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domingo, 5 de janeiro de 2025

Posso expor meu pet ao ar-condicionado?

Especialista apresenta quatro dicas de como utilizar o ar-condicionado de forma segura, garantindo o bem-estar do animal em dias calorosos 

 

Assim como os seres humanos, nossos pets também sentem os impactos das altas temperaturas, características da última estação do ano. Com isso, muitos tutores recorrem à utilização de ar-condicionado para refrescar suas residências, causando uma dúvida comum entre eles: qual o efeito do seu uso na saúde dos pets? 

Segundo a doutora Karin Botteon, médica-veterinária e gerente técnica da área de Pets da Boehringer Ingelheim, a utilização desse equipamento deve ser realizada com cautela para não trazer malefícios à saúde do animal. “De maneira geral, o ar-condicionado não faz mal. O principal risco está em criar um ambiente com uma temperatura muito baixa, o que pode causar desconforto ou até mesmo problemas de saúde para os animais”, comenta a profissional.

Pensando nisso, a médica-veterinária separou quatro dicas essenciais que devem ser adotadas pelos tutores para garantir que os pets aproveitem os benefícios do equipamento, sem riscos à saúde:

 

Regule a temperatura: mantenha o ambiente em uma temperatura agradável, entre 22 e 25 graus, evitando extremos;

Evite correntes de ar-direto: posicione o pet longe do fluxo direto do ar-condicionado para evitar desconforto ou resfriados;

Faça a manutenção periódica: limpe os filtros regularmente para manter o ar limpo e evitar problemas respiratórios;

Evite oscilações bruscas de temperatura: transições entre ambientes muito quentes e frios podem causar estresse térmico no animal. 

O tutor também deve ficar atento aos sinais de seus pets, que podem apresentar traços característicos quando estão passando por um episódio de estresse térmico. A respiração ofegante, salivação excessiva, aumento da frequência cardíaca, agitação e letargia estão entre os sintomas mais frequentes entre cães e gatos quando estão sentindo muito calor. 

Por fim, Karin Botteon reforça que o ar-condicionado pode trazer benefícios, se tornando um ótimo aliado para a saúde de seu pet durante o verão. “O equipamento pode ser um grande aliado para o bem-estar de seu pet. Ajustar a temperatura e manter a manutenção em dia são passos simples que fazem toda a diferença para o conforto e a saúde de toda família”, finaliza.


Pets no verão: Especialista dá dicas para manter o bem-estar e cuidar da saúde dos animais em dias mais quentes

Freepik
Médica Veterinária Dra. Catia Massari, docente do Centro Universitário Facens, explica que o calor extremo pode ser fatal para cães e gatos

 

Com a chegada do verão e das altas temperaturas, a saúde dos pets merece atenção redobrada. Isso porque os cães regulam a temperatura principalmente pela respiração, enquanto os gatos utilizam a saliva e o grooming, ou seja, o ato de se lamber. No entanto, quando o calor é extremo, esses mecanismos podem ser insuficientes, levando a problemas como a hipertermia, quando a temperatura corporal sobe geralmente acima de 40°C, o que pode levar à falência de órgãos se não tratada rapidamente. 

Para a Profª. Drª. Catia Massari, docente no Centro Universitário Facens – referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de engenharia, tecnologia, arquitetura e saúde –, há alguns sinais de que o animal pode estar sofrendo com o calor: respiração acelerada, língua e gengivas arroxeadas, salivação excessiva, letargia e, em casos mais graves, desmaios ou vômitos. “A prevenção passa por medidas simples, como manter água fresca, um ambiente confortável, com sombra e ventilado e evitar passeios nos horários de pico de calor. Além disso, nunca deixe seu pet sozinho dentro de carros, mesmo com janelas abertas, eles podem aquecer rapidamente, causando um golpe de calor fatal”, diz.

Freepik

 Cães e gatos também podem sofrer queimaduras nas patas ao caminhar em superfícies como asfalto ou areia. “O contato direto dos coxins palmares e plantares com essas superfícies pode causar lesões dolorosas, por isso, deve-se evitar sair em horários mais quentes do dia.”, orienta a especialista. 

Algumas raças, devido às suas características físicas, são mais vulneráveis ao calor. A veterinária aponta cães e gatos braquicéfalos, que possuem vias respiratórias estreitas que dificultam a respiração e regulação da temperatura, como Bulldog Francês, Pug, Persa e Exotic Shorthair. Raças de pelagem densa, como Husky Siberiano e Chow Chow ou os felinos Maine Coon e Ragdoll. Além de cães maiores, como Dog Alemão e São Bernardo, que têm mais massa corporal e podem aquecer rapidamente. Entre os gatos, a raça Sphynx, conhecida popularmente por ser uma raça pelada, também pode sofrer mais. 

Para estimular o consumo de água, Catia recomenda a utilização de fontes de água corrente para o gato ou colocar gelo, no caso dos cães, além de petiscos refrescantes, como pedaços de frutas seguras, como melancia e maçã, em pequenas porções. Oferecer alimentos úmidos, como sachês ou patês, também é uma boa opção para complementar a hidratação”, explica. 

