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terça-feira, 26 de junho de 2018

Fogos de artifício na Copa e Festa Junina podem cegar


 ·         Segundo o CFM (Conselho Federal de Medicina), nos últimos 10 anos, o Brasil registrou mais de 5 mil internações causadas por fogos de artifício

·         Especialista do H.Olhos – Hospital de Olhos dá dicas de como se proteger e do que fazer em caso de acidente


A cada quatro anos, dois eventos muito queridos no Brasil acontecem na mesma época. Desde meados de junho, brasileiros de todas as regiões se unem em comemorações da Copa do Mundo e Festa Junina. Em meio às celebrações, a presença dos fogos de artifício aumenta consideravelmente, trazendo alguns riscos, que podem até ser fatais. Um dos órgãos mais expostos aos perigos são os olhos, sujeitos a lesões graves, como queimaduras, danos na córnea ou perda irreversível da visão.

Segundo levantamento do CFM (Conselho Federal de Medicina), entre 2008 e 2017, foram registradas 5.063 internações no Brasil, causadas por acidentes com fogos de artifício. Os dados mostram que 2014, quando o País recebeu a Copa do Mundo, foi o ano com maior número de casos. O estudo sugere que um fato esteja associado ao outro.

“Os acidentes mais comuns no período de Festas Juninas e Copa Do Mundo vêm dos fogos de artifício, que causam queimaduras e explosões, com acometimento das mais variadas partes do corpo”, ressalta Dr. Pedro Antonio Nogueira Filho, chefe do pronto-socorro do H.Olhos – Hospital de Olhos. “Os olhos ficam extremamente expostos. Os principais riscos são os traumas, tanto os contusos quanto os contuso-perfurantes, que podem prejudicar a função visual de forma imediata, temporária ou definitiva.”

De acordo com o especialista, é fundamental que a manipulação dos fogos seja feita exclusivamente por adultos, pois são compostos por materiais altamente inflamáveis. O médico também aconselha a utilização de equipamentos básicos de segurança, como óculos de proteção individual e luvas, além de manter a distância mínima do produto, determinada pelo fabricante.

“Em caso de acidente, a vítima deve lavar incessantemente, em água corrente, a região da queimadura. Em seguida, deve ir imediatamente ao pronto-atendimento oftalmológico mais próximo”, alerta Dr. Nogueira Filho.




Se você tem problemas com o seu chefe, o que faz?


Segundo levantamento, a grande maioria prefere dialogar, contudo, há também quem queira tornar o dia a dia do gestor mais difícil

Inteligência emocional é um dos fatores mais importantes no mercado de trabalho. Afinal, conseguir controlar seus sentimentos é o primeiro passo para evitar conflitos. Ainda assim, para muitos, especialmente quando se é mais novo, há uma grande dificuldade nesse processo e nem todas as relações se dão da melhor forma possível. Levando em conta essa realidade, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios fez um estudo, a fim de responder a seguinte pergunta: “Se você tem problemas com o seu chefe, o que faz?”. O resultado apontou maturidade por parte da juventude.

A pesquisa ocorreu com 27.359 jovens de todo o país, com idade entre 15 e 26 anos, de 21 de maio a 1º de junho. Para a grande maioria, ou seja, 79,78% (21.828 votantes), a opção “sento para conversar e busco uma solução para manter um bom clima” é a mais praticada. Segundo Eva Buscoff, gerente de treinamento do Nube, a comunicação clara e assertiva é essencial para o sucesso de qualquer relação. “No ambiente corporativo não é diferente, a fala e a escuta ativa são práticas diárias e fundamentais para estabelecer uma troca de confiança”, explica. Além disso, discordar do outro, muitas vezes, estimula o entendimento de um ponto de vista adverso e incentiva flexibilizar a opinião para a tomada de decisão.

Já para 13,58% (3.714), o mais certo é “fazer de tudo para não ser chamado a atenção”. Todavia, focar nas atividades pode ser uma boa saída apenas a curta prazo. A médio e longo, se a situação não se resolver, pode se agravar ainda mais. “Os problemas existentes, com o tempo, se tornam ressentimentos armazenados. Uma pequena discordância hoje, pode ser um grande empecilho no futuro”, enfatiza.

