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sábado, 6 de dezembro de 2025

A ciência é criacionista

Reina na comunidade científica contemporânea um dogma silencioso: qualquer explicação não materialista para fenômenos observáveis é descartada de imediato como misticismo. Pesquisadores que ousam mencionar a possibilidade de design inteligente são ridicularizados como ingênuos, curiosamente, pelos mesmos cientistas que reconhecem instantaneamente a ação de uma mente ao analisar hieróglifos egípcios, códigos antigos ou qualquer forma de linguagem organizada.  

Mas, quando o assunto é a vida na Terra, esse mesmo padrão de racionalidade desaparece. A ciência dominante rejeita, a priori, qualquer hipótese que atribua a uma inteligência a origem da informação biológica contida no DNA. Rejeita sem sequer admitir investigação séria, não por falta de evidências, mas por mero preconceito filosófico. 

Tal postura trai o próprio espírito científico, que exige examinar hipóteses antes de descartá-las. E expõe algo ainda mais humano: vaidade. Uma recusa obstinada em admitir que a biologia moderna já produziu evidências amplas, consistentes e definitivas de que a vida é fruto de intenção. 

De fato, não há um único sistema conhecido na natureza em que informação codificada, como a contida no DNA, surja sem uma mente por trás. Jamais ocorreu em observação natural. Jamais vai ocorrer. E não poderia ser diferente: causas materiais não criam efeitos imateriais como estabelecimento de símbolos, semântica e atribuição arbitrária de significados, elementos indispensáveis a qualquer linguagem. 

Ainda assim, o materialismo insiste em defender que o maior, mais complexo e mais perfeito sistema informacional já descoberto, o DNA, tenha emergido por acaso. 

Quando Watson e Crick decifraram o código genético em 1953, eles, sem se darem conta, implodiram o paradigma materialista da biologia moderna e demonstraram, de forma inequívoca, o caráter criacionista da vida. Uma vez revelado que símbolos e significados regem os processos vitais, não há mais como sustentar a ficção de que estruturas de informação funcional, baseadas em regras arbitrárias e dependentes de estabilidade semântica, tenham surgido por processos cegos. 

A biologia não descobriu uma molécula. Descobriu o Código de Deus — a linguagem computacional, o software, o app que programa a vida para funcionar, gerar energia e até criar e reparar o próprio hardware. Atribuir tal estrutura a processos cegos é equivalente a afirmar que a pedra de Roseta se escreveu sozinha — erosão criativa, vento alfabetizado, areia linguista. 

A verdade é simples e luminosa: A vida carrega a assinatura de uma inteligência criadora. A ciência é criacionista. O que falta não é evidência — é coragem, em especial para encarar as implicações desse fato. 

  

Luiz Alexandre Combat - formado em Teologia, pesquisador e autor do livro “Negacionista é o ateu! Como a genética prova que Deus está literalmente dentro de nós” 


Meu filho ficou de recuperação, e agora?

Educadores explicam como apoiar crianças e adolescentes e transformar o momento em oportunidade de aprendizagem


Fim de ano é tempo de festas, férias e descanso, mas também daquele momento em que muitos pais abrem o boletim escolar com o coração acelerado. E quando as notas do estudante não saem como planejado, a “recuperação” costuma vir acompanhada de ansiedade e tensão para muitas famílias, com a alegria dando lugar à preocupação. 

Apesar do susto inicial, especialistas em educação afirmam que o período não precisa virar um drama familiar, e pode até se transformar em uma boa oportunidade de aprendizado e organização para o próximo ano, desde que seja conduzido com acolhimento, diálogo e foco no aprendizado, e não apenas nas notas.
 

A maior pressão, muitas vezes, começa em casa 

Embora muitos pais imaginem que a cobrança vem principalmente da escola, são as expectativas familiares que frequentemente pesam mais sobre crianças e adolescentes. Comentários como “você não pode decepcionar”, comparações com irmãos que “sempre tiram boas notas” ou a crença de que “aluno esforçado não fica de recuperação” criam um ambiente de tensão que pode afetar diretamente o desempenho. 

“Para muitos jovens, essa pressão se manifesta em ansiedade, dificuldade de concentração, irritabilidade e até sintomas físicos, como dor de cabeça, dor de barriga, insônia e queda de imunidade, sinais do corpo respondendo ao estresse”, diz afirma Ana Claudia Favano, especialista em Psicologia Positiva e gestora da Escola Internacional de Alphaville - EIA, de Barueri (SP). Ela afirma que o mais importante nesses casos é reduzir o peso emocional dentro de casa. “Quando a família oferece segurança, escuta e compreensão, o jovem sente menos medo de errar e mais disposição para participar ativamente do processo de recuperação”, completa.
 

Nota não é tudo 

Embora o sistema educacional tradicional se apoie sobretudo em provas, médias e boletins, esses indicadores, apesar de importantes, não esgotam a compreensão sobre o percurso de aprendizagem de um estudante. A nota tem um papel relevante: ela posiciona, orienta próximos passos e evidencia conquistas, mas representa apenas uma parte do processo. 

Na opinião de Fatima Lopes, diretora geral da Escola Bilíngue Aubrick, de São Paulo (SP), um desempenho abaixo do esperado pode ter diferentes origens: desde uma dificuldade pontual em determinado conteúdo até questões de organização, períodos de maior ansiedade, ou mudanças na rotina familiar. 

“Não existe aprendizagem profunda sem envolvimento emocional e experiências significativas. Por isso, avaliamos para orientar, fortalecer e apoiar, não para rotular. O boletim é um instrumento valioso, mas ganha sentido real quando analisado em conjunto com o processo vivido pelo aluno: seus avanços, suas estratégias, suas dificuldades e suas potências. Esses elementos são essenciais para entendermos o estudante como um todo e garantirmos percursos de aprendizagem consistentes”, diz. 

