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sábado, 6 de dezembro de 2025

75% dos homens relatam aumento de estresse em dezembro, e publicação cria o Dia da Libido Masculina


Crédito: Stefanamer
 CO - Assessoria
 @belladasemana.ofc

Segundo o CEO da Revista Bella da Semana, Alexandre Peccin, “a libido também é um sinal da saúde do homem, e não deveria ser assunto proibido”

  

A data de 1º de dezembro foi escolhida para marcar a primeira edição do Dia da Libido Masculina, iniciativa inédita de uma publicação digital voltada ao público adulto masculino, a Revista Bella da Semana, que acompanha há mais de duas décadas o comportamento do chamado homem raiz. A decisão surge a partir de dados internos sobre o perfil dos leitores e da constatação de que, apesar de falarem abertamente sobre temas como estética, corpo e virilidade, muitos homens ainda evitam abordar questões ligadas ao próprio desejo. 

O movimento também se apoia em levantamentos da International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), que mostram que os níveis de estresse dos brasileiros podem aumentar até 75% no mês de dezembro. Segundo especialistas citados pela entidade, tensão emocional, sobrecarga profissional e expectativas acumuladas no fim do ano são fatores que interferem diretamente no bem-estar e influenciam a libido masculina. 

Para o CEO Alexandre Peccin, a criação da data reflete um cenário que já vinha sendo observado há anos pela equipe editorial. Ele afirma que o público masculino fala sobre virilidade e conquista com naturalidade, mas demonstra dificuldade quando o assunto envolve inseguranças, desejo e queda de libido. Em suas palavras, “o homem raiz sempre foi percebido como forte e resolvido, mas isso não significa que ele não sinta pressão. A libido muda com rotina, estresse e ansiedade. Criar essa data é uma forma de legitimar um tema que muitos vivem, mas quase ninguém admite”. 

Crédito: Stefanamer
CO - Assessoria
@belladasemana.ofc
A escolha de começar a data justamente em 1º de dezembro tem relação com a dinâmica do próprio comportamento masculino no fim do ano. É o período que inaugura semanas de maior estresse, excesso de compromissos e desgaste mental, elementos que dialogam com o que a publicação observa entre seus leitores. A proposta da nova data é reconhecer esse contexto e abrir espaço anual para discutir o papel da libido como parte da saúde emocional e sexual do homem adulto. 

A iniciativa pretende aproximar especialistas e leitores, atualizando a cada ano a conversa sobre masculinidade, desejo e autocuidado, sempre com linguagem direta e sem tabu. Para os idealizadores, transformar 1º de dezembro no Dia da Libido Masculina é uma forma de inserir no calendário um tema que historicamente ficou à margem das discussões sobre saúde do homem.

 

 




 



Infância e direitos: ONU alerta para aumento de violações e especialistas pedem políticas permanentes de proteção

Instituto Suassuna propõe ações de prevenção e educação emocional para enfrentar o avanço da violência e da negligência infantil no Brasil 

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgaram neste ano um alerta global sobre o crescimento das violações de direitos contra crianças e adolescentes. O relatório aponta aumento nos casos de exploração sexual, trabalho infantil, evasão escolar e violência doméstica, tendência agravada por crises econômicas e pela ausência de políticas públicas permanentes de proteção.

No Brasil, os dados reforçam o cenário de alerta. O Disque 100, canal do governo federal para denúncias de violações de direitos humanos, registrou mais de 657 mil ocorrências em 2024, crescimento de 22,6 por cento em relação ao ano anterior. A ONU destaca que, embora o país seja signatário da Convenção sobre os Direitos da Criança, ainda existem lacunas na aplicação prática de políticas intersetoriais voltadas à infância.

Segundo Danilo Suassuna, doutor em Psicologia e diretor do Instituto Suassuna, a proteção das crianças exige a ampliação da rede de escuta e acolhimento. “A violência infantil não se limita ao ato físico. Ela se manifesta na negligência, na ausência de diálogo, na falta de cuidado emocional e na desproteção institucional. A escuta ativa nas escolas e o trabalho de psicólogos educacionais são fundamentais para prevenir danos e reconstruir vínculos”, afirma.

O especialista acrescenta que a garantia de atendimento psicológico não é suficiente sem o investimento na formação continuada de profissionais que lidam diariamente com crianças e adolescentes. “Professores, assistentes sociais e conselheiros tutelares precisam estar preparados para reconhecer sinais de sofrimento emocional e encaminhar adequadamente cada caso. A prevenção começa na escuta qualificada e na construção de ambientes seguros”, explica Suassuna.

O Instituto Suassuna, que já apoiou campanhas nacionais como a Faça Bonito, propõe agora um conjunto de ações voltadas à educação emocional nas escolas públicas. Entre as iniciativas estão oficinas, conteúdos educativos e formação técnica em saúde mental infantil, com o objetivo de fortalecer o papel da escola como espaço de proteção e parte integrada da rede de defesa dos direitos humanos.