Se, mesmo com os cuidados, o pet apresentar sinais de insolação ou desidratação, é importante agir rapidamente. “Leve o animal para um local fresco e ofereça água. Também é possível resfriar o pet gradualmente com compressas de água fria para ajudar a estabilizar a situação até que o atendimento veterinário especializado seja realizado. Insolação e desidratação podem causar danos graves aos órgãos internos. O atendimento rápido por um especialista pode salvar vidas”, conclui.
  

Centro Universitário Facens


Especialista dá dicas de cuidados com os pets na praia

Dra. Stefanie Sussai, professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, orienta como garantir a segurança e o bem-estar dos animais de estimação no verão


Com a chegada das férias de fim de ano, é comum que famílias planejem viagens para a praia, muitas vezes levando seus animais de estimação para participar dos momentos de lazer. No entanto, para que a experiência seja segura e agradável tanto para os tutores quanto para os pets, é essencial tomar alguns cuidados. 

Antes da viagem, verifique com o médico-veterinário de confiança da família se as vacinas, vermífugos e antipulgas estão em dia e não esqueça de levar a carteirinha com os comprovantes da realização dos preventivos na viagem. Dê preferência para coleiras e pipetas repelentes, que além de combater pulgas e carrapatos, também afastam moscas e mosquitos que podem transmitir algumas doenças, como o verme do coração (dirofilariose), comum na costa litorânea brasileira, e a leishmaniose. Evite que o animal, mesmo que vermifugado, faça suas necessidades na areia da praia e caso faça, leve um saquinho plástico para recolher logo em seguida. 

Pesquise se a praia de destino pode receber animais de estimação, se há alguma restrição de horário ou regras, e se há clínicas veterinárias próximas ao local de estadia, observando os dias e horários de atendimento. Durante o trajeto, o animal deve ser transportado adequadamente, de acordo com as leis de trânsito, em sua caixa de transporte, ou com a utilização de cintos de segurança específicos para pets. Também é importante ressaltar que não é para medicar o animal sem a orientação médica-veterinária para evitar enjoo e vômitos durante a viagem, pois existem remédios que podem causar efeitos adversos, como convulsões, o que pode atrapalhar a viagem e, principalmente, piorar o quadro clínico do animal.

Segundo a Dra. Stefanie Sussai, professora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, a proteção contra o sol deve ser uma prioridade. Assim como os humanos, cães e gatos também podem sofrer com os efeitos da exposição solar, especialmente os de pelos claros. Por isso, é importante aplicar protetores solares específicos para pets, principalmente em áreas sensíveis, como o focinho e as orelhas, além de garantir que os animais tenham acesso constante a áreas de sombra.

“A hidratação também merece atenção especial. Em dias quentes, é fundamental oferecer água fresca e potável com frequência, evitando que o animal beba água do mar e piscinas, que pode causar desidratação e problemas gastrointestinais. Outro ponto importante é o cuidado com as patas, já que a areia e o chão quente podem causar queimaduras. Para evitar problemas, o ideal é levar os pets para passear em horários de menor incidência solar, como no início da manhã ou no fim da tarde”, explica a professora.

Stefanie Sussai destaca ainda a importância de manter a alimentação dos animais dentro da rotina. Durante os passeios, deve-se evitar oferecer alimentos que não fazem parte da dieta regular do pet, e é essencial armazenar a comida de forma adequada para prevenir contaminações.

Após um dia de praia, a professora recomenda um banho para remover resíduos de sal e areia, lembrando que as orelhas devem ser bem secas para evitar otites causadas pela umidade, utilizando os shampoos e produtos que o animal já está acostumado. Animais alérgicos devem ter cuidado com o contato da areia, água do mar e piscinas, pois podem desenvolver um processo alérgico, por isso a observação atenta do tutor é essencial, pois caso haja alguma irritação, um colega médico veterinária precisa ser procurado.

Outra recomendação é que os pets não tenham contato com animais marinhos ou silvestres, como aquele hábito de correr atrás de aves marítimas ou caso haja algum animal encalhado na praia, ficar latindo e se aproximando demais. Essa relação pode causar estresse para os animais que são verdadeiramente os donos daquele local, além de ser possível a transmissão de doenças, tanto para os pets, quanto para os seus tutores.

Por fim, a especialista reforça que os tutores devem observar o comportamento de seus animais durante e após o passeio. Sinais de cansaço extremo, desidratação, dificuldade respiratória ou desconforto devem ser tratados com atenção, e sintomas como vômitos ou diarreia indicam a necessidade de um atendimento médico veterinário.


Médica veterinária explica cuidados essenciais para os pets no verão

Desidratação, hipertermia e parasitas são alguns riscos nesta época do ano 

 

Com a chegada do verão, a saúde e o bem-estar dos pets exigem atenção especial por parte de seus tutores. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os animais de estimação já superaram o número de crianças nos lares brasileiros, com cerca de 140 milhões de pets distribuídos em 48 milhões de domicílios.


Esse dado reforça a importância dos cuidados com os companheiros de quatro patas, especialmente em um país tropical como o Brasil, onde as altas temperaturas do verão podem representar riscos à saúde dos animais.

Especialistas alertam que as temperaturas elevadas podem desencadear problemas como desidratação, queimaduras solares e hipertermia em cães e gatos. A médica veterinária Dorie Zattoni, da Brazilian Pet Foods, enfatiza a necessidade de redobrar a atenção durante a estação mais quente do ano. Segundo ela, medidas simples podem evitar complicações e garantir que os pets aproveitem a estação de forma segura e confortável.