Na visão de 5,62%, o ideal é “desabafar com amigos e familiares para diminuir a pressão”. De fato, interagir com quem se tem mais afinidade pode ser elucidador, se o objetivo central da conversa for resolver a questão de forma séria e comprometida. “Um bom conselho pode trazer elementos e percepções antes não vistas. Entretanto, cuide para não se tornar uma fofoca”, recomenda a especialista.

Como medida mais drástica, 0,50% (136 pesquisados) disseram: “abandono o trabalho para não ter problemas” e 0,53% (144) revelaram: “farei de tudo para acabar com a vida dele”. Para ambos os pensamentos, fica o alerta de sempre partir para um diálogo, antes de criar qualquer ressentimento. “Tornar o gestor alvo de ódio e raiva, em ordens práticas, não promove a resolução de nada. Quanto mais maduro e imparcial o colaborador se mantiver, mais chances de solucionar tudo de forma adulta e responsável”, aconselha Eva. Se mesmo assim, as dificuldades persistirem e o líder não contribuir, ainda é possível recorrer a outros profissionais da empresa, o RH por exemplo, para denúncia do posicionamento inflexível do superior.

Em todos os casos é sempre válido praticar a paciência. No momento da raiva é natural a exaltação. Portanto, espere e quando a tensão diminuir pense com maior clareza e imparcialidade. “Ajustar as questões com calma e respeito é uma maneira eficaz de resolver um conflito”, finaliza a gerente.




Fonte: Eva Buscoff - gerente de treinamento do Nube


5 dicas para melhorar a confiança nas relações profissionais


Perdemos a conta quando medimos a quantidade de vezes que falamos e ouvimos a frase "a confiança é a base de tudo". No entanto, quantas vezes verdadeiramente a consideramos em nossas práticas e em nossos relacionamentos dentro do ambiente de trabalho?

O motivo para que muitas organizações sintam dificuldade em alcançar seus objetivos com clareza ou para executar sua performance com excelência pode ser justamente a falta da relação de confiança entre líderes e liderados, pares ou até entre equipes. A confiança é um dos pilares do relacionamento de trabalho que garante assertividade e que colabora com o senso de percepção e pertencimento da equipe dentro da organização, afinal, como ser produtivo por, em média, seis horas dentro de um ambiente que não te traz segurança ou tampouco confia em você?

Ano após ano estudando a respeito de conflitos organizacionais, técnicas de negociação e de comunicação não violenta, pude elencar alguns atributos que podem ser trabalhados para que a confiança seja solidificada dentro das relações profissionais.

Seja coerente: As palavras e promessas, tanto do líder quanto do liderado precisam estar alinhadas com suas ações.

Alinhe suas expectativas: Ao definir as prioridades dentro do ambiente de trabalho, as atribuições do colaborador se tornam mais coesas e estreitam o vínculo entre empresa e funcionário.

Pratique a empatia: Ouvir e ser ouvido, se colocar no lugar dos outros também traz benefícios para os relacionamentos profissionais. A empatia também aguça a percepção, aumentando o senso de urgência para tarefas que demandam mais esforços da equipe.

Diminua pré-conceitos: Deixar de julgar a atitude do colega ou do líder permite que a ligação ao factual se torne mais precisa. Experimente questionar e chegar a conclusões em conjunto antes de tentar entender sozinho os motivos do porque algumas decisões foram tomadas.

Estimule a flexibilidade: negociações de prazos e acordos internos devem ser bem-vindos em todas as relações, uma vez que situações pontuais, muitas vezes, geram desgastes dentro do ambiente de trabalho.

É importante ressaltar que todos os itens que foram elencados acima são sugestões a serem seguidas e não padrões, ou seja, o ideal é primeiro entender o modelo de negócio e atuação da empresa antes de aplicá-los de modo adaptado ao seu ambiente, assim é possível constituir essa via de mão dupla baseada na confiança. Entender o funcionamento quanto ao líder e o liderado – o know how que adquirimos durante a nossa jornada profissional, também garante a assertividade e excelência que já mencionamos. Experimente trabalhar seus atributos diariamente, em conjunto com seus colegas! Os resultados virão em breve.




 
Allessandra Canuto - especialista em gestão estratégica de conflitos e negociação, facilitação e treinamento para potencializar negócios através do desenvolvimento de pessoas. É sócia e palestrante da AlleaoLado, empresa focada em palestras, treinamentos e consultoria.


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