“A avaliação é um retrato, não um rótulo”, acrescenta Fátima Lopes. “Quando a família amplia o olhar e considera tanto a nota quanto o processo que levou até ela, consegue apoiar melhor o estudante, promovendo segurança, autonomia e crescimento.”
 

O que não fazer com seu filho de recuperação 

Diante da recuperação, é comum que alguns pais tenham reações impulsivas que acabam prejudicando ainda mais o estudante. Piadas, apelidos, ironias e comparações com colegas ou irmãos reforçam a vergonha e podem criar uma barreira emocional entre a criança e os estudos. Ameaças como tirar o celular, mudar o aluno de escola no ano seguinte, cancelar as férias ou cortar atividades também não ajudam, ao contrário, geram medo e desmotivação. Além disso, frases generalistas como “você nunca aprende” ou “eu sabia que isso ia acontecer” criam rótulos que impactam a autoestima e dificultam a superação das dificuldades. 

“Desde o início do ano letivo, a família deve criar um plano de estudos e estar atenta à evolução do aprendizado do filho, auxiliando-o a estabelecer metas realistas e alcançáveis. Além disso, manter uma parceria com a escola e celebrar o sucesso e avanço de cada processo é fundamental para que a internalização do aprendizado seja significativa”, afirma Audrey Taguti, diretora pedagógica e geral do Brazilian International School – BIS, de São Paulo (SP). “Cada indivíduo é uma personalidade única e não deve ser comparado com outra pessoa. Projetar no aluno características que ele não possui também não é saudável. Valorizar as habilidades de cada um pode ser a chave do sucesso para que o aluno acredite que é capaz”, acrescenta.
 

Ensinamentos para evitar uma recuperação no ano que vem 

A recuperação não precisa e não deve se repetir. Ela serve justamente como termômetro para ajustar comportamentos e estratégias para o ciclo seguinte. Isso inclui identificar lacunas de conteúdo, organizar uma rotina de estudo ao longo do ano, acompanhar mais de perto as tarefas e avaliações, e manter diálogo constante com professores para entender dificuldades assim que surgem. 

“A principal mensagem é que o processo importa mais que o resultado final: quando o aluno aprende a se organizar, a pedir ajuda e a lidar com as próprias dificuldades, as notas passam a ser consequência”, diz Lívia Martins, diretora pedagógica dos colégios Progresso Bilíngue, com unidades no interior e litoral de SP. Para isso, os pais devem incentivar os filhos a criar hábitos como revisar conteúdos semanalmente, registrar dúvidas em um caderno, dividir matérias em blocos menores e aprender técnicas de estudo (resumos, mapas mentais, exercícios), acompanhando o processo junto do estudante.
 

 

Ana Claudia Favano - fundadora e atual gestora da Escola Internacional de Alphaville. É psicóloga; pedagoga; educadora parental pela Positive Discipline Association/PDA, dos Estados Unidos; e certificada em Strength Coach pela Gallup. Especialista em Psicologia da Moralidade, Psicologia Positiva, Ciência do Bem-Estar e Autorrealização, Educação Emocional Positiva, Convivência Ética e Dependência Digital. Dedicada à leitura e interessada por questões morais, éticas, políticas, e mobiliza grande parte de sua energia para contribuir com a formação de gerações comprometidas e responsáveis.

Audrey Taguti - acumula 41 anos de experiência e trabalho em Educação. É formada em Magistério e Pedagogia, possui pós-graduações em Psicopedagogia e Bilinguismo e é especialista em Alfabetização. É diretora pedagógica do Brazilian International School – BIS, de São Paulo/SP desde a fundação do colégio, em 2000.

Fatima Lopes - pós-graduada em Gestão Escolar, especialista em Bilinguismo e apaixonada pela área da Educação. De sua primeira formação, em Enfermagem, ela mantém o dom de cuidar das pessoas: gosta de se relacionar com alunos, pais e colegas, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo e acolhedor. Diz ter como missão contribuir para a formação integral dos estudantes, formando cidadãos mais conscientes e preparados para o futuro. É fundadora e diretora geral da Escola Bilíngue Aubrick, de São Paulo.

Lívia Martins - pedagoga formada pela Unicamp, com MBA em Gestão Escolar pela USP-Esalq e especializações nas áreas de Tecnologia Educacional (USP-ICMC) e Neurociência e Psicologia Positiva (PUC-PR), Lívia tem mais de 10 anos de experiência em sala de aula como professora. Em 2015, iniciou sua trajetória na gestão, atuando em diferentes papéis. É diretora pedagógica das unidades Progresso Bilíngue.


International Schools Partnership - ISP
Para mais informações, acesse o site.


Biohacking e longevidade cerebral: Estudo revela como a genética e os hábitos podem prolongar a saúde do cérebro

Pesquisa internacional coordenada pelo Dr. Fabiano de Abreu Agrela propõe modelo de longevidade baseado em biotecnologia e neurociências


Um novo estudo publicado pela Atena Editora na revista científica International Journal of Health Science traz um panorama inovador sobre o uso de biohacking científico para prolongar a saúde do cérebro e do corpo.

O trabalho, liderado pelo
Dr. Fabiano de Abreu Agrela em parceria com pesquisadores do CPAH - Centro de Pesquisas e Análise Heráclito, a Cirurgiã Plástica Dra. Elodia Ávila, Rafaela Ávila, Ana Elisa Pedrosa e o especialista em biohacking Lincoln Nunes, apontou como a integração entre genética, epigenética e hábitos de vida pode retardar o envelhecimento celular e cognitivo.

