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quinta-feira, 31 de julho de 2025

Especialista alerta para os riscos do uso de laxantes para emagrecer

Reginaldo Tavares Franquez, coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera, explica os perigos do uso da medicação  


Em meio à incessante busca por corpos esbeltos e padrões estéticos, a adoção de medidas extremas, como o uso de laxantes para emagrecer, tem se tornado uma prática cada vez mais comum, especialmente no universo feminino. No entanto, os riscos associados a esse comportamento podem ser severos, alerta o Reginaldo Tavares Franquez, coordenador do curso de Farmácia da Faculdade Anhanguera. 

O uso indiscriminado de laxantes pode desencadear uma série de problemas de saúde, variando desde desidratação grave até danos nos órgãos internos, além de criar uma dependência desses produtos para a evacuação. Reginaldo esclarece que os laxantes têm a função de agir no intestino, estimulando contrações musculares. “E os impactos prejudiciais à saúde surgem quando são utilizados em doses não prescritas, ocasionando desequilíbrios eletrolíticos, desidratação e comprometimento do funcionamento normal do sistema digestivo”. 

Além dos riscos físicos evidentes, o professor destaca que o uso de laxantes para emagrecer muitas vezes está associado a distúrbios alimentares, como a bulimia. “Essa conexão revela uma relação prejudicial com a comida e uma visão distorcida do próprio corpo. A automedicação, sem orientação profissional, pode intensificar esses problemas, levando a um ciclo perigoso para a saúde mental e física”.

Para se proteger desses riscos, é crucial que as pessoas estejam atentas aos sinais de alerta. Franquez enfatiza a importância de buscar orientação médica antes de recorrer a qualquer medicação para emagrecer, especialmente quando se trata de laxantes. “A conscientização sobre os perigos associados ao uso inadequado desses produtos é fundamental para promover escolhas saudáveis e sustentáveis no caminho em direção ao bem-estar”, finaliza.


Mitos e verdades sobre amamentação: o aleitamento materno é poderoso

 

A amamentação é uma jornada única, repleta de descobertas, desafios e transformações. Apesar de seus inúmeros benefícios reconhecidos para mãe e bebê, ainda existem muitos mitos que circulam por aí — e que mais atrapalham do que ajudam. Abaixo algumas dessas crenças populares que envolvem o aleitamento materno. Afinal, informação de qualidade é uma das maiores aliadas das famílias nesse momento tão especial.

 

Mama pequena produz pouco leite."

MITO!

O tamanho da mama não interfere na produção de leite. A quantidade de leite está relacionada às glândulas mamárias e à frequência da amamentação, e não ao volume das mamas.

 

"Beber mais água faz produzir mais leite."

MITO!

A hidratação é essencial para o bem-estar da mãe, mas ingerir mais água do que o necessário não aumenta, por si só, a produção de leite. O principal estímulo é a sucção frequente e eficaz do bebê.

 

"Amamentar o bebê deitada causa dor de ouvido."

MITO!

Esse é um mito comum. Na posição deitada, quem muda de postura é a mãe; o bebê continua mamando da mesma maneira. Essa posição pode, inclusive, ser uma grande aliada para aliviar o cansaço, proporcionando mais conforto e descanso.

 

"O bebê precisa fazer 'boca de peixinho' para a pega estar correta."

MITO!

Mais importante que o formato da boca é a pega funcional: ela deve ser assimétrica, com o bebê abocanhando mais a parte inferior da aréola do que a superior. O queixo deve encostar na mama e o nariz ficar livre para respirar.

 

"Quem tem mamilos invertidos não consegue amamentar."

MITO!

Mamilos planos, curtos ou invertidos podem, sim, dificultar o início da amamentação, mas isso não impede a amamentação. A pega correta depende muito mais da flexibilidade da aréola do que da forma do mamilo. Com orientação adequada, é possível superar essas dificuldades.

 

"O estresse pode influenciar na produção de leite."

VERDADE!

Questões emocionais como ansiedade, tristeza ou estresse podem impactar a descida e a produção do leite. Por outro lado, a amamentação eficaz também pode ser um fator protetor para a saúde mental da mãe, criando momentos de conexão e bem-estar.

 

"Alimentos consumidos pela mãe causam cólicas nos bebês."

MITO!

Não há evidência científica que comprove essa relação direta. O que existe — e merece atenção — é a alergia à proteína do leite de vaca (APLV), uma condição específica.

 

Dra. Cinthia Calsinski - enfermeira obstetra, consultora internacional de lactação certificada pelo IBCLC (L-304362), consultora do sono materno-infantil pelo International Parenting and Health Institute e educadora parental pela Positive Discipline Association


Você sabia que a alimentação pode influenciar diretamente no sono?


Freepik - katemangostar
A nutricionista da Puravida, Carla Fiorillo, explica como e, também, dá dicas de alguns alimentos e suplementos que podem ajudar a dormir melhor   


Fatores como praticar exercícios físicos com regularidade e não consumir bebidas alcoólicas à noite, já são reconhecidos por influenciar na qualidade e quantidade do sono, porém, um fator ainda pouco explorado é a influência da alimentação neste ciclo. Diversos estudos já comprovaram essa ligação e, inclusive, apontaram que a ingestão de macro e micronutrientes dietéticos tem impacto direto no sono. 

Segundo a nutricionista e Coordenadora de Conteúdo do Professional HUB da Puravida, Carla Fiorillo, dietas ricas em triptofano, presentes em alimentos como ovos, peixes e nozes, podem melhorar significativamente a regulação do sono. “Esse aminoácido é uma substância que o nosso corpo não consegue produzir sozinho e que precisa ser obtida por meio da alimentação. Ele atua como precursor da serotonina, um neurotransmissor que regula o humor, o apetite e, principalmente, o sono. A serotonina, por sua vez, é convertida em melatonina, o hormônio que controla o ciclo sono-vigília”, explica. 