A hidratação é um dos pontos mais críticos para o bem-estar dos animais no verão. É essencial garantir que cães e gatos tenham acesso constante a água fresca e limpa. Para tornar a hidratação mais atrativa, os tutores podem oferecer petiscos refrescantes, como cubos de caldo sem sal ou frutas adequadas para o consumo animal. Além disso, a proteção contra os raios solares deve ser considerada, especialmente para animais de pelagem curta ou pele sensível. Nesses casos, o uso de protetor solar específico para pets nas áreas mais expostas, como focinho, orelhas e barriga, é altamente recomendado.

Outra orientação é adaptar os horários dos passeios, priorizando as primeiras horas da manhã ou o final da tarde, quando o calor é menos intenso. O asfalto quente pode causar queimaduras nas patas dos animais, por isso é importante testar a temperatura do solo antes de sair de casa. Além disso, a veterinária ressalta que é fundamental levar água fresca para oferecer durante o passeio e evitar atividades físicas extenuantes.

O verão também é uma época propícia para a proliferação de parasitas, como pulgas e carrapatos, que podem causar desconforto e doenças nos pets. Manter o ambiente doméstico limpo e utilizar antiparasitários recomendados por um profissional são medidas eficazes para prevenir esses problemas.

‘’Os tutores devem estar atentos aos sinais de hipertermia, uma condição perigosa provocada pelo calor excessivo. Sintomas como respiração ofegante, salivação excessiva, apatia e vômitos indicam que o animal precisa de atenção imediata e deve ser levado a um veterinário’’ finaliza Dorie.




Brazilian Pet Foods


A vermifugação deve fazer parte da rotina dos pets?

A utilização periódica de vermífugos é indispensável para manter cães e gatos protegidos contra a ação de parasitas

 

Garantir a saúde dos pets vai muito além de carinho e boa alimentação — envolve cuidados essenciais, como a vermifugação. Este procedimento é fundamental para prevenir e combater a ação de vermes, como os nematoides (vermes redondos) e cestoides (vermes chatos), que estão entre os parasitas mais comuns a afetar os animais.

A transmissão de vermes para os pets pode ocorrer de diversas maneiras, dependendo do tipo de parasita e das condições do ambiente. Em geral, cães e gatos se infectam ao ingerir animais já parasitados, como roedores, pulgas e lesmas, ou ao engolir ovos de parasitas presentes no ambiente, originados das fezes de outros animais.

Quando infectados, os cães podem apresentar sintomas como vômito, diarreia, aumento de volume abdominal, fraqueza e apatia. No entanto, as verminoses frequentemente agem de forma silenciosa, dificultando sua identificação pelos tutores.

“Em alguns casos, o animal pode apresentar sintomas leves e passageiros ou até mesmo não exibir nenhum sinal evidente, o que impede o tutor de perceber o problema. Contudo, qualquer verminose pode causar danos, que variam conforme a espécie do parasita, a quantidade e o órgão afetado”, explica Marina Tiba, médica-veterinária e gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Dessa forma, a prevenção é a estratégia mais eficaz para manter os animais protegidos, e a vermifugação periódica desempenha um papel fundamental nesse processo. Nos cães filhotes, o procedimento deve ser iniciado nas primeiras semanas de vida, já que eles podem ser infectados durante a gestação ou amamentação. Como o sistema imunológico dos filhotes ainda está em desenvolvimento, eles são mais vulneráveis à ação dos parasitas, o que pode comprometer não apenas a saúde, mas também o crescimento e desenvolvimento do pet.

“Se o pet desenvolver uma verminose que interfira na absorção de nutrientes essenciais, ele pode enfrentar sérias dificuldades no crescimento e desenvolvimento, como baixo ganho de peso, fraqueza e comprometimento do sistema imunológico. Por isso, é fundamental que os filhotes recebam a vermifugação nas 3ª, 6ª e 9ª semanas de vida, ajudando a prevenir infecções parasitárias e garantindo um desenvolvimento saudável desde o início da vida”, detalha a profissional.

Nos animais adultos, o protocolo de vermifugação deve ser adaptado conforme o estilo de vida do pet, sempre com base na avaliação do médico-veterinário. Fatores como o ambiente em que o animal vive, a frequência de contato com outros animais e atividades ao ar livre podem influenciar a necessidade de vermifugação. Em geral, o mais indicado é que o procedimento seja realizado a cada três ou seis meses, garantindo a proteção contínua contra parasitas. Durante a gestação, a vermifugação também é essencial. Ela deve ser realizada na cobertura, uma semana antes do parto e três semanas após o nascimento, juntamente com a primeira vermifugação dos filhotes.

"A vermifugação é essencial e deve ser mantida durante toda a vida do animal, não se limitando à fase de filhote. Essa prática é indispensável para a saúde do pet, prevenindo não apenas verminoses, mas também uma série de complicações que podem afetar o bem-estar e a longevidade do animal", destaca Marina.


E no caso dos gatos?

Os gatos, assim como os cães, são suscetíveis à ação de endoparasitas, aos quais estão expostos diariamente. A vermifugação tem como objetivo proteger os felinos contra as diversas doenças transmitidas pelos vermes e protozoários.