“O cérebro é o primeiro a se beneficiar quando compreendemos como nossos genes e nossos hábitos interagem, por isso, é fundamental ter uma boa base científica para direcionar os cuidados com ele”, explica o Dr. Fabiano de Abreu Agrela.


O que é o biohacking?

Biohacking é o conjunto de práticas que combinam vários fatores multidisciplinares, por exemplo, ciência, tecnologia, assistência continuada e hábitos de vida para otimizar o corpo e a mente de forma direcionada e estratégica.

Ele envolve ajustes em sono, alimentação, exercícios, suplementos e estímulos cerebrais com base em evidências científicas, visando melhorar desempenho físico, cognitivo e promover longevidade saudável e personalizada.



As perspectivas

“Ativar rotas biológicas como AMPK, SIRT1 e BDNF, por meio de estímulos físicos, mentais e nutricionais adequados, pode literalmente rejuvenescer o funcionamento cerebral e saber disso é muito importante”.

O novo estudo realizado por pesquisadores do CPAH - Centro de Pesquisas e Análise Heráclito  propõe um modelo de intervenção personalizada, que combina dados genéticos, rotina de sono, alimentação e estímulos cognitivos.

“A longevidade saudável é muito vista como símbolo de viver mais, mas na verdade ela é muito mais que isso, ela está muito mais ligada com manter a mente lúcida e adaptável por mais tempo, isso é ser funcional, isso sim é ter uma longevidade saudável”, resume o Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

 



Dr. Fabiano de Abreu Agrela - MRSB/P0149176 é Pós-PhD em Neurociências, eleito membro da Sigma Xi - The Scientific Research Honor Society (mais de 200 membros da Sigma Xi já receberam o Prêmio Nobel), além de ser membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, da Royal Society of Biology e da The Royal Society of Medicine no Reino Unido, da The European Society of Human Genetics em Vienna, Austria e da APA - American Philosophical Association nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em História e Biologia, também é Tecnólogo em Antropologia e Filosofia, com diversas formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Dr. Fabiano é membro de prestigiadas sociedades de alto QI, incluindo Mensa International, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Ele é autor de mais de 330 estudos científicos e 30 livros. Atualmente, é professor convidado na PUCRS e Comportalmente no Brasil, UNIFRANZ na Bolívia e Santander no México. Além disso, atua como Diretor do CPAH - Centro de Pesquisa e Análises Heráclito e é o criador do projeto GIP, que estima o QI por meio da análise da inteligência genética.

Lincoln Nunes - Empresário, filósofo, psicanalista e especialista em performance esportiva. Com inúmeros cases de sucesso, já atendeu diversos atletas olímpicos da Seleção Brasileira de natação e de boxe, multi campeões mundiais de jiu-jitsu, assim como atletas de elite do UFC e Futebol. Lincoln Nunes também é pesquisador e especialista em longevidade, neuroperformance e biochaking, criador do método “Atleta de elite” e do “protocolo 10x”.

Dra. Elodia Avila - cirurgiã plástica, formada em medicina pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com visão integrativa e funcional. Tem pós graduação em nutrologia e adequação nutricional e manutenção da homeostase endócrina e é especialista em neurociências. Desenvolveu o método de mamoplastia de realce para as cirurgias plásticas mamárias, que ajuda a modelar mamas com maior projeção, firmeza, contornos bem definidos, com menor tempo cirúrgico e preservando a sensibilidade das aréolas, tudo através da mimetização de próteses com o próprio tecido da paciente. É neurocientista e professora de neurociências pela CPAH. Tem o QI de 141 pontos comprovados e faz parte de grupo de adultos com alto QI GAIA/QI.


5 lições para quem deseja fortalecer a espiritualidade em 2026

Dicas da escritora Amanda Veras, fundadora do Instituto VOP - Vida, Otimismo e Propósito, inspiram um novo ano de fé e clareza 

 

À medida que 2026 se aproxima, cresce o desejo de muitas pessoas de viver um ano mais leve, guiado pela fé e por escolhas espiritualmente mais conscientes.  

Para ajudar nessa jornada, a escritora Amanda Veras, fundadora do Instituto VOP – Vida, Otimismo e Propósito e autora do devocional Conversa com Deus Pai 2026, reuniu cinco lições essenciais para quem deseja fortalecer a conexão com Deus e caminhar com mais equilíbrio emocional e clareza. 

Baseadas em princípios bíblicos e na prática diária de oração e reflexão, essas lições convidam o leitor a organizar a mente, escolher boas influências, cultivar generosidade, construir relacionamentos saudáveis e transformar fé em atitude. São direcionamentos simples, mas profundamente transformadores, capazes de realinhar prioridades e abrir espaço para uma vida mais plena e espiritualizada. 

A seguir, as cinco lições selecionadas por Amanda Veras para inspirar o novo ano: cada uma delas é um chamado para ajustar os pensamentos, renovar a esperança e dar passos intencionais rumo a uma vida alinhada ao propósito divino. 


Organize sua mente 

A desordem pode se tornar um grande obstáculo para viver plenamente as promessas de Deus. Um ambiente caótico rouba energia, dispersa o foco e enfraquece a clareza espiritual. Da mesma forma, quando os pensamentos se confundem, o propósito se distancia. Organizar a mente é abrir espaço para discernimento e paz. Ao alinhar nossas ideias à Palavra, ganhamos direção, coragem e firmeza para avançar no caminho que o Senhor preparou. 