A especialista ressalta que há também os alimentos que contêm diretamente melatonina, ajudando a regular o ritmo circadiano, a promover uma sensação de sonolência e contribuindo para um sono mais profundo e reparador. Dentre eles, ela lista: Abacaxi, Kiwi, aveia, cogumelos e carnes (como salmão, o frango, carne de porco e de boi). Já alimentos ricos em magnésio (como espinafre, banana, abacate e sementes), desempenham papel essencial no relaxamento muscular e na redução da ansiedade, contribuindo para noites mais estáveis e de qualidade. 

Além da alimentação equilibrada, Carla conta que a suplementação pode ser uma aliada importante para quem busca mais equilíbrio em momentos de estresse, rotina intensa ou quando há dificuldade para relaxar. “Por exemplo, o Blue Calm, da Puravida, é formulado com magnésio, taurina, triptofano e extratos botânicos que fazem parte do Blue Calm Blend®, uma combinação de ingredientes reconhecidos por suas propriedades calmantes e relaxantes. Pode ser uma boa opção para consumir à noite, como parte de um ritual de desaceleração”. 

Para quem deseja reforçar ainda mais esse cuidado, suplementar com pequenas doses de melatonina idêntica à produzida dentro do corpo pode ser o caminho que facilita o estabelecimento do sono e seus benefícios — especialmente em fases de desequilíbrio, rotina intensa ou dificuldade para dormir. A versão líquida e sublingual da Puravida é prática, tem rápida absorção e sabor suave de maracujá, ideal para integrar o ritual noturno de desaceleração e apoiar noites mais profundas e restauradoras.

 “Com essa abordagem nutricional, é possível reforçar a produção hormonal natural do sono e garantir uma noite mais profunda e contínua, promovendo mais disposição e equilíbrio no dia a dia”, concluí Carla.
 



Puravida
www.puravida.com.br

Sono desregulado pós férias pode ser tratado com aromaterapia na volta às aulas

 

Após semanas de horários flexíveis, brincadeiras até tarde e alimentação fora da rotina, o retorno às aulas pode ser um desafio para crianças e adolescentes — especialmente quando o sono está bagunçado e a concentração, comprometida. Especialistas em práticas naturais defendem que a aromaterapia e a fitoterapia podem ser grandes aliadas para restaurar o ritmo corporal e mental nesse período de transição.

“O sono é o primeiro a ser afetado nas férias e o último a se reorganizar. Isso impacta diretamente o humor, a imunidade e a performance escolar”, afirma a aromaterapeuta e perfumista botânica Daiana Petry. “A boa notícia é que com estímulos sutis e naturais, é possível reeducar o corpo com suavidade e eficácia.”
 

Sono tranquilo, aprendizado melhor

Para promover uma transição mais suave das férias para a rotina escolar, a aromaterapeuta recomenda o uso de óleos essenciais com ação calmante, como:

  • Lavanda: relaxante, ajuda a induzir o sono profundo.
  • Camomila romana: reduz agitação e ansiedade infantil.
  • Laranja doce: alivia tensões e melhora o humor.

Esses óleos podem ser usados em difusores no quarto, em sprays de ambiente ou diluídos em óleo vegetal para aplicação nos pés antes de dormir.
 


Foco e memória no segundo semestre

Além de um sono reparador, os estudantes precisam recuperar o foco e a clareza mental para acompanhar as atividades escolares. Nesse ponto, aromaterapia e fitoterapia também atuam de forma complementar.

“Aromas como limão, alecrim e hortelã-pimenta têm efeito imediato sobre o sistema nervoso central, estimulando a concentração e a memória”, finaliza a aromaterapeuta. Já o óleo essencial de manjericão é indicado para quem sente fadiga mental ou dificuldade de organização. 



Daiana Petry @daianagpetry - Aromaterapeuta, perfumista botânica, naturóloga e especialista em neurociência. Professora dos cursos de formação em aromaterapia, perfumaria botânica e psicoaromaterapia. Autora dos livros: Psicoaromaterapia, Cosméticos sólidos e Maquiagem ecoessencial. Fundadora da Harmonie Aromaterapia.
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VOCÊ SABIA QUE O FÍGADO É O ÚNICO ÓRGÃO QUE SE REGENERA? MÉDICO EXPLICA ATÉ ONDE VAI ESSA CAPACIDADE

Quando o fígado não consegue mais se recuperar, doenças como cirrose, hepatites e esteatose avançada podem exigir o transplante como única solução

 

O fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo humano, desempenhando várias funções essenciais. Ele ajuda na digestão, metaboliza nutrientes, filtra toxinas, armazena vitaminas e produz proteínas vitais. Além disso, ele tem uma característica única: a capacidade de se regenerar. Isso significa que, mesmo quando sofre danos por cirurgias, infecções ou exposição a substâncias tóxicas, o fígado pode se reconstruir e recuperar suas funções, desde que o agente agressor seja eliminado a tempo. 

No entanto, essa habilidade tem limites, é o que alerta o Dr. Lucas Nacif, membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). “Quando os danos ao fígado são pontuais, ele consegue se recuperar bem. Mas se as agressões são frequentes e prolongadas, como acontece em casos de hepatites, gordura no fígado, uso excessivo de álcool ou certos medicamentos anabolizantes, o órgão começa a sofrer um desgaste contínuo, e nesses casos, em vez de se regenerar, o fígado começa a formar cicatrizes internas, um processo conhecido como fibrose” alerta. 

O médico reforça que: “À medida que a fibrose avança, pode surgir a cirrose, que compromete a estrutura e reduz a regeneração do fígado. Com a agressão contínua, o órgão perde a capacidade de se recuperar e passa a falhar. No estágio avançado, o tecido saudável é substituído por cicatrizes que não exercem suas funções vitais, e a regeneração praticamente para, deixando o transplante como única alternativa.”
 

