uma ideia do grau de toxicidade de uma organização”, relata a consultora e professora de cursos de pós-graduação Luciane Botto, autora do livro Liderança Integral – A Evolução do Ser Humano e das Organizações (ed. Vozes, 344 págs.)

Divulgação

 

Íntimo, mas impessoal

Mais comum do que se imagina, o ambiente prejudicial à saúde costuma ter origem em gestores e naqueles funcionários considerados super estrelas – muito talentosos e produtivos no curto prazo, mas egocêntricos e que não se importam com os outros.

Quem viveu nesse tipo de local por algum tempo sentiu os reflexos negativos dessa cultura organizacional. “A competitividade era absurda, tinha que provar a todo momento que era boa o suficiente para estar naquela empresa e viver para o trabalho. O desgaste foi tamanho que 15% do meu salário era usado só com remédios”, conta a executiva Márcia Souza – nome fictício, para garantia de sigilo – que atuou por sete anos numa empresa de bens de consumo. 

Hoje ela atua noutra companhia do ramo de pesquisa e inovação, tem mais qualidade de vida e presencia enorme diferença. “O clima interno é muito bom, as pessoas sentem-se melhor e querem ficar aqui”, completa.


Ficar ou sair?

De acordo com o psicólogo, mestre em Educação e professor do UNICURITIBA, Dori Luiz Tibre Santos, a maioria dos indivíduos não percebe suas ações e o jeito que trata os demais. “Quem se sente prejudicado deve falar com o agressor, explicar seu ponto de vista e pedir que mude o comportamento. Também é importante relatar ao superior”, observa.

Se o gestor não tomar atitudes, vale falar com os diretores da organização e, se for o caso, pedir afastamento. “Afinal, a maioria trabalha pela necessidade econômica e deixar uma empresa não costuma ser uma escolha simples”, diz. Santos também recomenda buscar apoio psicoterápico.

Segundo o advogado especialista em Direito e Processo do Trabalho, Arno Bach Filho, as companhias devem ficar atentas, pois a Constituição Brasileira relata que é um direito dos trabalhadores terem um ambiente seguro e de bom convívio.

“As empresas devem ter códigos de condutas e meios de comunicação para denúncias com garantia de sigilo. Se não tiverem isso e não averiguarem os fatos, correm o risco de perder o funcionário e terem de arcar com indenizações por danos moral e material. Em casos extremos - em que a pessoa desenvolva síndromes que a tornem inapta ao trabalho - podem ser condenadas a pagar pensão vitalícia”, explica.


Gente feliz produz mais

A boa notícia é que cada vez mais as pessoas se dão conta de que existem saídas para essas situações.

“Temos um ambiente saudável, colaborativo e inclusivo. Numa das reuniões, a sugestão do estagiário era melhor que a do presidente, foi aceita e implementada naturalmente. O jovem ficou tão feliz, trouxe ainda mais ideias nas outras reuniões e todos ganharam juntos”, conta Rodrigo Alves, CEO da Fil Group Logística que tem cerca de 30 colaboradores.

Não à toa, a empresa mantém crescimento durante toda pandemia, está em expansão e vai contratar mais três funcionários para as áreas de operações, vendas e financeiro. “Muitos colaboradores se dizem encantados com nossa filosofia e maneira de atuar. Alguns falam que nem acreditam na atenção e cuidados que recebem”, completa a gestora de Cultura e Pessoas da companhia, Sandra Maurer.

Outro exemplo de que é possível cuidar do time e alcançar bons resultados acontece na Tintas Vergínia. Com 265 funcionários nas lojas de Curitiba, Região Metropolitana e Ponta Grossa, a corporação ouve constantemente as sugestões internas. As equipes compartilham ideias, geram boas soluções, ganham autonomia e ficam mais motivadas.

“Até pouco tempo, a entrega e descarga de material na loja era manual. Um funcionário sugeriu instalar uma rampa no caminhão. Com essa ideia simples, mas muito importante, economizamos tempo. Noutra ocasião, um colaborador recomendou terceirizar os serviços de motoboy e tivemos ganhos financeiros”, relata o gerente de Estratégia e Projetos, Eduardo Bathke.

“Sempre que preciso, sou ouvido. O ambiente é favorável, existe harmonia entre os setores, temos acesso direto aos gestores e não há pressão nas cobranças”, conta Willian Pagangliso, coordenador de Vendas e há cinco anos na companhia.

Empresas são feitas de pessoas. São elas que fazem a mudança acontecer. Ambientes saudáveis têm mais chances de atrair, reter os melhores talentos e alcançar a alta performance. Além disso, cada vez mais a imagem e a reputação de uma companhia estarão ligadas ao modo como a equipe se trata. Essa humanização da gestão eleva o nível de engajamento, inovação e ajuda preparar o ambiente para o futuro que está por vir”, enfatiza a consultora Luciane Botto.


Com participação de Gabriela Prioli, Sistema de Ensino pH realiza “aulão” de revisão para o Enem


O evento acontece no dia 05 de dezembro, a partir das 9h30, online e gratuitamente. Dicas de preparação e carreira também serão tópicos abordados por outros professores e especialistas presentes


Para os estudantes que iniciaram este ano buscando uma aprovação no vestibular, o desafio de se preparar para as provas ficou ainda maior. Além da grande quantidade de conteúdos cobrados e do nervosismo para realizar os exames, a pandemia obrigou os vestibulandos a estudar por conta própria dentro de casa e a lidar com todas as novas dificuldades que o distanciamento social trouxe.

Se concentrar nos estudos em tempos como este tem se mostrado uma jornada difícil e complexa para todos os alunos. Neste contexto, as aulas online se tornaram o principal meio de preparação e aprofundamento dos conteúdos escolares, e, por isto, o Sistema de Ensino pH irá realizar uma live com aulas de revisão sobre os temas mais cobrados no Enem, um dos maiores exames para o ingresso no ensino superior do país.

O “Aulão pH” acontece no dia 05 de dezembro, a partir das 9h30, e além da participação de professores e especialistas do Sistema pH, contará também com a presença da advogada Gabriela Prioli, professora universitária, influenciadora digital e apresentadora da CNN Brasil. Ela irá conduzir uma conversa com os estudantes para contar sobre sua trajetória profissional e compartilhar dicas de preparação para superar os obstáculos do ensino à distância.