Cerque-se de boas companhias 

Os relacionamentos moldam quem somos e influenciam diretamente nossos passos. Mesmo com boas intenções, podemos ser direcionados para longe do que é correto quando convivemos com influências que enfraquecem nossa fé. Por outro lado, pessoas que inspiram e caminham na verdade nos fortalecem, geram leveza e ampliam nossa capacidade de amar. Jesus nos ensina a construir vínculos saudáveis, baseados em respeito e propósito, que nos aproximam do coração de Deus. 


Nunca se canse de fazer o bem 

Há dias em que o desânimo tenta nos convencer de que nossos esforços não fazem diferença. Mas o apóstolo Paulo nos lembra: “Nunca se cansem de fazer o bem”. Pequenos gestos, um sorriso, uma palavra gentil, um ato de cuidado, têm o poder de renovar esperanças e transformar ambientes. Mesmo quando não vemos resultados imediatos, cada atitude de bondade é uma semente plantada. E Deus, no tempo certo, faz florescer aquilo que foi semeado com amor. 


Viva relacionamentos saudáveis 

Relacionamentos adoecidos podem aprisionar a mente e o coração, comprometendo nossa saúde emocional e espiritual. Jesus nos encontra nesses lugares internos e traz cura onde há feridas profundas. Quando somos restaurados, aprendemos a distinguir vínculos que geram vida daqueles que nos afastam da paz. É Ele quem remove as “vendas” dos nossos olhos e nos conduz à liberdade de conviver com amor, clareza e verdade, construindo relações alinhadas ao propósito divino. 


Ore e pratique 

A oração ilumina o caminho, mas é a prática que confirma nossa fé. Escutar a Palavra diariamente fortalece, mas colocar em ação aquilo que aprendemos transforma a trajetória. Por isso, em Conversa com Deus Pai 2026, a “decisão diária” incentiva atitudes que refletem confiança. Agir com bondade, intenção e propósito é essencial para viver uma espiritualidade madura e experimentar a esperança que se renova todos os dias. 


Triste e angustiado neste fim de ano? Veja como combater casos de crise de ansiedade e depressão


Com o término de mais um ano, uma preocupação constante entre quem trabalha com saúde mental é o aumento observado no número de pacientes que enfrentam crises de ansiedade e depressão. Essa tendência se estende não apenas aos que já são diagnosticados com esses transtornos, mas também àqueles que até então eram mentalmente saudáveis. 

Esses casos atingem seu ponto crítico durante o período de fim de ano e o início de janeiro, o que levou muitos no meio médico a denominarem essa situação como a "Síndrome do Fim de Ano". 

O Dr. Vicente Beraldi Freitas, médico e consultor em saúde da Moema Assessoria em Medicina e Segurança do Trabalho, esclarece: "Conforme nos aproximamos do fim do ano, um período em que muitos refletem sobre suas realizações anuais e estabelecem novas metas, é natural que surjam sentimentos conflitantes. Enquanto alguns encontram felicidade e satisfação, outros podem sentir-se insatisfeitos, tanto pessoal quanto profissionalmente, o que pode desencadear problemas de saúde mental." 

Diversos fatores contribuem para esses casos de depressão e ansiedade no final do ano, incluindo rupturas pessoais, dificuldades financeiras, perda de entes queridos e frustrações no trabalho, entre outros. 

Por outro lado, a exposição constante das conquistas e felicidade nas redes sociais cria uma ilusão de um mundo perfeito e inatingível para aqueles que já enfrentam dificuldades emocionais, tornando-se um terreno fértil para o agravamento desses problemas. 

É essencial que as pessoas estejam atentas a esses sinais e ajam rapidamente para evitar que esses casos se aprofundem. Buscar tratamento adequado é crucial, e as empresas, por sua vez, devem estar preparadas para oferecer suporte. 

O Dr. Vicente Beraldi Freitas observa que, principalmente entre os jovens, tem havido um aumento alarmante de casos relacionados à ansiedade, que afetam diretamente suas vidas, relacionamentos e desempenho profissional. "Houve casos em que as pessoas não conseguiram continuar trabalhando e pediram demissão como resultado. Embora haja medidas para mitigar essa situação, os desafios estão se tornando cada vez mais complexos." 

Esses transtornos mentais, incluindo ansiedade e depressão, são caracterizados por uma preocupação excessiva e constante com eventos negativos que podem ocorrer. 

As crises de ansiedade frequentemente fazem com que as pessoas se desconectem do presente, resultando em sintomas físicos como falta de ar, sudorese e arritmia cardíaca. O Dr. Vicente Beraldi Freitas destaca a complexidade dessas situações. 

"A ansiedade pode ser desencadeada por fatores internos e externos, e a pandemia, com todas as incertezas e desafios que trouxe, serviu como um gatilho para muitas pessoas, exacerbando também os casos de depressão." 

O especialista observa que algumas pessoas são mais propensas a esses problemas e têm dificuldade em lidar com eles. "Normalmente, pessoas mais flexíveis tendem a se adaptar melhor e sofrem menos de ansiedade", analisa. 

No entanto, mesmo antes dos eventos recentes, como a pandemia e as brigas políticas, já se observava um aumento nas taxas de ansiedade, especialmente entre as gerações mais jovens. Isso pode ser atribuído em parte ao estilo de vida moderno, no qual o uso constante de smartphones e computadores leva a uma desconexão das experiências do mundo real. 

"Os jovens estão cada vez mais mergulhados no mundo virtual, e a sociedade muitas vezes perpetua a ideia de que o sucesso pessoal e profissional é facilmente alcançável. Essa discrepância entre a realidade e as expectativas pode levar à ansiedade", adverte o Dr. Vicente Beraldi Freitas. 

