Pesquisar no Blog

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O sentido da vida "zen"



Para compreendê-lo, é inevitável cotejar o Oriente e o Ocidente. Seus povos, suas crenças, seus costumes.

A linguagem está acima do homem e o modo de alcançá-la é a poesia. A poesia oriental encurta o mundo e seu significado. Isso porque não complica os acontecimentos. Pelo contrário, busca eliminar as preocupações e, assim, reduzir o espaço de nossa inserção no mundo material. Este importa um universo real, bem menor do que o artificialismo ocidental.

Os orientais, inclusive boa parte dos chineses comandados - paradoxalmente - por um partido único e comunista, são antípodas das teses materialistas do poder. Optam pela compreensão do espírito, da alma, de Deus, da vida divorciada da constante preocupação patrimonial. Por isso, não raro busca-se o confinamento, o isolamento das coisas materiais. A integração se dá com a natureza. Daí poemas compostos de alguns ligeiros versos, como, apenas, exemplificativamente: "A lua/ Ilumina o carvão da noite/ Aclara nossos sonhos”.
                         
De nossa parte, tornamos os fatos mais complexos e emotivos. Valorizamos a histeria nas novelas vistas por todos. Ensinam-nos a gritar, o que nunca se justifica, a qualquer título. No Brasil, o "american way of life" nos dominou, com o agravante de que estamos muito distantes das possibilidades econômicas da América saxônica.

Nossos dramas são aumentados. É certo que a questão econômica, ao embrutecer os necessitados, gera um problema comum, o mesmo de Ocidentais e Orientais. Este tiveram embates muito sérios, em razão da economia.

Mas o Zen visita o campo das emoções do Oriente, o modo como reagimos aos fatos da vida. Meditação, reflexão, oração, compaixão, não estão em nossa ordem do dia, salvo em opções de grupos muito raros.

O que nos move é o confronto histérico, repita-se. Este é um momento particularmente degradante do equilíbrio emocional do povo brasileiro. Sua opção por um padrão de vida impossível foi um grande móvel da violência. Violência que começa com as palavras agressivas, em torno de temas muitas vezes sem nenhum relevo, miseráveis. Talvez sejamos os campeões em homicídios e suicídios por motivos torpes e fúteis. A torpeza e a futilidade vêm do exemplo dado pelos ocupantes dos pontos altos do poder. O amor é contaminado pelo ciúme; o crescimento talentoso pela inveja.  A deturpação de um poder encarregado apenas de aplicar a lei, por quem, comprovadamente, praticou os crimes pelos quais foi acusado, é algo muito deletério em termos populares. E acabamos de viver o lamentável episódio.  Não há mais porque respeitar-se o único Poder ainda salvo, em parte - o Judiciário.

O Zen, como dito, tem a ver com a poesia, mas também com a música, a literatura como um todo, o som, o sentido e o significado. Em sua cultura, diz-se que mesmo o que não tem sentido tem o significado de não ter sentido. A vacuidade e o silêncio precisam ser assimilados pelo homem ocidental, ao lado da integração harmônica à natureza, se quisermos sobreviver e dialogar entre as pessoas e os países com o mundo.

Do contrário, Davos tem sua importância, mas será incapaz de nos redimir.






Amadeu Garrido de Paula - Advogado, sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.





Volta as aulas: Ginástica do Cérebro melhora a qualidade dos estudos de crianças e jovens



Atividades cognitivas facilitam processo de aprendizagem


Diversas pesquisas apontam para a importância do treinamento cerebral na eficiência dos estudos e no aprimoramento do retorno das crianças e jovens na qualidade de aprendizagem. Com ele é possível aumentar a necessidade de manter a mente dos alunos ainda mais ativa, uma vez que, diante das tecnologias aplicadas ao nosso cotidiano, às crianças acabam ficando um pouco mais preguiçosas em relação há estimular o cérebro.

As atividades promovidas pelo curso da Ginástica do Cérebro tem por objetivo desenvolver ferramentas que possibilitam um aprendizado mais efetivo e descomplicado, muitas vezes, o aluno já enfrenta um problema de aprendizagem ou uma dificuldade recorrente em alguma matéria, e é importante você saber que existe um curso que irá possibilitar novas formas dele aprender a pensar. Para a CEO da rede, Nadia Benitez as atividades visam fazer com que o aluno adquira novas estratégias, desenvolva novas sinapses, exercitando o cérebro para que os conteúdos que o fazem sofrer na escola, se tornem mais simples para o seu processo cognitivo.