O evento será dividido em 2 horários: pela manhã serão ministradas aulas sobre as principais disciplinas de cada área cobrada pelo Enem, como matemática e suas tecnologias, e geografia e história - representando o eixo das Ciências Humanas e suas tecnologias. Elas serão conduzidas pelos professores Luis Abad, Igor Vieira e Augusto Neto, respectivamente, que vão dar dicas e orientações sobre os mais diversos assuntos cobrados.

Já à tarde, será a vez do eixo de Ciências Naturais e suas tecnologias, que engloba as disciplinas de química, física, biologia, ministradas pelos professores Raphael Barbosa, Francisco Neto e Heloísa Agudo. E por fim, o eixo Língua Portuguesa e suas tecnologias e redação serão conduzidas pelo professor Thiago Braga. Para encerrar o aulão, Gabriela Prioli fará sua apresentação contando sobre sua história profissional e de vestibulanda, além de passar dicas para os estudantes se comportarem bem na hora da prova.

A live é aberta e gratuita a todos os estudantes do Brasil. Para participar das aulas, basta acessar o site do evento e seguir a programação.


Aulão pH  

Sistema de Ensino pH

www.sistemadeensinoph.com.br

Acesso: https://www.aulaosistemaph.com.br/

Data: 05 de dezembro
Horário: A partir das 9h30


Atenção redobrada no verão: cuidados para evitar acidentes com banhos e mergulhos

 Próximo do verão, aumentam os casos de acidentes como afogamentos, mal súbito, hipotermia e traumas, além disso, este ano ainda requer uma preocupação a mais, o Coronavírus

 

Próximo da estação mais quente do ano, torna-se comum a procura por piscinas, praias, rios, cachoeiras, entre outros lugares que refrescam e, ao mesmo tempo, transformam o momento em diversão para o corpo e a alma.

No entanto, é nesta época do ano que são registrados os maiores números de acidentes que podem, inclusive, levar uma pessoa a perder os movimentos de braços e pernas e até a morte durante banhos e mergulhos.

Segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada 92 minutos, um brasileiro morre afogado; 52% das mortes estão na faixa de 1 a 9 anos idade e ocorrem em piscinas e residências; 70% dos óbitos são registrados em rios e represas; 44% ocorrem no verão (de dezembro a março), e mais de 90% das mortes acontecem por ignorar os riscos, não respeitar limites pessoais e desconhecer como agir.

No Brasil, os afogamentos são a segunda maior causa de mortes e a sétima de hospitalização por motivos acidentais entre crianças de 0 a 14 anos, segundo a ONG Criança Segura.

A neurocirurgiã Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau/SC),  alerta que, depois dos afogamentos, os acidentes mais comuns no verão são, mal súbito, hipotermia e traumas em geral.

Para não deixar o lazer de lado, a especialista ressalta sete fatores importantes para prevenir qualquer tipo de acidente, e até mesmo a morte. São eles:

Conhecer a profundidade do local em que mergulhará, principalmente em lugares que possuem pedras, como rios e cachoeiras;

Observar se há salva-vidas por perto;

Para as piscinas, mantenha em dia o exame médico;

Evitar ingerir bebidas alcoólicas e alimentos pesados antes de mergulhar;

Evitar saltar de cabeça e ficar atento com saltos em beiradas de piscinas, trampolins e afins;

Crianças sempre devem estar supervisionadas por um adulto;

Não superestime sua capacidade de nadar.

 

 “A maioria destes incidentes ocorre por falta de prudência. As pessoas ignoram seus limites e acham que sempre podem avançar um pouco mais e, isto pode ocasionar um afogamento ou algo pior”, afirma Danielle.

 

Coronavírus e o verão

A neurocirurgiã explica que, além da preocupação com afogamentos e traumas, este ano ainda requer uma preocupação a mais, o contágio da Covid-19.

E, a pergunta que muitas pessoas fazem é esta – “Posso me contaminar dentro da piscina?” – a resposta é: pouco provável, afirma a médica.

“Com a ação do cloro, não é possível que o vírus fique dentro da água. Portanto, uma vez estando imerso na piscina, a pessoa têm mínimas chances de contrair a doença”, explica Danielle.

Porém, a especialista alerta, dentro da piscina não é possível contrair o vírus, mas, na beirada da piscina e mantendo contato com outras pessoas, é possível.

“É preciso que as pessoas entendam que, mesmo que os locais estejam abertos para o público frequentá-los, é preciso que haja atenção e cuidado. Então, a dica que fica é, tenha seu próprio kit pessoal como álcool em gel, toalhas e chinelos. Além disso, sempre que estiver fora da piscina use máscara e evite aglomerações”, finaliza a neurocirurgiã Danielle de Lara


As principais causas de inadimplência no Brasil

Consumir e não pagar devia ser uma exceção, mas atualmente, a inadimplência faz parte da realidade da maioria dos brasileiros. Dever e não pagar é resultado de diversos fatores externos e de padrões de comportamento que são escolhidos pelo consumidor. Os motivos como perda de emprego, diminuição de renda e hábito de consumo incompatível com seus ganhos levam ao endividamento e geram a inadimplência.

Cerca de 61,3 milhões de brasileiros estão inadimplentes, equivalente à 39,2% da população total, de acordo com a pesquisa realizada pelo SPC Brasil em janeiro de 2020. Em nível regional, o norte do país apresenta o maior índice de devedores.


 Principais fatores

O fato dos consumidores saberem pouco ou nada sobre o valor das suas contas básicas e desconhecer o orçamento doméstico - o quanto se gasta de luz, água, aluguel, condomínio, telefone – é um fator que aumenta significativamente a chance de inadimplência. Apenas 61% deles sabem pouco ou nada sobre o número de parcelas no cartão de crédito.

A diminuição da renda oriunda das políticas públicas de combate a pandemia é um fator de desestímulo ao consumo e reflete na inadimplência de obrigações contratadas antes da pandemia e nas contas continuadas. Aspectos relacionados à ausência de educação financeira também são vistos como fatores de inadimplência, como os  gastos além do orçamento,  consumo irresponsável,   falta de controle das parcelas em aberto no cartão de crédito, falta de controle dos cheque pré-datados, ausência de compreensão dos extratos bancários somados a impossibilidade de poupar geram  inadimplência e superendividamento.