Quando o transplante de fígado é necessário — e quem pode doar, segundo especialista

Quando a função do fígado está gravemente comprometida, o transplante pode ser a única alternativa viável. Nessa cirurgia, o órgão doente é substituído por um fígado saudável, que pode ser obtido de um doador falecido ou de um doador vivo, uma possibilidade viável graças à capacidade de regeneração do fígado. Em transplantes inter vivos, tanto o doador quanto o receptor conseguem regenerar o órgão, desde que ambos sejam cuidadosamente avaliados. 

Segundo o Dr. Lucas Nacif, que também é médico transplantador, as principais doenças que podem levar à necessidade de transplante incluem hepatite C, hepatite B, cirrose alcoólica, esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado) e enfermidades hepáticas de origem genética. Tumores no fígado também podem justificar a indicação do procedimento. 

Para ser doador, é essencial passar por uma avaliação médica completa. No caso de doadores falecidos, é exigida a confirmação de morte encefálica e compatibilidade com o receptor. Já os doadores vivos, geralmente parentes próximos, como pais, irmãos ou filhos, precisam estar em perfeito estado de saúde e com a função hepática preservada. 

Após o transplante, o acompanhamento médico é fundamental. “O doador deve seguir as orientações clínicas para garantir uma recuperação segura. Já o receptor exige cuidados mais intensos: uso contínuo de imunossupressores, alimentação equilibrada, abstinência de álcool e consultas regulares para monitoramento da função hepática e prevenção de complicações”, alerta. 

“Além disso, tanto o doador quanto o receptor devem estar atentos aos sinais de alerta no pós-operatório e relatar imediatamente qualquer sintoma incomum ao médico”, orienta o Dr. Lucas Nacif.

 

Dr. Lucas Nacif - Médico gastroenterologista com especialidade em cirurgia geral e do aparelho digestivo, reconhecido por sua expertise em cirurgias hepato bilio pancreáticas e transplante de fígado, utilizando técnicas avançadas minimamente invasivas por laparoscopia e robótica. O especialista é membro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e está disponível para abordar temas relacionados ao aparelho digestivo, desde doenças, como gordura no fígado; câncer colorretal; doenças inflamatórias intestinais; pancreatite até cirurgias e transplantes em geral. Link e www.instagram.com/dr.lucasnacif_gastrocirurgia/


O pé diabético não precisa terminar em amputação

Especialistas do Hospital Alemão afirmam que com diagnóstico precoce e o uso de técnicas avançadas, é possível salvar extremidades com sucesso

 

No Brasil, cerca de 10,2% da população convive com diabetes, o que representa aproximadamente 20 milhões de brasileiros. O pé diabético é uma complicação comum e severa da doença, resultante da combinação de neuropatia (perda de sensibilidade protetora dos pés) e alteração da vascularização arterial no membro inferior. Esses fatores favorecem o desenvolvimento de calosidades e feridas que cicatrizam mal, evoluindo para úlceras profundas, infecções ósseas (osteomielite) e, em estágios avançados, gangrena. Estima-se que aproximadamente 15% dos pacientes com diabetes desenvolverão lesões nos pés ao longo da vida e que 80% das amputações de membros inferiores ocorram justamente por complicações nesses ferimentos.

A cada 20 segundos, em algum lugar do mundo, alguém perde a extremidade por complicações do diabetes. Milhares de pessoas com diabetes tem úlceras com problemas de cicatrização e essas pessoas podem ser ajudadas quando existe uma equipe multidisciplinar atuante e comprometida com cuidados baseados em evidências. 

“Hoje conseguimos reverter casos que, anos atrás, seriam tratados com amputações maiores. Utilizamos técnicas combinadas antigas e modernas para cobrir áreas afetadas, realinhamos a extremidade para uma posição funcional, além de buscarmos o restabelecimento da vascularização. O objetivo não é apenas fechar a ferida, mas preservar a função e a qualidade de vida do paciente”, explica a cirurgiã plástica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Martha Katayama. 

O sucesso dessas intervenções está atrelado a abordagem multidisciplinar. Endocrinologistas, ortopedistas especialistas em pé e reconstrução óssea, infectologistas, cirurgiões vasculares e cirurgiões plásticos trabalham em conjunto para tratar a infecção, estabilizar os níveis de glicemia e manter o membro acometido. Quanto mais cedo o paciente busca atendimento, melhores são as chances de salvar o membro. 

“Muitos pacientes chegam acreditando que não há mais o que fazer, mas é possível reverter o quadro. Com tratamento adequado e estagiado, já conseguimos salvar membros em situações extremamente complicadas”, explica a ortopedista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra. Claudia Diniz. 

Mesmo com os avanços do tratamento, a prevenção é fundamental. A inspeção diária dos pés, cuidados com higiene, uso de calçados adequados e o controle rigoroso da glicemia são ações essenciais.

A endocrinologista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dra Tarissa Petry, separou algumas dicas importantes para evitar feridas nos pés de quem tem neuropatia: 

• Não andar descalço, a perda de sensibilidade protetora predispõe lesões que passam despercebidas;

• Lavar os pés sempre com água morna e corrente e não deixar os pés de molho;

• Secar bem os pés e entre os dedos, usando toalhas de tecido macio;

• Não usar bolsas de água quente;

• Cortar as unhas dos pés em linha reta e não muito curtas;

• Não tirar cutícula;

• Procurar sempre fazer as unhas dos pés com um profissional;

• Usar meias sem costura e de cor clara; se as meias tiverem costuras, procure usá-las do avesso para que as costuras não causem lesões;

• Passar cremes hidratantes em cima e embaixo dos pés e até as pernas; não passar entre os dedos;

• Examinar os pés, inclusive as plantas dos pés diariamente com a ajuda de um espelho;

• Ao examinar os pés, procurar por rachaduras, cortes, feridas, bolhas, inchaço e calor localizado;

• Nas consultas de rotina com seu médico, lembre-se de pedir que ele examine seus pés;

• Opte por sapatos sem costura interna proeminente, firmes e confortáveis;

• Evite o uso de calçados abertos;

•Olhe os pés a cada 2 horas ao uso de calçados novos ou estreitos;

• Antes de calçar os sapatos, olhe dentro deles;

• Manter os sapatos sempre limpos e arejados. 

