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segunda-feira, 11 de junho de 2018

O amor é cego? Veja como a neurociência explica a paix


Nosso corpo reage quando estamos apaixonados; saiba o que acontece com nosso cérebro diante do amor


“É o amor, que mexe com a minha cabeça e me deixa assim!” Assim como diz a canção, o amor é um dos sentimentos que mais mexe com o nosso cérebro! Ele faz com que surjam borboletas no estômago e ainda nos faz imaginar um futuro ao lado da pessoa por quem estamos apaixonados. A mão sua, o coração dispara, perdemos noites de sono... Será que existe uma explicação científica para todos essas reações no nosso corpo quando estamos apaixonados?

O amor surge primeiro no cérebro. De acordo com a neurociência, o amor se assemelha a um vício, uma vez que faz com que sejam liberadas substâncias químicas em nosso corpo, trazendo sensações como ansiedade, prazer, euforia, conforto, apego. As emoções estão intimamente ligadas às nossas capacidades cognitivas. Segundo Solange Jacob, especialista em habilidades cognitivas e diretora pedagógica da franquia SUPERA Ginástica para o Cérebro, há uma relação direta entre emoção e cognição, porque a qualidade das conexões neuronais começa a ser garantida no início da vida, justamente no período de construção de apego seguro.

De acordo com o professor Pedro Calabrez, pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, a paixão existe e é fruto de alterações no funcionamento do cérebro, sendo regulada por hormônios e neurotransmissores.

Ainda segundo o especialista, os amantes e apaixonados de plantão apresentam baixos níveis de serotonina - neurotransmissor que regula nosso humor, sono e disposição - e se assemelham às pessoas que possuem transtornos obsessivos-compulsivos. Essa é a explicação para aqueles que dormem e acordam pensando na pessoa amada.

E as outras sensações que temos quando estamos apaixonados? Como explicar?


Universo cor-de-rosa

Até mesmo o ato de pensarmos na pessoa faz com que nosso sistema límbico seja ativado, trazendo a sensação de recompensa! Isso faz com que o mundo “pareça cor-de-rosa” quando estamos apaixonados e enxerguemos a pessoa amada como perfeita!


Borboletas no estômago

A partir do momento em que idealizamos a pessoa amada por meio da liberação da dopamina, nosso corpo começa a reagir... E a famosa sensação de borboletas no estômago se torna real! E isso ocorre porque nosso corpo envia estímulos às glândulas adrenais, localizadas nos rins; local onde os hormônios como a adrenalina e a norepinefrina são bombeadas. Esses hormônios são responsáveis pela alteração nos batimentos cardíacos, euforia e excitação.


O amor é cego

E não é que isso também é verdade? A paixão faz com que nossa amígdala (a do cérebro! Não da garganta...) passe a funcionar de maneira diferente. Ela fica no lobo temporal e é responsável por comandar nossas decisões e nosso bom senso. Por isso, o amor apaixonado pode trazer mudanças significativas em nossas emoções e atenção, uma vez que nosso controle cognitivo é prejudicado.

Após os primeiros momentos de euforia, casais que estão juntos por muito tempo voltam a produzir serotonina, trazendo a sensação de confiança; a produção de novos neurônios também retorna ao seu estágio normal. Uma área especial do cérebro passa a ser ativada, com a produção de oxitocina (hormônio do amor) e vasopressina; ambos relacionados à monogamia e relações amorosas.


Amor saudável
Juntos há 12 anos, Camila Daga, 30 anos e João Marcos, 32, frequentam as aulas de ginástica para o cérebro da unidade SUPERA Esplanada, de São José dos Campos (SP). O casal começou a exercitar o cérebro este ano e desde então, comparece às aulas juntos semanalmente.

Camila é professora de inglês e conheceu o trabalho do SUPERA devido seu interesse com os temas de cognição, estimulado dentro das suas aulas de inglês com alunos 60+.

João Marcos também se motivou a frequentar as aulas através da sua família: “Meu avô também teve influência no nosso ingresso no SUPERA. Ele tem 83 anos e adora fazer atividades novas e desafiadoras!”.

O casal acredita que exercitar o cérebro juntos ainda ajuda a mantê-los unidos. “Esse é um dos poucos momentos em que podemos desfrutar de uma atividade juntos e isso, sem sombra de dúvidas, fortaleceu a nossa relação. As aulas sempre são muito divertidas e dinâmicas. Ambos somos competitivos e esse espírito promove uma disputa saudável na hora de resolver os exercícios”, diz Camila. João adora brincar com o Tangram, já Camila prefere se desafiar com o ábaco.

E os benefícios já são perceptíveis. Conhecer pessoas novas, experimentar novos desafios e aprender novas formas de ver a vida fez com que a relação saísse do comum: “Sem sombra de dúvidas, esse tempo já foi suficiente para ampliar os nossos horizontes e mudar a nossa forma de ver as coisas. Saímos da nossa zona de conforto e é lá que as coisas mais incríveis acontecem”, declara Camila.