Podemos relacionar três grandes grupos que levam à inadimplência do cidadão:  grupo comportamental, grupo de riqueza e grupo tributário.

No grupo do comportamento estão todos os hábitos que levam as pessoas a comprar, incluindo, o consumo atrelado ao bem estar e a compulsão, as pequenas despesas da rotina, os agrados pessoais.

No grupo da riqueza estão os aspectos relativos aos ganhos econômicos e podem ser entendidos como salários, dividendos, ganhos diversos e com desemprego, diminuição de renda, perda de bens.

O grupo tributário é o menos percebido, além dos impostos pagos diretamente, são verificados na ausência de escrituração contábil adequada do MEI, na confusão patrimonial entre empresa e proprietário, no assalto ao caixa da empresa para pagamentos pessoais.

Consumir e não pagar devia ser uma exceção, mas atualmente, a inadimplência faz parte da realidade da maioria dos brasileiros. Dever e não pagar é resultado de diversos fatores externos e de padrões de comportamento que são escolhidos pelo consumidor. Os motivos como perda de emprego, diminuição de renda e hábito de consumo incompatível com seus ganhos levam ao endividamento e geram a inadimplência.

Cerca de 61,3% milhões de brasileiros estão inadimplentes, equivalente à 39,2% da população total, de acordo com a pesquisa realizada pelo SPC Brasil em janeiro de 2020. Em nível regional, o norte do país apresenta o maior índice de devedores.


 Principais fatores

O fato dos consumidores saberem pouco ou nada sobre o valor das suas contas básicas e desconhecer o orçamento doméstico - o quanto se gasta de luz, água, aluguel, condomínio, telefone – é um fator que aumenta significativamente a chance de inadimplência. Apenas 61% deles sabem pouco ou nada sobre o número de parcelas no cartão de crédito.

A diminuição da renda oriunda das políticas públicas de combate a pandemia é um fator de desestímulo ao consumo e reflete na inadimplência de obrigações contratadas antes da pandemia e nas contas continuadas. Aspectos relacionados à ausência de educação financeira também são vistos como fatores de inadimplência, como os  gastos além do orçamento,  consumo irresponsável,   falta de controle das parcelas em aberto no cartão de crédito, falta de controle dos cheque pré-datados, ausência de compreensão dos extratos bancários somados a impossibilidade de poupar geram  inadimplência e superendividamento.

Podemos relacionar três grandes grupos que levam à inadimplência do cidadão:  grupo comportamental, grupo de riqueza e grupo tributário.

No grupo do comportamento estão todos os hábitos que levam as pessoas a comprar, incluindo, o consumo atrelado ao bem estar e a compulsão, as pequenas despesas da rotina, os agrados pessoais.

No grupo da riqueza estão os aspectos relativos aos ganhos econômicos e podem ser entendidos como salários, dividendos, ganhos diversos e com desemprego, diminuição de renda, perda de bens.

O grupo tributário é o menos percebido, além dos impostos pagos diretamente, são verificados na ausência de escrituração contábil adequada do MEI, na confusão patrimonial entre empresa e proprietário, no assalto ao caixa da empresa para pagamentos pessoais.

Consumir e não pagar devia ser uma exceção, mas atualmente, a inadimplência faz parte da realidade da maioria dos brasileiros. Dever e não pagar é resultado de diversos fatores externos e de padrões de comportamento que são escolhidos pelo consumidor. Os motivos como perda de emprego, diminuição de renda e hábito de consumo incompatível com seus ganhos levam ao endividamento e geram a inadimplência.

Cerca de 61,3% milhões de brasileiros estão inadimplentes, equivalente à 39,2% da população total, de acordo com a pesquisa realizada pelo SPC Brasil em janeiro de 2020. Em nível regional, o norte do país apresenta o maior índice de devedores.


 Principais fatores

O fato dos consumidores saberem pouco ou nada sobre o valor das suas contas básicas e desconhecer o orçamento doméstico - o quanto se gasta de luz, água, aluguel, condomínio, telefone – é um fator que aumenta significativamente a chance de inadimplência. Apenas 61% deles sabem pouco ou nada sobre o número de parcelas no cartão de crédito.

A diminuição da renda oriunda das políticas públicas de combate a pandemia é um fator de desestímulo ao consumo e reflete na inadimplência de obrigações contratadas antes da pandemia e nas contas continuadas. Aspectos relacionados à ausência de educação financeira também são vistos como fatores de inadimplência, como os  gastos além do orçamento,  consumo irresponsável,   falta de controle das parcelas em aberto no cartão de crédito, falta de controle dos cheque pré-datados, ausência de compreensão dos extratos bancários somados a impossibilidade de poupar geram  inadimplência e superendividamento.

Podemos relacionar três grandes grupos que levam à inadimplência do cidadão:  grupo comportamental, grupo de riqueza e grupo tributário.

No grupo do comportamento estão todos os hábitos que levam as pessoas a comprar, incluindo, o consumo atrelado ao bem estar e a compulsão, as pequenas despesas da rotina, os agrados pessoais.

No grupo da riqueza estão os aspectos relativos aos ganhos econômicos e podem ser entendidos como salários, dividendos, ganhos diversos e com desemprego, diminuição de renda, perda de bens.

O grupo tributário é o menos percebido, além dos impostos pagos diretamente, são verificados na ausência de escrituração contábil adequada do MEI, na confusão patrimonial entre empresa e proprietário, no assalto ao caixa da empresa para pagamentos pessoais.

 

 


Alexandre Damasio Coelho - presidente da CDL  São Caetano do Sul e advogado.

 

Quais as principais dúvidas das empresas sobre o encarregado de dados previsto na Lei Geral de Proteção de Dados?

A Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) regulamenta o tratamento dos dados pessoais por pessoa física ou por pessoa jurídica de direito público ou privado no território nacional.

Inspirada na Legislação Europeia de Proteção de Dados Pessoais (“General Data Protection Regulation – GDPR”), a LGPD exige que as empresas e profissionais autônomos revejam as suas operações e procedimentos que envolvam a utilização de dados pessoais dos seus colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros comerciais.

A LGPD trouxe a figura do encarregado de dados, que é equivalente ao DPO (data protection officer) na GDPR. Neste artigo serão abordadas as principais dúvidas que as empresas estão tendo neste ponto da lei.