O último relatório global do Unicef e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que cerca de 138 milhões de crianças e adolescentes estavam em situação de trabalho infantil em 2025. Entre elas, aproximadamente 54 milhões exerciam atividades perigosas, muitas vezes em condições insalubres e prejudiciais ao acesso à educação. Para Suassuna, esses números evidenciam o impacto direto da violação de direitos na saúde mental. “Proteger a infância não é apenas um compromisso legal. É uma responsabilidade coletiva que exige ação constante”, destaca.

Além das mobilizações pontuais, o Instituto defende o avanço na implementação de políticas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente e nas metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que incluem o fim do trabalho infantil. “A infância é o alicerce do futuro de um país. Sem políticas permanentes e bem estruturadas, corremos o risco de naturalizar a violência e perpetuar ciclos de exclusão”, afirma Suassuna.

O Instituto Suassuna também prevê novas campanhas de comunicação social e produção de materiais técnicos sobre prevenção à violência e fortalecimento de vínculos familiares, com distribuição gratuita para escolas e profissionais da saúde mental em todo o país. Para Suassuna, iniciativas desse tipo ampliam o alcance das informações e ajudam a consolidar uma cultura de proteção. “Cuidar das crianças é cuidar do futuro. Isso exige presença, responsabilidade e políticas que não se limitem a datas específicas”, conclui.  



Danilo Suassuna - psicólogo e doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Atua com adolescentes e jovens adultos, unindo ciência, escuta e presença para compreender os desafios emocionais da vida contemporânea. Autor de mais de oito livros em áreas como psicologia clínica, reprodução humana e assistência psicológica ao parto, é também presidente do Instituto Brasil Central de Educação e Saúde (IBCES) uma organização voltada à integração entre educação, saúde e cultura e fundador do Instituto Suassuna, referência na formação de psicólogos atuantes. Pelo Instituto, Danilo lidera iniciativas que ampliam o mercado de trabalho da psicologia, mostrando o bem potencial máximo da profissão na vida das pessoas. É também diretor da Editora Suassuna, que publica obras de referência na área, e coordenador da SUA Rádio, canal reconhecido pelo YouTube Health por levar conteúdo sobre saúde mental ao grande público. Sua trajetória une pesquisa, clínica e comunicação, com o propósito de tornar a psicologia mais próxima das pessoas, uma ferramenta real de transformação individual e coletiva.
Para mais informações acesse o instagram: @danilosuassuna.

Instituto Suassuna
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Esgotamento mental no fim do ano: quando a celebração vira sobrecarga

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Especialista do Sírio-Libanês orienta como identificar sinais de alerta e agir antes que o corpo peça socorro.

 


Embora culturalmente associado à alegria, união e festividades, o fim do ano pode ser um período de grande desgaste emocional. Um levantamento, realizado em 2022 pela American Psychiatric Association (APA), mostrou que 31% dos adultos esperavam estar mais estressados durante as festas em relação ao ano anterior, um aumento de 9 pontos percentuais. Entre as principais preocupações estavam o custo dos presentes (50%) e das refeições (39%), além da dificuldade em administrar múltiplas obrigações pessoais, profissionais e sociais.

O psiquiatra Guilherme Trevizan Kortas, do Hospital Sírio-Libanês, confirma a percepção do aumento de sobrecarga neste período. “Na clínica, noto que novembro e dezembro são os meses em que mais pessoas procuram ajuda especializada - muito mais do que em janeiro ou fevereiro. Muitas chegam já no limite”, afirma.

Entre os sinais de alerta para o esgotamento mental estão alterações no sono e no apetite, irritabilidade, crises de ansiedade e dificuldade de ‘desligar a mente’. “Quando o corpo está presente, mas a cabeça não consegue parar, é um sinal de que algo não vai bem”, explica o especialista.

A pressão social, potencializada pelas redes, é outro fator relevante. Segundo o psiquiatra, a expectativa de ter a “melhor festa” ou a “viagem perfeita” gera comparação constante e, em muitos casos, sensação de inadequação. “Há uma exigência implícita de que todos precisam estar bem. Isso cria um cenário irreal e muitas vezes solitário”, observa Kortas.

Além disso, os excessos típicos da temporada, como o consumo elevado de álcool e alimentos, podem agravar quadros emocionais. “Esses comportamentos, vistos como parte da diversão, acabam piorando o estado mental e podem levar a consequências graves”, alerta o médico.