Diante de tantas evidências, como negar que o amor é o sentimento mais puro e genuíno que existe? Todas as respostas estão no nosso cérebro!




Novas posturas e competências para garantir o aprendizado


Especialista afirma que é preciso criar uma nova escola para atender a um novo perfil de aluno


Apesar das inúmeras mudanças e evoluções pelas quais a educação e a forma de ensinar vêm passando ao longo dos tempos, especialistas afirmam que ainda há muito o que avançar e melhorar para colocar as escolas em perfeita sintonia com o mundo de hoje. Adquirir conhecimento faz parte de um processo cultural e, à medida que as pessoas mudam, a forma como elas aprendem também muda. O foco principal da escola é a aprendizagem. O professor doutor em Ciências da Educação, Max Haetinger, defende que, para garantir que o principal objetivo seja cumprido, as escolas precisam criar novas posturas. “Educadores devem ter claro quais são as novas competências que o professor precisa desenvolver em sala de aula para conseguir atingir o seu público”, destaca Haetinger. 

Para o especialista, o uso das TICs - Tecnologia da Informação e Comunicação - é indispensável, mas ele ressalta também a importância do educador estar afetivamente mais próximo do aluno, a fim de conhecer mais de perto quem é esse novo indivíduo e conseguir desenvolver processos de adaptação cultural entre o conteúdo e a realidade do estudante. “As ciências educativa e do comportamento, ao longo dos últimos 20 anos, mapearam esses alunos que estão dentro de um novo contexto e concluiu-se que o estudante de hoje tem um nível de atenção muito maior, é multifacetado e isso acontece porque ele nasceu e cresceu num mundo onde existem inúmeras formas de se conectar com as pessoas e o conhecimento”, explica Haetinger.

Segundo o especialista, tudo isso influencia na prática em sala de aula. “Os alunos atuais partem de uma perspectiva social muito diferente. Hoje, eles têm muito mais acesso às informações do que nós tínhamos na idade deles”, destaca. Diante disso, Haetinger sinaliza a importância do professor estar aberto para aprender com seus alunos. Ele orienta os educadores a estimularem a criatividade do estudante por meio de atividades lúdicas, para que os alunos aprendam com interação, reflexão e alegria. “A aula precisa ser dinâmica, bem articulada, com imagens, sons, materiais gráficos - e é aí que as TICs são fundamentais - enfim, fazendo uso dos recursos que possibilitem um discurso mais ampliado”, descreve Haetinger, que esteve em São Paulo e ministrou palestra para gestores e professores das escolas conveniadas à Conquista Solução Educacional. O evento ofereceu aos educadores da capital e região um momento de capacitação e reflexão de suas competências sobre a atuação da escola na formação da geração do século XXI.



Campos de atuação do profissional de Educação Física e o mercado de trabalho


O profissional da Educação Física tem espaço no mercado de trabalho? Vai sobreviver com o salário de professor? Essas são algumas perguntas que ouvimos ao entrar para o curso de Educação Física.

Observamos um crescimento na demanda da prestação do serviço relacionado à área, devido a algumas características da sociedade contemporânea, como crianças sedentárias e acima do peso, pessoas com uma estimativa de vida acima dos 70 anos, população estressada e sedentária, uso compulsivo de celulares, tablets, computadores, games, além das doenças por repetição de movimento. No item alimentação, ainda estamos longe do ideal.

Sendo assim, novamente pergunto: Qual o campo de atuação do profissional de Educação Física? Podemos relacionar mais de 30 atuações possíveis para esse profissional.

Na licenciatura, o profissional poderá atuar como professor da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior. Na escola, além da docência, poderá desempenhar funções na gestão, planejamento, elaboração e avaliação dos componentes curriculares da Educação Física.

Já no bacharelado, o profissional poderá atuar em academias com musculação, ginástica, lutas, natação, entre outras modalidades, técnico esportivo de escolinha de base até alto nível, hospitais, hotéis, empresas com ginástica laboral e exercícios compensatórios, programas para idosos, para pessoas com deficiência física, organização de eventos esportivos ou recreativos, clubes recreativos e esportivos, associações classistas desportivas e no desporto comunitário. O campo de atuação é amplo e pode se estender a consultorias, pesquisa e cursos de capacitação.

O ideal seria o profissional ter as duas habilitações – Licenciatura e Bacharelado –, o que amplia o leque de atuação. O campo da Educação Física é promissor se levarmos em conta as inúmeras pesquisas e as reportagens que demonstram que a população já está mudando o seu estilo de vida: pais e educadores preocupados, empresários comprometidos com o bem-estar dos seus colaboradores, instituições não governamentais organizadas em prol da qualidade de vida de idosos, crianças, entre outros.

A busca pela longevidade saudável é, sem dúvida, o desejo de todos, e o profissional da Educação Física poderá auxiliar nessa conquista.





Fabiana Kadota Pereira - professora do curso de Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter. 


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