 

1- Quais as atribuições do encarregado de dados/DPO?

Pelos termos da LGPD (art. 41, §2º) as atribuições do encarregado são as seguintes: (i) aceitar reclamações e comunicações dos titulares e prestar os respectivos esclarecimentos;(ii) receber comunicações da autoridade nacional e adotar providências necessárias; (iii) orientar os funcionários e os contratados da organização a respeito das práticas a serem tomadas em relação à proteção de dados pessoais e (iv) executar as demais atribuições determinadas pelo controlador ou estabelecidas em normas complementares. 

A Lei ainda reserva a possibilidade de a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) estabelecer novas atribuições ao encarregado e também a possibilidade de dispensa da obrigatoriedade da sua indicação, a depender da natureza, do porte da entidade ou do volume de operações de tratamento de dados. Contudo, enquanto a ANPD não expedir qualquer regulamentação nesse sentido, todas as empresas precisaram indicar o contato do seu encarregado de forma clara e objetiva, preferencialmente no seu sítio eletrônico.

 

2- O encarregado deve ser um empregado da empresa ou pode ser terceirizado? 

Pelos termos da lei, a empresa pode optar por qualquer uma destas modalidades, desde que a opção escolhida seja capaz de bem atender as atribuições previstas no art. 41, §2º da LGPD acima mencionadas. 

As vantagens de o encarregado ser um colaborador da empresa são o maior conhecimento dos procedimentos internos e o seu maior comprometimento com a organização. Por outro lado, esta opção acaba representando um custo alto para a empresa e por isso acaba sendo mais indicada para as empresas de médio e grande porte.

Caso seja um colaborador que acumule funções (não seja exclusivamente encarregado/DPO), é importante que não ocupe posição que o leve a determinar os objetivos e os meios de processamento de dados pessoais, pois deve ser garantida a autonomia e a isenção do encarregado Assim, o encarregado não pode ser responsável por funções que possam resultar na alocação da proteção de dados em papel secundário diante dos interesses comerciais da organização.

Portanto, para que não haja conflitos de interesses, pode ser nomeado como encarregado um colaborador já existente na empresa, desde que os seus deveres profissionais sejam compatíveis com os deveres legais do encarregado. 

Por sua vez, o encarregado terceirizado pode representar um custo mais baixo para a empresa, sendo mais indicado para empresas de pequeno e médio porte. Para desempenhar a sua função é necessário o prévio conhecimento das rotinas da organização e por não compor a equipe interna da empresa acaba tendo maior autonomia no desempenho da sua função. 

Seja interno ou terceirizado para que o encarregado possa cumprir com as suas funções é de rigor o seu envolvimento com todas as questões relacionadas com a proteção de dados na empresa, que se reporte diretamente com o mais alto nível da gestão da organização e que seja assegurada atuação de forma independente, autônoma e com os recursos adequados (tempo suficiente, finanças, infraestrutura e, quando apropriado, equipe etc).

 

3- Quais as qualificações necessárias para ocupar o cargo de encarregado de dados/DPO?

A LGPD não faz qualquer menção neste sentido. Já a GDPR diz que o DPO deve ter experiência e conhecimento especializado em legislação de proteção de dados, mas não lista as credenciais/certificações que se espera que ele tenha. Ressalva, apenas, que deve ser proporcional ao tipo de tratamento de dados pelo qual será responsável.

 

4- Qual a responsabilidade do encarregado de dados? 

O encarregado não é pessoalmente responsável pela conformidade da empresa. No entanto, desempenha papel crucial em ajudar o controlador e o operador de dados cumprirem adequadamente os termos da LGPD dentro da organização. Por tal razão as empresas devem ter cautela na nomeação do seu respectivo encarregado de dados.

 

 

Juliana Callado Gonçales - sócia do Silveira Advogados e especialista em Direito Tributário e em Proteção de Dados (www.silveiralaw.com.br)


A importância do planejamento tributário a partir dos regimes de tributação

É impossível administrar uma empresa, ou mesmo atuar como um micro e pequeno empreendedor, sem conhecer o sistema de pagamento de impostos no país. Para isso, é necessário entender os regimes de tributação existentes no sistema tributário brasileiro. De uma forma resumida, há três regimes em nosso sistema: o Lucro Real, o Lucro Presumido e o Simples Nacional.

O Lucro Real consiste na tributação calculada sobre o lucro líquido em um determinado período. Caso haja prejuízo, vale lembrar que a empresa fica isenta do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Esse cálculo ainda conta com adições e exclusões permitidas por lei, o que torna fundamental que a empresa conte com uma contabilidade eficaz.

Há empresas para as quais é compulsório seguir este regime, tal como no setor financeiro, no caso de ganhos provenientes do exterior ou uma receita bruta anual superior a R$ 78 milhões.

A possível isenção de IRPJ e CSLL se trata de uma vantagem deste regime tributário. Contudo, ainda é necessário que as empresas avaliem questões contábeis, econômicas e financeiras para verificar se realmente é o regime mais vantajoso para si.

O segundo regime de tributação é o Lucro Presumido. Neste regime, há uma base de cálculo fixada pela legislação, entre 1,6% a 32%, para a apuração do IRPJ e da CSLL. O percentual depende da atividade exercida pela empresa. Trata-se de um regime simplificado, já que a Receita Federal presume o lucro sem relação com o resultado efetivo da empresa. No caso de uma empresa prestadora de serviço que faturou R$ 100 mil em um mês, por exemplo, a presunção do lucro é de 32% e a base corresponderá a R$ 32 mil. Vale acompanhar as discussões sobre uma possível Reforma Tributária no Congresso Nacional, que pode resultar em possíveis mudanças nas alíquotas.

Por fim, as micro e pequenas empresas contam com o regime tributário mais simplificado. O Simples Nacional foi criado no ano de 2006 com o intuito de facilitar o cálculo e o pagamento dos impostos. Cabe às empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões ao ano e permite o recolhimento de tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia e com alíquotas variáveis de acordo com o faturamento e os anexos previstos em lei específica.

Para aderir a esse regime, as empresas não devem apresentar pendência com a Receita Federal em nenhuma esfera. Caso seja a primeira adesão, deverá ser feita sempre no mês de Janeiro, de modo que a opção é renovada a cada ano de forma automática. Uma empresa nova tem até 30 dias da abertura do seu CNPJ para fazer a adesão.

