Organizar primeiras
despesas do ano pode trazer fôlego para evitar problemas e conseguir dar conta
de todas as demandasEnvato
Impostos, matrícula da escola, revisão do
carro, material escolar, faturas das compras de Natal e ano novo: começar o ano
sem se perder nos gastos pode ser uma tarefa complicada até mesmo para os mais organizados.
Mas, com planejamento e controle, é possível evitar problemas financeiros e
conseguir cumprir todos os objetivos da família, com meses mais tranquilos ao
longo do ano.
“Priorização é a palavra-chave quando se fala
em planejamento financeiro, principalmente em famílias com orçamento apertado.
A primeira coisa é categorizar os gastos planejados entre básicos e
supérfluos”, ensina o professor do MBA em Controladoria e
Finanças da Universidade Positivo e controller do Grupo Positivo, Marco Aurélio Pitta. Para ele, a lista
deve começar com as contas recorrentes, como habitação, escola, alimentação,
água e luz. Dessa forma, estabelecendo quais são os gastos indispensáveis, fica
mais fácil evitar o endividamento e conseguir alguma folga no orçamento para
buscar objetivos de longo prazo, que exigem mais recursos e, consequentemente,
mais planejamento.
Impostos e outros gastos
fixos precisam estar previstos
É no começo do ano que alguns dos principais
impostos começam a chegar para o contribuinte. Entre eles estão, por exemplo, o
Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores (IPVA). “Os valores dessas taxas costumam ser
significativos, mas, com organização, é possível economizar. Na maioria dos
casos existem regras que podem resultar em descontos para pagamentos
antecipados ou até mesmo opções de parcelamento que podem aliviar um pouco o
bolso no mês a mês da população”, detalha o especialista.
Além desses impostos, despesas fixas, como
aquelas relacionadas à educação, precisam estar previstas no orçamento
familiar. Taxa de matrícula, mensalidade e até mesmo os gastos com material
escolar são comuns no início de cada ano. “Nesses casos, além do planejamento,
é importante que sejam realizadas pesquisas de preço, já que a variação pode
ser grande, ainda mais do momento atual que vivemos, com algumas inseguranças
quanto à economia, câmbio e inflação. Então, ter uma reserva para pagamento à
vista, com descontos, pode ser uma boa alternativa para quem tem essa
possibilidade.”
Gastos extras também
precisam ser estabelecidos no início do ano
Mas nem só de despesas fixas vive a família
brasileira. Depois de prever os gastos essenciais, também é preciso planificar
os gastos extras e até mesmo os gastos supérfluos. Nessa categoria, entram, por
exemplo, uma viagem em família, uma reforma necessária na casa ou a troca de
carro. “Esses são gastos que podem ser adiados, a depender da situação
econômica daquela família, mas é importante que estejam devidamente elencados
entre os objetivos financeiros do ano. Assim, será possível manter no horizonte
o passo a passo necessário para alcançá-los”, explica o especialista. Por fim,
uma reserva financeira também pode ser importante para um ano tranquilo.
“Sempre que possível, é preciso fazer uma reserva de emergência ou mesmo
separar dinheiro para ser investido. Essa seria a terceira etapa de um controle
financeiro de sucesso para 2025”, completa.
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