Kortas reforça que autocuidado não é luxo, e sim prevenção. “Não espere a bomba estourar. Buscar apoio profissional antes que o sofrimento se agrave é um gesto de responsabilidade consigo mesmo”, finaliza

Confira cinco estratégias para prevenir o esgotamento emocional no fim do ano:

  1. Planeje com antecedência compras e compromissos;
  2. Selecione os eventos mais importantes, evitando sobrecarga;
  3. Reduza o uso de redes sociais para escapar de comparações e estímulos excessivos;
  4. Cuide do sono e da alimentação para manter o equilíbrio físico;
  5. Procure ajuda psicológica ou psiquiátrica ao primeiro sinal de dificuldade.

 

Hospital Sírio-Libanês
Saiba mais em nosso site: Link


Natal potencializa comportamentos compulsivos, aponta psiquiatra Maria Fernanda Caliani

Com a chegada do Natal, o aumento natural do consumo ganha um contorno mais delicado: para muitas pessoas, essa época do ano funciona como gatilho para comportamentos que ultrapassam o simples entusiasmo por presentes e entram no território do descontrole. A psiquiatra Dra. Maria Fernanda Caliani explica que dezembro reúne todos os ingredientes capazes de intensificar impulsos: forte apelo emocional, pressão social, cansaço acumulado e explosão de estímulos de marketing. 

Esse cenário pode exacerbar um quadro conhecido na psiquiatria como Transtorno de Compulsão por Compras (TCC) — um distúrbio comportamental caracterizado pela perda de controle sobre o ato de comprar, acompanhada de sofrimento emocional e consequências financeiras significativas.

 

Quando a compra deixa de ser hábito e vira transtorno

Segundo a Dra. Caliani, é importante diferenciar o impulso comum do período natalino de um padrão que sugira adoecimento.

O TCC envolve comportamentos como: 

  • Comprar para aliviar ansiedade, tristeza ou tensão;
  • Incapacidade de interromper o ciclo, mesmo percebendo prejuízos;
  • Culpa intensa após as compras, seguida de repetição do impulso;
  • Mentir ou esconder gastos;
  • Descontrole financeiro contínuo, não apenas sazonal. 

“Quando a pessoa perde autonomia sobre sua decisão de compra e passa a usar o consumo como válvula de escape emocional, estamos diante de um sinal de alerta. O transtorno não é apenas excesso de consumo, é um padrão repetitivo que causa sofrimento e afeta a vida pessoal, emocional e financeira”, explica a psiquiatra

 

Festas de fim de ano: um terreno fértil para a compulsão 

Dezembro cria um ambiente em que gatilhos emocionais se intensificam. Além do apelo comercial, existe a simbologia das festas: a busca de pertencimento, a comparação com outras famílias, a sensação de obrigação de presentear e até o desejo de “compensar” ausências durante o ano. 

Para quem já apresenta tendência à impulsividade ou fragilidade emocional, o período torna-se especialmente vulnerável. A Dra. Caliani ressalta que o Natal funciona como um amplificador, não como a causa: ele potencializa emoções que já existiam.

 

A dopamina e o ciclo da recompensa 

O comportamento compulsivo não é apenas emocional: ele tem base neurobiológica.

Toda compra libera dopamina, neurotransmissor ligado ao prazer, motivação e sensação de recompensa. A Dra. Caliani explica que, em pessoas predispostas, o cérebro começa a buscar essa descarga de dopamina como forma de alívio rápido para tensões internas. 

“Comprar traz uma sensação imediata de alívio, mas é um prazer de curta duração. O efeito cai rápido, e a pessoa volta a sentir desconforto, iniciando um ciclo que pode se tornar cada vez mais frequente”, aponta a especialista. 

Isso significa que o problema não está no objeto adquirido, e sim no alívio momentâneo que a compra proporciona, criando um circuito repetitivo semelhante a outros comportamentos compulsivos.

 

O risco de evolução para doença 

Se não identificado, o TCC pode evoluir para consequências sérias:

  • endividamento crônico;
  • conflitos familiares;
  • ansiedade e depressão secundárias;
  • isolamento social;
  • uso de crédito como mecanismo de fuga. 

Por isso, o reconhecimento precoce é essencial. Embora muitas vezes romantizado, especialmente no fim do ano, comprar sem controle não é “frescura”, nem “comportamento consumista”, mas um quadro que pode exigir acompanhamento profissional.

 

Como se proteger durante o período natalino? 

A Dra. Caliani destaca estratégias que ajudam a atravessar a estação mais consumista do ano com mais consciência: 

  • Planejamento financeiro rígido para o mês de dezembro;
  • Lista fechada de presentes, evitando “compras adicionais” por impulso;
  • Afastar-se de gatilhos, como visitar lojas após dias estressantes;
  • Desativar notificações de ofertas e remover cartões salvos em apps de compra;
  • Aguardar 24 horas antes de finalizar qualquer compra não planejada;
  • Conversar com alguém de confiança sobre metas e limites.

 

Natal não precisa significar excesso

Para especialistas, a mensagem é clara: o desafio não é eliminar as compras, mas recuperar o controle sobre elas. O Natal deve ser um período de conexão e significado, não de endividamento, culpa ou perda de autonomia. 