Para combater esses problemas, é fundamental que as pessoas reconheçam os sintomas, tanto em si mesmas quanto nos outros, e levem o assunto a sério, em vez de considerá-lo como frescura. O tratamento imediato é essencial, pois o tempo desempenha um papel fundamental na resolução desses problemas. 

No contexto empresarial, a prevenção pode envolver a promoção do bem-estar por meio de iniciativas de medicina do trabalho. As empresas podem criar grupos de apoio e treinamento para ajudar os funcionários a lidar com situações e pessoas difíceis. Além disso, a capacitação das equipes de recursos humanos para lidar com essas questões é crucial. 

Um exemplo de combate a esses problemas é a empresa Confirp Contabilidade. De acordo com Josué Pereira de Oliveira, consultor trabalhista da Confirp Contabilidade, a empresa adota uma série de ações. "Nossa equipe busca se aproximar cada vez mais dos colaboradores, fornecendo suporte desde o momento da contratação. Se identificarmos algo que possa indicar um problema, iniciamos ações mais aprofundadas", detalha. 

Embora a complexidade dessas questões seja inegável, as empresas têm um papel importante a desempenhar ao se aproximarem dos colaboradores que enfrentam desafios emocionais, resultando em maior produtividade, redução da rotatividade e um ambiente profissional mais saudável.

 

Sono bagunçado nas férias: como lidar com adolescentes que dormem tarde e acordam mais tarde

“O descanso também precisa ter ritmo”, afirma Valma Souza, diretora do PB Colégio e Curso

 

A cena se repete em muitas casas quando chegam as férias: o adolescente vira a noite vendo série, conversando com amigos, jogando ou simplesmente aproveitando a liberdade que não tem durante o ano letivo. Acorda mais tarde, perde a noção do relógio e reorganiza o corpo do jeito que quer. Para os pais, surge a dúvida clássica: até onde isso é normal? 

Para Valma Souza, diretora do PB Colégio e Curso, o fenômeno é natural. O corpo do adolescente funciona em outro ritmo biológico, especialmente entre os 13 e os 17 anos. A diferença é que, durante o ano letivo, a escola obriga um horário. Nas férias, o corpo escolhe seu próprio tempo. “O adolescente aproveita a primeira janela real de liberdade. Ele não está sendo preguiçoso. Está regulando o corpo como o corpo dele naturalmente funciona nessa fase”, explica. 

Valma destaca que parte da tendência de dormir tarde vem das mudanças hormonais típicas da adolescência, que alteram o ciclo circadiano e empurram a sonolência para mais tarde. Com isso, o jovem passa a ter mais energia no fim do dia e menos no início da manhã, algo incompatível com o calendário escolar, mas totalmente compatível com as férias.
 

O ponto de atenção

Para a especialista, o problema não é dormir tarde. O problema é perder o ritmo ao ponto de prejudicar humor, convivência, alimentação e disposição. Quando a rotina vira caos, o corpo sente e a irritabilidade aparece. “As férias pedem descanso, não desregulação completa. O adolescente pode se ajustar, mas precisa de um fio de ritmo, nem que seja mínimo”, orienta Valma. 

Ela reforça que impor regras rígidas não funciona. O adolescente interpreta como controle. Por isso, o caminho mais saudável é trabalhar com acordos e previsões, nunca com imposições.
 

Como ajustar sem transformar em conflito

Valma sugere que os pais evitem brigas diretas sobre sono e, em vez disso, criem pequenas âncoras na rotina: uma atividade pela manhã em alguns dias, refeições em horários combinados, luz natural entrando no quarto, convites para programas leves fora de casa. O objetivo não é fazer o adolescente acordar cedo todos os dias, mas evitar que o relógio biológico se distancie demais da vida real. 

Ela também explica que o ajuste para o novo ano letivo acontece melhor de forma progressiva.

“Se a família tenta virar o relógio do adolescente de um dia para o outro, vira um campo de batalha. Se começa com 20 ou 30 minutos de ajuste por dia, o corpo acompanha sem sofrimento”, afirma.
 

Quando o sono vira sinal de outra coisa

Dormir demais ou muito tarde pode, em alguns casos, indicar cansaço emocional acumulado. Nas férias, o adolescente finalmente encontra espaço para desacelerar depois de um ano intenso. Por isso, observar comportamento, humor e apetite é tão importante quanto observar o relógio.
 

Estratégias que ajudam a recuperar o equilíbrio do sono

Valma explica que ajustar o sono nas férias não é sobre “disciplinar” o adolescente, mas sobre criar um ambiente que o corpo dele aceite com mais naturalidade.
 

Algumas ações simples que funcionam bem nessa fase:

• Incentivar luz natural pela manhã para ajudar o corpo a despertar sem pressão.

• Manter refeições em horários minimamente regulares.

• Propor atividades leves fora de casa, que ajudam a marcar o dia.

• Estimular pausas à noite para desacelerar antes de dormir.

• Fazer o ajuste para o ano letivo de forma gradual, nunca abrupta.


Para Valma, o ponto central é olhar para o adolescente com compreensão, e não com cobrança.

“Quando entendemos que o corpo do jovem opera em outro ritmo, conseguimos estabelecer acordos mais leves e eficientes. Não é sobre controlar o sono. É sobre ajudá-lo a voltar ao ritmo sem sofrimento”, conclui Valma Souza, diretora do PB Colégio e Curso.


Como se conectar de verdade com os filhos em tempos de telas?