Os endoparasitas podem se alojar em diversos órgãos dos gatos, sendo encontrados no intestino, coração, esôfago, pulmão e rins. Entre os tipos que mais afetam os gatos estão os parasitas intestinais, como os nematoides e os ancilostomídeos, que causam parasitoses intestinais e acometem o sistema gastrointestinal. Por isso, os sintomas mais frequentes nos animais contaminados são a diarreia e o vômito.

Os filhotes de felinos devem ser vermifugados em três fases: a terceira, sexta e nona semanas de vida. Já os animais adultos devem ser vermifugados a cada três ou seis meses, de acordo com a orientação do médico-veterinário.

“É importante reforçar que as fêmeas prenhes e lactantes também devem ser vermifugadas antes de acasalarem, uma semana antes do parto e três semanas após a parição”, elucida a profissional.

Portanto, a vermifugação é um dos pilares mais importantes no cuidado da saúde dos pets, sendo fundamental em todas as fases da vida. Manter essa rotina é indispensável não apenas para prevenir verminoses, mas também para assegurar o bem-estar e a qualidade de vida dos animais.

 

Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br


Saiba como combater a obesidade em cães e gatos, presente em mais de 40% dos pets

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Divulgação PremieRpet®
PremieRpet e USP inauguram o primeiro Núcleo de Multicuidados das Américas com equipamento inédito, o DEXA, para medição do percentual de gordura em pets

 

 

A obesidade, doença caracterizada pelo excesso de gordura corporal, é um risco à saúde, não apenas de humanos, mas também dos pets como cães e gatos, e tem sido um problema crescente em inúmeros países ao redor do mundo. O excesso de peso tem impacto significativo na saúde, qualidade e expectativa de vida dos animais, o que torna essencial a conscientização, prevenção e tratamento dessa condição clínica. 

Uma pesquisa realizada pela FMVZ/USP revelou que 40,5% dos cães domiciliados da cidade de São Paulo estão acima do peso. Vários outros estudos epidemiológicos ao redor do mundo demonstraram prevalência de sobrepeso/obesidade de até 44% em cães e 63% em gatos, números similares aos observados na população humana. Essa condição médica é resultado de um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia, e pode acarretar diversos problemas, como doenças ortopédicas, cardiorrespiratórias, diabetes mellitus (gatos), prejuízo à imunidade, disbiose intestinal, problemas urinários e outras complicações que afetam a saúde e a longevidade dos pets. 

O médico-veterinário Msc. Rafael Vessecchi Amorim Zafalon, Especialista de Relacionamento Científico da PremieRpet, dá dicas de como prevenir a obesidade em cães e gatos:

  1. Escolha o alimento certo – No momento da escolha do alimento, é importante levar em consideração o nível de atividade física, a condição sexual do animal (castrado ou não) e a predisposição racial ao ganho de peso. Para animais menos ativos, castrados ou com predisposição racial à obesidade, deve ser utilizado um alimento menos calórico, com menor quantidade de gordura e maiores teores de fibras e proteína, pois isso permitirá melhor controle da ingestão calórica e, consequentemente, do peso corporal. Para esses casos, existem excelentes opções, como os alimentos indicados para animais castrados, os alimentos rotulados como “light”, bem como aqueles para raças específicas (quando for o caso) com predisposição à obesidade, como pug e labrador retriever, por exemplos. Independentemente dos fatores mencionados acima, é sempre importante utilizar um alimento de alta qualidade (super premium ou premium especial), pois é composto por ingredientes de alto aproveitamento, apresenta níveis mais altos de nutrientes essenciais e adição de nutracêuticos.
     
  2. Estabeleça uma rotina de alimentação - Oferecer porções controladas em horários fixos ao invés de deixar o alimento sempre disponível sem controle da quantidade fornecida é a melhor forma de evitar o consumo exagerado. Não deixe o alimento por mais de 15 minutos a cada refeição. Se o animal não comer, retire a vasilha. A quantidade fornecida pode ser baseada no rótulo, ou a critério do médico-veterinário, mas é importante que o peso e condição corporal sejam monitorados regularmente para eventuais ajustes, se necessários.
     
  3. Evite o excesso de petiscos - Os lanchinhos ou agrados não devem ser oferecidos em excesso para não comprometer o equilíbrio nutricional. Os petiscos devem representar, no máximo, 10% das calorias diárias indicadas para o animal, de modo que essas calorias provindas dos petiscos devem ser descontadas da quantidade fornecida do alimento principal, que passará a representar 90% das calorias diárias.
     
  4. Não ofereça restos da alimentação humana - Animais e humanos têm necessidades alimentares diferentes e isso deve ser respeitado. Alguns alimentos para humanos podem, inclusive, ser tóxicos para o pet, como alho, cebola, uva, chocolate, abacate etc.
     
  5. Promova atividades físicas diárias - Exercícios físicos regulares são muito bem-vindos para reduzir o estresse, a ansiedade e aumentar o gasto energético. Podem ser feitos por meio de passeios, brincadeiras e enriquecimento ambiental.

 

Como realizar o tratamento da obesidade em cães e gatos

O tratamento da obesidade em cães e gatos consiste na associação de restrição energética através de um alimento hipocalórico coadjuvante para pacientes obesos e aumento do gasto energético, por meio da elevação do nível de atividade física. É imprescindível que a instituição do programa de perda de peso seja realizada por um médico-veterinário, que deverá acompanhar o paciente periodicamente desde o diagnóstico até atingimento do peso ideal. 