A combinação de prevenção, diagnóstico precoce e técnicas adequadas de reconstrução permitem que muitos casos antes condenados a amputação sejam revertidos. Isso pode significar a diferença entre a perda e a preservação de um membro e, consequentemente, entre uma vida limitada e uma vida com mais autonomia. 



Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Acesse o nosso site para saber mais: Link

 

Dia do Orgasmo escancara dado preocupante: apenas 24% das brasileiras chegam ao clímax em todas as relações

 Estudo global revela desigualdade no prazer e reacende debate sobre o gap do orgasmo e o autoconhecimento feminino

 

Celebrado em 31 de julho, o Dia do Orgasmo ainda provoca desconforto, especialmente quando o foco recai sobre a vivência sexual das mulheres. O chamado gap do prazer, que evidencia a diferença na frequência com que homens e mulheres atingem o ápice nas relações heterossexuais, segue como reflexo das desigualdades nas experiências íntimas. 

Segundo a Global Sex Survey, conduzida pela marca Durex em 2024 com quase 30 mil pessoas em 36 países, apenas 24% das brasileiras afirmam alcançar o clímax em todas as suas relações sexuais, enquanto 76% dos homens relatam vivê-lo com regularidade. 

A explicação passa por fatores físicos, emocionais, culturais e até estruturais. Há uma construção histórica que desassocia o prazer feminino da vivência sexual. Em muitos casos, o orgasmo da mulher não é visto como parte essencial da relação, mas como algo complementar ou opcional. Isso impacta diretamente na forma como ela se relaciona com o próprio corpo e com o parceiro. 

A falta de informação e o tabu em torno de temas como masturbação, uso de lubrificantes e anatomia do prazer também contribuem para esse cenário. Muitos desses recursos, fundamentais para tornar a experiência sexual mais confortável e satisfatória, ainda são cercados de desinformação ou julgamentos morais. O lubrificante, por exemplo, é frequentemente associado à falta de desejo ou a alguma disfunção, quando na verdade ele é um aliado importante para o bem-estar íntimo e para a ampliação do prazer, sobretudo para mulheres. 

Para André Mendes, Head de Intimate Wellness na Reckitt Comercial, dona da marca Jontex, esse é um momento importante para estimular o diálogo, e não apenas entre marcas e consumidores. “Falar sobre prazer feminino não é tendência ou provocação: é uma questão de saúde, autoestima e igualdade dentro das relações. O gap do orgasmo é real, e só conseguimos enfrentá-lo com informação acessível, estímulo ao autoconhecimento e naturalização do tema”, afirma. 

Segundo ele, as marcas também têm um papel nesse processo. “Temos buscado desenvolver produtos que ajudem a ampliar a experiência do prazer, com foco nas sensações e na diversidade de estímulos. É o caso de Jontex Intense, nossa linha de géis de prazer e camisinhas com sensação de vibração e esquenta e esfria. pensada especialmente para estimular o orgasmo feminino e potencializar o prazer de forma segura e divertida. Um estudo interno da Reckitt mostrou que 80% das mulheres que usaram o produto, chegaram ao orgasmo”, completa Mendes. 

A data também reacende discussões sobre educação sexual, especialmente a que acontece fora do contexto escolar: dentro de casa, nas redes sociais, entre amigas. Incentivar esse tipo de conversa com responsabilidade e acolhimento, pode ser o primeiro passo para que cada vez mais mulheres reconheçam, respeitem e priorizem seu prazer. 



Jontex
²IQVIA, FMB, base Set’24, MAT Set’24, NEC “66a – Preservativos”, em valores
R$ CPP, canal farmácia, total Brasil.
Leia atentamente o rótulo do produto antes de usar.

 

Morango do Amor, armadilha para os dentes? Dentista alerta para riscos de fraturas e descolamentos

Febre nas redes sociais, o “morango do amor” causou prejuízos a muitos sorrisos por aí. A casquinha crocante de açúcar, embora pareça inofensiva, pode causar trincas, quebra de próteses, descolamento de facetas e até urgências odontológicas. Especialista explica como se proteger sem abrir mão da sobremesa da moda


A nova estrela das redes sociais o “morango do amor”, doce coberto por uma casquinha rígida de açúcar caramelizado, viralizou nos últimos dias e trouxe à tona também uma sequência de vídeos de internautas quebrando dentes, perdendo próteses ou passando por verdadeiros apuros após uma mordida mal calculada. 

Dra. Diana Fernandes cirurgiã-dentista, explica que, apesar do apelo visual e do sabor, o “morango do amor” pode ser um verdadeiro vilão para quem tem facetas, lentes de contato dentais, próteses ou restaurações. “A crosta de açúcar exige uma força de mordida muito grande, e isso pode facilmente provocar fraturas ou descolamento de estruturas estéticas e funcionais do sorriso”, alerta. 

Além do risco de quebra, o consumo frequente ou sem higienização adequada também pode favorecer o desenvolvimento de cáries e mau hálito. “O açúcar caramelizado gruda nos dentes e cria um ambiente perfeito para a proliferação de bactérias. Se a escovação não for feita de forma correta logo após o consumo, o prejuízo pode ir além da estética”, diz a dentista. 

Para quem não quer abrir mão da sobremesa, Dra. Diana recomenda alguns cuidados: “Evite morder com os dentes da frente. O ideal é cortar o doce em pedaços menores, quebrar a casquinha antes e mastigar com cautela. E claro: hidratar-se com água e caprichar na escovação depois.” 