“Eles querem a gente”, diz a educadora e mãe, Kassula Corrêa que explica como transformar o cotidiano em momentos de vínculo e memórias afetivas duradouras

Como se conectar de verdade com os filhos em tempos de telas 


Entre rotinas aceleradas, trabalho, tarefas escolares e a presença constante das telas, muitas famílias têm sentido dificuldade em realmente se conectar com os filhos. Mas será que o que os pequenos mais querem cabe em um cronograma apertado? Para a educadora e mãe Kassula Corrêa, a resposta é simples: “eles querem a gente”. Presença, tempo de qualidade, olho no olho. 

“Mais do que qualquer brinquedo ou programa elaborado, nossos filhos pedem a nossa atenção. Precisamos resgatar o vínculo que nasce nas pequenas convivências do dia a dia”, afirma Kassula, diretora do grupo STG e diretora regional da Start Anglo Bilingual School no Rio de Janeiro. 

Com mais de 20 anos de experiência na área da educação, Kassula acompanha diariamente famílias e estudantes de diferentes idades. E, apesar da tecnologia ocupar um espaço cada vez maior na infância, ela garante: as crianças continuam amando o brincar simples, o convívio em família e a sensação de estarem sendo vistas

“A gente percebe isso nas escolas. Quando abrimos espaço para jogos coletivos, rodas de conversa ou até atividades ao ar livre, o brilho nos olhos aparece. A criança sente falta do contato humano, de estar junto. Isso não mudou, mesmo em tempos de telas”, conta.
 

O desafio dos pais em tempos digitais 

Uma pesquisa da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em parceria com o Datafolha, revelou que entre crianças de 4 a 6 anos, 94% estão expostas diariamente a telas (TV, tablets, celulares). O dado é preocupante, já que a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o máximo de 1 hora por dia de uso recreativo nessa faixa etária. 

Equilibrar o digital com experiências reais é, segundo Kassula, um dos maiores desafios da parentalidade atual. “Não precisamos demonizar as telas, elas fazem parte da nossa vida. Mas vínculos verdadeiros e memórias afetivas só nascem no contato humano. Quando um pai se senta no chão para brincar, cozinha junto ou propõe um passeio ao ar livre, ele está dizendo: ‘eu estou aqui por inteiro’”, reforça. 

Essa presença não é apenas simbólica: tem impacto real na formação emocional e acadêmica. Estudos na área de desenvolvimento infantil apontam que crianças que convivem com pais atentos e presentes desenvolvem mais autoconfiança, concentração e habilidades sociais.
 

Mais presença, menos performance 

Para Kassula, o convite é simples: menos consumo, mais conexão. “Claro que momentos especiais podem incluir um passeio, uma sobremesa favorita ou um jogo novo, mas a memória que fica é outra. Nossos filhos vão lembrar do bolo que fizeram juntos, do piquenique improvisado, da cabaninha na sala. É nesses momentos que eles se sentem pertencentes, acolhidos e amados”, explica. 

Ela sugere formas simples de fortalecer o vínculo no dia a dia:

  • Tempo de qualidade: desligue o celular e dedique algumas horas exclusivas só para brincar ou conversar sem interrupções.
  • “Dia do Sim”: proponha que seu filho escolha a programação de um dia da semana, reforçando seu protagonismo.
  • Contato com a natureza: um passeio, piquenique, bicicleta ou só observar um jardim, tudo isso reforça vínculo e calma.
  • Atividades criativas: inventar histórias, fazer teatro caseiro ou construir algo manualmente estimula imaginação e parceria.

Kassula complementa com mais algumas ideias simples, mas que fazem a diferença:

  1. Ler um livro juntos e conversar sobre a história.
  2. Preparar uma receita em família e dividir as tarefas.
  3. Jogar um jogo de tabuleiro ou montar um quebra-cabeça.
  4. Criar uma cabaninha com lençóis na sala.
  5. Montar uma cápsula do tempo com bilhetes, desenhos e fotos. 

“Não é sobre criar um grande evento ou gastar muito dinheiro. É sobre estar ali, de corpo inteiro, mostrando para o seu filho que ele importa. São nesses momentos que a infância acontece de verdade, e são eles que ficam na memória para sempre”, finaliza Kassula Corrêa.

  

Start Anglo Bilingual School


Mitos e verdades das carnes mais comuns servidas na ceia de Natal

Nutricionista desmistifica as carnes mais servidas na ceia e dá dicas para manter o equilíbrio na alimentação durante as festas

 

O Natal é uma das épocas mais esperadas do ano, e as ceias são recheadas de pratos deliciosos e carnes que conquistam o paladar de todos. Entre as mais tradicionais estão o peru, o chester, o tender, o pernil e o cordeiro. No entanto, com tantas opções, surgem muitas dúvidas sobre qual escolher para garantir que a ceia seja saborosa, mas sem exageros.

Segundo Amanda Figueiredo, nutricionista clínica pela USP e pós-graduada em saúde da mulher e reprodução humana pela PUC, é possível aproveitar a festa sem comprometer a saúde, desde que se saiba escolher e consumir as carnes de maneira equilibrada. "É importante entender que não há alimentos bons ou ruins, mas sim escolhas que, se feitas de forma consciente, ajudam a manter a saúde em dia, mesmo durante as festas", explica.
 

Mitos e verdades sobre as carnes de Natal
 

1 - Carnes como o peru e o pernil são sempre as melhores opções.
Mito! Embora o peru seja considerado uma carne magra, o pernil, especialmente o de porco, tem mais gordura do que o pernil de peru e pode ser mais calórico. "Se o objetivo é diminuir a quantidade de gordura, é interessante optar por carnes mais magras, como o cordeiro ou o coelho, que possuem menor teor de gordura e calorias", afirma a nutricionista.