No âmbito da prevenção e tratamento da obesidade em pets, a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), em parceria com a PremieRpet, inaugurou essa semana, o primeiro Núcleo de Multicuidados para Cães e Gatos das Américas, dentro do Hospital Veterinário (HOVET) da instituição, situado no campus cidade universitária, em São Paulo. O local recebeu investimento de cerca de R$ 1 milhão da PremieRpet, incluindo a compra do equipamento de DEXA, de uso humano, que foi adaptado para animais de companhia e será utilizado para avaliação da composição corporal dos pacientes, além dos sistemas de prontuário e digitalização do hospital. O objetivo é fomentar a pesquisa, prevenção e tratamento da obesidade em cães e gatos. 

O espaço conta com três salas, uma para o DEXA e outras duas para atendimento, sendo uma delas com esteira aquática – essencial em reabilitação, fisioterapia, programas de emagrecimento e cuidados paliativo. Além do atendimento para a área de nutrição, outros setores como cardiologia e ortopedia também devem utilizar o espaço. 

"O Núcleo de Multicuidados da USP desempenhará um papel fundamental na promoção da saúde e bem-estar dos animais, oferecendo cuidados especializados. O foco no controle da dor, manejo de doenças crônicas e prevenção de complicações, como a obesidade, é crucial para garantir que nossos animais possam envelhecer com dignidade e conforto. Um dos grandes diferenciais desse centro é a parceria com a PremieRpet, que tem sido um apoio imprescindível, fornecendo produtos e recursos que complementam os cuidados oferecidos aos animais. Essa colaboração fortalece ainda mais o compromisso com a ciência brasileira. É gratificante saber que existem instituições e parcerias como essas, que realmente se importam com a qualidade de vida dos nossos companheiros de quatro patas, proporcionando o melhor para cada fase da vida deles", afirmou Thiago Vendramini, coordenador do projeto e docente da FMVZ-USP. 

Com esses cuidados ao longo da vida, cães e gatos podem ter mais saúde e longevidade. 



PremieRpet®
www.premierpet.com.br
PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30).



Advogado Daniel Romano esclarece as responsabilidades das creches com os pets

O especialista fala sobre os animais que ficam sob seus cuidados desses estabelecimentos

Atualmente, muitas pessoas, e até mesmo casais, tem dedicado seu amor à animais de estimação, sendo que muitos casais, às vezes, têm mais pets do que filhos. Chegando a época das festas, onde boa parte da população viaja e não tem como levar seu pet ou com quem deixá-lo, os tutores optam por uma creche ou hotelzinho. Mas e se acontecer algo com seu pet? Se ele for atacado por outros cães, fugir, ou até mesmo falecer?

O advogado Daniel Romano Hajaj, especialista em Direito do Consumidor, esclarece que “o estabelecimento, enquanto o pet estiver sob seus cuidados, deve zelar pelo seu bem estar e integridade”.

“Sabemos que os animais, ainda que domesticados, tem um lado de instinto muito forte, e um entrevero entre eles sempre é possível, e por essa razão, os pets devem ser monitorados durante todo o período de sua estadia”, ressalta o advogado Daniel Romano Hajaj.

A situação vale, ainda, para casos em que o pet fuja ou até mesmo venha a óbito, afirma o advogado Daniel Romano Hajaj.

“Qualquer estabelecimento comercial tem responsabilidade objetiva por danos causados em seu interior, ou seja, não há necessidade de comprovar se culpa, quando há negligência, imperícia ou imprudência, ou dolo, quando há ação ou omissão efetiva do causador do dano para que o resultado, prejuízo seja alcançado”, ressalta o advogado Daniel Romano Hajaj.

Além da lei que prevê os deveres do estabelecimento comercial e os direitos do tutor do animal de estimação, em inúmeras oportunidades que a questão foi levada ao Poder Judiciário, de acordo com Hajaj. "As clínicas e creches foram condenadas ao pagamento de indenização por danos morais, por conta do sofrimento que os tutores e até o animal sofreu, e danos materiais, consistente no reembolso de valores gastos com o tratamento e, no caso de óbito, até com o ressarcimento do valor pago para adquirir o pet", esclarece o advogado Daniel Romano Hajaj.

“Obviamente, nenhum valor financeiro trará aos tutores a paz e alegria de ver seu pet bem, saudável, mas não pode a clínica ou creche se eximir de suas responsabilidades”, enfatiza o advogado Daniel Romano Hajaj.

O advogado Daniel Romano Hajaj salienta que é essencial exigir da clínica ou creche um acesso on line para ver seu pet. "Não sendo possível, envio periódico de vídeos e fotos para apurar-se o estado atual de seu pet", completa. 


Mais cor, por favor! Como transformar o décor de interiores com tons vibrantes e cheios de vida

Arquiteta Cristiane Schiavoni revela como define as cores nos projetos de reforma

Neste dormitório localizado na praia, a arquiteta Cristiane Schiavoni i
nvestiu no amarelo vibrante para recobrir as paredes
 Foto: Rafael
 Renzo


Elas iluminam e alegram a casa, roubam a nossa atenção e transformam os ambientes. As cores vibrantes são conhecidas por sua intensidade marcante, o alto grau de saturação e por transmitirem as sensações de energia e ousadia por meio de notas expressivas e dinâmicas. Na decoração, seu uso oferece um visual impactante, marcando presença, especialmente, em projetos modernos.