Mas, se o pior acontecer e um dente quebrar, o atendimento odontológico deve ser imediato. “Guarde o fragmento em soro fisiológico ou leite, evite usar o lado afetado e vá ao dentista o quanto antes. Quanto mais rápido o atendimento, maiores as chances de evitar um prejuízo maior”, orienta. 

A lição é clara: quando se trata de saúde bucal, o melhor amor é o que vem com moderação e sem riscos para o sorriso.



Dra. Diana Fernandes - Cirurgiã Dentista UNIP 2013. Especialista em Gestão de Mercados Odontológicos UNIP 2014. Ortodontista ESO 2015. Invisalign Doctor Desde 2015. • Atualização em Implantodontia ABO 2018. Imersão em Harmonização MANDIC 2018 DANTS cursos 2019/2020/2021


Hospital Regional de Campo Maior registra 1.498 atendimentos por acidentes de moto em 2024

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Acidentes com motociclistas exigem atendimentos complexos e prolongados

O Hospital Regional de Campo Maior, sob gestão do Grupo Chavantes, registrou 1.498 atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito envolvendo moto em 2024. Os casos envolvendo esse tipo de acidente geram impactos no sistema hospitalar, principalmente devido à gravidade das lesões e à alta demanda por cuidados intensivos. 

Desses atendimentos, 1.287 referiam-se a pessoas que não utilizavam capacete no momento da colisão. De janeiro a junho de 2025, já foram 462 registros. Os acidentes sem capacete continuam sendo os mais críticos, já que os pacientes geralmente chegam com traumatismos cranianos, lesões neurológicas e fraturas múltiplas, muitos deles necessitando de cirurgias complexas e internação em Unidade de Terapia Intensiva. 

O levantamento também apontou 1.248 atendimentos a motociclistas sem carteira de habilitaçãono ano passado e, no primeiro semestre de 2025, já foram contabilizadas 479 ocorrências. A habilitação exige formação teórica e prática sobre direção defensiva e regras de trânsito. A ausência desse preparo pode estar ligada a comportamentos de risco, elevando a chance de acidentes graves. 

Parte significativa desses casos envolve fraturas. Em 2024, 1.344 apresentaram lesões do tipo, sendo 491 consideradas graves, 214 com fraturas na cabeça e 277 no tórax. Pacientes nesse perfil permanecem internados, em média, por 15 dias, enquanto aqueles sem fratura têm alta após 5 a 6 dias. O tempo prolongado de internação reduz a rotatividade dos leitos, especialmente no pronto-socorro, e impacta a programação de cirurgias eletivas, que frequentemente são adiadas por falta de vagas, comprometendo o atendimento a outros pacientes. 

A maior parte das vítimas continua sendo do sexo masculino, com 1.089 homens e 409 mulheres atendidos em 2024. Nos primeiros seis meses de 2025, foram 436 homens e 165 mulheres. Essa diferença reflete o maior número de homens na condução de motocicletas, especialmente em atividades profissionais como entregas e transporte por aplicativo.

 

Impactos no sistema de saúde 

O alto volume de atendimentos por acidentes de moto, muitos envolvendo condutores sem qualquer equipamento de segurança, compromete a agilidade no atendimento de outros pacientes. A demanda por cirurgias, internações prolongadas e o uso intensivo de equipes e leitos sobrecarregam o pronto-socorro e impactam diretamente o cuidado com casos que também exigem resposta rápida. 

Em outro aspecto, além da mobilização de equipes médicas e da ocupação de leitos de terapia intensiva, os atendimentos a acidentados também elevam os custos operacionais e impactam o planejamento da assistência em outras áreas da unidade. 

“O uso do capacete reduz drasticamente o risco de morte e de sequelas permanentes em acidentes com moto. A ausência do equipamento torna os impactos na cabeça muito mais graves, aumentando a gravidade clínica e a sobrecarga nos serviços hospitalares. Além disso, estar habilitado é fundamental, pois indica que o condutor passou por treinamento e conhece as regras de trânsito, contribuindo para uma condução mais segura e responsável”, afirma Edson Eduardo Pramparo, diretor do Hospital Regional de Campo Maior.

  

OSS (Organização Social de Saúde) Grupo Chavantes


Doenças respiratórias não preveníveis por vacinas matam mais que a gripe no Brasil

 



De acordo com dados do DataSUS, a doença pulmonar obstrutiva crônica1 (DPOC), a asma2 e o câncer de pulmão3 já somam mais de 60 mil óbitos por ano, superando muitas infecções respiratórias para as quais existem vacinas 

Envelhecimento da população, crescimento do tabagismo e da poluição são desafios para o futuro da saúde respiratória do brasileiro ainda não endereçados pela saúde pública
 

As doenças respiratórias não preveníveis por vacinas, casos da asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e o câncer de pulmão, já provocam mais mortes no Brasil que a própria gripe. Os dados, do DataSUS, revelam uma realidade que vem chamando a atenção dos especialistas: o envelhecimento da população, tabagismo e a própria poluição ampliam os casos dessas enfermidades e estão tornando as doenças crônicas respiratórias não transmissíveis um problema para o futuro da saúde pública no Brasil. 

Atualmente, a DPOC, o câncer de pulmão e asma já representam mais de 60 mil mortes por ano no País, isso sem falar nas hospitalizações e casos que são subdiagnosticados nas unidades básicas de saúde. Para se ter uma ideia, no ano passado, de acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, 10.9504 pessoas morreram por complicações da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, por exemplo, problemas que podem ser prevenidos por vacina. 

Para chamar a atenção para a questão da saúde respiratória, muitas vezes, negligenciada no País, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) acaba de lançar a campanha “A Vida está no ar”, que pretende levar conscientização sobre a importância da saúde respiratória e levantar a discussão em relação às doenças que crescem no País e tornam o Sistema Único de Saúde (SUS) cada vez mais pressionado por internações e a necessidade de revisão de suas políticas públicas. 