Além do faturamento máximo, também há outros critérios. Algumas atividades econômicas não podem aderir ao Simples Nacional e alguns tipos de segmentos são proibidos, conforme a legislação específica sobre o tema.

Há cinco anexos que permitem às empresas verificar se podem contar com esse regime. Cada anexo tem relação com atividades especificas, como o comercio, indústria e serviços. Além disso, é preciso verificar a receita dos últimos 12 meses, observar em qual faixa de alíquota o valor se encaixa, aplica a alíquota e, deste resultado, deduzir o valor descrito no devido anexo. Desta forma, será obtido o imposto devido final.

O anexo 3, por exemplo, tem relação com as empresas que oferecem serviços como agências de viagens, odontologia, psicologia, academias e laboratórios. Antes de definir se a empresa se enquadra no anexo, é preciso levar em consideração o chamado “Fator R”. Ele consiste na relação de custo da folha de pagamento da empresa com o faturamento. Se o percentual ficar acima de 28%, a empresa estará apta a entrar no anexo 3. Caso contrário, deve buscar o anexo 5.

Já o anexo 5, por sua vez, tem relação com empresas de áreas como a publicidade, jornalismo, tecnologia, engenharia e auditoria. Em muitos casos, apresenta uma carga tributária mais cara do que o lucro presumido.

De fato, há várias atividades em que a alíquota acaba por ser superior. O Simples Nacional é muito menos “simples” do que o previsto em sua proposta. Este é o nosso sistema tributário.

Por conta disto, o planejamento tributário é fundamental para obter o máximo de eficiência e lucro possível, além de garantir uma maior competição no mercado. Afinal, cada tributo pago de maneira eficaz garante a saúde e até a continuidade da empresa.

Uma escolha errada pode trazer consequência graves e perdas tributárias importantes e de difícil solução. A atenção aos regimes de tributação é crucial.

 

 

Daniel Calderon - contador, advogado, empresário da área contábil e tributária e sócio da Calderon Contabilidade.


Intervenção urbana marca dia de conscientização sobre HIV e Aids


Convivendo com o HIV

 

Animações gráficas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro irão valorizar a importância do autocuidado de pessoas vivendo com HIV.  Baseadas em histórias reais, as intervenções que acontecem no dia de conscientização sobre HIV e Aids (01/12) integram a campanha “Dezembro Vermelho é mais proteção – Vacinação é cuidado”, promovida pela Pfizer em parceria com o Instituto Barong e Pró-diversidade.

Em São Paulo a ação será nos dias 1 e 2 de dezembro, das 19h30 às 21h30 na esquina da Rua da Consolação, 753 e Dona Maria Antônia, 77, na região central. Já no Rio de Janeiro, a projeção será no dia 01 de dezembro das 19h30 às 21h30, na Rua Maria Eugênia 145, Bairro Humaitá.

Serão projetados os trailers com imagens da animação gráfica produzida para a campanha e inspirada em histórias reais. A trajetória de uma assistente social que tinha o sonho de ser mãe, um jornalista que encontrou apoio em grupo de jovens e a ativista social, que é uma mulher transexual, casada e mãe de dois filhos, todos vivendo com HIV. O vídeo poderá ser acessado no canal do YouTube da Pfizer Brasil.

 

“Essas histórias reforçam que o autocuidado é importante para manutenção da saúde e qualidade de vida”, afirma a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine.


O projeto conta com parcerias das Organizações Sociais: Barong que promove a educação e a saúde sexual e reprodutiva entre a população em geral; e o do Pró-Diversidade que atua com diversidade humana, seja ela racial, cultural, social, sexual, religiosa.

 

 

 

Serviço

São Paulo

Data: 01 e 02 de dezembro (projeção da animação gráfica)

Horário: das 19h às 22h

Local: Consolação, 753 e Dona Maria Antônia, 77

           

Rio de Janeiro

Data: 1/12

Horário: das 19h às 21h30hs

Local: Rua Maria Eugênia 145, Bairro Humaitá


3 tendências para aplicar no seu e-commerce em 2021

Provador virtual, minimalismo e venda por lives dominarão o mercado e a estratégia das lojas online no próximo ano


O e-commerce tornou-se a principal fonte de receita do varejo brasileiro neste ano e esse caminho sem volta repercutirá na forma como as marcas se posicionarão no curto prazo. Muitas tendências que surgiram como alternativa para ajudar os varejistas a oferecer uma experiência de compra remota vieram para ficar. São tecnologias e boas práticas que, quando combinadas e executadas com planejamento, podem levar a loja virtual a se manter competitiva na disputa pela atenção do consumidor. Se você está aproveitando o mês de dezembro para preparar a sua estratégia para 2021, não seja surpreendido. Entenda o que vai ser destaque no próximo ano e que já pode ser aplicado para melhorar a performance do seu e-commerce.

 

Provador Virtual

Quando pensamos em otimizar a experiência do comprador no ambiente digital, somos remetidos imediatamente às tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada. Ambas vêm sendo bastante exploradas nos últimos anos por diferentes segmentos, de Óticas à Casa e Decoração, ajudando o usuário a experimentar virtualmente como o produto ficaria ao ser usado. No entanto, estas não são as únicas opções que podem levar a atmosfera da loja ao alcance do consumidor. Uma das práticas que vai ganhar força em 2021 será o provador virtual comandado por influenciadores. 

Já usado por grandes marcas de moda neste ano, ele consiste em nada mais que transformar as redes sociais em espaços para provar e expor as peças, mostrando caimento, combinações e detalhes que ajudam o usuário na hora da decisão. Pode ser feito tanto no feed e nos stories do Instagram, quanto em lives do Youtube das marcas e dos influenciadores que compartilham conteúdo sobre a experiência com os produtos. “Essa é uma alternativa diferente das tecnologias de provadores virtuais dos e-commerces, porque gera uma identificação mais íntima com o consumidor, ao passo que não requer grande esforço e investimento em tecnologia e inovação. Os influenciadores recebem os produtos em casa e conversam com a sua audiência que já confia na sua opinião. Não podemos esquecer do lado humano por trás da tela”, diz Carolina Soares, Co-fundadora da Foto.Com, empresa especializada em imagem e conteúdo para e-commerce.