“A festa passa, mas as consequências ficam. O importante é reconhecer o próprio funcionamento emocional para que as compras de fim de ano não virem um peso que seguirá pelos próximos meses”, conclui a psiquiatra. 

 

Dra. Maria Fernanda Caliani - Psiquiatra – CRM – 140.770 / RQE 71653

 

Férias escolares: como o descanso e a continuidade dos estudos impactam no desenvolvimento e no aprendizado

Especialista fala sobre a importância do equilíbrio entre lazer e rotina durante o recesso escolar

 

As férias escolares representam muito mais do que uma pausa na rotina de estudos. Para as crianças, esse período é fundamental para o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo. Longe dos horários rígidos e das exigências do ambiente escolar, elas têm a oportunidade de relaxar e descobrir novos conhecimentos por meio da imaginação, da curiosidade e das experiências cotidianas.

 

Segundo Mariana Bruno Chaves, pós-graduada em psicopedagogia e especialista em educação na rede Kumon, momentos de lazer, brincadeiras e convivência familiar também ensinam. “O descanso favorece a saúde mental e cria espaço para que a criança desenvolva habilidades fundamentais, como autonomia, raciocínio, imaginação e socialização”, afirma.

 

No entanto, mesmo durante as férias, manter uma rotina leve de estudos pode ser um grande aliado no processo de aprendizagem. “A continuidade dos estudos, com atividades diárias de cerca de 30 minutos, por exemplo, ajuda a reter o que foi aprendido ao longo do semestre, a evitar lacunas no conhecimento e a facilitar o retorno às aulas com mais segurança e confiança”, conta Mariana.

 

A seguir, a especialista explica como o equilíbrio entre descanso e estudo pode beneficiar ainda mais o desenvolvimento infantil.

 

Descanso e recuperação

Durante o ano, aulas, avaliações e tarefas podem gerar estresse acumulado. “As férias oferecem a pausa necessária: noites de sono mais longas e momentos de relaxamento restauram as energias e favorecem o equilíbrio emocional, condição essencial para consolidar novos conhecimentos”, detalha. Quando aliado a um tempo curto, porém contínuo, de estudo, esse período se torna ainda mais proveitoso.

 

Criatividade e imaginação

Sem os horários tradicionais da escola, a criança pode explorar livremente jogos, artes, leitura ou qualquer brincadeira que inventar. Essa liberdade amplia a capacidade criativa, incentiva a resolução de problemas e fortalece a autoconfiança. A continuidade dos estudos de forma leve também contribui para manter o cérebro ativo e engajado.

 

Aprendizado no lazer

Museus, parques, zoológicos, cozinhar em família ou aprender um instrumento: experiências fora da sala de aula transformam diversão em conhecimento. Segundo Mariana, ao vivenciar descobertas de modo espontâneo, crianças e adolescentes assimilam conteúdos de forma mais prazerosa e duradoura. Atividades complementares ao estudo contribuem para uma formação mais completa.

 

Fortalecimento de laços familiares

Passeios, viagens ou simplesmente assistir a um filme juntos criam memórias afetivas e reforçam vínculos. “Nesse convívio, os pais também podem estimular a autonomia com pequenas responsabilidades, como arrumar a cama ou organizar brinquedos, ajudando a desenvolver senso de organização e planejamento desde cedo”, detalha a especialista.

 

A rotina com o método Kumon favorece o desenvolvimento de habilidades essenciais, proporcionando um aprendizado com mais disciplina e organização. De forma objetiva, o estudo privilegia o aluno de modo que ele consiga se organizar e ter uma rotina clara e leve para realizar suas atividades — inclusive nas férias. O Kumon oferece as disciplinas de matemática, português, inglês e japonês, para todas as idades e ao longo de todo o ano.

 

kumon.com.br


O mar dentro da gota


Entre as tantas promessas que o fim do ano inspira, poucas sobrevivem ao cotidiano. As grandes resoluções se perdem, mas talvez a real transformação esteja nos gestos quase invisíveis — aqueles que não aparecem nas listas resolutivas, mas moldam silenciosamente quem somos.

Não são as solenes declarações as principais sobreviventes do Ano Novo, são as melhores observações que conseguimos coletar nos pequenos detalhes da nossa enorme insignificância. Lancemos mão da ajuda de alguns elementos para melhor esclarecer esse ponto.

A terra, por exemplo, ensina o valor da presença: cuidar do que está ao alcance, regar o que se tem e que precisa crescer, reconhecer a textura do instante, valorizar a concretude de nossa passagem pela existência.

O fogo lembra que toda mudança começa com um pequeno estalo — o entusiasmo de sair um pouco da casa velha e sempre acolhedora, de se mobilizar em direção a algo novo e imprevisível.