“O Brasil é um exemplo na luta por ampliar a prevenção das doenças respiratórias que têm vacinas, caso da gripe, do vírus sincicial respiratório (VSR) e da covid-19”, explica o pneumologista Ricardo Amorim Corrêa, presidente da SBPT. “Mas existe um problema que já faz parte da rotina dos médicos e ainda não é evidenciado que vai sobrecarregar muito mais o sistema nos próximos anos: as doenças respiratórias que não têm vacina e cujo diagnóstico, muitas vezes, ainda é tardio ou nem acontece”, completa. 

A DPOC e o câncer de pulmão, por exemplo, estão entre as principais causas de morte no País. Internações recorrentes e óbitos por asma, asma grave e doenças respiratórias raras como a hipertensão arterial pulmonar e fibrose pulmonar idiopática também é uma realidade que preocupa os especialistas e pressiona o Sistema Único de Saúde (SUS). Sem prevenção por meio de protocolos mais efetivos para o diagnóstico e o tratamento dessas doenças, a situação pode se agravar até o final dessa década. 

O desafio, segundo os principais especialistas da SBPT, é silencioso. Atualmente, o país não possui um plano específico para o enfrentamento do aumento no número de casos dessas doenças e o impacto será sentido no sistema público. “A qualidade de vida da população, seguramente, será comprometida”, completa Amorim. “Temos que lembrar que o processo de prevenção realizado com as doenças respiratórias preveníveis por vacina, agora deve acontecer nas doenças crônicas e no câncer de pulmão. Esse é o novo desafio que se apresenta para a saúde pública”, completa.  

Site da campanha: www.sbpt.org.br/avidaestanoar
Vídeo de lançamento da campanha “A Vida está no ar”:
 

No Brasil, mais de 60 mil pessoas morrem todos os anos por doenças respiratórias como DPOC, asma grave, fibrose pulmonar e câncer de pulmão — doenças que não têm prevenção por vacina e seguem crescendo silenciosamente. É por isso que a SBPT lança a campanha “A Vida Está no Ar”, um movimento nacional que convida você a refletir sobre sua saúde respiratória, buscar o cuidado certo, no momento certo, e com o pneumologista. Respire fundo e venha com a gente nessa jornada.

Porque respirar é natural. Mas respirar bem… é fundamental.
 

#AVidaEstáNoAr #SaúdeRespiratória #SBPT #RespirarÉViver #Pneumologia #CampanhaSBPT #PrevençãoÉTudo #RespireFundo #Pneumologista #VidaComQualidade #PulmõesSaudáveis

 

Referências:

  1. Link
  2. Link
  3. Link
  4. https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2025/boletim-epidemiologico-volume-56-no-6-13-de-mai.pdf/view

Aldeias Infantis SOS lança estudo inédito sobre ações para prevenir separação familiar

 

Pesquisa mostra que ações de apoio às famílias em situação de vulnerabilidade evitaram acolhimento institucional de crianças e adolescentes em 95% dos casos acompanhados   

 

A Aldeias Infantis SOS, organização global que lidera o maior movimento de cuidado do mundo, lançou nesta quarta-feira (30), em São Paulo, o estudo “Prevenindo a Separação Familiar: a Experiência da Aldeias Infantis SOS”, uma pesquisa inédita que reúne dados, boas práticas e recomendações sobre como apoiar famílias em situação de vulnerabilidade social e evitar a separação de crianças e adolescentes de seus cuidadores.

Com base nos trabalhos realizados pelo Núcleo SOS de Apoio às Famílias, que integra o serviço de Fortalecimento Familiar da Organização, e a partir de metodologia iniciada em 2020, inspirada em experiências brasileiras e internacionais, o estudo avalia estratégias que evitaram o acolhimento institucional de cerca de 1.200 crianças e adolescentes nos últimos quatro anos. O número representa mais de 95% dos casos acompanhados, onde foi possível preservar os vínculos familiares junto às famílias de origem por meio de ações como escuta qualificada, apoio psicológico, visitas domiciliares, articulação com serviços públicos e construção de redes de apoio comunitárias.

Segundo Michéle Mansor, gerente Nacional de Desenvolvimento Programático da Aldeias Infantis SOS, o estudo demonstra, na prática, a eficácia do modelo de atuação desenvolvido e aplicado com exclusividade no país pela Organização.

“Os dados comprovam que quando há um compromisso real com o cuidado, acompanhamento sistemático e apoio contínuo, as chances de uma criança ser afastada de sua família caem drasticamente. A atuação próxima e individualizada transforma realidades e protege direitos na sua origem”, afirma a porta-voz.  

O levantamento foi realizado em 14 localidades de 10 Estados brasileiros, abrangendo mais de 1.350 famílias. A pesquisa incluiu um questionário aplicado a 65 profissionais da Aldeias Infantis SOS, oito grupos focais com 44 cuidadores, sendo 42 mulheres e dois homens, e depoimentos de profissionais de Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), de Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Conselhos Tutelares, Ministério Público e Juizado da Infância e da Juventude. O resultado é um retrato aprofundado dos desafios enfrentados por famílias em situação de vulnerabilidade — sobretudo mulheres — e das alternativas possíveis para prevenir separações por ordem da Justiça.

O estudo dá continuidade ao relatório “Vozes (In)escutadas e Rompimento de Vínculos”, apresentado pela Organização em 2023, e reforça a urgência de investir em políticas públicas voltadas à convivência familiar e comunitária. Segundo a publicação, muitas rupturas entre crianças e seus responsáveis ocorrem por negligência não intencional, isto é, quando há ausência de suporte adequado às famílias frente a contextos extremos de pobreza, violência ou exclusão.