 

Minimalismo

A pandemia da covid-19 impactou não só as vendas do varejo em 2020, mas as formas de produção e promoção dos produtos no mercado. Em uma rápida retrospectiva, fica mais fácil entender o cenário atual. Com a queda expressiva do consumo, no primeiro trimestre, por conta do isolamento social, lojas físicas fecharam as portas e fábricas pararam por vários meses. Lojistas se digitalizaram em tempo recorde para conseguirem manter sua operação. Por necessidade ou conveniência, consumidores que nunca haviam comprado online começaram a explorar essa possibilidade, reaquecendo o mercado neste segundo semestre. Agora, os varejistas enfrentam outra dificuldade: a escassez de insumos para produzirem ou fazerem a logística dos produtos. Uma realidade que deve se estender, no mínimo, até o primeiro trimestre do ano que vem.

As condições extremas têm levado as empresas a repensarem sua cadeia numa perspectiva mais minimalista. “Essa é uma grande tendência para o próximo ano. Em termos de imagem, por exemplo, muitas marcas nacionais e globais estão investindo em cenários enxutos, com poucos elementos, valorizando a peça e a essência da marca. As campanhas fotografadas nas grandes capitais da Moda, como Paris, Londres e Nova York, deram lugar a locações nacionais ou shootings bem produzidos em estúdio, onde o ambiente é mais controlado e seguro”, pontua Carolina Soares. É preciso considerar também que o consumidor está sendo impactado por conteúdo em todos os canais e a superexposição aumentou a velocidade com que o usuário passa de uma mídia para outra. Ou seja, se a comunicação é mais objetiva, maior a chance de que ser compreendida rapidamente.

 

Vendas por Lives

Ao longo do ano, acompanhamos as redes sociais como catalisadoras do e-commerce e do varejo como um todo, ajudando a manter sua receita e presença de marca. Um elemento central desse fenômeno foi, sem sombra de dúvidas, o recurso de lives para estimular as vendas em tempo real. A proporção dessa onda levou Facebook e Google a aprimorarem suas ferramentas para a compra online, o primeiro com o Instagram Live Shopping e o segundo com a Vitrine Virtual nas lives do Youtube. Não será diferente em 2021. Segundo Carolina Soares, “essa forte tendência vai ser uma mola propulsora para as lojas virtuais que souberem aproveitar as redes para engajar, converter e fidelizar. É importante entender que os clientes estão ali em seus momentos de diversão e lazer. Por isso não basta conhecer o recurso e impactar a sua audiência sem estratégia. É preciso fazer o dever de casa, estudar o comportamento do seu consumidor e o que ele necessita”.  

 


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Saiba como fazer o planejamento estratégico da empresa para 2021

O final de ano está chegando e com isso já temos que nos preparar para o que vem por aí. Você já começou o planejamento estratégico da sua empresa para o ano de 2021? Se você ainda não sabe por onde começar, indico como construir um projeto eficaz e que irá refletir positivamente no seu negócio!

Para começar, é preciso criar um roteiro para as suas ações, criar processos do dia a dia, criar metas, definir estratégias etc. É basicamente uma ferramenta de gestão que traça os caminhos para atingir os seus objetivos.

Um planejamento é preciso seguir algumas etapas:


1.  Diagnóstico da empresa - Como a sua empresa ou sua marca é vista pelo mercado? Os processos estão ocorrendo como o planejado ou, melhor ainda, os processos estão sendo realizados? São essas e outras perguntas que você precisa preencher na sua primeira folha do planejamento. Descobrir como está a satisfação de seus clientes, de seus colaboradores, com está a qualidade de seus produtos/serviços, enfim, verificar fatores externos e internos que interferem no seu negócio.

Para te ajudar com isso nós indicamos fazer a Análise SWOT. Faça uma tabela e trace os seguintes pontos.

- Forças: quais são os pontos fortes e vantagens da sua empresa sobre a concorrência?

- Fraquezas: quais são os pontos fracos e vulneráveis que estão prejudicando a sua empresa?

- Oportunidades: existem situações do mercado externo que estão favorecendo a sua empresa? Quais?

- Ameaças: quais fatores externos que impactam negativamente o seu negócio? Aqui podemos citar a pandemia, por exemplo.

 

2. Defina seus objetivos e metas - Agora que você tem definido os fatores que podem influenciar o seu negócio é hora de traçar os objetivos e metas para a sua empresa, que podem ser a curto, médio e longo prazo.

Os objetivos direcionam a sua empresa, devem ser precisos e exatos. Enquanto as metas são mais específicas, costumam ser mais indicativas e direcionais.

Lembre-se, ambos precisam ser viáveis e ter um acompanhamento de suas ações, assim conseguimos ter a certeza de seu bom funcionamento.

 

3.  Crie estratégias e ações - Após definidos os objetivos e metas para o seu planejamento temos que pensar em ações práticas para a realização delas. E para realizar isso você precisa traçar algumas estratégias que sejam possíveis de executar.

Para deixar mais claro, vamos a um exemplo:

Objetivo/meta:  Criar um time de vendas

·        - Estratégia:

- Divulgar nas redes sociais as vagas para profissionais com experiência;

- Investir em cursos técnicos para vendas;

- Desenvolver a comissão de vendas por meio de metas.

·         - Ações:

- Contratar novos profissionais;

- Qualifica-los para as vendas;

-  Criar um programa de vendas com manuais para seguir, com metas mensais e estipular valores das comissões.

 

4. Crie um cronograma - Tudo que você traçou e planejou até agora precisa estar muito bem organizado para que as funções de cada colaborador fiquem claras. Coloque prazos, trabalhe com os indicadores de desempenho e disponibilize os recursos necessários para relação dessas ações.

Utilize uma ferramenta para acompanhamento dessas estratégias e disponibilize para toda a sua equipe. Se você preferir o método digital uma boa planilha no Excel já dá conta do serviço.

 

5. Avalie e revise o planejamento estratégico

Por último e muito importante, fique de olho na planilha de ações e verifique se há necessidade de se adaptar as mudanças ao longo do caminho. Permita-se ser flexível, aproveitar as oportunidades do mercado e fugir das ameaças. A importância de um planejamento estratégico cria caminhos para que os seus objetivos sejam alcançados, que pode levar à diferenciais competitivos que afetam diretamente o crescimento do seu negócio.