2 - O chester é uma opção mais saudável do que o peru.
Mito! Embora o chester seja mais popular por seu sabor e suculência, ele é, muitas vezes, mais processado e contém maior quantidade de sódio e conservantes, o que pode ser prejudicial à saúde, principalmente para quem tem hipertensão ou retenção de líquidos. "O melhor é escolher carnes frescas e evitar os embutidos e as carnes processadas", recomenda Amanda Figueiredo.

3 - O cordeiro e o coelho têm menos calorias e gordura do que as outras carnes.
Verdade! O cordeiro e o coelho são carnes magras, com baixo teor de gordura e calorias, sendo uma ótima alternativa para quem deseja manter o equilíbrio alimentar durante as festas. "Essas carnes oferecem uma boa quantidade de proteínas e são excelentes fontes de nutrientes, além de terem um sabor delicado", destaca a nutricionista Amanda Figueiredo.

4 - O tender é a melhor escolha para quem quer evitar gordura.
Mito! Embora o tender seja uma carne saborosa e muito consumida no Natal, ele costuma ser mais gorduroso do que outras carnes magras, como o peru ou o coelho. Além disso, pode ter alto teor de sódio devido ao processo de cura. "O ideal é consumir tender com moderação e balancear com outros alimentos mais leves, como saladas e legumes", alerta a especialista.


Dicas para escolher as carnes da ceia de Natal:

  • Evite carnes processadas: Prefira opções frescas e preparações caseiras.
  • Opte por carnes magras: O cordeiro, o coelho e o peru são boas escolhas.

Equilibre o prato: Combine as carnes com opções de vegetais, grãos integrais e saladas frescas para garantir uma refeição balanceada e nutritiva.

 


Amanda Figueiredo Nutricionista -Nutricionista clínica formada pela USP, pós-graduada em Saúde da Mulher e Reprodução Humana pela PUC e também especialista em emagrecimento e nutrição estética. Atende presencialmente em São Paulo e online para o mundo todo.Tem como foco o acompanhamento nutricional de mulheres em todas as fases da vida.Site: https://www.amandafigueiredo.com.br/
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Nutricionista ensina o jeito certo de congelar marmitas para não perder nutrientes

Com a técnica correta, é possível manter sabor, textura e o valor nutricional dos alimentos. Aprenda com o especialista Diogo Cirico como planejar sua alimentação semanal
 

Na correria da vida moderna, a prática de preparar as refeições da semana de uma só vez, conhecida como "meal prep", virou uma forte aliada da alimentação saudável. Para o nutricionista Diogo Cirico, responsável técnico da Growth Supplements, essa organização é o pilar para o sucesso de qualquer dieta. 

"A população precisa aprender a se organizar. Tirar um dia para fazer compras e preparar as marmitas é o caminho mais curto para mudarmos hábitos alimentares e o cenário no qual os brasileiros se alimentam cada vez pior", afirma o especialista, citando dados do Ministério da Saúde que mostram a queda no consumo de vegetais e o aumento de ultraprocessados.
 

O congelamento 'rouba' os nutrientes? Mito ou verdade?

Um dos maiores receios de quem adota as marmitas é a perda de nutrientes. Cirico esclarece que isso é um mito. "O congelamento, assim como a refrigeração, diminui a velocidade das transformações naturais dos alimentos. Portanto, a perda de nutrientes é muito pequena e não causa prejuízos", explica. 

Segundo ele, o congelamento na verdade protege os nutrientes. Vitaminas mais sensíveis, como a C e as do complexo B, podem ter perdas mínimas, mas o benefício da praticidade compensa. 

Para garantir que vegetais, raízes e tubérculos mantenham a cor, o sabor e a crocância, o segredo é a técnica do branqueamento. O método consiste em um choque térmico: mergulhe o alimento em água fervente por poucos instantes e, em seguida, transfira-o para um recipiente com água e gelo. 

"Essa técnica, ideal para vegetais como brócolis e couve-flor, inativa enzimas que degradariam o alimento, preservando suas características originais", ensina o nutricionista.
 

Guia do congelamento: o que pode e o que não pode ir para o freezer

Alimentos recomendados:

* Carnes e frangos (crus ou já preparados)
* Peixes (crus ou preparados)
* Grãos cozidos, como arroz e feijão
* Raízes e tubérculos, como batata-doce e mandioca
* Legumes e vegetais após o processo de branqueamento
 

Alimentos a serem evitados:

* Hortaliças folhosas, como alface e rúcula
* Vegetais e frutas com alto teor de água, como pepino e melancia
* Batata inglesa (fica com textura arenosa)
* Molhos à base de gordura, maionese ou creme de leite (podem talhar)
* Ovos cozidos (ficam borrachudos)
 

Por quanto tempo posso armazenar?

O tempo de validade varia conforme o alimento. Use recipientes de vidro ou plástico livre de BPA e prefira porções individuais para evitar desperdício. 

* Comida pronta (caseira): Até 3 meses.
* Vegetais branqueados: Até 6 meses.
* Carne vermelha crua: Até 4 meses.
* Peixe cru: Até 2 meses. 

O nutricionista explica que essa organização é indispensável para conquistar resultados duradouros na dieta e uma efetiva mudança de hábitos. "Se não tiver comida saudável pronta, a chance de furar a dieta é grande. Só com organização alimentar e força de vontade conquistamos resultados duradouros na saúde física e mental", conclui Cirico.