O mar convida à escuta: seu movimento lembra que nada é fixo, que a vida pulsa entre o vai e vem das marés internas e que tudo tem um fim e um recomeço, até mesmo a morte é o início da vida para alguns organismos, um verdadeiro coice no autocentrismo.

E o tempo, paciente e discreto, mostra que amadurecer é menos sobre pressa e mais sobre continuidade.

Quando não assumimos essas pequenas escolhas, buscamos refúgio num “paraíso interior”, confortável e previsível, onde tudo parece sob controle. Mas é nesse abrigo que também se entrincheiram o medo de errar e o hábito de responsabilizar o mundo por aquilo que deixamos de viver. A verdadeira coragem talvez esteja em abrir espaço para o incerto — em aceitar o desconforto de mudar uma rotina, um pensamento, uma palavra.

A arte é o território onde esse exercício se torna visível e público. É ela que nos lembra que a vida também se expressa no inacabado, no imperfeito, no instante em que algo dentro de nós se desloca e que ainda não chegou à perfeição.  Talvez nunca chegue a esse estágio de completude e precisamos encarar essa pequena derrota a cada instante. Assim pensado, é nas pequenas renovações, que o humano se refaz — um gesto de cada vez, uma gota que forma o oceano e que o contém completamente.

  

Ricardo Pegorini - escritor e autor do livro “Contos do Tempo e da Terra, do Fogo e do Mar”, que explora a condição humana e suas múltiplas dimensões.


Qual o preço da eternidade?

A humanidade nunca esteve tão próxima de vencer o tempo. A promessa de prolongar indefinidamente a vida, outrora restrita à mitologia, hoje é pauta científica, tecnológica e cultural. Projetos como o AlphaFold, do Google DeepMind — capaz de prever a estrutura de todas as proteínas conhecidas e abrir caminho para a cura de praticamente todas as doenças — são celebrados como marcos de uma nova era. Pela primeira vez, o sonho da imortalidade parece possível. Mas o que essa obsessão por viver para sempre revela sobre nós? 

A busca pela eternidade expõe uma angústia profunda: o medo da finitude. Por trás da corrida por terapias genéticas, inteligência artificial e aprimoramento biológico, há o desejo de escapar daquilo que mais nos define: a vulnerabilidade. Vivemos em uma cultura que trata o envelhecimento como defeito, o erro como fracasso e a morte como tabu. Nesse processo, a vida perde sua espessura, transformando-se em um projeto interminável de manutenção e controle. 

A imortalidade, tão almejada, traz consigo um paradoxo. Ao eliminar os limites, elimina-se também o sentido. O tempo deixa de ser medida e torna-se apenas repetição. Sem a urgência do fim, desaparece a necessidade de escolher, de amar, de arriscar. O ser humano passa a existir, mas não necessariamente a viver. A promessa de eternidade pode se tornar uma prisão invisível, onde tudo é possível, e nada é essencial. 

Talvez o verdadeiro avanço não esteja em estender a existência, mas em reaprendermos a habitá-la. Em reconhecer que é justamente a transitoriedade que confere significado à vida. A consciência da morte é o que transforma cada instante em algo precioso, irrepetível. A imortalidade biológica pode até ser alcançada um dia, mas, sem propósito, continuará sendo apenas uma vitória técnica sobre o corpo, e uma derrota silenciosa da alma.  



Sebastian Dumon - autor de “Ascensão Imortal”, da trilogia “Sete Imortais”, que reflete sobre os limites da ambição humana e da ciência em um mundo distópico


PRELIMINARES: CINCO FORMAS DE TRANSFORMAR A CONEXÃO E AUMENTAR O PRAZER, SEGUNDO SEXÓLOGO

 

Sexólogo explica que, com pequenas técnicas de toque, respiração e presença, é possível aumentar a intimidade do casal

 

As preliminares ainda são tratadas como um detalhe por muitos casais, mas seu impacto na qualidade da vida sexual é maior do que se imagina. Esse começo, quando o ritmo diminui e a interação ganha intenção, ajuda o corpo e a mente a entrarem em sintonia, favorecendo uma experiência mais confortável e prazerosa.

Apesar de serem vistas como um simples “aquecimento”, as preliminares cumprem funções decisivas: facilitam a comunicação, aumentam a confiança e fortalecem o vínculo entre os parceiros. Segundo o sexólogo Vitor Mello, esse momento inicial redefine toda a dinâmica do encontro. “Quando os dois prestam atenção um no outro, o prazer deixa de ser um objetivo e passa a ser algo construído em conjunto. É nesse processo que o corpo entende que é seguro sentir prazer”, explica. Para ele, é também nessa fase que elementos essenciais como respiração, conexão e expectativa começam a se alinhar.