 

A arquiteta Cristiane Schiavoni, à frente de seu escritório homônimo, salienta que é preciso conhecimento e cuidado para especificá-las. “Em se falando de cores, precisamos compreender a sua dinâmica e definição, pois elas exercem um impacto significativo no ambiente”, explica.

 

Cores vibrantes sobrecarregam o ambiente?


O azul elétrico permeia a sala de estar deste apartamento,
que teve seu contraste com o sofá cinza. Para completar,
 a 
arquiteta Cristiane Schiavoni ainda inseriu, em pequena escala,
o laranja e o rosa nas almofadas, e o verde nas mesinhas de apoio
 Foto: Carlos Piratininga


De acordo com a arquiteta, no desenvolvimento do projeto toda a atenção é voltada para que a aplicação da paleta mais acentuada não se torne monótona e um problema para o décor de interiores. “Um ambiente monocromático se torna sufocante para o morador. Muito se exalta os tons neutros como uma proposta inofensiva, mas viver em um quarto todo branco é extremamente agressivo para o ser humano”, revela.

 

Quando se trata de uma cor com alta luminosidade, Cristiane indica uma dose a mais de cautela, pois embora energizantes, seu uso excessivo pode gerar cansaço visual. Por outro lado, gradientes com baixa saturação e luminosidade se somam em composições equilibradas. “É justamente nesse contexto que eu aprecio um toque de saturação e luz para alcançarmos o efeito desejado”, argumenta.

 

Círculo cromático


arquiteta Cristiane Schiavoni revela que o círculo cromático
é seu suporte para testar as combinações que empregará nos projetos.
 Cores complementares são aquelas localizadas em pontos opostos,
resultando em um contraste equilibrado e atraente. Já as análogas utilizam cores
 posicionadas lado a lado no círculo, oferecendo uma transição suave e harmoniosa
 Unsplash


Para se trabalhar com cores vibrantes, a profissional sugere sempre consultar o círculo cromático como um meio seguro de explorar misturas elegantes. “O magenta combina muito bem com o amarelo, assim como o azul com o laranja”, cita. Entretanto, ela lembra que não existem regras rígidas e nem sempre as cores complementares são a melhor boa pedida. “As associações análogas são interessantes quando a intenção do morador é uma decoração mais discreta e com menos contrastes”, acrescenta.

 

Observe o conjunto


Tapetes e almofadas são formas práticas de adicionar
cor para o ambiente e, quando o morador desejar,
pode fazer a substituição rapidamente
 Projeto: Cristiane Schiavoni Arquitetura e Interiores
 Fotos: Carlos Piratininga

 

Um erro comum apontado pela profissional está em olhar apenas para as paredes, uma vez que todos os elementos do ambiente têm impacto: piso, mobiliário, cortina, almofadas e até os objetos decorativos. Por isso, ao definir as cores das paredes, é preciso considerar o conjunto para garantir um ajuste perfeito.

 

“Para quem prefere não arriscar ou não gosta de mudanças permanentes, elementos como almofadas, acessórios e vasos são excelentes propostas, já que permitem incluir nuances de cor de forma discreta e facilmente ajustável sem recorrer às peças grandes ou definitivas”, pontua Cristiane.

 

Existe uma cor “coringa”?

 

“Algo importante a considerar é o impacto alcançado com cores vibrantes.
Quanto maior, mais intensa elas serão”
, afirma a arquiteta Cristiane Schiavoni.
Por essa razão, ela recomenda evitar o fundo branco atrás de uma tonalidade intensa.
 Neste projeto, por exemplo, ela aplicou um painel ripado
 amadeirado para suavizar o espaço composição | Foto: Rafael Renzo

 

Na moda, existe aquela máxima que afirma que “o preto combina com tudo”. Mas será que também se aplica no décor de interiores? A arquiteta defende que, por se tratar de uma cor neutra, o preto permite diversos arranjos, contudo entrega uma ressalva. “É valioso entender o tipo de contraste que o preto pode exercer para que esteja em sintonia com as demais referências”, esclarece, completando que madeira e o marrom são possibilidades versáteis que se adaptam a diferentes estilos.

 

Cores vibrantes em ambientes compactos

Para contrapor o vermelho escarlate do sofá, a arquiteta Cristiane Schiavoni
 montou um gallery wall que reúne pinturas abstratas com cores análogas para não torna
r o contraste entre o móvel e a parede branca tão agressivo
Foto: Sidney Doll

 

Cristiane alerta para a capacidade da cor em acentuar certas características do ambiente onde está inserida. “Em locais estreitos, a paleta forte nas paredes entrega a ilusão de um espaço afunilado e um teto com pé-direito parece ainda mais rebaixado”, afirma. O segredo está em conseguir alinhar a cor ao conceito e à funcionalidade.