 

 


Luana Menegat - CEO da Razonet Contabilidade Digital – www.razonet.com.br


Empresários do turismo têm que redobrar a atenção nos protocolos de saúde e na comunicação para atrair novos consumidores, indica sondage

Segunda edição de estudo sobre o perfil do turista mostra raio X do consumidor de viagens no Brasil, México, Colômbia, Peru, Chile e Argentina, com importantes alertas para agências de viagens, destinos, meios de transporte e de hospedagem.

 

A Interamerican Network e o Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) realizaram, de 26 de outubro a 9 de novembro de 2020, a segunda edição da pesquisa O Novo Viajante, a fim de entender como a pandemia de covid-19 afetou e mudou os perfis e os hábitos dos viajantes latino-americanos, além de captar informações sobre o novo cenário dos consumidores de viagens. A sondagem foi realizada com 833 respondentes no Brasil, no México, na Colômbia, no Chile, na Argentina, no Peru e outros.

Tenha acesso completo aos resultados e gráficos neste link.

Na primeira edição da pesquisa, realizada em junho de 2020, 46% dos respondentes dos países pesquisados declararam que planejam fazer uma viagem ainda neste ano. Como estamos próximos ao fim do ano e a pandemia se estende, o índice caiu, agora, para 23%. A opção mais escolhida (26%) foi a de viajar somente quando houver uma vacina amplamente disponível. No entanto, há um bom equilíbrio ainda entre pessoas que se sentirão seguras em viajar somente no primeiro (21%) ou no segundo (22%) semestre de 2021.

“A maior preocupação dos viajantes continua sendo com lugares que tenham políticas de segurança sanitária, saúde e higienização. Lugares que não sejam muito cheios foi uma nova opção que incluímos no questionário, que acabou recebendo a segunda melhor colocação, à frente de flexibilidade caso os planos necessitem ser mudados, que aparecia em segundo lugar, em junho”, comenta Danielle Roman, presidente e CEO da Interamerican, que aplicou a pesquisa nos seis países. Preço continua sendo uma equação importante no processo de escolha do destino, ao contrário de lugares que ofereçam bom atendimento hospitalar, que figurou, novamente, em último lugar. Tal fato é confirmado quando se pergunta quais cuidados extras as pessoas passarão a ter para viajar sob as novas circunstâncias: as opções que privilegiam efetivos protocolos de segurança e higiene foram as duas mais escolhidas.

Um hábito famoso parece ter sido duramente atingido pela pandemia: resolver tudo na última hora – 27% dos entrevistados disseram pretender resolver a viagem com, pelo menos, seis meses de antecedência. No cômputo geral, três meses de antecedência foi a segunda opção mais votada (21%). “Um e dois meses de antecedência apareceram logo atrás e é importante que estes números sejam considerados, dada a característica instável da pandemia”, alerta Danielle.

Organizar a viagem sozinho, diretamente com hotéis, companhias aéreas, entre outros, segue sendo a opção mais escolhida na América Latina (58%) – aumento de 13 pontos porcentuais em relação a junho. Na média do continente, agentes de viagens foram a segunda opção mais votada (28%), muito à frente das OTAs (Operadoras de Turismo Online), com 7%, margem que foi alargada ainda mais em comparação à primeira pesquisa. Quando perguntados em quais circunstâncias comprariam com agentes de viagens, 45% disseram que para adquirir pacotes completos, com hotel, passagens, passeios e atrações; resposta que cai para 19% quando o caso for comprar em uma OTA.

Pode-se confirmar este hábito solitário de se organizar sozinho na pergunta sobre quem mais inspira o viajante na hora de escolher um destino. Ainda que a recomendação dos amigos continue sendo a principal inspiração (24%), a diferença é pequena para a opção “Eu procuro na internet” (23%), porcentagens quase idênticas à da pesquisa de junho. Dicas dos agentes de viagens perderam terreno em comparação a junho: a opção passou de terceiro para quinto lugar. Ganharam relevância, desta vez, o Instagram e as dicas de influenciadores ou blogueiros de viagem. Em seguida, estão publicidade, quase empatada com dicas de jornalistas especializados, com Facebook e YouTube na sequência.

Sobre o tipo de viagem mais desejada, destinos dentro do próprio país continuam em primeiro lugar, ainda que tenham passado de 60%, em junho, para 47%, em outubro. Europa continua em segundo lugar, mas crescendo de 14% para 21%, talvez por uma certa aceitação desta nova maneira de viajar. Destinos que foram riscados do mapa em decorrência da pandemia, segundo as respostas, são, na sua maioria, na Europa e nos Estados Unidos.

A praia segue sendo o destino preferido, ainda que tenha caído três pontos porcentuais. Viagens culturais e de ecoturismo ou contemplação vêm logo em seguida, como na pesquisa de junho. Um novo dado agregado a esta segunda edição da pesquisa foi a companhia preferida para a viagem: a família está bem à frente (48,38%), seguida por par romântico (29,05%), amigos (14,77%) e sozinho (7,8%).

“Os hábitos de consumo dos turistas também foram medidos, e outro lugar-comum parece ter caído por terra: além de transporte, hospedagem e alimentação, o que as pessoas menos dizem consumir nos destinos, inclusive no Brasil, são compras (18,85%) e vida noturna (9,37%)”, revela Danielle. “Atrações turísticas e culturais (30,46%), atrações na natureza (22,72%) e serviços do setor, como traslados e guias turísticos (18,85%) ocupam os primeiros lugares”, diz.

Olhando para o futuro, quando perguntados sobre o impacto da pandemia nas viagens, apenas os brasileiros acreditam que as mudanças serão poucas e não muito significativas (53,94%). No total, a maioria dos turistas da América Latina acredita que as viagens serão totalmente diferentes (53,78%).

Análise dos resultados no Brasil

No Brasil, o índice de pessoas que diz querer viajar, ainda em 2020, foi o mais alto em toda a América Latina, com 34%. Entretanto, 53% ficam preocupados se os destinos escolhidos têm políticas de segurança sanitária e se não são lugares que atraiam aglomerações. Além disso, 21% disseram se preocupar com flexibilidade, caso haja necessidade de alteração de planos de viagem.