Cinco formas de deixar as preliminares mais gostosas, segundo o sexólogo


Vá com calma: Criar clima exige tempo e isso não significa longas horas, mas alguns minutos dedicados sem pressa. “Quando tudo começa de forma tranquila, o corpo responde melhor”, orienta Mello.


Varie estímulos: Beijos demorados, toques leves, massagem, aproximações mais lentas… tudo isso ajuda o corpo a relaxar e entrar no clima. Essas variações também estimulam diferentes áreas sensíveis e reduzem a tensão acumulada do dia.


Converse, mesmo que pouco: Uma comunicação suave, feita com frases curtas ou perguntas simples, muda totalmente a experiência. “O diálogo torna tudo mais confortável e evita adivinhações”, diz o sexólogo.


Use todos os sentidos a seu favor: Uma música que vocês gostam, uma luz mais baixa, um cheiro agradável. O ambiente faz diferença e muita.


Cultive o afeto ao longo do dia: Mensagens carinhosas, pequenos gestos e atenção fora do quarto preparam o terreno emocional. A intimidade não começa na hora, começa na relação que o casal constrói diariamente.


Por que isso importa para mulheres e homens?

Grande parte das mulheres precisa de estímulos progressivos para alcançar a excitação plena, e isso é completamente natural. “A lubrificação e o relaxamento muscular acontecem aos poucos. Sem essa etapa, a experiência pode até ser desconfortável”, explica Vitor Mello.

Para os homens, o impacto também é significativo. As preliminares ajudam a reduzir a ansiedade de desempenho e tiram o foco do “resultado”. Como destaca o especialista, quando o encontro começa de forma mais conectada, o corpo responde com mais estabilidade, e toda a experiência flui melhor.

No fim, as preliminares funcionam como um convite para desacelerar, prestar atenção e aproveitar o momento. “O corpo precisa de estímulo progressivo. É como preparar o terreno para uma experiência mais intensa e prazerosa”, conclui.
  


Dr. Vitor Mello - Biomédico, referência nacional em harmonização íntima masculina, criador do método Overpants e sexólogo. Ele realizou diversos procedimentos estéticos íntimos em famosos e anônimos. Além de ser uma figura renomada no campo da sexualidade, Dr. Mello é conhecido por sua abordagem inovadora e seus métodos que visam melhorar a confiança e a satisfação pessoal de milhares de homens no Brasil.


Dezembrite: psicanalista explica sobre o peso emocional de Dezembro para algumas pessoas e dá dicas para enfrentar esse período do ano


Só de imaginar que o ano está terminando, já dá um susto enorme, pois cada vez mais, temos a sensação de que os dias estão voando e os anos passando ainda mais rápido. E esse sentimento pode vir carregado de energias boas, pensando no que se conquistou e o que irá traçar de objetivos para o próximo ano.

 

Porém, as emoções negativas também podem aparecer, principalmente, se a pessoa tiver alguma tendência depressiva ou algum tipo de transtorno emocional.

 

Segundo explica a psicanalista Andrea Ladislau, algumas pessoas ficam depressivas no fim do ano e apesar da mudança de calendário ser um motivo de grande alegria e motivação para muitos, para outros, ela eleva e agrava o nível de ansiedade, estresse, melancolia e tristeza.

 

Esse estado emocional desconfortável, do ponto de vista psicológico, é chamado de Dezembrite.

 

“A famosa síndrome de fim de ano. Ela se intensifica em Dezembro por ser uma época turbulenta, devido ao trabalho, confraternizações, filas, presentes de Natal, metas a serem cumpridas antes da virada do ano, ansiedade pelo que virá, tristeza pelo que não se realizou ainda, preocupações com as novas projeções do ano que se inicia, entre outras milhares de questões”, explica.

 

Para Andrea, o gatilho para o desequilibro emocional pode ser disparado pela frustração nascida ao se fazer o famoso balanço pessoal de fim de ano. A psicanalista explica que muitas pessoas ao elencar e enumerar tudo o que realizou ou deixou de realizar ao longo dos últimos meses, podem potencializar um processo de auto cobranças, excessos de culpas, exaustão mental, decepções, etc.

 

“A “cobrança velada” da sociedade contemporânea de que é preciso ser feliz a todo momento, sorrir sempre, estar de bem com a vida com todos, saboreando o espírito natalino sem direito a demonstrar tristeza, ressentimentos ou dor, ajuda a fomentar a Dezembrite, pois essa necessidade rouba a essência humana e projeta sentimentos e emoções irreais, camuflando as fragilidades que também precisam ser reconhecidas e tratadas”, explica.


 

Quais os sentimentos da dezembrite?

 

Andrea explica que o decreto natalino de que temos que ser muito produtivos e resolutivos em Dezembro, provoca a instauração de sentimentos incômodos, como: cansaço, tristeza profunda, ansiedade, insegurança, frustração, necessidade de se isolar, amargura, estresse elevado, irritabilidade, entre outros.