 

Influenciando o humor

 

A preferência pelos tons quentes tornou o living mais alegre e despojado
Projeto: Cristiane Schiavoni Arquitetura e Interiores 
Fotos: Carlos Piratininga


A seleção das cores tem impacto direto na percepção das pessoas. “Se o objetivo é conceber um ambiente tranquilo, cores como o amarelo vibrante ou o vermelho não são as mais indicadas”, diz a arquiteta. Em vez disso, um amarelo mais ‘fechado’, como o mostarda, é o melhor caminho quando o intuito é prover uma atmosfera de calma. “E claro, o azul, lilás e roxo são aliados do décor por seu efeito relaxante, complementa.

 



Cristiane Schiavoni - Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU-USP), Cristiane Schiavoni atua na área de arquitetura, decoração e reforma desde 1996 e hoje, o escritório que leva seu nome, tem mais de 20 anos de história, reunindo centenas de projetos dentro e fora do Estado de São Paulo. Em suas criações residenciais e comerciais, publicadas em importantes veículos brasileiros, elementos-surpresa e toques de cor se misturam aos recursos que garantem o conforto e o aconchego dos moradores. Acabamentos aplicados de maneira incomum e materiais versáteis também são presenças constantes nos trabalhos de Cristiane Schiavoni. O resultado se reflete na concepção de ambientes modernos, humanizados e dinâmicos, que convidam ao bem-estar e, principalmente, traduzem a essência de cada cliente.
www.cristianeschiavoni.com.br
@cristianeschiavoni



7 dicas para refrescar a casa na estação mais quente do ano

Primavera e verão têm reservado dias quentes, com isso as plantas podem sofrer com calor, seca e também doenças. A Nutrientes Para a Vida (NPV) traz dicas para manter a beleza do seu jardim e das plantas de interior 



Como você pode ter um jardim que resista ao alto calor do verão e à seca? Alguns cuidados devem ser tomados para que suas plantas sobrevivam a este período quente. A água continua a ser o elemento fundamental e essencial para o crescimento e a sobrevivência das suas plantas. Portanto, é necessária uma pequena orientação para entender qual é a melhor forma de adaptar às necessidades de cada vegetal à sua rotina. Um tomateiro não tem as mesmas necessidades que uma roseira. Muita água pode ter o efeito oposto, asfixiando as raízes, o que levaria ao seu apodrecimento e posteriormente à sua morte.
 

Uma boa dica para manter o solo úmido é aplicar cobertura morta nas plantas, que pode ser feita com palha de arroz, capim, serragem, bagaço de cana, folhas ou partes de plantas picadas em pequenos pedaços. Isso evitará que a água evapore muito rapidamente, além de proteger a superfície contra problemas de ressecamento, erosão e sujeira. 

Adubo vegetal, composto, adubo orgânico, adição de areia, calcário ou mesmo adubo verde ajudam a melhorar a qualidade do solo e prepará-lo de forma ideal para obter boas condições pedoclimáticas (interação entre fatores climáticos e o solo em um determinado ambiente), estáveis ​​​​e resistentes ao calor. 

Além da cobertura morta, é possível o uso de plantas de subplantação para cobrir o solo, como ervas aromáticas ou flores de baixo crescimento, o que fornece sombra para as raízes da planta principal e reduz a evaporação superficial. Dependendo da tolerância ao calor e da profundidade da raiz da planta de subplantação, essa indicará bem antes da planta principal quando regar novamente. Naturalmente, se a subplantação for muito resistente ao calor e tiver raízes profundas, esse “sistema de alerta” não funcionará. 

Para os gramados, se tiver um aspersor automático, para poupar água e melhorar a eficiência, programe-o para o início da manhã ou para o início da noite, quando o sol ainda não está presente. Isso permitirá que a grama absorva melhor a água. Se possível, coloque os vasos de plantas à sombra, ou mesmo dentro de casa, em um ambiente relativamente fresco e com luz indireta para não queimar as folhas. A sua necessidade de água será então menor. 

As grandes e belas árvores proporcionam maravilhosas áreas de sombra e no verão a sua folhagem também oferece proteção contra a chuva. Não devemos, portanto, esquecer que as plantas cultivadas à sombra necessitam de água suficiente quando os dias são muito quentes e secos. Infelizmente, a folhagem das árvores de grande porte não permite a passagem da água da chuva e, quando isso acontece, não em quantidade suficiente. 

Todas as plantas têm necessidades específicas em termos de localização, luz solar e água, e o solo é um reservatório de água e um fornecedor de nutrientes essenciais para as plantas. Se a estrutura do solo for ideal – ao ar livre ou em vaso – as raízes conseguirão encontrar o caminho para obter água e nutrientes. 

Exponha apenas plantas tolerantes ao sol pleno e nunca regue as plantas sob luz solar direta – e de preferência não nas folhas. Na verdade, as gotas d'água são como pequenas lupas e, quando interagem com o sol, literalmente queimam a folha. Regue de manhã cedo para que as plantas tenham tempo de armazenar água suficiente antes que ela evapore com o calor.
Na formação de um jardim é sempre aconselhável avaliar os pisos e paredes ao seu redor, já que alguns materiais são verdadeiros ímãs de calor. Por isso, é fundamental pensar no material na hora de comprar vasos e floreiras. Portanto, você precisa ter cuidado com as “ideias de design de jardins” e pensar no bem-estar das plantas.
 