Segundo a neuropedagoga e sócia da Ginástica do Cérebro, Nadia Benitez, antigamente a necessidade de leitura de livros e a cobrança mais pesada em cima de conteúdos decorados faziam com que nosso cérebro fosse constantemente estimulado. Os adventos da tecnologia vieram para ficar e não podem mais ser negados porque facilitam nossa vida em diversos pontos, porém tornaram o nosso cérebro menos produtivo.

O curso de neuroaprendizagem da Ginástica do Cérebro visa contribuir com o desenvolvimento geral dos seus alunos, e iniciar o ano com um ganho significativo no processo de aprendizagem o que automaticamente aumenta no cérebro as possibilidades de passar de forma mais positiva pelos desafios que tornam a vida do estudante um estresse, e o estresse aumenta os níveis de cortisol e isso, atrapalha de forma generalizada o desenvolvimento cognitivo do aluno. Pois isso gera o famoso “branco”, que acaba contribuindo para o insucesso do aluno. E esse processo gera uma série de fatores emocionais que só vão tornar ainda mais difícil à caminhada escolar.

Além disso, é importante deixar claro que não existe uma faixa etária específica para iniciar as atividades na Ginástica do Cérebro. Nádia explica que quanto antes a criança começar a exercitar o cérebro mais capacidade cognitiva ela adquire, envolvendo os aspectos emocionais, motores, além de trabalhar o estímulo dos cinco sentidos que auxilia na fase de aprendizagem e principalmente na alfabetização melhorando a capacidade associativa da criança.




Uso de iPads e novas tecnologias auxiliam o aprendizado



A coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio Pio XII, Paula Neves Fava Bon, comenta os benefícios da utilização de ferramentas tecnológicas em sala de aula 


As novas tecnologias estão, rapidamente, conquistando maior espaço na área de educação. Apesar das contradições que envolvem o uso delas em sala de aula, cada vez mais escolas adotam o emprego das mesmas para auxiliar no aprendizado. A utilização de iPads na alfabetização, por exemplo, é uma prática que já foi aplicada nos melhores colégios do país.

No Colégio Franciscano Pio XII, instituição localizada no Morumbi, isso já é realidade: eles dispõe de um laboratório com 30 iPads, só para Educação Infantil. Lá, as crianças fazem uso de aplicativos didáticos, compostos por atividades relacionadas aos conteúdos ensinados pelo professor.

O domínio das novas tecnologias no âmbito escolar deve-se, principalmente, aos benefícios que elas trazem para os pequenos. Já foi comprovado que usar iPads com crianças da Educação Infantil ajuda no desenvolvimento de habilidades cognitivas, motoras e visuais. Além disso, o emprego dos mesmos abre a possibilidade de um aprendizado personalizado e adaptação de conteúdos. 

De acordo com Paula Neves Fava Bon, coordenadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio, os iPads também ajudam a acalmar os pequenos que acabaram entrar na escola. “No começo do ano, usamos na adaptação dos alunos do Maternal I e II. Os aplicativos com música e atividades de pintar tranquilizam as crianças e ajudam a retomar a rotina”, afirma. “Não é só um instrumento, o uso dos iPads aproxima os pequenos do mundo escolar”, completa.

Essas ferramentas em sala de aula também proporcionam facilidades práticas: elas diminuem o peso das mochilas e salvam conteúdo automaticamente.  Ainda, os iPads aumentam a interação entre aluno e professor e dá maior autonomia ao processo de aprendizagem.

“O iPad é um suporte para o professor, para trazer ao aluno algo que ele já domina”, comenta Paula.  Ela ainda ressalta: “Utilizamos aplicativos de cunho educativo, que estimulam o raciocínio lógico e a fixação de conteúdo. Eles também possibilitam trabalhar com mídias diferentes, como vídeos, áudios e jogos educativos”.

Além das vantagens educacionais que as novas tecnologias proporcionam, elas também possuem um bom custo-benefício para a escola: o preço dos materiais escolares por aluno chega a custar quase o mesmo que um iPad. Por isso, a tendência é cada vez mais escolas abraçarem o uso de inovações tecnológicas em sala de aula.





Posts mais acessados