 

“A sensação é de tudo vai acabar. Porém, o recomendado é: permita-se fazer somente o necessário ou ainda menos do que você gostaria. Não se cobre tanto, por tudo. Autocuidado em primeiro plano. Além disso, busque fazer uma reflexão para tentar entender o motivo de sentir-se depressivo”, explica.

 

Para Andrea só por ser um período de confraternizações, os sentimentos tristes e melancólicos não cessam. Por isso, segundo a especialista que também é neuropsicóloga é tão importante tentar desacelerar, reduzir as cobranças e pressões e ter compaixão por si, para amenizar os danos emocionais nessa época do ano.

 

Andrea afirma que trabalhar o equilíbrio da mente é essencial e algumas dicas podem ajudar nesse processo, como:

 

Dar menos importância para falas inconvenientes em ambientes familiares;

 

Não fingir grande felicidade só para agradar as pessoas;

 

Ter coragem de dizer não, quando for necessário;

 

Culpabilizar-se menos quando não der conta de oferecer presença;

 

Manter a rotina de terapia, mesmo que diminua a frequência;

 

Não sair da linha com o planejamento e a rotina alimentar, de sono e de exercícios físicos antes das festas principais.

 

“Enfim, a Dezembrite só se instaura se encontrar terreno fértil. Leveza e calmaria devem fazer parte dos últimos dias do ano para que a construção da nova jornada seja feita com consciência e valorização da saúde física e mental. Entrar em um novo ciclo de bem com a vida e consigo, é um desafio possível”, finaliza.

 

 

Andrea Ladislau - doutora em Psicanalise Contemporânea, Neuropsicóloga. Graduada em Letras - Português/ Inglês, Pós graduada em Psicopedagogia e Inclusão Digital, Administração de Empresas Administração Hospitalar. É palestrante, membro da Academia Fluminense de Letras e escreve para diversos veículos. Na pandemia, criou no Whatsapp o grupo Reflexões Positivas, para apoio emocional de pessoas do Brasil.


“Festa da firma”

Katya Hemelrijk -  diretora de operações da Talento Incluir
Como transformar o evento de fim de ano da empresa em uma experiência realmente inclusiva  

Dicas para não deixar ninguém de fora e reforçar a cultura de inclusão de pessoas com deficiência das empresas

 

Com a chegada do fim do ano, muitas empresas estão planejando confraternizações, festas e eventos corporativos para celebrar conquistas, desafios e fortalecer vínculos. Porém, a diretora de operações da Talento Incluir - consultoria pioneira com a missão de trazer dignidade para pessoas com deficiência por meio da empregabilidade – Katya Hemelrijk, faz um alerta importante: quando um evento exclui pessoas, ele fracassa como experiência e compromete a cultura inclusiva da empresa. 

A executiva e especialista em inclusão reforça: “Acessibilidade não é um detalhe ou um item opcional. É o centro da experiência.É o que transforma presença em pertencimento. Sem ela, o evento acontece, mas a inclusão não”, afirma. 

A inclusão deve ser pensada intencionalmente desde o primeiro momento — da escolha do local à definição do cardápio. “Incluímos intencionalmente ou excluímos consequentemente. Quando a produção do evento não pensa na pessoa com deficiência desde o planejamento, está dizendo que ela não é bem-vinda”, pontua. 

Um direito garantido pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) a acessibilidade quando ignorada pode causar prejuízos à imagem da marca e até multas legais. “Ignorar o direito de acessar qualquer espaço em igualdade de condições é uma infração”, reforça Katya Hemelrijk, que traz dicas da Talento Incluir para eventos de fim de ano acessíveis e para que a celebração seja uma experiência de pertencimento para todas as pessoas:

  1. Planeje o evento com acessibilidade desde o início: escolha locais que tenham rampas, elevadores, banheiros acessíveis e sinalização tátil. Avalie também o percurso de chegada ao evento, considerando transporte público, estacionamento e calçadas acessíveis. Considere ter pessoas com deficiência colaborando do planejamento à execução do evento;
  2. Garanta a acessibilidade comunicacional: disponibilize intérpretes de Libras, legendas em vídeos, audiodescrição e materiais em formatos acessíveis. A comunicação inclusiva é essencial para que todos participem plenamente.
  3. Ofereça espaços de descompressão: eventos longos ou com estímulos visuais e sonoros intensos podem ser desafiadores para algumas pessoas. Crie um espaço reservado para pausas e descanso, sinalizado e tranquilo.
  4. Adapte o cardápio e a experiência gastronômica: considere restrições alimentares e diferentes formas de acesso à comida, como bancadas na altura adequada e utensílios adaptados. Alimentar-se é também um ato de inclusão.
  5. Treine a equipe e fornecedores do evento: todas as pessoas envolvidas (recepcionistas, seguranças, garçons, técnicos) devem estar preparadas para acolher e orientar com empatia, respeito e naturalidade.
  6. Avalie a acessibilidade digital: sites e formulários de inscrição devem ser compatíveis com leitores de tela e demais tecnologias assistivas. A inclusão começa antes mesmo da chegada ao evento.
  7. Peça feedback e aprimore continuamente: após o evento, pergunte às pessoas com deficiência sobre a experiência vivida. Esse retorno é o melhor guia para evoluir nas próximas edições.