“Esses números iniciais já indicam claramente as estratégias que os empresários do turismo devem traçar na retomada das viagens. A comunicação precisa ser clara, com informações em sites oficiais e parceiros, além das mídias sociais, de como está a situação da região em relação à covid-19 e às medidas que a cidade e a empresa estão tomando de proteção, bem como as condições de cancelamento e remarcação”, afirma Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP. “Não é o momento de deixar estes pontos nas “letras miúdas”, escondidas nos sites, pois estas variáveis estão sendo fundamentais na decisão de reservar viagem completa, transportes (aéreo, rodoviário, locação de veículos) e meios de hospedagem”, complementa a especialista.

Para endossar essa estratégia, 35% dos entrevistados disseram ter cuidados extras, como reservar em meios de hospedagem com efetivos protocolos de segurança sanitária, ao passo que 25% afirmaram o mesmo para meios de transporte. E 17% priorizarão viagens com carro próprio, na linha do que tem se configurado como tendência: o turismo de proximidade.

As viagens estão sendo programadas, em sua maior parte (28%), com seis meses ou mais de antecedência. Para uma parcela menor (22%), a programação é iniciada três meses antes de viajar. Entre um e dois meses, o porcentual foi de 37%. “Esses números merecem uma ponderação, pois os que decidem por viagens na véspera, diante de um cenário de pandemia, são os que vão para destinos mais próximos – por exemplo, famílias paulistanas que decidem ir ao litoral ou ao interior para passar um feriado. Quem programa com mais antecedência são aqueles que fazem buscas de passagens aéreas com preços mais baixos, que reservam hospedagem após longas pesquisas na internet etc”, comenta Mariana.

Dada a restrição da entrada de brasileiros nos Estados Unidos e na Europa, 51% dos entrevistados responderam que desejam viajar pelo Brasil. Muitos turistas estão aproveitando para conhecer lugares que não tinham em mente antes da pandemia. “É um gancho que os empresários podem utilizar na comunicação, com incentivos a conhecer locais novos, dentro do próprio país, ajudando na recuperação do turismo nacional”, disse Mariana. Para 23%, há um desejo de viajar para a Europa, seguido de 9% para destinos na América do Sul, onde gradativamente as fronteiras estão reabrindo.

O destino preferido dos brasileiros é a praia, conforme responderam 35% – mais que o dobro da segunda e da terceira opções mais escolhidas, tecnicamente empatadas: o turismo cultural, com 16,62%, e o ecoturismo, com 16,03%. “Várias pesquisas divulgadas ao longo da pandemia, pelos sites de buscas de passagens e de agências de viagens, mostraram que o Nordeste é o destino mais procurado. São inúmeras as opções de praias, desde as mais isoladas no litoral sul baiano até as que ficam em capitais (como Maceió), para que o turista decida conforme o gosto e, sobretudo, o bolso”, diz Danielle Roman.

Outro ponto interessante da sondagem foi que 70% disseram pretender organizar os detalhes da viagem sozinhos, diretamente com hotéis e empresas aéreas. Apenas 19% optam por agentes de viagens tradicionais e 6% se orientam pelas OTAs, as agências online. No entanto, é importante ponderar que muitos acreditam estarem comprando pela internet de maneira isolada, sem saber que, na verdade, estão utilizando uma agência online.

Tanto que 43% dizem que farão compras pela internet apenas para acomodação e 31% para o pacote de meios de hospedagem e avião. Os que utilizarão esses sites apenas para compra das passagens aéreas são 13%. Os casos nos quais o consumidor realizaria a compra por meio de uma agência de viagem seria na compra de pacotes completos (hotel, avião, passeios, atrações etc.) para 36%, e para 30%, o combo de hospedagem e aéreo.

“Assim, é importante, neste momento de pandemia, as agências se comunicarem com os consumidores e mostrarem a importância dos seus serviços, uma vez que podem oferecer hotéis, transportes e seguros, reduzindo a chance de surgirem problemas exatamente no momento mais esperado do ano: a hora de viajar”, diz Mariana. “Até mesmo porque a maioria dos entrevistados (44%) disse preferir viajar com a família. E quanto mais pessoas viajando juntas, principalmente com crianças, maior o desejo de evitar erros numa viagem”, finaliza. Para 30%, a preferência é fazer com o par romântico, e 15%, com amigos.

Logo, a comunicação clara e a digitalização dos negócios são essenciais para continuar no mercado de turismo. Isso porque, para 27%, a busca na internet é o que mais inspira na escolha do próximo destino. Na sequência, 21% preferem recomendação de amigos, 15% seguem o Instagram e 13% optam pelas dicas de influenciadores ou blogs de viagem.

Haverá muita mudança no perfil do viajante no pós-pandemia. Embora 53% disseram acreditar que teremos apenas algumas mudanças, mas não muito significativas, 43% responderam que as viagens serão totalmente diferentes depois da pandemia. “E aqui cabe a atenção do empresário ao fato de que essas mudanças não serão necessariamente no perfil de compra do turista (de hotel para pousada, de campo para praia etc.), até porque os números mostram que, no geral, não deverá ter muitas alterações do gênero. O diferente será na preocupação com protocolos sanitários do destino (cidade, hospedagem, transporte etc.) e nas condições de compra (remarcação e cancelamento). Por isso, a palavra ‘comunicação’ é o grande destaque neste momento”, finaliza Mariana.

Por fim, não se pode esquecer que o Brasil é um país com 8 mil quilômetros de praias. Os milhares de negócios, de todos os portes, dependentes deste grande atrativo turístico, podem usar a experiência, nos próximos meses, para fidelizar clientes e abrir novos mercados, garantindo demanda com promoções para os períodos de baixa ocupação. É o momento ideal para fazer uma boa gestão de preços – atraindo um público mais propenso a escolher períodos de baixa temporada – e já ampliar a previsão de receita para o próximo ano.

Sobre a pesquisa

O questionário foi aplicado de 26 de outubro a 9 de novembro de 2020, gerando 833 respostas completas, na maioria, de mulheres (65,43%). A origem dos respondentes foi do Brasil (40,58%), México (29,65%), Colômbia (17,05%), Chile (5,40%), Argentina (5,04%), Peru (0,72%) e outros (1,56%). Faixas etárias: 45 a 54 anos (28,57%), 35 a 44 anos (26,05%), 25 a 34 anos (23,17%), 55 a 64 anos (12,12%), 65 anos ou mais (5,16%) e 18 a 24 anos (4,92%).

 

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