Valter Casarin - coordenador geral e científico da Nutrientes Para a Vida é graduado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Jaboticabal, em 1986 e em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"/USP, Piracicaba, em 1994. Concluiu o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, em 1994, na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". Recebeu o título de Doutor em Ciência do Solo pela École Supérieure Agronomique de Montpellier, França, em 1999. Atualmente é professor do Programa SolloAgro, ESALQ/USP e Sócio-Diretor da Fertilità Consultoria Agronômica.


7 dicas para refrescar a casa na estação mais quente do ano

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Descubra como deixar o ambiente mais agradável e ameno com orientações de especialistas 

 

Com a previsão de calor extremo, causado pelo aquecimento do Atlântico Norte e pelo fenômeno La Niña, o verão de 2025 promete ser desafiador para os brasileiros. Enquanto muitos escolhem as praias para fugir das altas temperaturas, quem não vai viajar para o litoral pode adotar estratégias simples para tornar o ambiente mais confortável. O coordenador de projetos da GT Building, Fabio Lima, elencou sete dicas práticas para enfrentar a estação que pode quebrar recordes de calor.


  1. Opte por tons neutros e frios

As cores dos ambientes influenciam diretamente na sensação térmica. Segundo Fabio, optar por tons neutros e frios, como azul e verde, ajuda a transmitir frescor. As cores claras refletem mais luz solar e absorvem menos calor. Pintar paredes e tetos com tons claros e utilizar revestimentos frios, como porcelanatos e pedras são excelentes opções. “Uma ótima sugestão é a Future Dusk, nomeada pela WSGN como Cor do Ano 2025, que combina azul e roxo. Outra aposta interessante é o Aquatic Awe, um turquesa vibrante”, recomenda. 


  1. Plantas e jardins internos

Além das peças de decoração, as plantas ajudam a refrescar os espaços ao liberar água durante o processo de fotossíntese e criar sombras que diminuem a temperatura. “Jardins internos aproximam as pessoas da natureza e tornam o ambiente mais aconchegante, especialmente em salas de estar e varandas”, afirma o coordenador da incorporadora GT. Entre as plantas indicadas estão samambaias, lírios-da-paz e jiboias, que ajudam a reduzir a temperatura ambiente e aumentam a umidade natural do ar. No exterior, trepadeiras e pérgolas podem criar sombra extra.


  1. Tecidos leves e naturais

Tecidos leves e naturais ajudam a manter móveis e ambientes frescos. Materiais como algodão, fibra e linho são ideais para cobrir sofás, poltronas e camas. Para as janelas, instale cortinas ou persianas com revestimentos refletivos ou insulfilmes para minimizar a entrada de calor. Esses materiais reduzem a radiação solar, mantendo os ambientes mais frescos. Tapetes podem ser retirados ou substituídos por modelos mais finos, feitos de fibras naturais como algodão, palha ou corda. “Cores neutras ou claras refletem o calor, enquanto tons escuros podem absorvê-lo. Trocar forros escuros de cortinas por opções mais claras é uma excelente solução”, sugere Fabio.


  1. Circulação de ar

Conforto térmico é um estado no qual o organismo humano está termicamente confortável e equilibrado, sem necessidade de termorregulação para estabilizar a temperatura do corpo. Dessa forma, a sensação de equilíbrio e conforto que a temperatura do ambiente proporciona afeta diretamente a saúde e performance do indivíduo. Em ambientes mais quentes, é normal sentir moleza, cansaço e sonolência. Isso se dá pelo esforço do organismo em tentar equilibrar a temperatura interna. Evitar a sensação de abafamento, especialmente nos períodos mais quentes, é essencial para o bem-estar. Manter as janelas abertas permite a entrada de brisa e impede que o ar quente não fique preso nos cômodos, mas é importante barrar a luz solar direta — use cortinas para refletir o calor para fora da casa. Sistemas automatizados de ar-condicionado também podem ser utilizados para melhorar a circulação de ar e refrescar os ambientes. Se possível, posicione ventiladores em pontos estratégicos para direcionar o ar em movimento, já que a ventilação cruzada é eficaz para reduzir o calor acumulado.


  1. Iluminação

As lâmpadas podem aumentar a sensação de calor, principalmente as incandescentes. Priorizar o uso de lâmpadas de LED ou fluorescentes melhora a sensação térmica dos cômodos, além de serem mais eficientes e consumirem menos energia. “Nos empreendimentos da GT Building focamos sempre na sustentabilidade. A eficiência energética é um ponto central, e priorizamos a implementação de lâmpadas de LED, que contribuem para um ambiente mais confortável nos meses mais quentes do ano”, afirma Fabio.


  1. Umidifique o ar e utilize elementos de água

O uso de umidificadores de ar contribui para reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ambiente. Outra alternativa são as fontes decorativas, que além de serem decorativas, ajudam a umidificar os cômodos. “Pequenos espelhos d'água, fontes ou até mesmo recipientes com água nos ambientes ajudam a reduzir a temperatura, criando uma sensação de frescor. Além disso, a presença de água melhora a umidade do ar”, alerta o especialista.


  1. Proteja a cobertura e crie sombras

Adicione telhados verdes, coberturas de policarbonato e sombreadores para minimizar o aquecimento nas áreas superiores e coberturas da casa. Toldos e pérgulas podem ser usados para proteger varandas e terraços da luz solar direta.

 

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