Entre os principais destaques da nova pesquisa está o reconhecimento da importância da escuta sensível, do apoio psicológico e do fortalecimento emocional dos cuidadores, além da presença ativa de equipes técnicas de confiança. Em muitos relatos, famílias atendidas descreveram os profissionais da Aldeias Infantis SOS como pontos de apoio fundamentais, não apenas para receber benefícios materiais, mas para se sentirem vistas, acolhidas e acompanhadas de forma contínua.

O documento também apresenta propostas estratégicas concretas para o Poder Público e a sociedade civil, como a necessidade de financiamento contínuo para ações de fortalecimento familiar, melhor articulação entre serviços da rede de proteção (assistência, saúde, educação e justiça), garantia de acesso à educação infantil e reconhecimento da diversidade de arranjos familiares.

Alinhado à Política Nacional de Cuidados, aprovada em 2024 pelo Governo Federal, e às diretrizes da ONU sobre cuidados alternativos, o estudo reforça, sobretudo, que proteger a infância começa com o cuidado às famílias. Além disso, o tema dialoga diretamente com a atualização do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, que está em fase de revisão e tem previsão de votação final em outubro, e prevê um eixo dedicado à Proteção, no qual se inserem serviços e políticas que atuam para garantir o fortalecimento dos vínculos familiares.

“Para a Aldeias Infantis SOS, garantir que nenhuma criança cresça sozinha é um compromisso coletivo que exige a corresponsabilidade de todos, isto é, Estado, sociedade e comunidade. E, desde já, devemos direcionar nossos esforços no sentido da prevenção, para evitar que mais meninas e meninos sejam afastados de suas famílias de origem por intervenção judicial, uma ação limite para o melhor interesse da criança e do adolescente”, finaliza Michéle.   

 

 

Sobre a Aldeias Infantis SOS

A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A Organização lidera o maior movimento de cuidado do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de desenvolver ações humanitárias. 

Fundada na Áustria, em 1949, está presente em mais de 130 países. No Brasil, atua há 57 anos e mantém mais de 80 projetos, em cerca de 30 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e adolescentes que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha. 

Para mais informações, acesse o site: www.aldeiasinfantis.org.br/


Por mais segurança e menos custo, Detran-SP altera fluxo no processo de emplacamento de veículos

Pedido de instalação da placa de identificação veicular passa a ser feito antecipadamente ao órgão de trânsito; valor, que antes era por placa, agora é por veículo


O processo de emplacamento de veículos, tanto para carros e motos zero quilômetro, como para os que necessitam substituir a placa, terá um novo fluxo a partir de 1º de agosto. Antes, a solicitação para a instalação da placa de identificação veicular (PIV) era feita pelo proprietário diretamente a uma empresa de estampagem credenciada - após pagamento da taxa de primeiro registro ou transferência do veículo. Agora, o pedido passará a ser feito diretamente ao Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) no início do processo. Com isso, a autarquia ganha maior visibilidade das etapas e garante mais segurança e transparência no emplacamento, além de baratear o processo para quem solicita mais de uma placa, como é o caso de proprietários de carros: a economia pode chegar a R$ 56,6 milhões anuais, levando em conta o número de emplacamentos de automóveis realizados no ano passado. 

 

A solicitação para instalar uma placa de identificação veicular (PIV) é precedida do pagamento da taxa correspondente. A Autorização para Estampagem de Placa de Identificação Veicular (AEPIV) tem valor fixado em 0,85 unidade fiscal do estado de São Paulo, a Ufesp. Para este ano, o valor fixado pela Secretaria da Fazenda e Planejamento para a Ufesp é de R$ 37,02. Assim, a taxa custa cerca de R$ 30. No caso do cidadão, pessoa física, basta fornecer o CPF para seguir com o pagamento. Para as empresas, o documento requerido é o CNPJ, que permitirá o pagamento em lote de frotas associadas a um mesmo número. A medida beneficia grandes frotistas, como locadoras e concessionárias de automóveis, seguradoras e bancos, além dos proprietários de carros, que passarão a pagar uma taxa única para duas ou mais placas, em vez de pagar por unidade. 

 

Na segunda fase do processo, o proprietário do veículo deve buscar uma estampadora credenciada ao Detran-SP e apresentar tanto o registro do automóvel em seu nome como a liberação da autarquia para encomendar a placa. O pagamento pela placa é feito diretamente à estampadora. Aqui, outra mudança traz mais flexibilidade ao processo: a instalação da placa poderá ser feita pelo proprietário, pela estampadora, procurador, ou estabelecimento de aquisição do veículo, com sua autorização. 

 

“O Detran-SP está sempre atento aos movimentos do mercado e às demandas da população na busca por eficiência nos serviços e uma melhor experiência do usuário, o cidadão. Ao separarmos os custos de cada fase do emplacamento, teremos maior transparência do processo e isonomia para o mercado”, afirma Vinicius Novaes, diretor de Veículos Automotores do Detran-SP, autarquia vinculada à Secretaria de Gestão e Governo Digital (SGGD).  

 

Um veículo usado ou seminovo necessita de placa nova quando possui uma antiga e o proprietário está de mudança para outra cidade ou estado, ou quando a placa está em mau estado de conservação e com leitura prejudicada. Conduzir veículo com qualquer uma das placas nessa condição é infração de trânsito gravíssima, passível de multa de R$ 293,47 e penalização de sete pontos na carteira nacional de habilitação (CNH), além da apreensão do veículo, de acordo com o artigo 230, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).  



Você sabia que é possível avistar tartarugas, aves e outros animais marinhos no Litoral Norte de São Paulo?

Enedina Aparecida de Souza
Com o crescimento do ecoturismo, atividades ligadas à observação da vida marinha e das aves ganham espaço na região, valorizando áreas de preservação e ações de conservação ambiental. 