 

Guia rápido: 6 dicas para congelar com segurança

Use potes de vidro: Eles conservam melhor, não retêm odores e são mais higiênicos para aquecer;

Porcione corretamente: Congele a quantidade exata que será consumida em cada refeição para evitar desperdício e controlar as calorias;

Etiquete tudo: Anote o nome do prato e a data de congelamento no pote. Isso ajuda a consumir os itens mais antigos primeiro

Espere esfriar: Nunca coloque alimentos quentes diretamente no freezer, pois isso pode comprometer a temperatura dos outros itens;

Descongele na geladeira: A forma mais segura é retirar a marmita do freezer na noite anterior e deixá-la descongelando na geladeira;

Uma vez descongelado, não congele de novo: Essa prática aumenta o risco de proliferação de bactérias e deve ser evitada. 


Pimenta-do-reino: a especiaria de ouro do Brasil que conquista o mundo e a gastronomia

Freepik

Do Pará ao Espírito Santo, a produção do tempero movimenta milhões e consolida o país como potência global, enquanto marcas como a Temperatta fortalecem o mercado interno com qualidade e inovação

 

A pimenta-do-reino, grão modesto que já foi usado como moeda e motivo de grandes navegações, hoje é um dos produtos que coloca o Brasil no mapa global do agronegócio. O país se consolidou como o segundo maior produtor e exportador mundial da especiaria, atrás apenas do Vietnã. 

O país se consolidou como o segundo maior produtor e exportador mundial da especiaria, atrás apenas do Vietnã. Segundo dados do IBGE, a produção brasileira da especiaria atingiu a marca de mais 126 mil toneladas em 2023 e, em 2024, apresentou uma pequena redução, chegando a quase 125 mil toneladas. 

Com um valor de produção que superou R$ 3,6 milhões no ano passado, de acordo com o IBGE, as exportações de 62,6 mil toneladas de pimenta-do-reino geraram uma receita de US$ 285,9 milhões em 2024, conforme indicadores do sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura. Diante deste cenário, a pimenta-do-reino brasileira mostra que tem potencial para fortalecer e multiplicar as oportunidades de negócios brasileiros, dentro e fora do país. 

A liderança dessa produção concentra-se principalmente no Espírito Santo - responsável por cerca de 60% da safra nacional - e no Pará. Juntos, os dois estados respondem por mais de 91% de toda a pimenta-do-reino produzida no Brasil. No entanto, outros estados vêm ganhando espaço, como Minas Gerais que, em 2024, registrou uma área plantada de 341 hectares, com um valor de produção estimado em R$ 8,88 milhões, de acordo com dados do IBGE, divulgados pelo site Agro Sustentar. 

 

Mercado em expansão

Enquanto a maior parte da produção brasileira é exportada para mercados exigentes como Alemanha, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos, o mercado doméstico apresenta um campo fértil e em crescimento para marcas nacionais. É nesse cenário que empresas como a Temperatta constroem sua trajetória de sucesso. "O Brasil domina a exportação, mas há um potencial enorme a ser explorado dentro do nosso próprio país. Hoje, fabricamos mais de 5 toneladas de produtos por mês, beneficiados com pimenta-do-reino, que são as misturas, os blends, os molhos, entre outros", afirma Fernando Hott, CEO da Temperatta. 

Com um mercado global de temperos e especiarias projetado para saltar de US$ 20,92 bilhões em 2025 para US$ 26,93 bilhões até 2030, segundo a consultoria Mordor Intelligence, o futuro é promissor. O Brasil, com sua produção robusta e competitiva, e empresas como a Temperatta, que apostam na qualidade e no mercado interno, estão bem posicionados para temperar não apenas pratos, mas toda uma economia. “O consumidor brasileiro está cada vez mais exigente e conhecedor das especiarias. Nossa missão é oferecer um produto de altíssima qualidade, acessível e que valorize a produção nacional", completa Fernando Hott.

 

Carro-chefe da Temperatta

A marca, que tem a pimenta-do-reino como seu carro-chefe, que é distribuída para redes varejistas e atacadistas em Minas Gerais e outros estados, consolidando a marca como uma referência regional no segmento. 

A origem da matéria-prima é um dos pilares da qualidade. "Nosso produto é selecionado de fornecedores certificados nacionais, provenientes principalmente do Pará e do Espírito Santo, regiões reconhecidas mundialmente pela excelência dos grãos. Todo o processo, do recebimento ao envase, passa por um rigoroso controle para garantir pureza, sabor e aroma", explica Jéssica Carvalho, responsável técnica da Temperatta. 

Além de ser comercializada pura, nas versões moída e em grãos, a especiaria é a alma de várias misturas da marca. Para esses blends, utilizamos cerca de 20 toneladas anuais da especiaria. "A pimenta-do-reino está presente em blends como nosso Lemon Pepper, Sal de Parrilha para Churrasco, Chimichurri Especial e molhos. Ela é uma base essencial para realçar o sabor e o aroma característico das nossas formulações", complementa Jéssica.

 

Curiosidades: da História ao sabor e à saúde

Mas, afinal, por que pimenta-do-reino? A expressão remonta ao período colonial, quando a especiaria, originária da Índia, era uma mercadoria tão valiosa que sua comercialização era controlada e monopolizada pela Coroa Portuguesa, sendo, portanto, a "pimenta do reino". 

Na gastronomia, sua versatilidade é incomparável. É um tempero onipresente, que combina com praticamente tudo: de carnes, sopas e saladas a ovos. Surpreendentemente, também é uma excelente companheira para doces, como chocolate, mamão e manga, onde adiciona uma complexidade aromática única. 

Além do sabor, a pimenta-do-reino traz uma série de benefícios à saúde. A substância piperina, responsável pelo seu sabor picante, é a grande estrela. Ela auxilia na digestão, tem ação anti-inflamatória e antioxidante, e seu grande trunfo: melhora a absorção de nutrientes como selênio e vitaminas do complexo B. É um termogênico natural que pode contribuir para a aceleração do metabolismo.


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