“Acessibilidade é uma escolha estratégica. Quando alguém chama de custo, o que está faltando não é dinheiro, é prioridade! Quando existe intenção verdadeira, a acessibilidade deixa de ser obstáculo e vira potência. Um evento acessível alcança mais pessoas, engaja melhor e traduz, sem esforço, os valores da marca.

Quando a inclusão está no centro, ela não só qualifica a experiência, mas também constrói reputação, aproxima pessoas e deixa um legado.”conclui Katya Hemelrijk 



Talento Incluir
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Risco de recaídas em apostas aumenta no fim do ano, aponta psicólogo; veja como evitar gatilhos

Com 13º salário, tempo livre e clima de festas, período favorece impulsividade e pode reativar ciclo do vício

 

O pagamento do 13º salário e o clima de fim de ano podem representar mais do que simples comemoração. Para quem tenta se manter longe das apostas, o período combina fatores que favorecem recaídas, como dinheiro extra, tempo livre e um ambiente de euforia coletiva. É o que alerta o psicólogo Leonardo Teixeira, especialista em vícios comportamentais e criador do programa Cartada Final, voltado à recuperação de apostadores. 

“O fim do ano é o terreno perfeito para o autoengano. A pessoa pensa que é ‘só dessa vez, é só um presente de Natal’. Mas o cérebro não entende isso como exceção, ele entende como recomeço”, explica Teixeira. 

Segundo o psicólogo, o 13º salário funciona como um gatilho de “autorização emocional”. O ganho inesperado desperta a sensação de que se pode arriscar sem culpa. “A pessoa acha que está no controle, mas o vício trabalha em silêncio. Quando ela percebe, já está de novo naquele ciclo de tentar recuperar o que perdeu”, afirma. 

Um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil, divulgado em novembro, mostra que 62% dos brasileiros admitem comprar por impulso e 40% gastam mais do que podem. Para Leonardo Teixeira, o dado reforça como o comportamento de risco não está restrito ao jogo. “O cérebro reage da mesma forma diante de qualquer promessa de recompensa rápida, seja uma aposta, uma promoção ou uma oportunidade de ganho fácil”. 

O especialista ainda lembra que o sistema de recompensa do cérebro, impulsionado pela dopamina, é o mesmo que atua em outros comportamentos compulsivos, como compras e jogos digitais. “A dopamina não é a molécula do prazer, é a molécula da expectativa. O problema não é o dinheiro, é o que ele representa emocionalmente. A pessoa sente um prazer antecipado só de imaginar o que pode ganhar”. 

Para ele, o risco não é apenas financeiro, mas também emocional. “A recaída vem acompanhada de culpa e vergonha. É um efeito dominó: o sujeito aposta, se sente culpado, promete parar, mas a ansiedade cresce, e ele aposta de novo para aliviar a tensão. Esse é o ciclo do vício”, descreve. 

Teixeira orienta que o período de festas seja planejado com antecedência para evitar situações que possam servir de gatilho. “Não é o momento de testar limites. É o momento de se proteger. Evite aplicativos, grupos de apostas e até conversas que lembrem o tema. O cérebro associa tudo isso ao prazer e pode reativar o impulso”, recomenda.

Ele reforça que autocontrole não é resistência, mas estratégia. 

“Quem tenta vencer o vício na força de vontade está fadado a se frustrar. O autocontrole não é dizer ‘não’, é se afastar do ‘sim’. É escolher não se expor. Isso é maturidade emocional”. 

Para o psicólogo, a prevenção passa também por substituir o estímulo. “O cérebro precisa de novas fontes de prazer. Atividade física, convivência, descanso, espiritualidade, tudo isso libera dopamina de um jeito equilibrado. O problema nunca foi sentir prazer; o problema é depender sempre do mesmo caminho para senti-lo”. 

 

Como evitar recaídas durante o fim de ano 

·         Planeje o uso do 13º salário com antecedência;

·         Evite aplicativos e grupos ligados a apostas;

·         Mantenha rotina equilibrada, com atividades prazerosas e descanso;

·         Peça apoio de familiares ou amigos próximos;

·         Retome o acompanhamento terapêutico se perceber aumento do impulso. 

“A recaída não começa no dia da aposta, começa no pensamento de que está tudo bem apostar só um pouquinho. É nesse ponto que o vício volta a ganhar espaço”, conclui Teixeira.


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