 

Com o aumento da procura por experiências sustentáveis e em contato com a natureza, o ecoturismo vem ganhando força em diversas regiões brasileiras. No Litoral Norte de São Paulo, atividades como a observação de tartarugas, aves, golfinhos e até baleias se tornam atrativos importantes para visitantes interessados em vivências educativas e conscientes.

Formada pelos municípios de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, a Região Turística abriga cerca de 85% da área preservada de Mata Atlântica do Estado de São Paulo e reúne diferentes ecossistemas, como costões rochosos, manguezais e florestas de altitude. Essa diversidade favorece a presença de espécies variadas e a realização de atividades como trilhas, mergulho, passeios embarcados e o birdwatching, todas com oportunidades de aprendizado sobre o meio ambiente.

Além do apelo turístico, a região também se destaca pelo comprometimento com a preservação ambiental. Segundo a Fundação SOS Mata Atlântica, o desmatamento do bioma reduziu em 83% nas últimas três décadas, o que reforça o potencial do Litoral Norte como referência em turismo sustentável.

“O ecoturismo tem um papel fundamental na valorização do nosso patrimônio natural e cultural, além de ser uma importante fonte de geração de renda e empregos para a população local. O Consórcio Intermunicipal Circuito Litoral Norte de São Paulo tem trabalhado de forma integrada para promover esse segmento de maneira sustentável, incentivando a criação de roteiros voltados para a observação da fauna, como o avistamento de baleias e aves, e valorizando as unidades de conservação existentes em toda a região. Nosso compromisso é garantir que esse crescimento seja realizado com planejamento, responsabilidade ambiental e inclusão social”, afirma o presidente do Circuito Litoral Norte, Toninho Colucci. 

Projeto Baleia à Vista

Biodiversidade em destaque nos cinco municípios

Cada um dos cinco municípios que compõem o Circuito Litoral Norte de São Paulo tem contribuído de forma singular para o fortalecimento do ecoturismo, oferecendo atrativos que aliam contato com a natureza, preservação ambiental e experiências educativas para os visitantes.

Em Bertioga, o Parque Estadual da Restinga destaca-se como um dos principais refúgios naturais da região, com cerca de 9.312 hectares e papel estratégico de corredor entre o litoral e a Serra do Mar. O parque oferece trilhas guiadas como a do Guaratuba e a d’Água, onde os visitantes têm a chance de observar aves emblemáticas da Mata Atlântica, como o tiê‑sangue, considerado símbolo do bioma, e o pica‑pau‑de‑cabeça‑amarela, espécie típica de áreas preservadas e apreciada por praticantes de birdwatching.


Caraguatatuba, por sua vez, abriga um núcleo do Parque Estadual da Serra do Mar que se revela como um refúgio para a biodiversidade, com suas trilhas e um comedouro de aves que chega a atrair mais de 40 espécies em vida livre, incluindo tangarazinho, saíra‑sete‑cores e até tiê‑sangue. Enquanto na Ilha da Cocanha, passeio típico na costa da cidade, visitantes podem testemunhar a diversidade marinha local com frequência de observação de tartarugas, arraias e polvos, muitas vezes em roteiros que incluem a visita à maior fazenda de mexilhões do estado, promovendo um turismo comunitário integrado à natureza.

Thiago Guirado/ Sectur Ilhabela


Em Ilhabela, o Parque Estadual de Ilhabela, que corresponde a cerca de 85% da área do arquipélago, abriga uma riqueza natural preservada pela Mata Atlântica é reconhecida como Área Importante para a Conservação das Aves (IBA). Em suas praias com costões rochosos e águas límpidas, avistamentos de tartarugas‑cabeçuda e tartarugas-verdes são comuns, especialmente em trechos menos movimentados da costa. Além disso, os passeios embarcados, operados por empresas certificadas com biólogos a bordo, oferecem oportunidades regulares de ver golfinhos, baleias-jubarte, aves costeiras e outros animais marinhos.

 

São Sebastião abriga um dos mais importantes santuários de biodiversidade marinha do país: o Arquipélago de Alcatrazes. Com mais de 1.300 espécies registradas, a área protegida é cenário para mergulhos e passeios náuticos com avistamento de fragatas, atobás, tartarugas e cardumes multicoloridos, combinando turismo e preservação.


Já em Ubatuba, a conservação é parte essencial da identidade turística. A cidade abriga um dos centros do Projeto Tamar, referência em educação ambiental e proteção de tartarugas marinhas. É também considerada um dos principais destinos de observação de aves do Brasil, com mais de 500 espécies catalogadas. O Museu da Vida Marinha complementa a experiência com exposições educativas, taxidermia e um acervo que inclui esqueletos de animais marinhos de grande porte.


Temporada de cetáceos

Entre maio e novembro, as águas do Litoral Norte recebem a temporada de avistamento de cetáceos, como baleias-jubarte e golfinhos, que passam pela região em busca de áreas de reprodução. Com saltos acrobáticos, as baleias são um espetáculo à parte e têm atraído turistas de todo o Brasil e do mundo.


Ecoturismo com propósito

Além de suas belezas naturais, o Litoral Norte de São Paulo se consolida como um destino alinhado aos princípios do turismo responsável. A contratação de operadores turísticos comprometidos com boas práticas, o respeito às regras de visitação em áreas protegidas e a participação em atividades educativas em centros de conservação ajudam a fortalecer o turismo com propósito e a proteção dos ecossistemas locais.

A região vai receber o Abeta Summit 2025, de 3 a 6 de setembro, reunindo especialistas e empresários para discutir temas como sustentabilidade e desenvolvimento de negócios em turismo de natureza. As inscrições para o evento estão abertas em: sympla.com.br/evento/abeta-summit-2025-22-congresso-brasileiro-de-ecoturismo-e-turismo-de-aventura.

Mais informações: circuitolitoralnorte.tur.br

Para conhecer os passeios e experiências com fornecedores locais, acesse: circuitolitoralnorte.tur.br/guiageral


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